Buscar

Febre reumática



Continue navegando


Prévia do material em texto

Febre reumática
A febre reumática é uma complicação não supurativa de infecções de vias aéreas superiores pelo Estreptococo Beta-hemolítica do Grupo A. Ela é uma manifestação tardia de uma faringotonsilite causada pelo S. pyogenes em individuos geneticamente predispostos. A agressão cardíaca pode causar lesões irreversíveis, sendo a cardiopatia reumática crônica a principal causa de cardiopatia em menores de 25 anos;
Logo, alterações imunobiológicas predispõem essas crianças a terem a Febre Reumática. Além do clima, altitude, estações do ano. O personagem principal que é o Estreptococo, o qual precisa de um hospedeiro, uma idade e uma genética que predispoe, além de fatores como escola e creche que são determinantes para a contaminação. E outra fator importante é o fato do tratamento correto com antibiótico nas faringotonsilites, para ter certeza que irá erradicar aquelas bactérias e e não complicar para FR;
É caracterizada por acometimento:
· Articular
· Cardíaco
· Neurológico
· Cutâneo
Epidemiologia:
· 10-20 milhões de casos – países em desenvolvimento;
· Incidência estimada 100 – 206 casos por 100.000 crianças/ano;
· Prevalência: Africa subsaariana 5-7/1000, Austrália 5-7/1000, Ásia Central 2,2/1000;
· Prevalência global: 0,55-11 por 1000;
· Rara antes dos 5 e após 25 anos;
· Máxima incidência entre 5-15 anos;
· Discreto predomínio no sexo feminino (predomina em meninas a coreia, porém em meninos tem também);
-Situações epidêmicas: 3%;
-Situações endêmicas 0,3% dos susceptíveis;
Impacto social:
· Causa mais frequente de cardiopatia adquirida em crianças, logo, lembrar pela idade também pois dificilmente vai ser congênita em faixas etárias de 10 anos, por exemplo, pois a doença tá mais na faixa de 5 a 25 anos;
· Principal causa de óbito (antes dos 40 anos) por doença cardiovascular, nos países em desenvolvimento;
· Importante ônus econômico e social;
· Prevalência de insuficiência cardíaca:
-Brasil 22% (1998), Kenia 32% (1999), India 33% (2001);
-Brasil 8 000 a 10 000 cirurgias cardíacas por ano;
-Brasil: custo anual maior que 50. 000 000 USD;
Componentes do estreptococo do grupo A:
Por que algumas crianças desenvolvem a FR? Devido algumas proteínas presentes nesse agente, como a PTNS M, T e R, sendo a M a principal envolvida na reação imunológica em crianças predispostas (aquelas que tem histocompatibilidade), tendo grande atração pelo tecido cardíaco, principalmente pela valva mitral também;
Reatividade Imunológica Cruzada:
Patogênese:
· Persistência de atividade inflamatória
· Citocinas pró-inflamatórias 
· IL-1, IL-6, TNF-alfa na fase aguda 
· Persistência de células T ativadas
· Dano nos tecidos cardíacos
· Válvulas
· Miocárdio
Critérios de diagnóstico febre reumática aguda: 
· As manifestações clínicas da FR surgem em média após um período de latência de 2 a 3 semanas após a infecção estreptocócica, geralmente em escolares ou adolescentes, e são bastante variadas. Para fazer o diagnóstico de FR, nem sempre se destaca a história de tonsilite e, apesar do nome, a FR nem sempre é acompanhada de febre ou de manifestações articulares. Por isso, um conjunto de sinais e sintomas relevantes associados a alguns exames complementares compõem os Critérios de Jones que facilitam o diagnóstico de um surto agudo de FR:
O paciente deve ter tido:
· Evidência de infecção Estreptotócica anterior comprovada, seja por história de escarlatina ou por comprovação laboratorial; 
· Cultura positiva ou teste de triagem rápida para Estreptococo do Grupo A (S. pyogenes), sendo a cultura + o padrão ouro para diagnóstico de infecção estreptocócica, mas c/ existe um período de latência de 7 a 21 dias antes do início dos sintomas e, muitas vezes, o paciente já usou ATB, a cultura frequentemente é negativa;
· Títulos elevados ou ascendentes de anticorpos anti-estreptococicos como a antiestreptolisina O (ASO) e a anti-DNase, este ASO fica elevado por meses, por isso que é importante pedir se a fonte (geralmente a mãe) não der a informação confiável;
· Escarlatina, a qual é causada pelo Estropetococo. Essa escarlatina deixa a pele “igual uma lixa” como relatam as mães;
Critérios maiores
· Os 5 critérios maiores clínicos são: artrite, cardite, coreia, nódulos subcutâneos e eritema marginado. A identificação de pelo menos 1 deles é essencial para o diagnóstico da FR;
Artrite:
· Definida pela presença de edema na articulação ou, na falta deste, pela associação de dor com limitação do movimento;
· A poliartrite é a forma mais frequente de apresentação da FR, ocorrendo em 60% - 80% dos casos;
· A forma clássica é a poliartrite migratória, transitória (1 – 3 dias em cada articulação), acometendo em média 6 articulações. Não é comum um grande aumento do volume ou eritema, mas a dor aos movimentos é intensa, calor, e as vezes, incapacitante (limitação funcional), porém raramente tem derrame;
· Auto-limitada (6 – 8 semanas);
· Acomete grandes articulações, sendo: joelhos, tornozelos, cotovelos, ombros e punhos e, ocasionalmente, também as pequenas das mãos e pés;
· Durante a evolução, enquanto a artrite atinge o máximo de sua sintomatologia em uma articulação, ela está apenas começando em outra ou outras, dando a impressão de que a artrite está migrando;
· A monoartrite é rara, mas pode ser vista em crianças que recebem AINH precocemente, causando supressão da inflamação, mas também tem sido relatada em pacientes em países com alta prevalência de FR;
· Boa resposta aos anti-inflamatórios e resolução sem sequelas, fazendo cessar a dor em 24 horas, e em 2 a 3 dias, as demais reações inflamatórias;
Cardite:
· A cardite é o 2º critério maior mais frequente na FR. É a complicação mais grave e pode vir isolada ou associada a outros critérios maiores. Constuma ser diagnosticada nas primeiras 3 semanas da fase aguda;
· A evolução da cardite dura em média de 1 a 3 meses. O sopro desaparece em 70% dos casos, mas em 30% surgirão sequelas, como a cardiopatia reumática crônica;
Sinais de cardite ativa:
· Sopro – audível em 40 a 50% dos pacientes com FR
· Cardiomegalia
· ICC – criança que antes não tinha sinais de cardiopatia
· Atrito pericárdico
· Derrame pericárdico que é confirmado pelo ECO
· 40 – 50% dos casos 
· Pancardite
· Pericardite em 5 – 10%, raramente isolada
· Miocardite em 10%, raramente isolada
· Endocardite é a manifestação mais frequente
· Sopro mitral e aórtico - sendo as válvulas mais acometidas na FR. Durante o surto agudo, a lesão mais frequente é a regurgitação mitral, mas, diferentemente da regurgitação aórtica, tem maior tendência de regressão total ou parcial. Na fase crônica, ocorrem as lesões estenóticas;
· Raramente aórtico isolado
Pneumonite Reumática?
Pulmão esquerdo todo comprometido;
Coreia:
· Tem maior período de latência do que outros critérios maiores, variando de 1 a 6 meses; por isso, a evidência da estreptococcia prévia por não ser detectada. Cerca de 40 a 80% dos casos de coreia acompanham-se de cardite; 10 a 30% de artrite, mas há casos de coreia pura;
· As manifestações clínicas da coreia instalam-se de maneira insidiosa, geralmente em um período de 1 a 4 semanas, e caracterizam-se pela presença de sintomas comportamentais;
Coreia de Sydenham:
· Conhecida como St Vitus Dance
· 10 – 40% dos pacientes (40% associada com a cardite)
· Mais frequente em meninas
· 1 a 6 meses após a infecção orofaringeana (diagnóstico difícil)
· Eventos da fase aguda em remissão
· Raramente VHS elevada
· Raramente ASO elevada
Apresentação da córeia:
· Incoordenação motora
· Movimentos involuntários
· Fraqueza muscular
· Disartria
· Labilidade emocional, hiperatividade, desatenção e até tiques e transtorno obsessivo-compulsivo
A intensidade e a localização dos movimentos coreicos determinam prejuízos de função que podem se situar inicialmente em um hemicorpo (hemicoreia) e depois generalizar-se. Podem ser acompanhados de hipotonia muscular, que pode ser mais intensa que a hipercinesia e configurar o quadro de “coreia mole”. Se isso ocorrer em apenas um lado do corpo, pode dar a falsa impressão de hemiplegia.Os movimentos são mais facilmente observados na face e nas extremidades distais dos membros. O paciente não fica quieto quando se pede que olhe ou estenda os braços a frente do corpo ou acima da cabeça. O acometimento da musculatura bucofaríngea pode dar origem a distúrbios da fala (disartria) e da deglutição (disfagia). Os movimentos são exacerbados por estresse, esforço físico e cansaço e desaparecem com o sono. A vezes, o paciente consegue conter os movimentos durante alguns minutos, mas logo em seguida volta a fazer caretas, elevar as sobrancelhas, virar o rosto e a não controlar os movimentos dos membros;
Manifestações cutâneas:
· Nódulos subcutâneos (Meynet): arredondados, consistência firme, distruibuição simétrica, indolores, móveis, de poucos mm a 1-2 cm, aparecimento e desaparecimento rápido, em superfícies extensoras das articulações, na região occipital, sobre os processos espinhos na coluna, são mais frequentes em pacientes com a Cardite grave; 
· A pele que os recobre é normal. Localizam-se em superficies extensoras das articulações como cotovelos, joelhos, metacarpofalangicas, interfalangicas, proeminencias osseas do couro cabeludo, escapula e coluna. Geralmente aparecem tardiamente em relação as outras manifestações, tendo evolução fugaz, durando de 1 a 2 semanas;
Eritema marginado:
· Erythema marginatum ou anular: tipicamente anular, evanescente, no tronco ou abdome, geralmente não ultrapassam cotovelos e joelhos e não aparecem na face, aparece mais frequentemente na fase aguda e associado com a Cardite, em temperatura ambiente elevada. Dificilmente são percebidos em pacientes com pele escura;
· Raro (1 a 3%), surge início da doença como máculas circulares, ovaladas, róseas, que se expandem centrifugamente, deixando uma área central clara, tem duração transitória (minutos ou horas), podendo aparecer em alguns dias e desaparecer em outros;
Critérios menores
Febre:
· Geralmente presente quando há artrite e acompanha-se de mal estar, prostração e palidez. Pode ser alta (38 a 39°C), mas diminui com o passar dos dias, podendo durar 2 a 3 semanas e desaparecer mesmo sem tratamento. A resposta ao anti-inflamatórios é muito rápida. Pacientes com cardite podem cursar com febre baixa, enquanto aqueles com coreia pura são afebris;
Artralgia:
· Dor articular sem limitar os movimentos e costuma envolver as grandes articulações (só pode ser contada como critério menos na ausência de artrite – critério maior); 
Intervalo PR:
· Aumento do espaço PR no ECG não é específico de FR, pode estar presente na FR com e sem cardite; 
Reagentes de fase aguda:
· VHS, PCR, alfa-1 glicoproteína ácida e alfa-2 globulina refletem apenas uma resposta inflamatória no organismo, que pode surgir em qualquer condição infecciosa ou imunoinflamatória;
· Os critérios de Jones consideram os valores da VHS e da PCR;
	Logo, presença de 2 critérios maiores ou de 1 critério maior e 2 menores, apoiados pela evidência de infecção estreptocócica prévia, é suficiente para o diagnóstico do primeiro surto de FR. As recorrências podem ser diagnosticadas com a presença de 2 critérios maiores ou 1 critério maior e 2 menores ou 3 critérios menores. A coreia pura e a cardite indolente são exceções em que os critérios de Jones não precisam ser rigorosamente respeitados. A raridade de outras etiologias para coreia torna a sua presença quase um sinônimo de FR, mesmo na ausência de outros critérios ou da comprovação de Estreptococcia prévia. Na cardite indolente, as manifestações clínicas são pouco expressivas e geralmente, quando o paciente procura o médico, as manifestações cardíacas podem ser a única manifestação clínica, já com exames de fase aguda e títulos de ASO normais;
Sinais sistêmicos:
· Dor abdominal
· Taquicardia
· Anemia
· Epistaxe
· Dor precordial
Parâmetros laboratoriais:
· Marcadores séricos de inflamação
· Velocidade de hemossedimentação (VHS)
· Proteína C reativa (PCR)
· Mucoproteínas ou alfa-1 glicoproteína ácida
· Alfa 2-globulina
· Anticorpos anti-estriptocócicos (ASO, anti-DNAase B)
Dificuldades de diagnósticos:
Na fase inicial podem não preencher os critérios de Jones
· “Cardite silenciosa” ou de evolução insidiosa
· Coreia isolada
Alta frequência de “sopro inocente” na população pediátrica
· Outras cardiopatias: congênitas, mixomatose valvular, endocardite bacteriana, doenças do tecido conectivo, infecções virais
Critérios de Jones são inespecíficos
· Casos de Lupus com artrite e cardite, arterite de Takayasu
Critérios de Jones são válidos apenas para o primeiro episódio
Parâmetros radiológicos e eletrocardiográficos:
· Alterações em 30% dos pacientes com Cardite
· Radiografia de tórax: cardiomegalia (miocardite ou pericardite)
· ECG: prolongamento do intervalo PR ou QT
· Intervalo QT prolongado: há relação com o prognóstico de cardite
Ecocardiograma Doppler:
· Avaliar a função cardíaca, diagnosticar a valvulopatia e a pericardite
· Se for normal deve ser repetido a cada 2-3 semanas
· Lesões principais: espessamento de folhetos, dilatação de anel valvar, prolapso de folhetos, falha de coaptação das valvas
· “Cardite silenciosa” em 63% dos pacientes com Coréia
· 32% em pacientes assintomáticos
· Contudo, as anormalidades isolada encontradas no ECOCARDIOGRAMA não eram consideradas entre os critérios diagnósticos da Cardite (AHA)
Parâmetros laboratoriais:
· Cultura para o estreptococo: 15-20% positiva (latência)
· Anti-estreptolisina O: 20% negativo
· Outros anticorpos: anti-hialuronidase, anti-DNAase B, antiestreptoquinase, Streptozyme;
· Confirmação diagnóstica: ASO seriada, pelo menos duas determinações seriadas
Dificuldades diagnósticas:
Infecções Streptocócicas:
· Pelo menos 1/3 dos pacientes não reconhecem os sintomas;
· As recorrências podem ser precedidas de infecções subclínicas;
· A faringite Estreptocócica pode ser altamente imunogênica sem causar sintomas importantes;
· Faringite Estreptocócica “parcialmente tratadas” pode também causa Febre Reumática em indivíduos suscetíveis;
Diagnóstico diferencial:
· Além daqueles, as artrites virais e as pós-disentéricas, artrite idiopática juvenil, Lupus eritematoso sistêmico juvenil, vasculites, como a púrpura de Henoch-Schonlein e a vasculite por hipersensibilidade, artrite sépticam endocardite bacteriana;
Artrite reativa pós estreptocócica:
Tratamento:
· Erradicação do estreptococo: profilaxia primária
· Tratamento específico da artrite, cardite e coreia
· Profilaxia anti-estreptocócica: profilaxia secundária
Erradicação do estreptococo:
· Todas as formas de apresentação da FR, inclusive a coreia pura, devem ser tratadas com antibióticos. A droga recomendada é a penicilina G benzatina (PB), mas nos alérgicos podem ser usados outros ATB, como cefalosporinas de 1ª geração, porém podem causar hipersensibilidade. Nos pacientes com comprovada alergia a penicilina, a eritromicina é a droga de escolha e nos casos de alergia e eritromicina, a clindamicina e a azitromicina podem ser alternativas;
Tratamento da artrite:
· O ácido acetilsalicílico (AAS) é o ANIH tradicionalmente usado, mas outros anti-inflamatórios, como o naproxeno, são eficazes e tem menos efeitos adversos. 
· AAS dose 80 a 100mg/kg/dia (máximo 3g/dia) fracionados em 4 tomadas diárias. A resposta da febre e da artrite é rápida, em 24 a 48 horas. Após 2 semanas de dose plena, ela deve ser reduzida e retirada em 4 semanas;
· A dose de naproxeno deve ser entre 10 e 20 mg/kg/dia, fracionados em 2 tomadas diárias, comduração similar ao AAS. 
· Os corticosteroides não estão indicados na artrite isolada;
Tratamento da Cardite:
· Prednisona: 1-2 mg/kg/dia por 2-3 semanas, inicar a regressão em 8 semanas;
· Repouso, diuréticos, vasodilatadores e digitálicos;
· Monitorização por ecocardiograma (função miocárdio);
Tratamento da coreia reumática:
· Haloperidol: 1-2 mg/dia em 1-3 doses (máximo 5mg)
· Ácido valproico (30-40 mg/kg/dia)
· Pimozide (1-6 mg/dia)
· Prednisona (1mg/kg/dia) nas formais mais graves
· Outros: Plasmaférese, imunoglobulina intravenosa (anticorpo anti-neuronais)Duração da profilaxia:
Febre reumática
 
 
A febre reumática é uma complicação não supurativa de infecções de vias aéreas superiores pelo 
Estreptoc
oco
 
Beta
-
hemolítica do Grupo A
. Ela é uma manifestação tardia de uma 
faringotonsilite causada pelo 
S. 
pyogenes
 
em individuos geneticame
nte predispostos. A agressão cardíaca pode causar lesões irreversíveis, 
sendo a cardiopatia reumática crônica a principal causa de cardiopatia em menores de 25 anos;
 
 
 
Logo, alterações imunobiológicas predispõem essas cri
anças a terem a Febre Reumática. Além do clima, 
altitude, estações do ano. O personagem principal que é o Estreptococo, o qual precisa de um hospedeiro, uma 
idade e uma genética que 
predispoe, além de fatores como escola e creche que são de
terminantes para a 
contaminação. E outra fator importante é o fato do tratamento correto com antibiótico nas faringotonsilites, 
para ter certeza que irá erradicar aqu
elas bactérias e 
e não complicar p
a
ra
 
FR;
 
 
É caracterizada por acometimento:
 
·
 
Articular
 
·
 
Cardíaco
 
·
 
Neurológico
 
·
 
Cutâneo
 
 
Epidemiologia
:
 
ü
 
10
-
20 milhões de casos 
–
 
países em desenvolvimento;
 
ü
 
Incidência estimada 100 
–
 
206 casos por 100.000 crianças/ano;
 
ü
 
Prevalência: Africa subsaariana 5
-
7/1000, Austrália 5
-
7/1000, Ásia Central 2,2/1000;
 
ü
 
Prevalência global: 0,55
-
11 por 1000;
 
ü
 
Rara antes dos 5
 
e
 
após 25 anos
;
 
ü
 
Máxima incidência entre 5
-
15 anos;
 
ü
 
Discreto predomínio no sexo feminino (
predomina em meninas a 
coreia
, porém em meninos tem 
também
);
 
-
Situações epidêmicas: 3%;
 
-
Situações endêmicas
 
0,3% dos susceptíveis;
 
 
Impacto social:
 
ü
 
Causa 
mais 
frequente de cardiopatia adquirida
 
em crianças
, logo, lembrar pela idade também pois 
dificilm
ente vai ser
 
congênita em faixas etárias de 10 anos, por exemplo, pois a doença tá mais na faixa 
de 5 a 25 anos;
 
ü
 
Principal causa de óbito (antes dos 40 anos) por doença cardiovascular, nos países em 
desenvolvimento;
 
ü
 
Importante ônus econômico e social;
 
ü
 
Prevalência de insuficiência cardíaca
:
 
-
Brasil 22% (1998), Kenia 3
2% (1999), India 33% (2001);
 
-
Brasil 8 000 a 10 000 cirurgias cardíacas por ano;
 
-
Brasil: custo anual maior que 50. 000 000 USD;
 
 
Componentes do estreptococo do grupo A:
 
Febre reumática 
 
A febre reumática é uma complicação não supurativa de infecções de vias aéreas superiores pelo Estreptococo 
Beta-hemolítica do Grupo A. Ela é uma manifestação tardia de uma faringotonsilite causada pelo S. 
pyogenes em individuos geneticamente predispostos. A agressão cardíaca pode causar lesões irreversíveis, 
sendo a cardiopatia reumática crônica a principal causa de cardiopatia em menores de 25 anos; 
 
 
Logo, alterações imunobiológicas predispõem essas crianças a terem a Febre Reumática. Além do clima, 
altitude, estações do ano. O personagem principal que é o Estreptococo, o qual precisa de um hospedeiro, uma 
idade e uma genética que predispoe, além de fatores como escola e creche que são determinantes para a 
contaminação. E outra fator importante é o fato do tratamento correto com antibiótico nas faringotonsilites, 
para ter certeza que irá erradicar aquelas bactérias e e não complicar para FR; 
 
É caracterizada por acometimento: 
 Articular 
 Cardíaco 
 Neurológico 
 Cutâneo 
 
Epidemiologia: 
 10-20 milhões de casos – países em desenvolvimento; 
 Incidência estimada 100 – 206 casos por 100.000 crianças/ano; 
 Prevalência: Africa subsaariana 5-7/1000, Austrália 5-7/1000, Ásia Central 2,2/1000; 
 Prevalência global: 0,55-11 por 1000; 
 Rara antes dos 5 e após 25 anos; 
 Máxima incidência entre 5-15 anos; 
 Discreto predomínio no sexo feminino (predomina em meninas a coreia, porém em meninos tem 
também); 
-Situações epidêmicas: 3%; 
-Situações endêmicas 0,3% dos susceptíveis; 
 
Impacto social: 
 Causa mais frequente de cardiopatia adquirida em crianças, logo, lembrar pela idade também pois 
dificilmente vai ser congênita em faixas etárias de 10 anos, por exemplo, pois a doença tá mais na faixa 
de 5 a 25 anos; 
 Principal causa de óbito (antes dos 40 anos) por doença cardiovascular, nos países em 
desenvolvimento; 
 Importante ônus econômico e social; 
 Prevalência de insuficiência cardíaca: 
-Brasil 22% (1998), Kenia 32% (1999), India 33% (2001); 
-Brasil 8 000 a 10 000 cirurgias cardíacas por ano; 
-Brasil: custo anual maior que 50. 000 000 USD; 
 
Componentes do estreptococo do grupo A: