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Assistencia de enfermagem ao parto humanizado

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1 
UNIVERSIDADE DAS AMÉRICAS 
 
 
 
ANDRESSA MASCARENHAS SANTOS – 109843 
ISABEL BRITO DA SILVA – 343572 
RAISSA VIEIRA GALDINO DE MELO – 267762 
GISLAYNE FERREIRA DA SILVA – 334460 
BÁRBARA CRISTALINA SARAIVADE SOUSA – 012868 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PARTO HUMANIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
2 
ANDRESSA MASCARENHAS SANTOS – 109843 
ISABEL BRITO DA SILVA – 343572 
RAISSA VIEIRA GALDINO DE MELO – 267762 
GISLAYNE FERREIRA DA SILVA – 334460 
BÁRBARA CRISTALINA SARAIVADE SOUSA – 012868 
 
 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PARTO HUMANIZADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
como requisito para obtenção do título de 
bacharel em enfermagem pela Universidade das 
Américas. 
Orientador(a) : Dra. Bruna Dias Alonso 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2022 
3 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 A GESTANTE E A EQUIPE DE ENFERMAGEM ..................................................... 6 
3 ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO .. 9 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 14 
5 CRONOGRAMA ..................................................................................................... 15 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 16 
 
 
 
4 
1 INTRODUÇÃO 
A assistência ao parto humanizado possibilita que a equipe de enfermagem, 
em específico, o enfermeiro utilize a responsabilidade do respeito aos aspectos 
fisiológicos da mulher, sem utilização de procedimentos desnecessários, e que 
possam reconhecer os aspectos sociais e culturais ao decorrer do processo de 
parto e nascimento. É indispensável o apoio emocional à mulher para uma 
assistência de qualidade. Tem-se várias ferramentas que possibilitem a 
participação das mulheres durante o trabalho de parto e parto, dentre eles o plano 
de parto (PP) desenvolvido com a participação dos profissionais de saúde, 
principalmente o enfermeiro. Este instrumento foi descrito por Sheila Kitzinger em 
1980, nos Estados Unidos (EUA) como um documento de caráter legal, contendo 
as escolhas da mulher para seu pré-parto, parto e puerpério. 
 
Com base nesse princípio de respeito ao outro, justificou-se o estudo, visto 
que o enfermeiro é de fundamental importância nesse processo, de construção e 
elaboração do plano de parto com a mulher que precisa ser orientado pelo 
profissional enfermeiro Também no pré-natal consulta, sobre a importância deste 
documento, deve-se esclarecer sobre a fisiologia da gravidez e os mecanismos do 
parto natural, deve-se estar ciente dos riscos da cesárea planejada. É necessário 
que esse parto seja visto de forma mais humanizada e individualizada, permitindo 
que a mulher tenha maior liberdade no parto, contribuindo para sua autonomia. 
Portanto, a pesquisa será de extrema importância, tendo o plano de parto como 
uma importante ferramenta no empoderamento da mulher e na atenção ao parto 
centrada na gestante, melhorando a qualidade da assistência por meio de uma 
pesquisa de revisão de literatura. 
 
Esse profissional esclarece as dúvidas que possam surgir, a fim de garantir 
o empoderamento da mulher, assumindo seu papel de liderança durante a 
gestação, o parto e o puerpério. Uma vez implementado o plano de parto, ele deve 
ser apresentado ao especialista em admissão no momento da admissão para 
5 
 
compreender e respeitar suas preferências expressas no documento, que afetam a 
qualidade do atendimento prestado pela equipe multiprofissional. 
 
6 
2 A GESTANTE E A EQUIPE DE ENFERMAGEM 
 
Segundo Vieira e Parizotto (2013) este momento gestacional é de ricas e 
inúmeras mudanças na mulher, dentre elas físicas, psicológicas e sociais. A futura 
mãe pode se tornar mais sensível e emotiva nesta fase da vida e precisa receber 
orientações eficientes para tornar o período gravídico mais tranquilo para si e para a 
família. 
O pré-natal é este momento essencial para que a mulher se prepare para 
ser mãe, e é por meio das consultas e outras ações desenvolvidas no âmbito da 
Estratégia Saúde da Família (ESF) que a gestante é acompanhada quanto ao 
desenvolvimento de sua gestação e as condições do bebê. O objetivo do 
acompanhamento pré-natal é assegurar o desenvolvimento da gestação, permitindo 
o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, 
inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e 
preventivas. (BRASIL, 2012) 
Dessa forma, a assistência da equipe de saúde pode ser considerada como 
uma ferramenta para a prevenção de complicações clínicas e obstétricas no 
decorrer da gestação e parto (MARTINS et al., 2012). 
Os profissionais de enfermagem desempenham um papel importante na 
orientação da gestante durante o pré-natal, de forma a esclarecer dúvidas e fazer 
com que as mulheres entendam a importância do aconselhamento e dos exames 
necessários durante a gestação. 
Nesse sentido, o enfermeiro precisa realizar ações eficazes para proteger a 
gestante de negligência, imprudência e imprudência, e atuar de forma ética e 
responsável para garantir o nascimento de um feto saudável (LEMES, 2012). 
Eliminar dúvidas e manter a gestante tranquila e compreensiva para 
participar de todas as consultas e exames de pré-natal para garantir a saúde da mãe 
e do bebê é um dos pré-requisitos que a equipe de enfermagem da UBS defende 
(LEMES, 2012; MELO; SILVEIRA; PAOLIS, 2016). 
O acompanhamento e a orientação na assistência ao parto, puerpério e 
recém-nascido, além do apoio emocional e psicológico aos companheiros e 
7 
 
familiares, possibilitam a participação de todos no processo de gestação, parto e 
concepção, e sua atuação tem se tornado mais ampla. Nasceu (COSTA et al., 2013). 
A assistência pré-natal deve ser planejada pela equipe de enfermagem com 
base no período gestacional que determina maiores riscos maternos e perinatais. O 
início deve ser o mais precoce (primeiro trimestre), deve ser regular e completo, 
preencher o cartão da gestante e a ficha de acompanhamento pré-natal com 
frequência. Devido ao acolhimento e acompanhamento, investigação da história 
clínica e obstétrica, solicitação de exames, imunizações, registro de consulta e 
referências a outros profissionais e serviços, a consulta de enfermagem é muito 
importante antes do parto (MAGALHÃES; AMARAL; TEIXEIRA, 2010). 
Consultas regulares também. Pode-se acompanhar a evolução do plano de 
cuidados implantado, que é uma ferramenta eficaz para promover a saúde e 
prevenir agravos que possam ocorrer durante a gravidez (SECRETARIA DE SAÚDE, 
2020; BARBOSA et al., 2016). 
A enfermagem abrange várias áreas da saúde, desde o planejamento 
reprodutivo até o aconselhamento de puericultura, portanto, a assistência de 
enfermagem auxilia a mulher no preparo da construção de uma família, estando 
presente em todos os níveis da comunidade. A introdução do Sistema de 
Assistência de Enfermagem (SAE) na assistência pré-natal visa prevenir ou reduzir 
complicações para a saúde materno-infantil, por meio do acompanhamento desde a 
concepção até o parto precoce. 
A realização da SAE no pré-natal inclui cuidados, comportamentos e 
cuidados que conduzam ao tratamento ou controle da patologia, prevenção de 
complicações da gravidez e do parto, garantia da boa saúde materna, promoção do 
bom desenvolvimento fetal e preparação de ambos os cônjuges para a 
parentalidade. A realização da SAE inclui a ajuda da mulher desde o início da 
gravidez, durante a qual o corpo e as emoções mudam, e a mudança vai gerar 
medo, dúvida, ansiedade ou apenas curiosidade, querendo saber o que está 
acontecendo dentro de seus corpos (SANTOS; RADOMANO VIC; MARION, 2010). 
Recomenda-seque as gestantes iniciem o acompanhamento da 
enfermagem o mais rápido possível, preferencialmente no primeiro trimestre 
(BRASIL, 2012). 
8 
 
Segundo Barros et al. (2015) no Brasil o parto tem uma realidade única de 
intervenções indevidas com inúmeros riscos de complicações para a vida da 
gestante e do recém-nascido como a prematuridade, as infecções, as hemorragias 
dentre muitas outras. 
Já Silva et al. (2013) relata que a assistência humanizada ao parto permite 
às Enfermeiras obstétricas respeitarem a fisiologia da mulher e não usam 
procedimentos desnecessários, podendo reconhecer os aspectos sociais e culturais. 
Durante o trabalho de parto e o parto. Apoio emocional para mulheres é essencial a 
assistência de qualidade. 
Entre as ferramentas pensadas para envolver as mulheres no período parto, 
temos a elaboração do plano de parto (PP) orientadas pelos profissionais de saúde, 
principalmente enfermeiros (PEREIRA; BENTO, 2011). 
O contato da gestante com a equipe de enfermagem ocorreu na recepção, 
pois a gestante confia em alguém que vai ajudar durante todos os meses da 
gestação. A equipe deve proporcionar um acolhimento satisfatório, para que a 
gestante possa garantir a felicidade durante a gestação, é necessário estabelecer 
um vínculo de segurança e confiança entre a gestante e a equipe de enfermagem, 
sempre ouvindo e entendendo suas dúvidas e anseios. Respeitar suas crenças e 
valores (MATOS; RODRIGUES; RODRIGUES, 2013; SIQUEIRA et al., 2017). 
Considerando todos os aspectos da confiança no tratamento que são 
absorvidos no processo, o acolhimento não pode ser único, deve ser feito durante 
todo o pré-natal e quando necessário (CARARRA; OLIVEIRA, 2013). 
 
9 
3 ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO TRABALHO DE PARTO HUMANIZADO 
A saúde materna tem sido discutida no sentido de tornar o processo de parto 
um contexto de promoção da saúde da mulher e do recém-nascido (COSTA; 
OLIVEIRA; LIMA, 2010). 
As barreiras para a implementação do cuidado humanizado foram 
identificadas como: Falta de conscientização das mulheres e suas famílias e seus 
pares sobre os direitos reprodutivos na assistência ao parto e nascimento; atividades 
de resignação por parte das mulheres e suas famílias; falta de orientação e 
preparação dos pares; relação assimétrica entre saúde profissionais de saúde; 
informação inadequada e negação; más condições estruturais e falta de 
comunicação entre profissionais de saúde e mães (MELO et. al., 2015). 
Acredita-se que a chave para a humanização do parto seja o pré-natal, pois 
este é um período em que as mulheres podem ser adequadamente orientadas e 
conscientizadas sobre seus direitos, desde a gravidez até o puerpério (COSTA; 
PROGIANTI, 2008). 
A “humanização” da assistência ao parto tem sido definida por diversos 
autores como o resgate do acompanhamento do parto e da assistência ao parto, 
respeitando a fisiologia desses momentos e proporcionando o suporte emocional 
necessário não só para a mulher, mas também para a criança. A mãe escolhe quem 
estará ao seu lado. Respeitar os desejos da mulher e seu “plano de parto” também 
faz parte do processo, permitindo que esses eventos sejam vivenciados de forma 
plena. Embora preconize uma menor intervenção médica nesses procedimentos, o 
conceito de humanidade abre a possibilidade de todas as técnicas perinatais 
existentes hoje que, quando utilizadas adequadamente, podem manter não apenas 
a mãe, mas também o bebê seguro (MELO et.al., 2015). 
O conceito de cuidado humanizado foi ampliado para incluir também as 
características do espaço físico onde ocorrerá o trabalho de parto e parto, 
reforçando a ideia de que não se trata de uma situação de doença, o conceito de 
espaço físico pré-nascimento e sendo um local que faz com que você se sinta 
menos em um ambiente hospitalar, um ambiente mais acolhedor e que proporciona 
10 
 
mais liberdade de movimento para a mãe está incorporado ao conceito de 
humanização (ANDRADE; FERREIRA, 2014). 
Para o parto humanizado, a instituição deve propor a organização dos 
serviços de assistência obstétrica pelos profissionais de enfermagem para facilitar e 
promover um parto fisiológico saudável e prevenir possíveis intervenções e agravos, 
incluindo intervenções e agravos induzidos pela enfermagem, como dor iatrogênica 
desnecessária e lesão genital por episiotomia, entre outros (MELO et. al., 2015). 
Ao prestar assistência humanizada à mulher no período gravídico-puerperal, 
os profissionais devem desenvolver habilidades relacionadas ao engajamento da 
mulher, facilitar seu ajuste emocional à gestação e ao parto, além de ajudar a 
superar o medo, a ansiedade e a tensão (SILVA; COELHO, 2015). 
Ao ajudar um indivíduo, o cuidador deve vê-lo como um todo, subjetividade e 
complexidade advindas de grupos familiares e comunidades, ele também deve 
identificar as informações que os clientes/pacientes enviam e identificar seus 
códigos, compreendê-los e agir de acordo atender às preocupações e necessidades 
de atendimento do cliente. Nesse processo de cuidado, não devem ser esquecidos 
os valores trazidos pelo paciente, ou seja, a capacidade de reconhecer as diferenças 
culturais e individuais de cada pessoa, no sentido de que o cuidado deve ser 
prestado de forma holística, valorizando a pessoa que recebe. isso (SILVA; 
COELHO, 2015). 
Portanto, a maternidade deve ser considerada como um ser psicossocial-
espiritual, ao qual o cuidador deve atender a essas necessidades, que são 
universais e classificadas em nível psicofisiológico, psicossocial e psicológico, 
diferindo apenas na forma como são respondidas. para cada indivíduo (SILVA; 
COELHO, 2015). 
A atenção humanizada é ampla por natureza e engloba um conjunto de 
conhecimentos, práticas e atitudes que visam não só a promoção da fecundidade, 
mas também a promoção de partos saudáveis e a prevenção de doenças e óbitos. a 
equipe realiza procedimentos que demonstraram beneficiar mulheres e recém-
nascidos, evitando intervenções desnecessárias necessárias, protegendo sua 
privacidade e autonomia, visto que o nascimento é um evento fisiológico, 
11 
 
considerado um dos eventos mais marcantes da vida (SERRUYA; CECATTI; LAGO, 
2004). 
O parto normal humanizado surgiu do movimento em resgatar o caráter 
fisiológico no processo de nascer, proporcionando à mulher vivência positiva sem 
traumas e sem manobras invasivas no momento do parto fazendo com que a 
mulher, ao dar à luz, esteja satisfeita e feliz com o processo sem rupturas 
emocionais ou físicas (D’ ORS et al., 2014). 
A dor durante o trabalho de parto é verdadeira, não se deve subestimar a 
agonia que algumas mulheres sentem nessa hora, mesmo assim, não há razão para 
que o parto envolve sofrimento para a mulher. A dor que é parte natural do parto 
pode ser administrada, ressaltando que após o parto necessita ter sido uma 
experiência positiva e alegre (D’ ORS et al., 2014). 
No trabalho de parto (TP) nos hospitais públicos a mulher se encontra 
sozinha, em parentes ou entes queridos para que se sinta mais acolhida e segura, é 
submetida a inúmeros procedimentos, com o objetivo de acelerar o processo, 
independente dos desejos da mulher ou eventuais riscos para ela ou para o bebê. 
Estas intervenções são executadas geralmente sem que a mulher seja 
informada sobre o que está sendo feito e é comum que permaneça abandonada no 
pré-parto sem nenhum tipo de suporte físico ou emocional, com dor, em jejum, 
seminua, em um ambiente estranho e com profissionais desconhecidos (ANDRADE; 
FERREIRA, 2014). 
Em 2017 a OMS condenou estas práticas abusivas, como formas prejudiciais 
e ineficazes, as inúmeras intervenções que caracterizam nosso modelo de atenção 
nas maternidades têm como objetivo conformar o TP, um processo fisiológico e de 
duração bastante variável de mulher para mulher. 
Durante a dilatação, quando o TP é diagnosticado, a paciente é internada no 
centro obstétrico.A assistência da enfermeira será adaptada à condição da mulher e 
do feto, bem como à progressão da DP. Caso a gravidez e o início da dilatação 
tenham ocorrido sem intervenção médica, o enfermeiro realizará um exame do 
histórico de enfermagem com o objetivo de buscar informações sobre a realização 
do pré-natal (SILVA; COELHO, 2015). 
12 
 
Os enfermeiros devem estar atentos às queixas e outras manifestações que 
possam indicar algum tipo de intervenção, informando as mães sobre a evolução do 
trabalho de parto e orientando-as sobre o que fazer durante a dilatação, como 
técnicas de respiração a cada contração e liberação durante o repouso. Este 
especialista também intervém na sala de parto, auxiliando a parturiente no parto 
normal ou acompanhando a evolução do parto. No primeiro caso, a enfermeira deve 
ser obstetra, assumindo a conduta indicada para realizar um parto sem a mãe 
(SILVA; COELHO, 2015). 
Em suma, o pré-natal é um lugar difícil para os profissionais de enfermagem, 
pois a dor do parto é vista como um sofrimento; sobre o qual não há muito o que 
fazer. Nenhum apoio emocional e médico indevido é fornecido. Para muitos 
profissionais, estar perto da mulher antes do parto e lamentar a dor, que não pode 
evitar, torna-se um sacrifício. O grande desafio para todos os profissionais de 
enfermagem que prestam esse suporte é minimizar o sofrimento da parturiente, 
tornando a experiência do trabalho de parto e parto madura e gratificante, bom para 
a mulher e sua família (SERRUYA; CECATTI; LAGO, 2004). 
Entres as condutas de enfermagem no trabalho de parto e alívios da dor 
estão: estimular a participação ativa da mulher e seu acompanhante durante o 
trabalho de parto; priorizar a presença do profissional junto da parturiente 
proporcionando segurança para a paciente; estimular utilização de recursos 
alternativos para a condução do trabalho de parto como: as bolas de fisioterapia, 
massagens, banho de chuveiro ou banheira. encorajar a mulher a adotar a posição 
como a de cócoras; - estimular a mulher adotar a posição vertical durante o trabalho 
de parto; permitir a deambulação; permitir que a mulher sinta-se preparada e 
coopere com o processo de parir; ensinar exercícios respiratórios durante o trabalho 
de parto; realizar massagem especialmente na região sacrolombar, poderão ser 
bastante úteis quando as dores se intensificaram; oferecer apoio emocional durante 
o trabalho de parto pode ajudar no desconforto em mulheres não preparadas; 
condicionar a parturiente a responder às contrações com exercícios respiratórios e 
relaxamentos. ensinar exercícios que fortaleçam os músculos abdominais e relaxem 
o períneo; nunca dizer para a paciente que o trabalho de parto e o parto serão 
indolores, mas ensinar ou realizar os métodos para alívio da dor; assegurar a 
13 
 
paciente que ela terá compreensão e apoio por parte da equipe de enfermagem; não 
permitir que o paciente suporte o parto como um fenômeno involuntário e 
desagradável, mas ensiná-la a desempenhar um papel ativo, lúcido, facilitando o 
parto; permitir banho de imersão ou de aspersão: os banhos preferencialmente os 
de imersão são de grande ajuda quando as contrações se intensificaram; além de 
outras técnicas para relaxamento e alívio da dor como: a acupuntura, musicoterapia, 
cromoterapia, fitoterapia, as quais ainda não tem comprovação científica da sua 
eficácia (SILVA; COELHO, 2015) . 
Portanto, essa nova visão do parto humanizado é baseada em tecnologia 
adequada ao parto e parto, que preconiza a não colocação da mulher na posição da 
coluna lombar durante o trabalho de parto, incentivando a mulher a caminhar e 
escolher livremente a posição a aplicar durante o parto. ao nascimento, o períneo 
deve ser protegido o máximo possível, não há justificativa para o uso de métodos 
sistemáticos de episiotomia, não há razão para justificar a ruptura do saco amniótico 
como procedimento de rotina, os bebês saudáveis devem ficar com suas 
mães.Sempre que possível, o aleitamento materno deve ser incentivado 
imediatamente após o nascimento, e as habilidades de comunicação devem ser 
incorporadas ao treinamento dos profissionais de enfermagem, para promover 
intercâmbios de grupos sensíveis que promovam partos saudáveis, melhoram a 
saúde perinatal, custo-benefício e responsivo às necessidades e desejos de a 
comunidade materna (ANDRADE; FERREIRA, 2014). 
Por fim, o enfermeiro e o promotor da participação da mulher em seu trabalho 
de parto, nos momentos de sentimentos de medo, dor, angústia, pânico, criando 
uma sensação de confiança e segurança (HUMANIZAÇÃO NO PARTO, 2015). 
 
14 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Concluiu-se com a realização do estudo, que o parto normal humanizado se 
refere ao cuidado com a mulher e seu bebê, juntamente com sua família, trazendo 
conforto e segurança nos procedimentos durante o trabalho de parto, e parto com 
menos intervenções médicas desnecessárias, como por exemplo: episiotomia, 
administração de ocitocina, anestesia ou até mesmo medicação para dor sem o 
consentimento da mulher. Assim, deixando que a mulher seja a protagonista e tenha 
a oportunidade de expor seus desejos em como quer que seja conduzido seu parto, 
contanto que não ofereça algum risco a mãe e o bebê. 
A busca foi embasada em evidência científica e tem como finalidade: acreditar 
na fisiologia da gestação e do parto, acompanhando e respeitando esta fisiologia, 
perceber, refletir e respeitar os diversos aspectos culturais, individuais, psíquicos e 
emocionais da mulher e sua família, garantindo-lhe o direito de conhecimento e 
escolha dando a essa mulher o empoderamento. 
Pode-se concluir que o enfermeiro pode contribuir na assistência ao trabalho 
de parto e parto normal humanizado juntamente com sua equipe multiprofissional 
com boas práticas fornecendo um desfecho materno e neonatal favorável, 
segurança na assistência, reduzir o número de intervenções obstétricas 
desnecessárias, evitar parto cirúrgico sem indicação e fazer com que seja uma 
experiencia prazerosa e positiva aos pais. 
 
 
 
15 
5 CRONOGRAMA 
 
 
 
 
ATIVIDADES jun/22 jul/22 ago/22 set/22 out/22 nov/22 dez/22 jan/23 fev/23 mar/23 abr/23 mai/23 jun/23
Escollha do tema X
Levantamento da literatura X
Discussão sobre a estrutura da 
parte escrita X X
Discussão sobre o conteúdo da 
parte escrita X X X
Escrita da parte teórica X X X
Ajustes ABNT X X
Ajuste do conteúdo X X X
Ajustes finais X
Discussão sobre apresentação X X X
Criação da apresentação X X X
Defesa do TCC X
16 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANDRADE, M. A. C. & FERREIRA, P. B. (2014). Apoio institucional: tecnologia 
inovadora para fortalecer a rede perinatal a partir do dispositivo acolhimento e 
classificação de risco. In Cadernos Humaniza SUS - Volume 4: Humanização do 
parto e nascimento (pp. 61-76). Brasília, DF: UECE/ Ministério da Saúde. 
 
BARBOSA, A. J. C. et al. Perfil comportamental de gestantes atendidas no centro de 
testagem e aconselhamento em município de fronteira. Cogitare Enfermagem, v. 
21, n. 1, 2016. 
 
BARROS, Laiane Pereira et al. O parto humanizado e o seu impacto na assistência 
à saúde. RESU: Revista Educação em Saúde. Anápolis-GO, v.3, n. 2, P.65. 
2015.Disponível em: 
http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/educacaoemsaude/article/view/1387 
/1271 Acessado em:26 set. 2022. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
Atenção Básica. Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Brasília: Ministério da 
Saúde. 2012. Disponível em: 
https://aps.saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MTIwOQ== Acessado em: 24 set, 2022. 
 
CARARRA, G. L. R.; Oliveira, J. P. Atuação do enfermeiro na educação em saúde 
durante o pré-natal: uma revisão bibliográfica. Rev. Fafibe. p. 96-109, nov, 2013. 
 
COSTA T, OLIVEIRA FC, LIMA MOP. Aplicação das ações preconizadas pelo 
Ministério da Saúde para o parto humanizado, conflitose dificuldades institucionais 
na implantação da lei do acompanhante. Enferm. Brasil. 2010; 9(3): 140-7. 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csc/a/6wSGwh6vsNMnqh5S7SzrB3F/abstract/?lang=pt. 
Acessado em: 26 set. 2022. 
 
D’ ORSI, E., BRÜGGEMANN, O. M., DINIZ, C. S. G., AGUIAR, J. M., GUSMAN, C. 
R., TORRES, J. A. et al. (2014). Desigualdades sociais e satisfação das mulheres 
com o atendimento ao parto no Brasil: estudo nacional de base hospitalar. Cadernos 
de Saúde Pública, 30(Supl. 1), S154-S168. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csp/a/ZfLNJPcLjcrxDbRVg4sfj4S/abstract/?lang=pt. Acessado 
em: 2e set. 2022. 
 
 Humanização do parto. Nasce o respeito: informações práticas sobres seus 
direitos / Organização, Assessoria Ministerial de Comunicação; Coordenação, Maísa 
Silva de Melo de Oliveira; Redação, Andréa Corradini Rego Costa e Maísa Melo de 
Oliveira; Revisão Técnica, Comitê Estadual de Estudos de Mortalidade Materna de 
Pernambuco. -- Recife: Procuradoria Geral de Justiça, 2015. 34 p.; il. 
http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/educacaoemsaude/article/view/1387
http://www.scielo.br/j/csc/a/6wSGwh6vsNMnqh5S7SzrB3F/abstract/?lang=pt
http://www.scielo.br/j/csp/a/ZfLNJPcLjcrxDbRVg4sfj4S/abstract/?lang=pt
17 
 
LEMES, A. G. Assistência de enfermagem a gestante na primeira consulta de pré- 
natal. Revista Eletrônica da Univar, v. 1, n. 8, p. 70-73. 2012. 
 
MAGALHÃES, S. R.; AMARAL, R. M. S; TEIXEIRA, I. R. Assistência de enfermagem 
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