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1 UNIVERSIDADE DAS AMÉRICAS ANDRESSA MASCARENHAS SANTOS – 109843 ISABEL BRITO DA SILVA – 343572 RAISSA VIEIRA GALDINO DE MELO – 267762 GISLAYNE FERREIRA DA SILVA – 334460 BÁRBARA CRISTALINA SARAIVADE SOUSA – 012868 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PARTO HUMANIZADO SÃO PAULO 2022 2 ANDRESSA MASCARENHAS SANTOS – 109843 ISABEL BRITO DA SILVA – 343572 RAISSA VIEIRA GALDINO DE MELO – 267762 GISLAYNE FERREIRA DA SILVA – 334460 BÁRBARA CRISTALINA SARAIVADE SOUSA – 012868 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PARTO HUMANIZADO Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para obtenção do título de bacharel em enfermagem pela Universidade das Américas. Orientador(a) : Dra. Bruna Dias Alonso SÃO PAULO 2022 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 2 A GESTANTE E A EQUIPE DE ENFERMAGEM ..................................................... 6 3 ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO .. 9 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 14 5 CRONOGRAMA ..................................................................................................... 15 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 16 4 1 INTRODUÇÃO A assistência ao parto humanizado possibilita que a equipe de enfermagem, em específico, o enfermeiro utilize a responsabilidade do respeito aos aspectos fisiológicos da mulher, sem utilização de procedimentos desnecessários, e que possam reconhecer os aspectos sociais e culturais ao decorrer do processo de parto e nascimento. É indispensável o apoio emocional à mulher para uma assistência de qualidade. Tem-se várias ferramentas que possibilitem a participação das mulheres durante o trabalho de parto e parto, dentre eles o plano de parto (PP) desenvolvido com a participação dos profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro. Este instrumento foi descrito por Sheila Kitzinger em 1980, nos Estados Unidos (EUA) como um documento de caráter legal, contendo as escolhas da mulher para seu pré-parto, parto e puerpério. Com base nesse princípio de respeito ao outro, justificou-se o estudo, visto que o enfermeiro é de fundamental importância nesse processo, de construção e elaboração do plano de parto com a mulher que precisa ser orientado pelo profissional enfermeiro Também no pré-natal consulta, sobre a importância deste documento, deve-se esclarecer sobre a fisiologia da gravidez e os mecanismos do parto natural, deve-se estar ciente dos riscos da cesárea planejada. É necessário que esse parto seja visto de forma mais humanizada e individualizada, permitindo que a mulher tenha maior liberdade no parto, contribuindo para sua autonomia. Portanto, a pesquisa será de extrema importância, tendo o plano de parto como uma importante ferramenta no empoderamento da mulher e na atenção ao parto centrada na gestante, melhorando a qualidade da assistência por meio de uma pesquisa de revisão de literatura. Esse profissional esclarece as dúvidas que possam surgir, a fim de garantir o empoderamento da mulher, assumindo seu papel de liderança durante a gestação, o parto e o puerpério. Uma vez implementado o plano de parto, ele deve ser apresentado ao especialista em admissão no momento da admissão para 5 compreender e respeitar suas preferências expressas no documento, que afetam a qualidade do atendimento prestado pela equipe multiprofissional. 6 2 A GESTANTE E A EQUIPE DE ENFERMAGEM Segundo Vieira e Parizotto (2013) este momento gestacional é de ricas e inúmeras mudanças na mulher, dentre elas físicas, psicológicas e sociais. A futura mãe pode se tornar mais sensível e emotiva nesta fase da vida e precisa receber orientações eficientes para tornar o período gravídico mais tranquilo para si e para a família. O pré-natal é este momento essencial para que a mulher se prepare para ser mãe, e é por meio das consultas e outras ações desenvolvidas no âmbito da Estratégia Saúde da Família (ESF) que a gestante é acompanhada quanto ao desenvolvimento de sua gestação e as condições do bebê. O objetivo do acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas. (BRASIL, 2012) Dessa forma, a assistência da equipe de saúde pode ser considerada como uma ferramenta para a prevenção de complicações clínicas e obstétricas no decorrer da gestação e parto (MARTINS et al., 2012). Os profissionais de enfermagem desempenham um papel importante na orientação da gestante durante o pré-natal, de forma a esclarecer dúvidas e fazer com que as mulheres entendam a importância do aconselhamento e dos exames necessários durante a gestação. Nesse sentido, o enfermeiro precisa realizar ações eficazes para proteger a gestante de negligência, imprudência e imprudência, e atuar de forma ética e responsável para garantir o nascimento de um feto saudável (LEMES, 2012). Eliminar dúvidas e manter a gestante tranquila e compreensiva para participar de todas as consultas e exames de pré-natal para garantir a saúde da mãe e do bebê é um dos pré-requisitos que a equipe de enfermagem da UBS defende (LEMES, 2012; MELO; SILVEIRA; PAOLIS, 2016). O acompanhamento e a orientação na assistência ao parto, puerpério e recém-nascido, além do apoio emocional e psicológico aos companheiros e 7 familiares, possibilitam a participação de todos no processo de gestação, parto e concepção, e sua atuação tem se tornado mais ampla. Nasceu (COSTA et al., 2013). A assistência pré-natal deve ser planejada pela equipe de enfermagem com base no período gestacional que determina maiores riscos maternos e perinatais. O início deve ser o mais precoce (primeiro trimestre), deve ser regular e completo, preencher o cartão da gestante e a ficha de acompanhamento pré-natal com frequência. Devido ao acolhimento e acompanhamento, investigação da história clínica e obstétrica, solicitação de exames, imunizações, registro de consulta e referências a outros profissionais e serviços, a consulta de enfermagem é muito importante antes do parto (MAGALHÃES; AMARAL; TEIXEIRA, 2010). Consultas regulares também. Pode-se acompanhar a evolução do plano de cuidados implantado, que é uma ferramenta eficaz para promover a saúde e prevenir agravos que possam ocorrer durante a gravidez (SECRETARIA DE SAÚDE, 2020; BARBOSA et al., 2016). A enfermagem abrange várias áreas da saúde, desde o planejamento reprodutivo até o aconselhamento de puericultura, portanto, a assistência de enfermagem auxilia a mulher no preparo da construção de uma família, estando presente em todos os níveis da comunidade. A introdução do Sistema de Assistência de Enfermagem (SAE) na assistência pré-natal visa prevenir ou reduzir complicações para a saúde materno-infantil, por meio do acompanhamento desde a concepção até o parto precoce. A realização da SAE no pré-natal inclui cuidados, comportamentos e cuidados que conduzam ao tratamento ou controle da patologia, prevenção de complicações da gravidez e do parto, garantia da boa saúde materna, promoção do bom desenvolvimento fetal e preparação de ambos os cônjuges para a parentalidade. A realização da SAE inclui a ajuda da mulher desde o início da gravidez, durante a qual o corpo e as emoções mudam, e a mudança vai gerar medo, dúvida, ansiedade ou apenas curiosidade, querendo saber o que está acontecendo dentro de seus corpos (SANTOS; RADOMANO VIC; MARION, 2010). Recomenda-seque as gestantes iniciem o acompanhamento da enfermagem o mais rápido possível, preferencialmente no primeiro trimestre (BRASIL, 2012). 8 Segundo Barros et al. (2015) no Brasil o parto tem uma realidade única de intervenções indevidas com inúmeros riscos de complicações para a vida da gestante e do recém-nascido como a prematuridade, as infecções, as hemorragias dentre muitas outras. Já Silva et al. (2013) relata que a assistência humanizada ao parto permite às Enfermeiras obstétricas respeitarem a fisiologia da mulher e não usam procedimentos desnecessários, podendo reconhecer os aspectos sociais e culturais. Durante o trabalho de parto e o parto. Apoio emocional para mulheres é essencial a assistência de qualidade. Entre as ferramentas pensadas para envolver as mulheres no período parto, temos a elaboração do plano de parto (PP) orientadas pelos profissionais de saúde, principalmente enfermeiros (PEREIRA; BENTO, 2011). O contato da gestante com a equipe de enfermagem ocorreu na recepção, pois a gestante confia em alguém que vai ajudar durante todos os meses da gestação. A equipe deve proporcionar um acolhimento satisfatório, para que a gestante possa garantir a felicidade durante a gestação, é necessário estabelecer um vínculo de segurança e confiança entre a gestante e a equipe de enfermagem, sempre ouvindo e entendendo suas dúvidas e anseios. Respeitar suas crenças e valores (MATOS; RODRIGUES; RODRIGUES, 2013; SIQUEIRA et al., 2017). Considerando todos os aspectos da confiança no tratamento que são absorvidos no processo, o acolhimento não pode ser único, deve ser feito durante todo o pré-natal e quando necessário (CARARRA; OLIVEIRA, 2013). 9 3 ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO A saúde materna tem sido discutida no sentido de tornar o processo de parto um contexto de promoção da saúde da mulher e do recém-nascido (COSTA; OLIVEIRA; LIMA, 2010). As barreiras para a implementação do cuidado humanizado foram identificadas como: Falta de conscientização das mulheres e suas famílias e seus pares sobre os direitos reprodutivos na assistência ao parto e nascimento; atividades de resignação por parte das mulheres e suas famílias; falta de orientação e preparação dos pares; relação assimétrica entre saúde profissionais de saúde; informação inadequada e negação; más condições estruturais e falta de comunicação entre profissionais de saúde e mães (MELO et. al., 2015). Acredita-se que a chave para a humanização do parto seja o pré-natal, pois este é um período em que as mulheres podem ser adequadamente orientadas e conscientizadas sobre seus direitos, desde a gravidez até o puerpério (COSTA; PROGIANTI, 2008). A “humanização” da assistência ao parto tem sido definida por diversos autores como o resgate do acompanhamento do parto e da assistência ao parto, respeitando a fisiologia desses momentos e proporcionando o suporte emocional necessário não só para a mulher, mas também para a criança. A mãe escolhe quem estará ao seu lado. Respeitar os desejos da mulher e seu “plano de parto” também faz parte do processo, permitindo que esses eventos sejam vivenciados de forma plena. Embora preconize uma menor intervenção médica nesses procedimentos, o conceito de humanidade abre a possibilidade de todas as técnicas perinatais existentes hoje que, quando utilizadas adequadamente, podem manter não apenas a mãe, mas também o bebê seguro (MELO et.al., 2015). O conceito de cuidado humanizado foi ampliado para incluir também as características do espaço físico onde ocorrerá o trabalho de parto e parto, reforçando a ideia de que não se trata de uma situação de doença, o conceito de espaço físico pré-nascimento e sendo um local que faz com que você se sinta menos em um ambiente hospitalar, um ambiente mais acolhedor e que proporciona 10 mais liberdade de movimento para a mãe está incorporado ao conceito de humanização (ANDRADE; FERREIRA, 2014). Para o parto humanizado, a instituição deve propor a organização dos serviços de assistência obstétrica pelos profissionais de enfermagem para facilitar e promover um parto fisiológico saudável e prevenir possíveis intervenções e agravos, incluindo intervenções e agravos induzidos pela enfermagem, como dor iatrogênica desnecessária e lesão genital por episiotomia, entre outros (MELO et. al., 2015). Ao prestar assistência humanizada à mulher no período gravídico-puerperal, os profissionais devem desenvolver habilidades relacionadas ao engajamento da mulher, facilitar seu ajuste emocional à gestação e ao parto, além de ajudar a superar o medo, a ansiedade e a tensão (SILVA; COELHO, 2015). Ao ajudar um indivíduo, o cuidador deve vê-lo como um todo, subjetividade e complexidade advindas de grupos familiares e comunidades, ele também deve identificar as informações que os clientes/pacientes enviam e identificar seus códigos, compreendê-los e agir de acordo atender às preocupações e necessidades de atendimento do cliente. Nesse processo de cuidado, não devem ser esquecidos os valores trazidos pelo paciente, ou seja, a capacidade de reconhecer as diferenças culturais e individuais de cada pessoa, no sentido de que o cuidado deve ser prestado de forma holística, valorizando a pessoa que recebe. isso (SILVA; COELHO, 2015). Portanto, a maternidade deve ser considerada como um ser psicossocial- espiritual, ao qual o cuidador deve atender a essas necessidades, que são universais e classificadas em nível psicofisiológico, psicossocial e psicológico, diferindo apenas na forma como são respondidas. para cada indivíduo (SILVA; COELHO, 2015). A atenção humanizada é ampla por natureza e engloba um conjunto de conhecimentos, práticas e atitudes que visam não só a promoção da fecundidade, mas também a promoção de partos saudáveis e a prevenção de doenças e óbitos. a equipe realiza procedimentos que demonstraram beneficiar mulheres e recém- nascidos, evitando intervenções desnecessárias necessárias, protegendo sua privacidade e autonomia, visto que o nascimento é um evento fisiológico, 11 considerado um dos eventos mais marcantes da vida (SERRUYA; CECATTI; LAGO, 2004). O parto normal humanizado surgiu do movimento em resgatar o caráter fisiológico no processo de nascer, proporcionando à mulher vivência positiva sem traumas e sem manobras invasivas no momento do parto fazendo com que a mulher, ao dar à luz, esteja satisfeita e feliz com o processo sem rupturas emocionais ou físicas (D’ ORS et al., 2014). A dor durante o trabalho de parto é verdadeira, não se deve subestimar a agonia que algumas mulheres sentem nessa hora, mesmo assim, não há razão para que o parto envolve sofrimento para a mulher. A dor que é parte natural do parto pode ser administrada, ressaltando que após o parto necessita ter sido uma experiência positiva e alegre (D’ ORS et al., 2014). No trabalho de parto (TP) nos hospitais públicos a mulher se encontra sozinha, em parentes ou entes queridos para que se sinta mais acolhida e segura, é submetida a inúmeros procedimentos, com o objetivo de acelerar o processo, independente dos desejos da mulher ou eventuais riscos para ela ou para o bebê. Estas intervenções são executadas geralmente sem que a mulher seja informada sobre o que está sendo feito e é comum que permaneça abandonada no pré-parto sem nenhum tipo de suporte físico ou emocional, com dor, em jejum, seminua, em um ambiente estranho e com profissionais desconhecidos (ANDRADE; FERREIRA, 2014). Em 2017 a OMS condenou estas práticas abusivas, como formas prejudiciais e ineficazes, as inúmeras intervenções que caracterizam nosso modelo de atenção nas maternidades têm como objetivo conformar o TP, um processo fisiológico e de duração bastante variável de mulher para mulher. Durante a dilatação, quando o TP é diagnosticado, a paciente é internada no centro obstétrico.A assistência da enfermeira será adaptada à condição da mulher e do feto, bem como à progressão da DP. Caso a gravidez e o início da dilatação tenham ocorrido sem intervenção médica, o enfermeiro realizará um exame do histórico de enfermagem com o objetivo de buscar informações sobre a realização do pré-natal (SILVA; COELHO, 2015). 12 Os enfermeiros devem estar atentos às queixas e outras manifestações que possam indicar algum tipo de intervenção, informando as mães sobre a evolução do trabalho de parto e orientando-as sobre o que fazer durante a dilatação, como técnicas de respiração a cada contração e liberação durante o repouso. Este especialista também intervém na sala de parto, auxiliando a parturiente no parto normal ou acompanhando a evolução do parto. No primeiro caso, a enfermeira deve ser obstetra, assumindo a conduta indicada para realizar um parto sem a mãe (SILVA; COELHO, 2015). Em suma, o pré-natal é um lugar difícil para os profissionais de enfermagem, pois a dor do parto é vista como um sofrimento; sobre o qual não há muito o que fazer. Nenhum apoio emocional e médico indevido é fornecido. Para muitos profissionais, estar perto da mulher antes do parto e lamentar a dor, que não pode evitar, torna-se um sacrifício. O grande desafio para todos os profissionais de enfermagem que prestam esse suporte é minimizar o sofrimento da parturiente, tornando a experiência do trabalho de parto e parto madura e gratificante, bom para a mulher e sua família (SERRUYA; CECATTI; LAGO, 2004). Entres as condutas de enfermagem no trabalho de parto e alívios da dor estão: estimular a participação ativa da mulher e seu acompanhante durante o trabalho de parto; priorizar a presença do profissional junto da parturiente proporcionando segurança para a paciente; estimular utilização de recursos alternativos para a condução do trabalho de parto como: as bolas de fisioterapia, massagens, banho de chuveiro ou banheira. encorajar a mulher a adotar a posição como a de cócoras; - estimular a mulher adotar a posição vertical durante o trabalho de parto; permitir a deambulação; permitir que a mulher sinta-se preparada e coopere com o processo de parir; ensinar exercícios respiratórios durante o trabalho de parto; realizar massagem especialmente na região sacrolombar, poderão ser bastante úteis quando as dores se intensificaram; oferecer apoio emocional durante o trabalho de parto pode ajudar no desconforto em mulheres não preparadas; condicionar a parturiente a responder às contrações com exercícios respiratórios e relaxamentos. ensinar exercícios que fortaleçam os músculos abdominais e relaxem o períneo; nunca dizer para a paciente que o trabalho de parto e o parto serão indolores, mas ensinar ou realizar os métodos para alívio da dor; assegurar a 13 paciente que ela terá compreensão e apoio por parte da equipe de enfermagem; não permitir que o paciente suporte o parto como um fenômeno involuntário e desagradável, mas ensiná-la a desempenhar um papel ativo, lúcido, facilitando o parto; permitir banho de imersão ou de aspersão: os banhos preferencialmente os de imersão são de grande ajuda quando as contrações se intensificaram; além de outras técnicas para relaxamento e alívio da dor como: a acupuntura, musicoterapia, cromoterapia, fitoterapia, as quais ainda não tem comprovação científica da sua eficácia (SILVA; COELHO, 2015) . Portanto, essa nova visão do parto humanizado é baseada em tecnologia adequada ao parto e parto, que preconiza a não colocação da mulher na posição da coluna lombar durante o trabalho de parto, incentivando a mulher a caminhar e escolher livremente a posição a aplicar durante o parto. ao nascimento, o períneo deve ser protegido o máximo possível, não há justificativa para o uso de métodos sistemáticos de episiotomia, não há razão para justificar a ruptura do saco amniótico como procedimento de rotina, os bebês saudáveis devem ficar com suas mães.Sempre que possível, o aleitamento materno deve ser incentivado imediatamente após o nascimento, e as habilidades de comunicação devem ser incorporadas ao treinamento dos profissionais de enfermagem, para promover intercâmbios de grupos sensíveis que promovam partos saudáveis, melhoram a saúde perinatal, custo-benefício e responsivo às necessidades e desejos de a comunidade materna (ANDRADE; FERREIRA, 2014). Por fim, o enfermeiro e o promotor da participação da mulher em seu trabalho de parto, nos momentos de sentimentos de medo, dor, angústia, pânico, criando uma sensação de confiança e segurança (HUMANIZAÇÃO NO PARTO, 2015). 14 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluiu-se com a realização do estudo, que o parto normal humanizado se refere ao cuidado com a mulher e seu bebê, juntamente com sua família, trazendo conforto e segurança nos procedimentos durante o trabalho de parto, e parto com menos intervenções médicas desnecessárias, como por exemplo: episiotomia, administração de ocitocina, anestesia ou até mesmo medicação para dor sem o consentimento da mulher. Assim, deixando que a mulher seja a protagonista e tenha a oportunidade de expor seus desejos em como quer que seja conduzido seu parto, contanto que não ofereça algum risco a mãe e o bebê. A busca foi embasada em evidência científica e tem como finalidade: acreditar na fisiologia da gestação e do parto, acompanhando e respeitando esta fisiologia, perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e emocionais da mulher e sua família, garantindo-lhe o direito de conhecimento e escolha dando a essa mulher o empoderamento. Pode-se concluir que o enfermeiro pode contribuir na assistência ao trabalho de parto e parto normal humanizado juntamente com sua equipe multiprofissional com boas práticas fornecendo um desfecho materno e neonatal favorável, segurança na assistência, reduzir o número de intervenções obstétricas desnecessárias, evitar parto cirúrgico sem indicação e fazer com que seja uma experiencia prazerosa e positiva aos pais. 15 5 CRONOGRAMA ATIVIDADES jun/22 jul/22 ago/22 set/22 out/22 nov/22 dez/22 jan/23 fev/23 mar/23 abr/23 mai/23 jun/23 Escollha do tema X Levantamento da literatura X Discussão sobre a estrutura da parte escrita X X Discussão sobre o conteúdo da parte escrita X X X Escrita da parte teórica X X X Ajustes ABNT X X Ajuste do conteúdo X X X Ajustes finais X Discussão sobre apresentação X X X Criação da apresentação X X X Defesa do TCC X 16 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, M. A. C. & FERREIRA, P. B. (2014). 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