Buscar

Projeto TCC Luis 432 (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES 
PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022 
LUIS HENRIQUE DE SÁ DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES 
PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Instituto de Ciências da Saúde da 
Universidade Paulista, Campus Flamboyant, 
como requisito para obtenção do título de 
Bacharel em Fisioterapia. 
ORIENTADORA: PROFa. M.a STELLA JORGE DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2022
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalogação na fonte: Fabiana Andréia Pereira de Paula Oliveira CRB-1/1727 
 
D812e Duarte, Luis Henrique de Sá 
 Os efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes 
pós-acidente vascular encefálico / Luis Henrique de Sá 
Duarte -- Goiânia: UNIP / Instituto de Ciências da Saúde, 
2022. 
 19 f. 
 
 Trabalho de conclusão de curso (Graduação) 
(Curso de Fisioterapia) Universidade Paulista / UNIP, 
2022. 
 
 Orientadora: Stella Jorge de Oliveira 
 Coorientador: Xisto Sena Passos 
 
 1. Fisioterapia. 2. Neurologia. I. Título. II. Oliveira, Stella 
Jorge de (orientadora). III. Passos, Xisto Sena (coorientador). 
 
UNIP/ BS CDU – 615.8:616.8 
SUMÁRIO 
Efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes pós Acidente vascular encefálico
 ................................................................................................................................... .1 
Resumo ....................................................................................................................... 2 
Abstract ....................................................................................................................... 2 
Introdução ................................................................................................................... 3 
Metodologia ................................................................................................................. 4 
Resultados .................................................................................................................. 6 
Discussão .................................................................................................................... 9 
Conclusão ................................................................................................................. 11 
Referências ............................................................................................................... 12 
Normas para publicação na Revista do Instituto de Ciências da Saúde ................... 15 
1 
 
Efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes pós acidente vascular 
encefálico 
Effects of hydrotherapy in the rehabilitation of patients after stroke 
Efeitos da hidroterapia para o acidente vascular encefálico 
Luís Henrique de Sá Duarte1, Xisto Sena Passos2, Stella Jorge de Oliveira3 
1Aluno do curso de Graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista – UNIP 
2Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás. Professor Titular 
do Curso de Fisioterapia da Universidade Paulista - UNIP. 
3Maestra em Neurociências. Professora adjunta do Curso de Fisioterapia da 
Universidade Paulista. 
 
Endereço do autor para correspondência: Luis Henrique de Sá Duarte 
Rua Doutora Elisdalva Rezende, Qd 3A Lote 10. Jardim Novo Mundo, Cep. 74710-
267. Cel. 62 994404024. Email: luis_henrique_chero@hotmail.com 
 
Área temática: Neurologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Declaração de conflitos de interesse: Declaramos que não existem conflitos de 
interesse entre os autores, quanto à publicação deste artigo. 
 
 
2 
 
Resumo 
Objetivo- Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento da literatura 
sobre os efeitos da hidroterapia na reabilitação de pacientes com sequelas de AVE. 
Métodos – Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com a busca de artigos 
nos portais/bases de dados eletrônicos: PubMED, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) 
e plataforma PEDro. Utilizou-se o cruzamento de três descritores em inglês indexados 
no Medical Subject Heading (MeSH) e em português para os Descritores em Ciências 
da Saúde (DeCS). Foram incluídos na revisão estudos do tipo observacionais e de 
intervenção, publicados no período entre 2017 e 2022. Resultados- Os resultados 
apontam que a hidroterapia contribui para o ganho de equilíbrio e funcionalidade da 
marcha, comprimento do passo e qualidade de vida em pacientes com sequelas de 
AVE. A hidroterapia tem eficácia nos pacientes pós AVE, apresentando diversos 
benefícios como diminuição da espasticidade e fortalecimento muscular. Conclusão- 
Nas seis coletas realizadas foram observadas que a hidroterapia produziu melhora de 
equilíbrio, marcha, função motora, ansiedade e depressão. Conclui-se que a 
hidroterapia em comparação com exercícios em solo se mostrou uma opção 
terapêutica viável e eficaz. 
Descritores: Hidroterapia, fisioterapia aquática e acidente vascular encefálico. 
Abstract 
Objective – This paper aimed to survey the literature on the effects of hydrotherapy in 
the rehabilitation of patients with sequelae of stroke (CVA). Methods- An integrative 
literature review was carried out, with the search for articles in Electronic 
portals/databases: PubMED, Virtual Health Library (VHL) and PEDro plataform. The 
crossing of three descriptors in English indexed in the Medical Subject Heading 
(MeSH) and in Portuguese for the Descriptors in Health Sciences (DeCS) was used. 
Observational and intervention studies published between 2017 and 2022 were 
included in the review. Results- The results indicate that Hydrotherapy contributes to 
the gain of balance and gait functionality, step length and quality of life in post stroke 
patients, presenting several benefits such as descreased spasticity and muscle 
strengthening. Conclusion- In the six collections carried out, it was observed that the 
hydrotherapy produced an improvement in balance, compared to floor exercises 
proved to be a viable and effective therapeutic option. 
Descriptors: Hydrotherapy, aquatic physiotherapy, Brain Stroke. 
3 
 
Introdução 
O acidente vascular encefálico (AVE) pode ser definido como uma das doenças 
com mais óbitos em todo o mundo e um dos principais motivos de morte no Brasil1. 
Estima-se que anualmente 20 milhões de novos casos de AVE ocorram em 
praticamente todo o mundo, sendo considerado no Brasil a pior das razões de 
mortalidade dentre várias outras doenças de origem vascular2. As lesões celulares e 
os danos a funções neurológicas podem ser ocasionados por dois tipos de AVE: 
isquêmico ou hemorrágico3. Dentre os sinais clínicos apresentados pelos pacientes 
pós AVE, é muito comum a hemiparesia ou hemiplegia, podendo associar-se a 
alterações de tônus muscular, alterações de equilíbrio e do controle motor4. 
Além dos déficits motores podem ser observados déficits sensitivos, oculares, 
algias, hiperreflexia, como também alterações da comunicação e cognição5. Na 
tentativa de minimizar essas disfunções advindas do AVE, alguns programas de 
reabilitação foram propostos4. Dentre esses programas, destacam-se os protocolos 
de treinamento cardiovascular com o objetivo de aumentar o condicionamento físico 
e diminuir o gasto energético destes pacientes6. 
Dentro desta abordagem, a hidroterapia constitui uma possibilidade terapêutica 
interessante por facilitar a execução de movimentos controlados durante uma 
descarga de peso corporal ou transferência7. Os exercícios na água incorporam osprincípios de flutuação que diminuem o peso dos membros facilitando a realização 
dos movimentos8. Diante disto, as propriedades físicas da água permitem o alivio da 
sobrecarga articular, relaxamento da musculatura espástica, flexibilização de tecidos 
moles e a melhora do retorno venoso9. 
A hidroterapia é um método promissor realizado para reabilitar pacientes com 
sequelas pós AVE, que oferece um ambiente único e benéfico ou pode auxiliar na 
recuperação motora e condicionamento físico10. Este trabalho teve como objetivo 
realizar um levantamento da literatura sobre os efeitos da hidroterapia na reabilitação 
de pacientes com sequelas de AVE. 
Metodologia 
Este estudo constituiu uma revisão integrativa da literatura que tem como 
finalidade proporcionar a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade 
4 
 
de resultados de estudos significativos na prática permitindo a busca, a seleção, a 
avaliação crítica e síntese das evidências cientificas11. 
Para iniciar a coleta de dados na língua portuguesa e inglesa foi acessado o 
site bvsalud.org, onde após a consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), 
identificaram-se os descritores: hidroterapia/hydrotherapy, acidente vascular 
encefálico/stroke, acidente vascular cerebral/brain stroke, água/water, fisioterapia 
aquática/ aquatic physiotherapy. Foram então acessados artigos publicados entre 
2017 e 2022 na biblioteca virtual em saúde (BVS), no Physiotherapy Evidence 
Database (PEDro) e no site do National Center for Biotecnology information (NCBI) 
na base de dados PubMED utilizando os mesmos descritores. 
De acordo com as normas de revisão integrativa foram estabelecidos os 
critérios de inclusão e exclusão. Critérios de inclusão: Foram analisadas somente 
artigos publicados durante o período de 2017 à 2022, artigos científicos nos idiomas 
inglês e português, artigos que tratem diretamente a hidroterapia para o AVE e artigos 
indexados nas bases de dados citadas. Critérios de exclusão: Foram excluídas 
referências em livros, monografias de curso e especialização, dissertações de 
mestrados, teses de doutorados, artigos que não obtiveram relevância para o tema 
proposto, artigos no idioma espanhol, artigos que estudaram os efeitos da hidroterapia 
para outra patologia que não seja o acidente vascular encefálico. 
Durante a busca, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, após a 
leitura de títulos e resumos foram selecionados seis artigos. A combinação dos 
descritores em saúde em cada base de dados, o número total de artigos encontrados 
e o número de artigos selecionados se encontra descritos no quadro 1. 
5 
 
Quadro 1 - Combinação dos Descritores, total de títulos e seleção final dos artigos 
Base de 
dados 
Descritores 
Total 
de 
títulos 
Seleção 
final 
BVS 
(brain stroke/acidente vascular encefálico) AND 
(hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquatic 
physiotherapy/fisioterapia aquática) 
61 3 
PubMED 
(brain stroke stroke/acidente vascular encefálico) 
AND (hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic 
physiotherapy/fisioterapia aquática) 
39 2 
SciELO 
(brain stroke/acidente vascular encefálico) AND 
(hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic 
physiotherapy/fisioterapia aquática) 
2 0 
PEDro 
(brain stroke/acidente vascular encefálico) AND 
(hydrotherapy/hidroterapia) AND (aquátic 
physiotherapy/fisioterapia aquática) 
23 1 
6 
 
Resultados 
Integraram a amostra desta revisão seis artigos, publicados em inglês e português. O quadro 2 apresenta a descrição dos 
estudos selecionados de acordo com os autores, ano de publicação, local da publicação, objetivos, métodos, instrumentos utilizados 
na coleta de dados e resultados. 
Quadro 2 - Descrição dos artigos selecionados de acordo com autores, ano, local de publicação, título, objetivos, métodos, instrumentos de avaliação e 
resultados 
Autor(es)/ 
Ano/local 
Objetivos Métodos/instrumentos Resultados 
Fabrin et al.12 
2022 
Brasil, São 
Paulo 
Analisar os 
possíveis 
efeitos da 
fisioterapia 
aquática na 
marcha e 
equilíbrio de 
indivíduos 
pós AVE. 
Tipo de estudo: ensaio clínico randomizado com participantes divididos 
entre homens e mulheres pós AVE, com 312 homens e 182 mulheres. 
GE- Grupo Experimental- 100 participantes incluindo homens e 
mulheres. 
Protocolo GE: exercício subaquático Halliwick duas vezes por semana 
durante 30 minutos por 6 meses, fisioterapia convencional terrestre seis 
vezes/semana. 
GC- Grupo controle- 280 participantes, incluindo 130 homens e 150 
mulheres. 
 Protocolo GC: Somente fisioterapia convencional 5 vezes/semana. 
 Instrumentos de avaliação utilizados: 
- Escala de fugl-Meyer 
- Escala de Berg, 
- Indice de Barthel, 
-Teste de alcance funcional. 
- Os participantes GE e GC 
alcançaram melhorias 
significativas na escala de 
equilíbrio de Berg (EEB) e na 
habilidade de marcha funcional 
(p <0,05). 
Aidar et al.13 
2018 
Brasil/ São 
Cristovão/SE 
Apresentar 
os 
benefícios 
da 
hidroterapia 
para a 
diminuição 
dos níveis 
de 
depressão e 
Estudo randomizado para um grupo experimental (GE) composto por 19 
indivíduos pós AVE e um grupo controle (GC), composto por 17 pessoas 
pós AVE no total de 36 participantes. 
 
GE- Grupo Experimental: composto por dez homens e nove mulheres 
totalizando 19 participantes. 
Protocolo GE: O programa de exercícios aquático de Watsu consiste em 
duas sessões por semana, cada uma com duração entre 45 e 60 minutos 
e divididos em sessões de 5 a 10 minutos durante 12 semanas. 
- O GE melhorou as medidas de 
depressão, traço de ansiedade e 
estado de ansiedade entre pré e 
pós-tratamento, sem alterações 
do GC (P>0.05). 
- O GE e o GC melhorou em 
todos os testes relacionados a 
medida de depressão e 
ansiedade em pacientes pós AVE 
(P≤0.05). 
7 
 
ansiedade 
em 
pacientes 
pós AVE. 
GC- Grupo controle: composto por nove homens e oito mulheres 
totalizando 17 participantes. 
Protocolo GC: Foram compostos hidrocinesioterapia obtendo duas 
sessões por semana, cada uma com duração entre 45 e 60 minutos e 
divididos em sessões de 5 a 10 minutos durante seis semanas. 
Instrumentos de avaliação utilizados: 
- Beck Depression Inventary (STA) 
- Teste timed 7.62 Meters Walk 
Nascimento et 
al.14 
2020 
Minas Gerais, 
Brasil 
Examinar os 
efeitos dos 
exercícios 
aquáticos na 
velocidade 
de 
caminhada, 
equilíbrio e 
força pós 
AVE. 
- Estudo randomizado. Participantes da revisão foram adultos 
ambulatoriais que tiveram AVE com 464 participantes e foram divididos 
em dois grupos: 
Grupo Experimental (GE)- fase crônica constituído por 240 participantes 
Protocolo utilizado GE (hidroterapia): exercícios aquáticos em esteira 
a base de água 50 min x 5 vezes/semana, exercícios de coordenação a 
base de água 30 min x 5 vezes/semana, terapia Halliwick 45 min x 2 
vezes/semana durante 15 semanas. 
Grupo Controle (GC)- fase aguda /subaguda pós AVE constituído por 
224 participantes 
Protocolo utilizado GC (terrestre): Exercícios terrestres 30 min x 2 
vezes/semana, placebo (exercícios de braço) 60 min x 3 vezes/semana 
por exatas seis semanas. 
Instrumentos de avaliação utilizados: 
- Escala de Equilibrio de Berg 
- Teste de caminhada cronometrado 
No GE a prática dos exercícios 
na água aumentam 
significativamente velocidade de 
caminhada em 0,06 m/s e 
equilíbrio em 4,5 pontos no Berg- 
escala de equilíbrio, em 
comparação com exercícios ao 
solo que obtiveram resultados 
parcialmente positivos em ambos 
os grupos (p <0,05). 
Zughbor et al.15 
2021 
Europa 
Determinar 
a eficácia da 
terapia 
aquática no 
equilíbrio e 
na marcha 
de pacientes 
com AVE 
em 
comparação 
com a 
terapia 
terrestre. 
- Estudo randomizado com 412 participantes pós AVE. 
Foram apresentados dois grupos: 
GE- Grupo experimental- obteve 116 participantes pós AVE 
Protocolo Grupo Experimental- Fisioterapia em solo, terapia de 
fortalecimento e alongamento, 3 vezes/semana, 60 minutos por cada 
sessão durante 12 semanas. 
Grupo de terapia a base de água-apresentou um total de 92 
participantes pós AVE. 
Protocolo utilizado Grupo de terapia a base de água: Obtiveram 
técnicas de hidrocinesioterapia 60 minutos; 2 vezes/semana e técnicas 
de Halliwick 40 minutos; 3 vezes/semana durante 10 semanas. 
Instrumentos de avaliação utilizados: 
- Berg Balance Score (BBS) 
- A escala de equilíbrio de Berg 
(BBS) como medida de desfecho 
primário favoreceu a terapia 
terrestre (p = 0.002); 
- O Good Balance System e o 
Biodex Balance System 
favoreceram a terapia a base de 
água (p = 0.01); 
- O grupo de terapia a base de 
água obtiveram melhores 
resultados do que a terapia 
terrestre na diminuição de 
sequelas pós AVE (p = 0.01). 
8 
 
- Sistema Good Balance (GBS) 
- Biodex Balance System (BioBS) 
 
Costa et al.8 
2017 
Brasil 
Avaliar os 
efeitos de 
um 
protocolo de 
hidroterapia 
na 
qualidade 
de vida e no 
condicionam
ento 
cardiovascul
ar em 
pacientes 
pós AVE. 
- Trata-se de um estudo piloto do tipo experimental, onde foram incluídos 
10 pacientes pós AVE. 
- Foi divido entre dois grupos: 
- Grupo controle: cinco participantes pós AVE 
 Protocolo GC: Manobras do Watsu 3 vezes/semana por 60 min com 
duração de 10 meses, Bad Ragaz 2 vezes/semana por 60 min com 
duração de 6 meses. 
- Grupo experimental: cinco participantes pós AVE 
 Protocolo GE: Exercício com bicicleta aquática 3 vezes/semana com 
um mês de duração e terapia Halliwick 2 vezes/semana com duração de 
2 meses. 
- Instrumentos de avaliação: 
- Teste T- pareado 
- Indice EQVE-AVE 
Tanto o GE quanto o GC 
obtiveram melhoras 
significativamente no número de 
voltas adiquiridas para o ganho 
de marcha (p=0,01) e melhora no 
condicionamento cardiovascular 
diminuindo ansiedade em 
pacientes pós AVE (p=0,046). 
 
Li D, Chen P16 
2021 
China 
 
Avaliar a 
eficácia do 
exercício 
aquático e 
do exercício 
terrestre na 
aptidão 
cardiorrespir
atória, 
função 
motora, 
equilíbrio e 
independên
cia funcional 
em 
pacientes 
com AVE. 
- Estudo controlado randomizado 
- Foram incluídos 187 pacientes pós AVE com EA (exercício aquático) e 
187 pacientes com LE (exercício terrestre) 
- Grupo de exercícios aquáticos (EA): Obteve no total 187 
participantes pós AVE 
- Protocolo Grupo EA: Treinamento aeróbico na água: 8 semanas; 3 
vezes/semana 60 min, treino das técnicas Halliwick e Ai Chi 8 semanas; 
3 vezes/semana 60 min, treino de equilíbrio na água 4 semanas; 3 
vezes/semana 60 minutos durante dois meses. 
- Grupo de exercícios terrestres (LE): Obteve no total 182 participantes 
- Protocolo grupo LE: Treinamento de força em ambiente aquático 6 
semanas; 3 vezes/semana 40 minutos, treinamento proprioceptivo 6 
semana; 5 vezes/semana 30 minutos, treinamento aeróbico no solo 8 
semanas; 3 vezes/semana 60 minutos por 12 semanas. 
Instrumentos de Avaliação utilizados: 
- Escala de equilibrio Berg; 
- Avaliação de Fugl- Meyer 
- Medida de independência funcional 
- Time Up and Go Test 
- Escala Funcional Category 
Pode-se afirmar que ambos os 
grupos obtiveram melhoras 
significativas na escala de 
equilíbrio de Berg (p < 0.0001) 
dos pacientes, avaliação de fugl-
Meyer (p = 0.0006) e medida de 
independência funcional (p = 
0.15). 
 
9 
 
Discussão 
Este estudo apresentou uma revisão integrativa da literatura abordando 
metodologia presentes em seis8,12–16 artigos selecionados sobre o método de terapia 
aquática durante a reabilitação de pacientes pós AVE. Segundo Silva et al.17 as 
sequelas através do AVE ainda são um desafio para os profissionais, que fazem parte 
do processo de reabilitação, sendo que a abordagem fisioterapêutica poderá intervir 
de diferentes formas, dentre elas utilizando-se a hidroterapia. 
Em quatro12,14–16 dos artigos analisados, a hidroterapia foi comparada à terapia 
em solo em pacientes pós AVE, sendo que em todos houve demonstração de 
melhoras nos parâmetros relacionados de intervenção. Em dois12,16 dos estudos, os 
participantes que realizaram protocolo em solo obtiveram resultados positivos 
semelhantes aos indivíduos que realizaram o protocolo aquático. 
Quando pacientes com AVE realizam o protocolo de exercícios em ambiente 
aquático, o equilíbrio corporal é afetado tanto pela gravidade quanto pelo empuxo, o 
que é chamado de efeito metacêntrico. Isso promove um efeito rotacional e 
estimulação proprioceptiva podendo acionar estratégias de equilíbrio e reações de 
endireitamento. Os exercícios na água também incorporam a flutuabilidade, o que 
proporciona diminuição da carga dos membros inferiores podendo facilitar ou desafiar 
os movimentos horizontais e o equilíbrio18. 
O meio aquático aumenta a trajetória do centro de pressão durante o início da 
marcha, oferece resistência à execução do primeiro passo, impulso anteroposterior, e 
a força média aumenta enquanto se avança na água, sendo que uma nova estratégia 
de tronco é provocada ao caminhar na água em comparação com o solo. Sendo 
assim, a água influencia na descarga do peso e oferece resistência ao movimento, 
desafiando o controle postural durante a antecipação e execução das fases do inicio 
da marcha19. 
Todas essas condições favorecem o treino de marcha, equilíbrio funcional e 
ativação muscular dos membros inferiores em meio aquático, o que justifica os 
resultados favoráveis à hidroterapia. A melhora do equilíbrio ocorreu também pois o 
treino de marcha exige que os pacientes mantenham um bom controle postural contra 
a força da gravidade, o que pode ser difícil praticar com pacientes que apresentam 
comprometimentos de equilíbrio moderado grave em solo. Também é difícil desafiar 
e treinar a recuperação do equilíbrio em solo, pois o paciente apresenta medo de cair. 
Portanto, os resultados positivos nos quesitos equilíbrio e marcha também podem ser 
10 
 
adquiridos nos protocolos realizados em solo, o que justifica os resultados obtidos em 
dois estudos12,16, mas o meio aquático é favorecedor. 
Os elementos físicos da flutuação, densidade da água, pressão hidrostática e 
temperaturas mais altas da água (33°C e 36,5°C) promovem relaxamento, diminuição 
da dor e da tensão muscular, aumento da circulação e da tolerância ao exercício, 
fazendo do tratamento na água uma ótima opção. As qualidades de sustentação, 
assistência e resistência da água tornam possíveis aos pacientes iniciar exercícios de 
amplitude de movimento, força e condicionamento precoce, o que corrobora com os 
resultados favoráveis à hidroterapia no condicionamento cardiovascular de pacientes 
pós AVE relatados em um dos estudos8. Com a prática da hidroterapia, o aumento da 
frequência cardíaca e do esforço provocado pela atividade aeróbica, atingiram 
menores valores, destacando-se a importância da atividade física continua para um 
melhor condicionamento cardiorrespiratório5. 
Dentre os estudos analisados, em quatro artigos8,12,14,16 o método Halliwick foi 
utilizado como intervenção. Nesse método destacam-se exercícios de forma mais 
individual para controle de equilíbrio e se realizam rotações nos diferentes eixos do 
corpo humano, lidando com a turbulência da água. A flutuabilidade proporcionada pelo 
meio aquático também é utilizada, pois reduz o impacto de reação ao solo, 
melhorando o suporte de peso corporal e reduzindo a carga nas extremidades 
inferiores. Essa redução de carga articular e a ausência de flutuadores permitem que 
os pacientes se movam com menos esforço em diferentes planos, o que facilita os 
movimentos para os pacientes pós AVE12,14. 
Segundo Li et al.16 melhoras na flexibilidade muscular e no equilíbrio também 
foram observadas utilizando técnicas na água Ai Chi. Esse método é caracterizado 
por movimentos lentos e amplos coordenados e que promovem o equilíbrio e 
relaxamento20. Foi aplicado o protocolo de maneira coletiva, composto por 
aquecimento, alongamento muscular, exercícios ativos, livres para membros 
superiores e inferiores e relaxamento da musculatura. De acordo com este estudo, 
verificou-se que após 12 meses de tratamento(2 vezes por semana), os participantes 
que realizaram técnicas Ai Chi do grupo de hidroterapia obtiveram uma ótima 
aceitação. 
Segundo Adair et al.13, os benefícios da hidroterapia se estendem para a 
diminuição dos níveis de ansiedade e depressão dos pacientes pós AVE. A 
combinação de técnicas Watsu e hidrocinesioterapia se mostraram eficazes ao 
11 
 
reduzirem os índices de ansiedade e depressão em pacientes pós AVE e melhorar 
aspectos emocionais, pois tais técnicas visam aplicar protocolos que podem levar a 
um estado de relaxamento realizando movimentos lentos com silêncio absoluto, 
fazendo com que o paciente esqueça todos os problemas frequentes adquiridos pela 
doença. 
Outro aspecto a ser observado é que para se obter um efeito positivo no 
tratamento de depressão e ansiedade é indispensável que a água esteja aquecida 
entre 33°C e 36,5°C, pois a mesma opera de forma especifica promovendo 
relaxamento e efeito sensorial. Além dos sinais químicos e físicos a ação psicológica 
do tratamento é positiva, pois além dos benefícios da água o contato direto entre o 
paciente e o fisioterapeuta oferece confiança entre as partes, além da resposta 
cerebral ao ambiente, a qual é demonstrada muitas vezes por meio da plasticidade 
cerebral, tornando o cérebro responsivo ao estímulo presente através de uma 
modalidade sensorial existente21. 
Conclusão 
Nas seis coletas realizadas foram observadas que a hidroterapia produziu 
melhora de equilíbrio, marcha, função motora, ansiedade e depressão em pacientes 
pós AVE. A partir de análises dos dados obtidos nesta revisão pode-se concluir que 
em comparação com a hidroterapia e exercícios em solo, a hidroterapia se mostrou 
uma opção terapêutica viável e eficaz no tratamento dos pacientes. 
A hidroterapia proporciona benefícios importantes aos pacientes com sequelas 
de AVE, tendo em vista que a terapia é de suma importância para o treino e 
especificidade. A hidroterapia como tratamento pós AVE, promove o retorno mais 
rápido do paciente para as suas atividades de vida diária, maior capacidade funcional, 
aptidão cardíaca e melhora na qualidade de vida. 
Referências 
1. Santos DG dos, Pagorro ASN, Abrantes CV, Jakaitis F, Gusman S, Bifulco SC. 
Avaliação da mobilidade funcional do paciente com sequela de AVC após 
tratamento na piscina terapêutica, utilizando o teste Timed Up and Go. Einstein 
(Säo Paulo). 2011;9:302–6. 
2. Bensenor IM, Goulart AC, Szwarcwald CL, Vieira MLFP, Malta DC, Lotufo PA. 
12 
 
Prevalence of stroke and associated disability in Brazil: National health survey - 
2013. Arq Neuropsiquiatr. 2013;73:746–50. 
3. Meneghetti CHZ, Carraro L, Leonello LA, Batistella ACT, Ferracini Júnior LC. 
Aquatic physiotherapy influence in function and balance in stroke. Rev 
Neurociencias. 2012;20:410–4. 
4. Allison R, Kilbride C, Chynoweth J, Creanor S, Frampton I, Marsden J. What Is 
the Longitudinal Profile of Impairments and Can We Predict Difficulty Caring for 
the Profoundly Affected Arm in the First Year Poststroke? Arch Phys Med 
Rehabil. 2018;99:433–42. 
5. Jakaitis F, Santos DG dos, Abrantes CV, Gusman S, Bifulco SC. Atuação da 
Fisioterapia Aquática no Condicionamento Físico do Paciente com AVC. Rev 
Neurociências. 2012;20:204–9. 
6. Dunn A, Marsden DL, Barker D, Van Vliet P, Spratt NJ, Callister R. 
Cardiorespiratory fitness and walking endurance improvements after 12 
months of an individualised home and community-based exercise programme 
for people after stroke. Brain Inj. 2017;31:1617–24. 
7. Silva FVM, Brito CB de, Sousa FDS de, Silva MG Da, Cavalcante VDS, Souza 
JEC, et al. Hidroterapia na reabilitação de pacientes com sequelas de acidente 
vascular encefálico: uma revisão sistemática. BIOMOTRIZ. 2021;14:10–8. 
8. Costa MRDV da, Lima RC de, Lopes CP, Shirahige L, Albuquerque PL. Efeito 
da hidroterapia no condicionamento cardiovascular e na qualidade de vida de 
pacientes após acidente vascular encefálico. ConScientiae Saúde. 
2017;16:259–65. 
9. Matsumoto S, Uema T, Ikeda K, Miyara K, Nishi T, Noma T, et al. Effect of 
Underwater Exercise on Lower-Extremity Function and Quality of Life in Post-
Stroke Patients: A Pilot Controlled Clinical Trial. J Altern Complement Med. 
2016;22:635–41. 
10. Iliescu AM, McIntyre A, Wiener J, Iruthayarajah J, Lee A, Caughlin S, et al. 
Evaluating the effectiveness of aquatic therapy on mobility, balance, and level 
13 
 
of functional independence in stroke rehabilitation: a systematic review and 
meta-analysis. Clin Rehabil [Internet]. 2019;34:56–8. Available from: 
http://journals.sagepub.com/doi/10.1177/0269215519880955 
11. Ribeiro MFM, Porto CC, Vandenberghe L. Estresse parental em famílias de 
crianças com paralisia cerebral: revisão integrativa. Cien Saude Colet. 
2013;18:1705–15. 
12. Fabrin S, Martins de Oliveira B, Pimenta Pietroforte Silva I, Ferreira de Oliveira 
T. Análise Dos Efeitos Da Fisioterapia Aquática Nas Funções De Marcha E 
Equilíbrio Em Pacientes Pós-Ave: Revisão De Literatura. Interam J Med Heal. 
2022;4:1–17. 
13. Aidar FJ, Jacó De Oliveira R, Gama De Matos D, Chilibeck PD, De Soüza RF, 
Carneiro AL, et al. A randomized trial of the effects of an aquatic exercise 
program on depression, anxiety levels, and functional capacity of people who 
suffered an ischemic stroke. J Sports Med Phys Fitness. 2018;58:1171–7. 
14. Nascimento LR, Flores LC, de Menezes KKP, Teixeira-Salmela LF. Water-
based exercises for improving walking speed, balance, and strength after 
stroke: a systematic review with meta-analyses of randomized trials. Physiother 
(United Kingdom). 2020;107:100–10. 
15. Zughbor N, Alwahshi A, Abdelrahman R, Elnekiti Z, Elkareish H, Gabor MG, et 
al. The Effect of Water-Based Therapy Compared to Land-Based Therapy on 
Balance and Gait Parameters of Patients with Stroke: A Systematic Review. 
Eur Neurol. 2021;84:409–17. 
16. Li D, Chen P. Effects of aquatic exercise and land‐based exercise on 
cardiorespiratory fitness, motor function, balance and functional independence 
in stroke patients—a meta‐analysis of randomized controlled trials. Brain Sci. 
2021;11:1–13. 
17. Silva FVM, Brito CB de, Sousa FDS de, Silva MG Da, Cavalcante VDS, Souza 
JEC, et al. HIDROTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM 
SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: UMA REVISÃO 
SISTEMÁTICA. BIOMOTRIZ. 2021;14:10–8. 
14 
 
18. Lee ME, Jo GY, Do HK, Choi HE, Kim WJ. Efficacy of aquatic treadmill training 
on gait symmetry and balance in subacute stroke patients. Ann Rehabil Med. 
2017;41:376–86. 
19. Marinho-Buzelli AR, Masani K, Rouhani H, Barela AM, Fernandes GTB, Verrier 
MC, et al. The influence of the aquatic environment on the center of pressure, 
impulses and upper and lower trunk accelerations during gait initiation. Gait 
Posture. 2017;58:469–75. 
20. Ku PH, Chen SF, Yang YR, Lai TC, Wang RY. The effects of Ai Chi for balance 
in individuals with chronic stroke: a randomized controlled trial. Sci Rep. 
2020;10:1–9. 
21. Teixeira C., Nunes FM., Ribeiro FM., Arbinaga F, Vasconcelos-Raposo J. 
Actividad física, autoestima y depresión en adultos mayores. Cuad Psicol del 
Deport. 2016;16:55–66. 
 
 
 
15 
 
Normas para publicação na Revista do Instituto de Ciências da Saúde 
A Revista do Instituto de Ciências da Saúde tem por objetivo contribuir na divulgação 
dos conhecimentos na área das ciências da saúde, publicando artigos originais, resumos de 
teses, relatos de casos clínicos, revisão e divulgação. É aberta a colaboradores da 
comunidade científica em âmbito nacional e internacional. Estas instruções baseiam-se no 
“Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”* (the Vancouver 
style) elaborado pelo “International Committee of Medical Journal Editors” (ICMJE). 
1 Apresentação dos trabalhos 
1.1 Os trabalhos enviados para publicação devem ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação 
emoutro periódico em formato impresso ou eletrônico. 
1.2 Os trabalhos serão submetidos a consultores escolhidos dentro da especialidade e somente serão 
aceitos após o parecer dos mesmos, que podem solicitar modificações. Os trabalhos não aceitos pelo 
Corpo Editorial serão devolvidos aos autores. 
1.3 Os conceitos emitidos nos trabalhos são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo 
a opinião do Corpo Editorial. 
1.4 À Revista reservam-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, permitindo, entretanto, a 
sua posterior reprodução como transcrição e com a devida citação da fonte. 
1.5 A data de recebimento e aceitação do original constará, obrigatoriamente, no final do mesmo, 
quando da sua publicação. 
1.6 Quando houver experimentos realizados in vivo em homens ou animais, devem vir acompanhados 
com aprovação do Comitê de Ética que analisou a pesquisa. Os seres humanos não poderão ser 
identificados a não ser que dêem o consentimento por escrito. 
1.7 Os nomes dos autores devem aparecer apenas na página de título, não podendo ser mencionados 
durante o texto. Se o trabalho for aceito, todos os autores devem assinar uma Declaração de 
Responsabilidade Pública pelo conteúdo do trabalho, bem como o Termo de Transferência de Direitos 
Autorais (serão enviados ao autor de correspondência após o aceite do trabalho). 
2. Envio dos trabalhos 
2.1 Os trabalhos devem ser encaminhados, inicialmente, por e-mail, jhsi@unip.br, para uma triagem a 
ser feita pelo Corpo Editorial. Não serão aceitos trabalhos em desacordo com as instruções. Podem 
ser em português ou inglês para apreciação de consultor da área. Uma vez aceita a submissão do 
trabalho para análise a resposta será via e-mail. 
2.2 Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão”. 
2.3 As figuras e ilustrações devem ser enviadas em arquivos separados do texto, no mesmo e-mail. As 
mesmas devem estar em arquivo TIF com resolução de 300 dpi para imagens e 1200 dpi para 
esquemas gráficos em escalas de cinza. 
3. Preparação dos trabalhos 
3.1 O texto deve ser preparado em formato A4, com espaço 1,5 entre linhas (fonte Arial, corpo 12). 
Todas as páginas devem estar numeradas a partir da página de título. Manter as margens laterais com 
3 cm e superior e inferior com 2,5 cm. Os trabalhos devem ser digitados em Microsoft Word. O trabalho 
deve ter um tamanho máximo de aproximadamente 3.000 palavras. Os autores devem manter em seu 
poder uma cópia do material enviado. 
16 
 
3.2 A página de título deve conter as informações na seguinte ordem: 
a. Título em português e inglês, completo e conciso; 
b. Título resumido, com até 60 caracteres, incluindo espaço; 
c. Nome por extenso dos autores em letras minúsculas, separados por vírgula; 
d. Nome, endereço, telefone e e-mail do autor de correspondência; e. Indicação numerada da filiação 
institucional de cada autor (até duas), sem abreviaturas; 
f. Fontes de auxílio, bolsas e equipamentos mencionando o nº do processo; 
g. Declaração da inexistência de conflitos de interesse. 
3.3 Os resumos em português e inglês devem constar na página 2. Os artigos originais devem conter 
o resumo e o “abstract” no formato estruturado, com o máximo de 250 palavras, com os seguintes itens 
em formato de um só parágrafo com cabeçalhos em negrito dentro do texto. Introdução/Introduction 
– (objetivos do estudo). Métodos/Methods – (descrição do objeto do trabalho tais como, pacientes, 
animais, plantas etc. e a metodologia empregada). Resultados/Results – (ordem lógica sem 
interpretação do autor). Conclusões/Conclusions – (vincular as conclusões ao objetivo do estudo). 
Dar preferência ao uso da terceira pessoa e de forma impessoal. Para outras categorias de artigos o 
formato dos resumos deve ser o narrativo com até 250 palavras. Os descritores identificam o conteúdo 
do artigo. Devem ser indicados até cinco descritores. Para determinar os mesmos em português 
consultar “Descritores em Ciências da Saúde” (DeCS) elaborado pela Bireme (http://decs.bvs.br/). Para 
indicar os descritores em inglês consultar “Medical Subject Headings” (MeSH). Outras fontes podem 
ser utilizadas tais como "Descritores em Odontologia" (DeOdonto), “Index to Dental Literature” e 
“International Nursing”. Caso não se localizem descritores que expressem o conteúdo podem ser 
indicados termos consagrados. 
3.4 As ilustrações (desenhos, fotografias) devem ser citadas como Figuras, com suas legendas em 
folhas separadas e numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos, após as referências. Os 
gráficos são representados pela palavra Gráfico. Cada tipo de ilustração deve ter a numeração própria 
sequencial de cada grupo. As fotografias devem ser em preto e branco, com contrastes e papel 
brilhante. 
Não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em casos de absoluta necessidade e a critério do Corpo 
Editorial, podendo ser custeadas pelos autores. A posição das ilustrações deve ser indicada no texto. 
a. Imagens fotográficas devem ser submetidas na forma de arquivo digital em formato TIFF, com 
dimensão mínima de 10 x 15 cm e resolução de 300 dpi. 
b. Não serão aceitas imagens inseridas em aplicativos de texto (Word) ou de apresentação (Power 
Point). 
c. Não serão aceitas imagens fora de foco. 
3.5 As tabelas e quadros devem ser representados pelas palavras Tabela ou Quadro, numerados, 
consecutivamente, em algarismos arábicos, na ordem em que aparecem no texto. As legendas das 
tabelas e quadros devem ser colocadas na parte superior das mesmas. 
Na montagem das tabelas seguir as “Normas de apresentação tabular” do IBGE. 
As tabelas são abertas nas laterais, elaboradas apenas com linhas horizontais de separação no 
cabeçalho e no final. Os quadros são fechados. As notas explicativas devem vir no rodapé da tabela. 
As tabelas que foram extraídas de trabalhos publicados devem ter permissão do autor por escrito e 
deve ser mencionada a fonte de origem. 
17 
 
3.6 Os nomes de medicamentos e materiais registrados, bem como produtos comerciais devem ser 
escritos por extenso e não abreviados. Devem constar somente nomes genéricos, seguidos entre 
parênteses do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula. 
3.7 Para as abreviaturas deve ser utilizada a forma padronizada e, para unidades de medida, devem 
ser usadas as unidades legais do Sistema Internacional de Unidades (SI). 
3.8 As notas de rodapé serão indicadas por asteriscos e restritas ao indispensável. 
4. Estrutura do texto 
4.1 Para os artigos originais seguir o formato: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, 
Conclusões, Agradecimentos (opcional) e Referências. 
4.2 Os casos clínicos devem apresentar uma Introdução concisa, breve Revisão da literatura, Relato 
do caso, Discussão e Conclusões que podem incluir recomendações para conduta dos casos relatados. 
4.3 As revisões da literatura devem apresentar Introdução, Revisão da literatura, Discussão e 
Conclusões. 
4.4 Redigir o texto sempre que possível na terceira pessoa e de forma impessoal. 
5. Referências 
As referências devem ser citadas em ordem de aparição no texto, numeradas em ordem crescente e 
normatizadas de acordo com o estilo Vancouver 
(http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). As referências não devem ultrapassar o 
número de 30. Os títulos dos periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals 
Indexed in Index Medicus” (http://www.nlm.nih.gov/). Para revistas nacionais e latino-americanas 
consultar http://portal.revistas.bvs.br. Deve-se colocar ponto depois do título abreviado. A menção das 
referências no texto deve ser feita por algarismo arábico em forma de potenciação e numeradas de 
acordo com a lista das referências (podendo, no entanto, ser acrescido dos nomes dos autores e a data 
de publicação entre parênteses). Se forem dois autores devese citar no texto ambos separados pela 
conjunção “e”. Se forem mais de dois autores, citar o primeiro autor seguido da expressão et al. A 
exatidãodas referências e a citação no texto é de responsabilidade do autor. Comunicação pessoal ou 
documentos não publicados devem vir em nota de rodapé na página do texto onde são mencionados. 
Exemplos: 
Artigos de periódicos 
De um autor até seis autores, mencionar todos Mais de seis autores, incluir os seis primeiros autores 
seguidos de et al. separando-os por vírgula. 
Brinhole MCP, Real DG, Giovani EM, Costa C, Armonia PL, Melo JAJM et al. Lábio duplo congênito. 
Rev Inst Cienc Saúde. 2006;24(4):327-30. 
Formato eletrônico 
Park YK, Ikegaki M, Alencar SM. Classificação das própolis brasileiras a partir de suas características 
físico-químicas e propriedades biológicas [periódico online] 2002. Disponível em: 
http://www.naturapi.com.br/artigo.htm 
Livro com um autor 
Marcucci G. Fundamentos de Odontologia: estomatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. 
http://www.nlm.nih.gov/
18 
 
Capítulo de livro Costa ALS, Bianchi ERF. Convivendo com o estresse. In: Calil AM, Paranhos WY, 
organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Atheneu; 2007. p. 117-26. 
Autor corporativo 
World Health Organization. World Health Day 2007: international health security. Geneva: WHO; 2007. 
Formato eletrônico 
Lage-Marques JLF, Antoniazzi JH. Versão eletrônica da técnica endodôntica da Faculdade de 
Odontologia da Universidade de São Paulo [CDROM]. São Paulo: AJNA Interactive; 2002. 
Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde; Ministério da Saúde. Avaliação 
da assistência farmacêutica no Brasil: estrutura, processo e resultados. 2005 [acesso 12 set 2006]. 
Disponível em: 
http://www.opas.org.br/medicamentos/docs/HSE_ASF_REM_1205.pdf 
Resumo 
Lima PSFR. Avaliação crítica sobre a relevância da terapia a laser nas desordens temporomandibulares 
musculares [Resumo]. Rev Inst Ciênc Saúde. 2006;24(1):66. 
Dissertação e tese 
Mendonça Junior LW. Viabilidade de macrófagos in vitro após estimulação com ultra-som terapêutico 
de 1 MHz [dissertação de mestrado]. São Paulo: Curso de Medicina Veterinária da Universidade 
Paulista; 2006. 
Formato eletrônico 
Ximenes PMO. Prevalência de hipertensão arterial sistêmica em pacientes submetidos a tratamento 
odontológico na FOUSP [dissertação em CD-ROM]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da 
Universidade de São Paulo; 2005. 
Trabalho apresentado em evento 
Lima FPC, Moura MRS, Marques Júnior AP, Bergmann JAG. Correlações de Pearson para parâmetros 
andrológicos e zootécnicos em touros Nelore elite. In: Anais do XVII Congresso Brasileiro de 
Reprodução Animal: 2007; Belo Horizonte. Belo Horizonte, MG: Colégio Brasileiro de Reprodução 
Animal; 2007. v.1 p.116. 
Lista de checagem (check-list) 
Envio dos trabalhos por e-mail: 
1. Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão” 
2. Declaração de que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa 
3. Endereço, telefone e e-mail do autor para contato. 
4. Lista de referências de acordo com as instruções (estilo Vancouver) 
5. Legendas das figuras em páginas separadas 
Após aprovação 
1. Declaração de autoria e responsabilidade e termo de transferência assinada por todos os 
autores. 
19 
 
2. Envio dos manuscritos: E-mail: jhsi@unip.br 
mailto:jhsi@unip.br

Outros materiais