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11-PlanoDeAula_110639-PLANOS DE AULA EDITADOS MUITO MENOS FOLHAS SEM FUNDO PRETO

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Plano
de Aula: O
normativismo kelseniano e o Culturalismo de Miguel Reale
FILOSOFIA
GERAL E JURÍDICA
Título
O normativismo kelseniano e o Culturalismo de
Miguel Reale
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
11 
Tema
O normativismo kelseniano e o Culturalismo de
Miguel Reale
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
· Conhecer em
linhas gerais a importância do pensamento de Kelsen e  Miguel Reale; 
·  Analisar
as características fundamentais da teoria pura do direito;
· Analisar o
sentido da teoria tridimensional dialética proposta por Reale;
· Compreender  a crítica de Miguel Reale à teoria de  Hans
Kelsen.
Estrutura do Conteúdo
Unidade 4 - Filosofia Jurídica 
4.2. O normativismo kelseniano e o Culturalismo de
Miguel Reale.
Aplicação Prática Teórica
Orientação
para realizar a atividade:
O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada
por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a
biblioteca virtual da Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos
desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word
(.doc), com cabeçalho identificador da atividade e
aluno/Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas
as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a
indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no
item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer
uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do
webaula no prazo estipulado.
Caso 1 –A validade
jurídica em Hans Kelsen
               
Filho de embaixador bebe, bate o carro e sai impune
no DF 
Um acidente banal de trânsito, sem vítimas, está
causando polêmica em Brasília e embaraços ao embaixador do Paraguai, Luiz
Gonzáles Arias. Tudo porque seu filho, o estudante de medicina Sebastian
González Ayala, de 19 anos, dirigindo sem habilitação e com visíveis sinais de
embriaguez, bateu em dois outros veículos e, após se recusar a fazer teste de
bafômetro, saiu impune do local, sob escolta de uma viatura
do Batalhão Rio Branco, da Polícia Militar. (...) Pela Convenção de
Viena, da qual o Brasil é signatário desde 1965, ele não responderá a processo
e não perderá a permissão de dirigir, como determina o Código de Trânsito
Brasileiro. Nem mesmo terá de pagar a multa de R$ 957 por dirigir alcoolizado.
Ele nem sequer foi levado para a delegacia para prestar depoimento. A
inviolabilidade, segundo o comandante do Batalhão Rio Branco, tenente coronel
Alair Garcia Júnior, é extensiva aos familiares dos diplomatas e alcança as
esferas penal, civil e administrativa. (...) "É difícil de aceitar, mas é
a lei: mesmo que fosse um crime mais grave, não poderíamos algemá-lo ou sequer
detê-lo", acrescentou o comandante. O caso é recorrente na capital do
país, onde circulam mais de 2.000 veículos diplomáticos, mas a reação indignada
cada vez que isso ocorre está levando o Itamaraty, a exemplo de outros países,
a adotar medidas para conter abusos praticados por pessoas beneficiadas por
imunidade.
(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2008/10/15/ult4469u31947.jhtm)
Após ler a manchete acima, responda:
1. Na visão de Kelsen, o jurista deveria buscar
fundamentos valorativos para o reconhecimento da validade da norma jurídica?
Por quê?
2.  A manchete menciona a “reação indignada”
de parte da sociedade contra a regra que protegeu o filho do Embaixador
paraguaio. Sobre este ponto e segundo a teoria normativista elaborada por Hans
Kelsen,  esta reacção popular seria determinante para o reconhecimento da
invalidade da norma jurídica? Por quê?
3.  Segundo Kelsen, no caso acima, a
justiciabilidade do conteúdo normativo deveria ser levada em conta no processo
de reconhecimento da validade da norma?
Caso 2 – Folha Online
Carta psicografada ajuda a inocentar ré por
homicídio no RS 
Duas cartas psicografadas foram usadas como
argumento de defesa no julgamento em que Iara Marques Barcelos, 63, foi
inocentada, por 5 votos a 2, da acusação de mandante
de homicídio. Os textos são atribuídos à vítima do crime, ocorrido em Viamão
(região metropolitana de Porto Alegre). O advogado Lúcio de Constantino leu os
documentos no tribunal, na última sexta, para absolver a cliente da acusação de
ordenar o assassinato do tabelião Ercy da Silva Cardoso. “O que mais me pesa no
coração é ver a Iara acusada desse jeito, por mentes ardilosas como as dos meus
algozes (...). Um abraço fraterno do Ercy”, leu o
advogado, ouvido atentamente pelos sete jurados.
O tabelião, 71 anos na época, morreu com dois tiros
na cabeça em casa, em julho de 2003.
 A acusação recaiu sobre Iara Barcelos porque o caseiro
do tabelião, Leandro Rocha Almeida, 29, disse ter sido contratado por ela para
dar um susto no patrão, que, segundo ele, mantinha um relacionamento afetivo
com a ré. Em julho, Almeida foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão,
apesar de ter voltado atrás em relação ao depoimento e negado a execução do crime
e a encomenda.(...) A adoção de cartas psicografadas
como provas em processos judiciais gera polêmica entre os criminalistas. A
Folha ouviu dois dos mais importantes advogados especializados em direito
penal no Rio Grande do Sul. Um é contra esse tipo de prova. O outro a aceita.
De acordo com Antônio Dionísio Lopes, “o processo crime é uma coisa séria, é
regido por uma ciência, que é o direito penal. Quando se fala em prova
judicializada, o resto é fantasia, mística, alquimia. Os critérios têm de ser
rígidos para a busca da prova e da verdade real”. (...) Para Nereu Lima,
“qualquer prova lícita ou obtida por meios lícitos é válida. Só não é válida a
ilícita ou obtida de forma ilícita, como a violação de sigilo telefônico.
Quanto à idoneidade da prova, ela será sopesada segundo a valoração feita por
quem for julgar. Ela não é analisada isoladamente, mas em um conjunto de
informações. Os jurados decidem de acordo com sua consciência”.
Pergunta-se: 
1 - A manchete exprime a tese fundamental de Reale
segundo a qual Direito é fenômeno cultural? Por quê?

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