Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professora Nely Varela Calor Superficial Forno de Bier Parafina Turbilhão Compressas Aula 02 É o tratamento através da ação do agente terapêutico de forma localizada, e alcançando pouca profundidade (poucos milímetros) no segmento corporal, resultando em alteração térmica superficial. É transferido para a pele por meio de condução, convecção ou radiação, não passando a barreira térmica. Professora Nely Varela CONCEITO EFEITOS Fisiológicos Aumento da temperatura local; Expansão dos tecidos; Redução da viscosidade dos fluídos; Promove a extensibilidade do colágeno; Aumento do metabolismo Diminuição da atividade do fuso muscular; Aumento da atividade das glândulas sudoríparas; Aumento do consumo de oxigênio; Aumento da permeabilidade celular. Terapêuticos Alívio do quadro de dor; Relaxamento muscular; Aumento do fluxo sanguíneo local; Vasodilatação local – hiperemia; Reparo dos tecidos; Redução da rigidez articular; Melhora do retorno venoso e linfático; Diminuição do espasmo muscular; Favorece a defesa e imunidade. Professora Nely Varela O ser humano é capaz de perceber diversos estímulos através de seu sistema sensorial, na qual informa ao córtex sensitivo as sensações provenientes do interior de seu corpo, como também do exterior. Na termoterapia, basicamente os receptores envolvidos são os receptores de frio, calor e dor. Frio local muito intenso ( 0 - 5 °C ): apenas as fibras de dor são estimulada ou até mesmo essas não serão estimuladas. Aumento da temperatura ( 10 – 15 °C ): os impulsos da dor cessam e os receptores de frio começam a ser estimulados. Acima de 30 °C: os receptores de calor começam a ser estimulados Em torno de 45 °C: as fibras de dor começam a ser estimuladas pelo calor. Professora Nely Varela IMPORTANTE!!! Peça confeccionada com flandre e madeira, em forma de “U”, aberto nas duas extremidades, forrado internamente com uma camada de asbesto e contendo em ambos os lados de sua face interna resistores de níquel-cromo, protegidos por uma placa de ardósia; A camada de asbesto tem a finalidade de evitar a dissipação de calor para o meio externo, através do corpo metálico do forno; Quando o paciente é introduzido no seu interior, cobre-se o equipamento com um cobertor de flanela. Professora Nely Varela FORNO DE BIER A temperatura de tratamento dependerá de alguns fatores como: normoestesia térmica, sensibilidade do paciente ao calor área a ser tratada. Uma faixa de aplicação confiável fica em torno de 45 a 60 °C, isto produzirá nos tecidos a elevação da temperatura em torno de 40 a 45 °C. O tempo de aplicação: 20-30 minutos Professora Nely Varela FORNO DE BIER Efeito fisiológico: Aumentar a temperatura superficial de uma grande região corporal (transmissão por convecção) Hipertermia Procedimentos: Área desnuda Área centralizada no forno Associação de toalha úmida Conceito errado nas clínicas estéticas Professora Nely Varela FORNO DE BIER Indicações Contraturas musculares Cérvico-dorso-lombalgias (musculatura superficial) Distensões musculares, superficiais, na fase crônica Preparação da musculatura (cinesio e masso) Entorses na fase crônica Analgésico suave Exs: Artrose, Artrite; Artralgia; Tendinite; Tenossinovite. Professora Nely Varela FORNO DE BIER Contraindicações Diminuição ou perda da sensibilidade localizada Edemas agudos Fragilidade capilar Processos infecciosos Estados febris Tumores malignos Pele desidratada Traumatismos agudos Ferimentos em cicatrização Professora Nely Varela FORNO DE BIER Cuidados Verificação da área tradada após cada sessão Verificar a sensibilidade térmica; Retirar os objetos metálicos da área a ser tratada; Adequar a temperatura e o tempo de aplicação; Alertar sobre o risco de queimadura e eletrocussão. Professora Nely Varela FORNO DE BIER BANHO DE PARAFINA Professora Nely Varela É uma forma de transferência de calor superficial, em que se usa a parafina derretida misturada com óleo mineral a uma temperatura de mais ou menos 52°C a 54°C, com fins terapêuticos. Substância branca, em forma de cera. Obtida da destilação do petróleo É um hidrocarboneto – material combustível Exposição indireta Transferência de calor por condução BANHO DE PARAFINA Ainda em uso Desacreditada por terapeutas Novas técnicas (Ultra-som, LASER...) Convênios Resurgimento BANHO DE PARAFINA Apresentação física Caixa de aço inoxidável Água Resistor níquel-cádmio Caixa metálica interna (banho-maria) Parafina Controles frontais TANQUE DE PARAFINA Controla a temperatura da água que está em contato com o resistor blindado, o que não quer dizer que a parafina encontra-se na mesma temperatura. Faz-se necessário o uso de termômetro (0-100°C) TERMOSTATO Parafina sólida (quantidade variável) Liquefação por aumento da temperatura Temperatura ideal 40 a 55°C Uso de óleo mineral Baixar ponto de fusão Qualidade e quantidade parafina e óleo mineral PREPARAÇÃO DA PARAFINA Lavar muito bem a região a ser tratada Água, sabão, escova Região sob as unhas Informações sobre a técnica Primeiras imersões mais desagradáveis Após a terceira imersão melhora 8 - 10 imersões Envolver a região aplicada por 15 a 30 minutos PREPARAÇÃO DO PACIENTE Indicações: Fibrose pós-gessado Retrações pós-cirúrgicas Artrites Tenossinovites Limitações várias de movimentos articulares BANHO DE PARAFINA Contraindicações: Déficit de sensibilidade Hipersensibilidade ao calor Doenças dermatológicas Lesões da pele Dor (relacionada ao calor) Edemas BANHO DE PARAFINA MEDIDAS DE HIGIENE Lavar bem as mãos ou os pés com água, sabão e escova Atenção à região sob as unhas Manter o tanque fechado Material de boa qualidade Limpeza da parafina regularmente Reutilização da parafina só após tratamento de limpeza da mesma Métodos de aplicação da parafina Direto ou imersão Pincelamento Enfaixamento ou compressas Batida BANHO DE PARAFINA Direto: É o mais utilizado Introdução cuidadosa da extremidade corporal Tempo: 1 a 2 segundos Formação de uma fina camada Repetição: 8 a 10 vezes Envolver a região com saco plástico, jornal ou toalhas Tempo de tratamento: 20 a 30 minutos Evitar movimentos durante tratamento Retirar todos os metais como anéis, pulseiras, relógios BANHO DE PARAFINA Pincelamento: Menor frequência Aplicação: regiões difíceis de mergulhar diretamente. Ex: ombro e joelho, muita sensibilidade Pincel BANHO DE PARAFINA Enfaixamento ou compressas: Ataduras submersas na parafina Aplicação: cotovelo, punho, joelho e tornozelo 3 a 4 compressas para cada segmento Tempo: 20 a 30 min. BANHO DE PARAFINA Batido: Colher até se formar uma espécie de espuma Espuma é levada com as mãos para a região tratada. É empregada quando pretende recobrir toda a extensão dos membros ou das costas BANHO DE PARAFINA Efeitos Fisiológicos e Terapêuticos: Analgésico Relaxante Flexibilizante Antiinflamatório Vasodilatação Aumento do fluxo sangüíneo Aumento do metabolismo Aumento do aporte de oxigênio Aumento da extensibilidade do colágeno Melhora o retorno venoso e linfático Professora Nely Varela BANHO DE PARAFINA Água fervente Despejar a parafina 10 minutos Esfriamento Decantação da sujeira (mais densa) Parafina na superfície (menos densa) MÉTODO DE LIMPEZA
Compartilhar