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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO GOIÂNIA 2022 LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista, Campus Flamboyant, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. ORIENTADORA: PROFa. M.a STELLA JORGE DE OLIVEIRA GOIÂNIA 2022 Catalogação na fonte: Fabiana Andréia Pereira de Paula Oliveira CRB-1/1727 D812e Duarte, Luis Henrique de Sá Os efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes pós-acidente vascular encefálico / Luis Henrique de Sá Duarte -- Goiânia: UNIP / Instituto de Ciências da Saúde, 2022. 19 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação) (Curso de Fisioterapia) Universidade Paulista / UNIP, 2022. Orientadora: Stella Jorge de Oliveira Coorientador: Xisto Sena Passos 1. Fisioterapia. 2. Neurologia. I. Título. II. Oliveira, Stella Jorge de (orientadora). III. Passos, Xisto Sena (coorientador). UNIP/ BS CDU – 615.8:616.8 SUMÁRIO Efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes pós Acidente vascular encefálico ................................................................................................................................... .1 Resumo ....................................................................................................................... 2 Abstract ....................................................................................................................... 2 Introdução ................................................................................................................... 3 Metodologia ................................................................................................................. 4 Resultados .................................................................................................................. 6 Discussão .................................................................................................................... 9 Conclusão ................................................................................................................. 11 Referências ............................................................................................................... 12 Normas para publicação na Revista do Instituto de Ciências da Saúde ................... 15 1 Efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes pós acidente vascular encefálico Effects of hydrotherapy in the rehabilitation of patients after stroke Efeitos da hidroterapia para o acidente vascular encefálico Luís Henrique de Sá Duarte1, Xisto Sena Passos2, Stella Jorge de Oliveira3 1Aluno do curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista – UNIP 2Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás. Professor Titular do Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista - UNIP. 3Maestra em Neurociências. Professora adjunta do Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista. Endereço do autor para correspondência: Luis Henrique de Sá Duarte Rua Doutora Elisdalva Rezende, Qd 3A Lote 10. Jardim Novo Mundo, Cep. 74710- 267. Cel. 62 994404024. Email: luis_henrique_chero@hotmail.com Área temática: Neurologia Declaração de conflitos de interesse: Declaramos que não existem conflitos de interesse entre os autores, quanto à publicação deste artigo. 2 Resumo Objetivo- Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento da literatura sobre os efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes com sequelas de AVE. Métodos – Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com a busca de artigos nos portais/bases de dados eletrônicos: PubMED, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e plataforma PEDro. Utilizou-se o cruzamento de três descritores em inglês indexados no Medical Subject Heading (MeSH) e em português para os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram incluídos na revisão estudos do tipo observacionais e de intervenção, publicados no período entre 2017 e 2022. Resultados- Os resultados apontam que a hidroterapia contribui para o ganho de equilíbrio e funcionalidade da marcha, comprimento do passo e qualidade de vida em pacientes com sequelas de AVE. A hidroterapia tem eficácia nos pacientes pós AVE, apresentando diversos benefícios como diminuição da espasticidade e fortalecimento muscular. Conclusão- Nas seis coletas realizadas foram observadas que a hidroterapia produziu melhora de equilíbrio, marcha, função motora, ansiedade e depressão. Conclui-se que a hidroterapia em comparação com exercícios em solo se mostrou uma opção terapêutica viável e eficaz. Descritores: Hidroterapia, fisioterapia aquática e acidente vascular encefálico. Abstract Objective – This paper aimed to survey the literature on the effects of hydrotherapy in the rehabilitation of patients with sequelae of stroke (CVA). Methods- An integrative literature review was carried out, with the search for articles in Electronic portals/databases: PubMED, Virtual Health Library (VHL) and PEDro plataform. The crossing of three descriptors in English indexed in the Medical Subject Heading (MeSH) and in Portuguese for the Descriptors in Health Sciences (DeCS) was used. Observational and intervention studies published between 2017 and 2022 were included in the review. Results- The results indicate that Hydrotherapy contributes to the gain of balance and gait functionality, step length and quality of life in post stroke patients, presenting several benefits such as descreased spasticity and muscle strengthening. Conclusion- In the six collections carried out, it was observed that the hydrotherapy produced an improvement in balance, compared to floor exercises proved to be a viable and effective therapeutic option. Descriptors: Hydrotherapy, aquatic physiotherapy, Brain Stroke. 3 Introdução O acidente vascular encefálico (AVE) pode ser definido como uma das doenças com mais óbitos em todo o mundo e um dos principais motivos de morte no Brasil1. Estima-se que anualmente 20 milhões de novos casos de AVE ocorram em praticamente todo o mundo, sendo considerado no Brasil a pior das razões de mortalidade dentre várias outras doenças de origem vascular2. As lesões celulares e os danos a funções neurológicas podem ser ocasionados por dois tipos de AVE: isquêmico ou hemorrágico3. Dentre os sinais clínicos apresentados pelos pacientes pós AVE, é muito comum a hemiparesia ou hemiplegia, podendo associar-se a alterações de tônus muscular, alterações de equilíbrio e do controle motor4. Além dos déficits motores podem ser observados déficits sensitivos, oculares, algias, hiperreflexia, como também alterações da comunicação e cognição5. Na tentativa de minimizar essas disfunções advindas do AVE, alguns programas de reabilitação foram propostos4. Dentre esses programas, destacam-se os protocolos de treinamento cardiovascular com o objetivo de aumentar o condicionamento físico e diminuir o gasto energético destes pacientes6. Dentro desta abordagem, a hidroterapia constitui uma possibilidade terapêutica interessante por facilitar a execução de movimentos controlados durante uma descarga de peso corporal ou transferência7. Os exercícios na água incorporam osprincípios de flutuação que diminuem o peso dos membros facilitando a realização dos movimentos8. Diante disto, as propriedades físicas da água permitem o alivio da sobrecarga articular, relaxamento da musculatura espástica, flexibilização de tecidos moles e a melhora do retorno venoso9. A hidroterapia é um método promissor realizado para reabilitar pacientes com sequelas pós AVE, que oferece um ambiente único e benéfico ou pode auxiliar na recuperação motora e condicionamento físico10. Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento da literatura sobre os efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes com sequelas de AVE. Metodologia Este estudo constituiu uma revisão integrativa da literatura que tem como finalidade proporcionar a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade 4 de resultados de estudos significativos na prática permitindo a busca, a seleção, a avaliação crítica e síntese das evidências cientificas11. Para iniciar a coleta de dados na língua portuguesa e inglesa foi acessado o site bvsalud.org, onde após a consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), identificaram-se os descritores: hidroterapia/hydrotherapy, acidente vascular encefálico/stroke, acidente vascular cerebral/brain stroke, água/water, fisioterapia aquática/ aquatic physiotherapy. Foram então acessados artigos publicados entre 2017 e 2022 na biblioteca virtual em saúde (BVS), no Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e no site do National Center for Biotecnology information (NCBI) na base de dados PubMED utilizando os mesmos descritores. De acordo com as normas de revisão integrativa foram estabelecidos os critérios de inclusão e exclusão. Critérios de inclusão: Foram analisadas somente artigos publicados durante o período de 2017 à 2022, artigos científicos nos idiomas inglês e português, artigos que tratem diretamente a hidroterapia para o AVE e artigos indexados nas bases de dados citadas. Critérios de exclusão: Foram excluídas referências em livros, monografias de curso e especialização, dissertações de mestrados, teses de doutorados, artigos que não obtiveram relevância para o tema proposto, artigos no idioma espanhol, artigos que estudaram os efeitos da hidroterapia para outra patologia que não seja o acidente vascular encefálico. Durante a busca, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, após a leitura de títulos e resumos foram selecionados seis artigos. A combinação dos descritores em saúde em cada base de dados, o número total de artigos encontrados e o número de artigos selecionados se encontra descritos no quadro 1. 5 Quadro 1 - Combinação dos Descritores, total de títulos e seleção final dos artigos Base de dados Descritores Total de títulos Seleção final BVS (brain stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquatic physiotherapy/fisioterapia aquática) 61 3 PubMED (brain stroke stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic physiotherapy/fisioterapia aquática) 39 2 SciELO (brain stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic physiotherapy/fisioterapia aquática) 2 0 PEDro (brain stroke/acidente vascular encefálico) AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic physiotherapy/fisioterapia aquática) 23 1 6 Resultados Integraram a amostra desta revisão seis artigos, publicados em inglês e português. O quadro 2 apresenta a descrição dos estudos selecionados de acordo com os autores, ano de publicação, local da publicação, objetivos, métodos, instrumentos utilizados na coleta de dados e resultados. Quadro 2 - Descrição dos artigos selecionados de acordo com autores, ano, local de publicação, título, objetivos, métodos, instrumentos de avaliação e resultados Autor(es)/ Ano/local Objetivos Métodos/instrumentos Resultados Fabrin et al.12 2022 Brasil, São Paulo Analisar os possíveis efeitos da fisioterapia aquática na marcha e equilíbrio de indivíduos pós AVE. Tipo de estudo: ensaio clínico randomizado com participantes divididos entre homens e mulheres pós AVE, com 312 homens e 182 mulheres. GE- Grupo Experimental- 100 participantes incluindo homens e mulheres. Protocolo GE: exercício subaquático Halliwick duas vezes por semana durante 30 minutos por 6 meses, fisioterapia convencional terrestre seis vezes/semana. GC- Grupo controle- 280 participantes, incluindo 130 homens e 150 mulheres. Protocolo GC: Somente fisioterapia convencional 5 vezes/semana. Instrumentos de avaliação utilizados: - Escala de fugl-Meyer - Escala de Berg, - Indice de Barthel, -Teste de alcance funcional. - Os participantes GE e GC alcançaram melhorias significativas na escala de equilíbrio de Berg (EEB) e na habilidade de marcha funcional (p <0,05). Aidar et al.13 2018 Brasil/ São Cristovão/SE Apresentar os benefícios da hidroterapia para a diminuição dos níveis de depressão e Estudo randomizado para um grupo experimental (GE) composto por 19 indivíduos pós AVE e um grupo controle (GC), composto por 17 pessoas pós AVE no total de 36 participantes. GE- Grupo Experimental: composto por dez homens e nove mulheres totalizando 19 participantes. Protocolo GE: O programa de exercícios aquático de Watsu consiste em duas sessões por semana, cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e divididos em sessões de 5 a 10 minutos durante 12 semanas. - O GE melhorou as medidas de depressão, traço de ansiedade e estado de ansiedade entre pré e pós-tratamento, sem alterações do GC (P>0.05). - O GE e o GC melhorou em todos os testes relacionados a medida de depressão e ansiedade em pacientes pós AVE (P≤0.05). 7 ansiedade em pacientes pós AVE. GC- Grupo controle: composto por nove homens e oito mulheres totalizando 17 participantes. Protocolo GC: Foram compostos hidrocinesioterapia obtendo duas sessões por semana, cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e divididos em sessões de 5 a 10 minutos durante seis semanas. Instrumentos de avaliação utilizados: - Beck Depression Inventary (STA) - Teste timed 7.62 Meters Walk Nascimento et al.14 2020 Minas Gerais, Brasil Examinar os efeitos dos exercícios aquáticos na velocidade de caminhada, equilíbrio e força pós AVE. - Estudo randomizado. Participantes da revisão foram adultos ambulatoriais que tiveram AVE com 464 participantes e foram divididos em dois grupos: Grupo Experimental (GE)- fase crônica constituído por 240 participantes Protocolo utilizado GE (hidroterapia): exercícios aquáticos em esteira a base de água 50 min x 5 vezes/semana, exercícios de coordenação a base de água 30 min x 5 vezes/semana, terapia Halliwick 45 min x 2 vezes/semana durante 15 semanas. Grupo Controle (GC)- fase aguda /subaguda pós AVE constituído por 224 participantes Protocolo utilizado GC (terrestre): Exercícios terrestres 30 min x 2 vezes/semana, placebo (exercícios de braço) 60 min x 3 vezes/semana por exatas seis semanas. Instrumentos de avaliação utilizados: - Escala de Equilibrio de Berg - Teste de caminhada cronometrado No GE a prática dos exercícios na água aumentam significativamente velocidade de caminhada em 0,06 m/s e equilíbrio em 4,5 pontos no Berg- escala de equilíbrio, em comparação com exercícios ao solo que obtiveram resultados parcialmente positivos em ambos os grupos (p <0,05). Zughbor et al.15 2021 Europa Determinar a eficácia da terapia aquática no equilíbrio e na marcha de pacientes com AVE em comparação com a terapia terrestre. - Estudo randomizado com 412 participantes pós AVE. Foram apresentados dois grupos: GE- Grupo experimental- obteve 116 participantes pós AVE Protocolo Grupo Experimental- Fisioterapia em solo, terapia de fortalecimento e alongamento, 3 vezes/semana, 60 minutos por cada sessão durante 12 semanas. Grupo de terapia a base de água-apresentou um total de 92 participantes pós AVE. Protocolo utilizado Grupo de terapia a base de água: Obtiveram técnicas de hidrocinesioterapia 60 minutos; 2 vezes/semana e técnicas de Halliwick 40 minutos; 3 vezes/semana durante 10 semanas. Instrumentos de avaliação utilizados: - Berg Balance Score (BBS) - A escala de equilíbrio de Berg (BBS) como medida de desfecho primário favoreceu a terapia terrestre (p = 0.002); - O Good Balance System e o Biodex Balance System favoreceram a terapia a base de água (p = 0.01); - O grupo de terapia a base de água obtiveram melhores resultados do que a terapia terrestre na diminuição de sequelas pós AVE (p = 0.01). 8 - Sistema Good Balance (GBS) - Biodex Balance System (BioBS) Costa et al.8 2017 Brasil Avaliar os efeitos de um protocolo de hidroterapia na qualidade de vida e no condicionam ento cardiovascul ar em pacientes pós AVE. - Trata-se de um estudo piloto do tipo experimental, onde foram incluídos 10 pacientes pós AVE. - Foi divido entre dois grupos: - Grupo controle: cinco participantes pós AVE Protocolo GC: Manobras do Watsu 3 vezes/semana por 60 min com duração de 10 meses, Bad Ragaz 2 vezes/semana por 60 min com duração de 6 meses. - Grupo experimental: cinco participantes pós AVE Protocolo GE: Exercício com bicicleta aquática 3 vezes/semana com um mês de duração e terapia Halliwick 2 vezes/semana com duração de 2 meses. - Instrumentos de avaliação: - Teste T- pareado - Indice EQVE-AVE Tanto o GE quanto o GC obtiveram melhoras significativamente no número de voltas adiquiridas para o ganho de marcha (p=0,01) e melhora no condicionamento cardiovascular diminuindo ansiedade em pacientes pós AVE (p=0,046). Li D, Chen P16 2021 China Avaliar a eficácia do exercício aquático e do exercício terrestre na aptidão cardiorrespir atória, função motora, equilíbrio e independên cia funcional em pacientes com AVE. - Estudo controlado randomizado - Foram incluídos 187 pacientes pós AVE com EA (exercício aquático) e 187 pacientes com LE (exercício terrestre) - Grupo de exercícios aquáticos (EA): Obteve no total 187 participantes pós AVE - Protocolo Grupo EA: Treinamento aeróbico na água: 8 semanas; 3 vezes/semana 60 min, treino das técnicas Halliwick e Ai Chi 8 semanas; 3 vezes/semana 60 min, treino de equilíbrio na água 4 semanas; 3 vezes/semana 60 minutos durante dois meses. - Grupo de exercícios terrestres (LE): Obteve no total 182 participantes - Protocolo grupo LE: Treinamento de força em ambiente aquático 6 semanas; 3 vezes/semana 40 minutos, treinamento proprioceptivo 6 semana; 5 vezes/semana 30 minutos, treinamento aeróbico no solo 8 semanas; 3 vezes/semana 60 minutos por 12 semanas. Instrumentos de Avaliação utilizados: - Escala de equilibrio Berg; - Avaliação de Fugl- Meyer - Medida de independência funcional - Time Up and Go Test - Escala Funcional Category Pode-se afirmar que ambos os grupos obtiveram melhoras significativas na escala de equilíbrio de Berg (p < 0.0001) dos pacientes, avaliação de fugl- Meyer (p = 0.0006) e medida de independência funcional (p = 0.15). 9 Discussão Este estudo apresentou uma revisão integrativa da literatura abordando metodologia presentes em seis8,12–16 artigos selecionados sobre o método de terapia aquática durante a reabilitação de pacientes pós AVE. Segundo Silva et al.17 as sequelas através do AVE ainda são um desafio para os profissionais, que fazem parte do processo de reabilitação, sendo que a abordagem fisioterapêutica poderá intervir de diferentes formas, dentre elas utilizando-se a hidroterapia. Em quatro12,14–16 dos artigos analisados, a hidroterapia foi comparada à terapia em solo em pacientes pós AVE, sendo que em todos houve demonstração de melhoras nos parâmetros relacionados de intervenção. Em dois12,16 dos estudos, os participantes que realizaram protocolo em solo obtiveram resultados positivos semelhantes aos indivíduos que realizaram o protocolo aquático. Quando pacientes com AVE realizam o protocolo de exercícios em ambiente aquático, o equilíbrio corporal é afetado tanto pela gravidade quanto pelo empuxo, o que é chamado de efeito metacêntrico. Isso promove um efeito rotacional e estimulação proprioceptiva podendo acionar estratégias de equilíbrio e reações de endireitamento. Os exercícios na água também incorporam a flutuabilidade, o que proporciona diminuição da carga dos membros inferiores podendo facilitar ou desafiar os movimentos horizontais e o equilíbrio18. O meio aquático aumenta a trajetória do centro de pressão durante o início da marcha, oferece resistência à execução do primeiro passo, impulso anteroposterior, e a força média aumenta enquanto se avança na água, sendo que uma nova estratégia de tronco é provocada ao caminhar na água em comparação com o solo. Sendo assim, a água influencia na descarga do peso e oferece resistência ao movimento, desafiando o controle postural durante a antecipação e execução das fases do inicio da marcha19. Todas essas condições favorecem o treino de marcha, equilíbrio funcional e ativação muscular dos membros inferiores em meio aquático, o que justifica os resultados favoráveis à hidroterapia. A melhora do equilíbrio ocorreu também pois o treino de marcha exige que os pacientes mantenham um bom controle postural contra a força da gravidade, o que pode ser difícil praticar com pacientes que apresentam comprometimentos de equilíbrio moderado grave em solo. Também é difícil desafiar e treinar a recuperação do equilíbrio em solo, pois o paciente apresenta medo de cair. Portanto, os resultados positivos nos quesitos equilíbrio e marcha também podem ser 10 adquiridos nos protocolos realizados em solo, o que justifica os resultados obtidos em dois estudos12,16, mas o meio aquático é favorecedor. Os elementos físicos da flutuação, densidade da água, pressão hidrostática e temperaturas mais altas da água (33°C e 36,5°C) promovem relaxamento, diminuição da dor e da tensão muscular, aumento da circulação e da tolerância ao exercício, fazendo do tratamento na água uma ótima opção. As qualidades de sustentação, assistência e resistência da água tornam possíveis aos pacientes iniciar exercícios de amplitude de movimento, força e condicionamento precoce, o que corrobora com os resultados favoráveis à hidroterapia no condicionamento cardiovascular de pacientes pós AVE relatados em um dos estudos8. Com a prática da hidroterapia, o aumento da frequência cardíaca e do esforço provocado pela atividade aeróbica, atingiram menores valores, destacando-se a importância da atividade física continua para um melhor condicionamento cardiorrespiratório5. Dentre os estudos analisados, em quatro artigos8,12,14,16 o método Halliwick foi utilizado como intervenção. Nesse método destacam-se exercícios de forma mais individual para controle de equilíbrio e se realizam rotações nos diferentes eixos do corpo humano, lidando com a turbulência da água. A flutuabilidade proporcionada pelo meio aquático também é utilizada, pois reduz o impacto de reação ao solo, melhorando o suporte de peso corporal e reduzindo a carga nas extremidades inferiores. Essa redução de carga articular e a ausência de flutuadores permitem que os pacientes se movam com menos esforço em diferentes planos, o que facilita os movimentos para os pacientes pós AVE12,14. Segundo Li et al.16 melhoras na flexibilidade muscular e no equilíbrio também foram observadas utilizando técnicas na água Ai Chi. Esse método é caracterizado por movimentos lentos e amplos coordenados e que promovem o equilíbrio e relaxamento20. Foi aplicado o protocolo de maneira coletiva, composto por aquecimento, alongamento muscular, exercícios ativos, livres para membros superiores e inferiores e relaxamento da musculatura. De acordo com este estudo, verificou-se que após 12 meses de tratamento(2 vezes por semana), os participantes que realizaram técnicas Ai Chi do grupo de hidroterapia obtiveram uma ótima aceitação. Segundo Adair et al.13, os benefícios da hidroterapia se estendem para a diminuição dos níveis de ansiedade e depressão dos pacientes pós AVE. A combinação de técnicas Watsu e hidrocinesioterapia se mostraram eficazes ao 11 reduzirem os índices de ansiedade e depressão em pacientes pós AVE e melhorar aspectos emocionais, pois tais técnicas visam aplicar protocolos que podem levar a um estado de relaxamento realizando movimentos lentos com silêncio absoluto, fazendo com que o paciente esqueça todos os problemas frequentes adquiridos pela doença. Outro aspecto a ser observado é que para se obter um efeito positivo no tratamento de depressão e ansiedade é indispensável que a água esteja aquecida entre 33°C e 36,5°C, pois a mesma opera de forma especifica promovendo relaxamento e efeito sensorial. Além dos sinais químicos e físicos a ação psicológica do tratamento é positiva, pois além dos benefícios da água o contato direto entre o paciente e o fisioterapeuta oferece confiança entre as partes, além da resposta cerebral ao ambiente, a qual é demonstrada muitas vezes por meio da plasticidade cerebral, tornando o cérebro responsivo ao estímulo presente através de uma modalidade sensorial existente21. Conclusão Nas seis coletas realizadas foram observadas que a hidroterapia produziu melhora de equilíbrio, marcha, função motora, ansiedade e depressão em pacientes pós AVE. A partir de análises dos dados obtidos nesta revisão pode-se concluir que em comparação com a hidroterapia e exercícios em solo, a hidroterapia se mostrou uma opção terapêutica viável e eficaz no tratamento dos pacientes. A hidroterapia proporciona benefícios importantes aos pacientes com sequelas de AVE, tendo em vista que a terapia é de suma importância para o treino e especificidade. A hidroterapia como tratamento pós AVE, promove o retorno mais rápido do paciente para as suas atividades de vida diária, maior capacidade funcional, aptidão cardíaca e melhora na qualidade de vida. Referências 1. Santos DG dos, Pagorro ASN, Abrantes CV, Jakaitis F, Gusman S, Bifulco SC. Avaliação da mobilidade funcional do paciente com sequela de AVC após tratamento na piscina terapêutica, utilizando o teste Timed Up and Go. Einstein (Säo Paulo). 2011;9:302–6. 2. Bensenor IM, Goulart AC, Szwarcwald CL, Vieira MLFP, Malta DC, Lotufo PA. 12 Prevalence of stroke and associated disability in Brazil: National health survey - 2013. Arq Neuropsiquiatr. 2013;73:746–50. 3. Meneghetti CHZ, Carraro L, Leonello LA, Batistella ACT, Ferracini Júnior LC. Aquatic physiotherapy influence in function and balance in stroke. Rev Neurociencias. 2012;20:410–4. 4. Allison R, Kilbride C, Chynoweth J, Creanor S, Frampton I, Marsden J. 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Estas instruções baseiam-se no “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”* (the Vancouver style) elaborado pelo “International Committee of Medical Journal Editors” (ICMJE). 1 Apresentação dos trabalhos 1.1 Os trabalhos enviados para publicação devem ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação emoutro periódico em formato impresso ou eletrônico. 1.2 Os trabalhos serão submetidos a consultores escolhidos dentro da especialidade e somente serão aceitos após o parecer dos mesmos, que podem solicitar modificações. Os trabalhos não aceitos pelo Corpo Editorial serão devolvidos aos autores. 1.3 Os conceitos emitidos nos trabalhos são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo a opinião do Corpo Editorial. 1.4 À Revista reservam-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução como transcrição e com a devida citação da fonte. 1.5 A data de recebimento e aceitação do original constará, obrigatoriamente, no final do mesmo, quando da sua publicação. 1.6 Quando houver experimentos realizados in vivo em homens ou animais, devem vir acompanhados com aprovação do Comitê de Ética que analisou a pesquisa. Os seres humanos não poderão ser identificados a não ser que dêem o consentimento por escrito. 1.7 Os nomes dos autores devem aparecer apenas na página de título, não podendo ser mencionados durante o texto. Se o trabalho for aceito, todos os autores devem assinar uma Declaração de Responsabilidade Pública pelo conteúdo do trabalho, bem como o Termo de Transferência de Direitos Autorais (serão enviados ao autor de correspondência após o aceite do trabalho). 2. Envio dos trabalhos 2.1 Os trabalhos devem ser encaminhados, inicialmente, por e-mail, jhsi@unip.br, para uma triagem a ser feita pelo Corpo Editorial. Não serão aceitos trabalhos em desacordo com as instruções. Podem ser em português ou inglês para apreciação de consultor da área. Uma vez aceita a submissão do trabalho para análise a resposta será via e-mail. 2.2 Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão”. 2.3 As figuras e ilustrações devem ser enviadas em arquivos separados do texto, no mesmo e-mail. As mesmas devem estar em arquivo TIF com resolução de 300 dpi para imagens e 1200 dpi para esquemas gráficos em escalas de cinza. 3. Preparação dos trabalhos 3.1 O texto deve ser preparado em formato A4, com espaço 1,5 entre linhas (fonte Arial, corpo 12). Todas as páginas devem estar numeradas a partir da página de título. Manter as margens laterais com 3 cm e superior e inferior com 2,5 cm. Os trabalhos devem ser digitados em Microsoft Word. O trabalho deve ter um tamanho máximo de aproximadamente 3.000 palavras. Os autores devem manter em seu poder uma cópia do material enviado. 16 3.2 A página de título deve conter as informações na seguinte ordem: a. Título em português e inglês, completo e conciso; b. Título resumido, com até 60 caracteres, incluindo espaço; c. Nome por extenso dos autores em letras minúsculas, separados por vírgula; d. Nome, endereço, telefone e e-mail do autor de correspondência; e. Indicação numerada da filiação institucional de cada autor (até duas), sem abreviaturas; f. Fontes de auxílio, bolsas e equipamentos mencionando o nº do processo; g. Declaração da inexistência de conflitos de interesse. 3.3 Os resumos em português e inglês devem constar na página 2. Os artigos originais devem conter o resumo e o “abstract” no formato estruturado, com o máximo de 250 palavras, com os seguintes itens em formato de um só parágrafo com cabeçalhos em negrito dentro do texto. Introdução/Introduction – (objetivos do estudo). Métodos/Methods – (descrição do objeto do trabalho tais como, pacientes, animais, plantas etc. e a metodologia empregada). Resultados/Results – (ordem lógica sem interpretação do autor). Conclusões/Conclusions – (vincular as conclusões ao objetivo do estudo). Dar preferência ao uso da terceira pessoa e de forma impessoal. Para outras categorias de artigos o formato dos resumos deve ser o narrativo com até 250 palavras. Os descritores identificam o conteúdo do artigo. Devem ser indicados até cinco descritores. Para determinar os mesmos em português consultar “Descritores em Ciências da Saúde” (DeCS) elaborado pela Bireme (http://decs.bvs.br/). Para indicar os descritores em inglês consultar “Medical Subject Headings” (MeSH). Outras fontes podem ser utilizadas tais como "Descritores em Odontologia" (DeOdonto), “Index to Dental Literature” e “International Nursing”. Caso não se localizem descritores que expressem o conteúdo podem ser indicados termos consagrados. 3.4 As ilustrações (desenhos, fotografias) devem ser citadas como Figuras, com suas legendas em folhas separadas e numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos, após as referências. Os gráficos são representados pela palavra Gráfico. Cada tipo de ilustração deve ter a numeração própria sequencial de cada grupo. As fotografias devem ser em preto e branco, com contrastes e papel brilhante. Não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em casos de absoluta necessidade e a critério do Corpo Editorial, podendo ser custeadas pelos autores. A posição das ilustrações deve ser indicada no texto. a. Imagens fotográficas devem ser submetidas na forma de arquivo digital em formato TIFF, com dimensão mínima de 10 x 15 cm e resolução de 300 dpi. b. Não serão aceitas imagens inseridas em aplicativos de texto (Word) ou de apresentação (Power Point). c. Não serão aceitas imagens fora de foco. 3.5 As tabelas e quadros devem ser representados pelas palavras Tabela ou Quadro, numerados, consecutivamente, em algarismos arábicos, na ordem em que aparecem no texto. As legendas das tabelas e quadros devem ser colocadas na parte superior das mesmas. Na montagem das tabelas seguir as “Normas de apresentação tabular” do IBGE. As tabelas são abertas nas laterais, elaboradas apenas com linhas horizontais de separação no cabeçalho e no final. Os quadros são fechados. As notas explicativas devem vir no rodapé da tabela. As tabelas que foram extraídas de trabalhos publicados devem ter permissão do autor por escrito e deve ser mencionada a fonte de origem. 17 3.6 Os nomes de medicamentos e materiais registrados, bem como produtos comerciais devem ser escritos por extenso e não abreviados. Devem constar somente nomes genéricos, seguidos entre parênteses do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula. 3.7 Para as abreviaturas deve ser utilizada a forma padronizada e, para unidades de medida, devem ser usadas as unidades legais do Sistema Internacional de Unidades (SI). 3.8 As notas de rodapé serão indicadas por asteriscos e restritas ao indispensável. 4. Estrutura do texto 4.1 Para os artigos originais seguir o formato: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões, Agradecimentos (opcional) e Referências. 4.2 Os casos clínicos devem apresentar uma Introdução concisa, breve Revisão da literatura, Relato do caso, Discussão e Conclusões que podem incluir recomendações para conduta dos casos relatados. 4.3 As revisões da literatura devem apresentar Introdução, Revisão da literatura, Discussão e Conclusões. 4.4 Redigir o texto sempre que possível na terceira pessoa e de forma impessoal. 5. Referências As referências devem ser citadas em ordem de aparição no texto, numeradas em ordem crescente e normatizadas de acordo com o estilo Vancouver (http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). As referências não devem ultrapassar o número de 30. Os títulos dos periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus” (http://www.nlm.nih.gov/). Para revistas nacionais e latino-americanas consultar http://portal.revistas.bvs.br. Deve-se colocar ponto depois do título abreviado. A menção das referências no texto deve ser feita por algarismo arábico em forma de potenciação e numeradas de acordo com a lista das referências (podendo, no entanto, ser acrescido dos nomes dos autores e a data de publicação entre parênteses). Se forem dois autores devese citar no texto ambos separados pela conjunção “e”. Se forem mais de dois autores, citar o primeiro autor seguido da expressão et al. A exatidãodas referências e a citação no texto é de responsabilidade do autor. Comunicação pessoal ou documentos não publicados devem vir em nota de rodapé na página do texto onde são mencionados. Exemplos: Artigos de periódicos De um autor até seis autores, mencionar todos Mais de seis autores, incluir os seis primeiros autores seguidos de et al. separando-os por vírgula. Brinhole MCP, Real DG, Giovani EM, Costa C, Armonia PL, Melo JAJM et al. Lábio duplo congênito. Rev Inst Cienc Saúde. 2006;24(4):327-30. Formato eletrônico Park YK, Ikegaki M, Alencar SM. Classificação das própolis brasileiras a partir de suas características físico-químicas e propriedades biológicas [periódico online] 2002. Disponível em: http://www.naturapi.com.br/artigo.htm Livro com um autor Marcucci G. Fundamentos de Odontologia: estomatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. http://www.nlm.nih.gov/ 18 Capítulo de livro Costa ALS, Bianchi ERF. Convivendo com o estresse. In: Calil AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Atheneu; 2007. p. 117-26. Autor corporativo World Health Organization. World Health Day 2007: international health security. Geneva: WHO; 2007. Formato eletrônico Lage-Marques JLF, Antoniazzi JH. Versão eletrônica da técnica endodôntica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo [CDROM]. São Paulo: AJNA Interactive; 2002. Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde; Ministério da Saúde. Avaliação da assistência farmacêutica no Brasil: estrutura, processo e resultados. 2005 [acesso 12 set 2006]. Disponível em: http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/HSE_ASF_REM_1205.pdf Resumo Lima PSFR. Avaliação crítica sobre a relevância da terapia a laser nas desordens temporomandibulares musculares [Resumo]. Rev Inst Ciênc Saúde. 2006;24(1):66. Dissertação e tese Mendonça Junior LW. Viabilidade de macrófagos in vitro após estimulação com ultra-som terapêutico de 1 MHz [dissertação de mestrado]. São Paulo: Curso de Medicina Veterinária da Universidade Paulista; 2006. Formato eletrônico Ximenes PMO. Prevalência de hipertensão arterial sistêmica em pacientes submetidos a tratamento odontológico na FOUSP [dissertação em CD-ROM]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; 2005. Trabalho apresentado em evento Lima FPC, Moura MRS, Marques Júnior AP, Bergmann JAG. Correlações de Pearson para parâmetros andrológicos e zootécnicos em touros Nelore elite. In: Anais do XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal: 2007; Belo Horizonte. Belo Horizonte, MG: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal; 2007. v.1 p.116. Lista de checagem (check-list) Envio dos trabalhos por e-mail: 1. Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão” 2. Declaração de que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa 3. Endereço, telefone e e-mail do autor para contato. 4. Lista de referências de acordo com as instruções (estilo Vancouver) 5. Legendas das figuras em páginas separadas Após aprovação 1. Declaração de autoria e responsabilidade e termo de transferência assinada por todos os autores. 19 2. Envio dos manuscritos: E-mail: jhsi@unip.br mailto:jhsi@unip.br
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