Buscar

projeto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ivanildo Felix da Silva Junior Marcelo Medeiros da Silva Junior Roberta Kelle Ramos Leite Tamara Souza de Oliveira
BENEFICIOS DA PRATICA DA MUSCULAÇÃO PARA A TERCERA IDADE
Projeto de pesquisa apresentado à Universidade Estácio de Sá como parte dos requisitos necessários à disciplina Prática de Pesquisa.
Orientador:
Vitor Luipi Monteiro Garcia
 (
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 
BACHARELADO
 
EM
 
EDUCAÇÃO
 
FÍSICA
)
 (
Rio de Janeiro
 
2022.2
)
Ivanildo Felix da Silva Junior Marcelo Medeiros da Silva Junior Roberta Kelle Ramos Leite Tamara Souza de Oliveira
BENEFICIOS DA PRATICA DA MUSCULAÇÃO PARA A TERCERA IDADE
SUMARIO
1. Introdução	04
2. Metodologia................................................................................................07
3. Referencial Teorico....................................................................................09
3.1 Envelhecimento....................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
No Brasil, o ritmo de crescimento da população idosa tem sido sistemático e consistente. O envelhecimento da população brasileira é reflexo de uma taxa de fecundidade abaixo do nível de reposição populacional e do aumento da expectativa de vida, fazendo com que hoje o grupo de idosos ocupe espaço significativo na sociedade brasileira (Fidelis, et al., 2012).
Podemos observar que no final deste século vem acontecendo um envelhecimento da população mundial e junto com ela um aumento brusco da expectativa de vida. De acordo com o IBGE( 2018) o número de idosos no Brasil deve dobrar em até 2042.
Estimativas bem estabelecidas projetam que o número de idosos até 2025 será superior a 30 milhões, e a velhice tanto poderá ser acompanhado por altos níveis de doenças crônicas quanto por saúde e bem- -estar (Buene e Silva Jr, 2012)
Durante os últimos anos têm se verificado os benefícios do treinamento de força durante o período de envelhecimento do ser humano. De fato, alguns pesquisadores têm demonstrado que indivíduos com idade acima de 90 (noventa) anos podem obter um aumento na produção de força durante um período de treinamento de 8 semanas, o que acarreta uma melhora na capacidade funcional e, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida. Também, já existe inúmeros estudos que analisam a influência do treino de força na produção hormonal e na produção de cálcio, como forma de prevenção de fraturas ósseas (Buene e Silva Jr, 2012)
Sabemos que a força é uma das mais importantes valências físicas. A fraqueza dos músculos pode avançar até que uma pessoa idosa não possa realizar mais as atividades comuns da vida diária, tais como tarefas domésticas de levantar-se de uma cadeira, varrer o chão ou jogar o lixo fora. Logo é importante manter a força conforme envelhecemos, porque ela é vital para a saúde, para a capacidade funcional e para a vida independente, ressalta Fleck e Kraemer (1999).
Sob as condições normais, o desempenho da força apresenta o seu pico entre 20 e 30 anos, após esse período ela permanece relativamente estável ou diminui ligeiramente durante os 20 anos seguintes. Aos 60 anos ocorre uma diminuição mais brusca, sendo nas mulheres as quedas mais dramáticas. A partir dos 70 anos está queda se torna ainda mais brusca. Hakkinen et al. Apud Fleck e Kraemer (1999).
É óbvio que esta magnitude depende do sexo e da musculatura específica. O envolvimento de longo tempo com o treinamento de força parece compensar esta perda e parece aumentar a capacidade da força absoluta efetiva, mas, os declínios ocorrem até mesmo em levantadores de peso, sendo este um processo fisiológico natural de Fleck e Kraemer, (1999). E com o estudo realizado por Bassey e Harris apud Fleck e Kraemer (1999), encontrou-se uma perda de 2% da força do aperto de mão por ano em pessoas idosas. Num período de 4 anos, entretanto, essa perda passou a ser de 3% ao ano para homens e aproximadamente 5% para mulheres.
Dados transversais e longitudinais indicam que a força muscular diminui aproximadamente 15% por década durante a sexta e sétima década e depois, aproximadamente, 30%. (Fleck e Kraemer, 1999).
Existem diversos fatores que contribuem para a perda de força muscular com idade. Alterações músculo – esqueléticas, acúmulo de doenças crônicas, medicamentos necessários para o tratamento de doenças, alterações no sistema nervoso, redução das secreções hormonais, desnutrição e atrofia por desuso são os principais fatores. Alterações músculo – esquelética sarcopenia.
Tem sido sugerido que a diminuição da massa muscular é o principal fator para a redução da força com o avanço da idade. Essa diminuição foi denominada de sarcopenia “Evans e Campbell apud Fleck e Kraemer 1999”. O tempo vem do grego sarkos (carne) e penia (pobre) e foi adotado para caracterizar esta síndrome. (Evans e Campbell apud Frontera et al., 2001).
A idade somente parece não afetar a qualidade das contrações musculares quando está equilibrada pela massa muscular. Esta afirmação confirma o fato de que o principal fator de redução da força com a idade é a sarcopenia (Frontera et al, 2001). Conforme se envelhece, observa-se uma tendência geral na redução da massa muscular. Parece que este efeito na massa muscular independe da localização da musculatura (membros inferiores Vs membros superiores) e de sua função (extensão
e flexão de joelho e cotovelo) (Fronteira et al.,2001).
E com tantas mudanças não podemos deixar de perceber que nos dias atuais, o treinamento de força na terceira idade já vem sendo uma nova realidade para esses idosos e nada mais justo que tenham disposição, energia e vontade para desempenhar suas funções diárias com dignidade, respeito e sociabilidade. De fato, nos últimos anos cada vez mais idosos estão praticando o treinamento de força, frente
a isso surgiu a necessidade de entender qual é os benefícios da musculação para a melhor qualidade de vida do idoso.
2. METODOLOGIA
Esse estudo caracteriza-se por uma revisão bibliográfica, de caráter descritivo, com abordagem qualitativa.
Sobre a pesquisa bibliográfica; Gil (2006, p.44) aponta que “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza”.
A pesquisa descritiva, segundo Gil (2006, p. 44):
Tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações de variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
A pesquisa qualitativa é o caminho do pensamento a ser seguido. Ocupa um lugar central na teoria e trata-se basicamente do conjunto de técnicas a ser adotada para construir uma realidade. A pesquisa é assim, a atividade básica da ciência na sua construção da realidade (MINAYO, 2010).
Por sua vez,
A pesquisa qualitativa responde a questões muito particulares. Ela se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de variáveis. (MINAYO, 2010 p. 21).
Como refere Brevidelli (2010, p. 89), “a pesquisa qualitativa envolve o sujeito na sua subjetividade, não sendo possível quantificar, e sim avaliar a experiência de quem vive a situação a ser estudada”.
O estudo passou pelas seguintes etapas; escolha da problemática e objetivos, determinação da fonte de dados, pesquisa de materiais, seleção, leitura e confecção.
Como fonte de dados, foi utilizada o Google acadêmico com a utilização das palavras-chaves: Terceira idade; Musculação; Beneficios.
Os critérios de inclusão estabelecidos foram: materiais acadêmicos ou artigoscientíficos publicados em periódicos online, disponíveis na íntegra para leitura, publicações do período compreendido de 2010 a 2021, na língua portuguesa e que abordassem a problemática do presente estudo. Já os critérios de exclusão foram os materiais duplicados e que não corroboravam com a pesquisa.
Os dados coletados será interpretados através de gráficos, quadros, figuras e tabelas para mensurar as informações obtidas e confrontá-las com dados que já existem. Será realizada uma verificação crítica e minuciosa das informações obtidas com a pesquisa.
O resultado da pesquisa será comparado com resultados de outros autores e estudos já existentes e foram apresentados as similaridades, diferenças, correlações e tendências implícitas nos resultados.
Tabela 1: Descritores de base de dados
	Descritores/Base de dado
	Total de artigos encontrados
	Amostra final
	Google acadêmico 
	 63.900 
	15
Fonte: Base de dados, estratégias de busca e resultado de artigos encontrados. Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 2022
3. REFERENCIAL TEORICO
3.1 ENVELHECIMENO
De acordo com o Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde realizado pela Organização Mundial da Saúde(OMS, 2015), o progresso no crescimento da população idosa no mundo tem sido bastante consistente .Pessoas idosas são definidas pelo Estatuto do Idoso como sendo todo indivíduo que possui 60 anos ou mais. Esse crescimento se dá na combinação da queda da taxa de fertilidade com o aumento da expectativa de vida, fazendo com que hoje o grupo de idosos ocupe espaço significativo na sociedade brasileira (FIDELIS, et al.,2012).
De acordo com CENSO(2010), o IBGE estimou que a população idosa cresceria, em média, 1 milhão de pessoas a cada ano e nos dez anos seguintes. Entretanto o PNAD 2017(Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) aponta que 14,6% da população brasileira tem 60 anos ou mais, correspondendo a 30,3 milhões das pessoas idosas no Brasil (IBGE,2017).
Diante desta estimativa vê-se a necessidade de proporcionar a garantir ao idoso o acesso integral aos serviços de saúde, assegurando a sua participação política e sua inserção na sociedade, garantindo todos os direitos enquanto cidadãos, como está previsto no estatuto(lei 10.741 de 2003, artigo 3°).O mesmo diz que cabe à família, à comunidade, à sociedade e ao poder público garantir que esses indivíduos tenham direito à vida, alimentação, saúde, cultura, educação, esporte, lazer, trabalho, liberdade, dignidade, cidadania, respeito e convivência familiar e comunitária (ESTATUTO DO IDOSO,2003).
Segundo CURCIO ET AL. (2014) e CAMARANO (2012), o envelhecimento é um processo complexo que envolve muitos fatores além dos aspectos fisiológicos e genéticos, incluindo também os inevitáveis fatores psicológicos, sociais e políticos.
Em um viés político-social a OMS recomenda que envelhecer bem não é um processo de exclusiva responsabilidade do indivíduo, mas também da criaçãode um conjunto de políticas públicas, de iniciativas sociais e de saúde ao longo da vida (WHO, 2015).
A OMS (2015) afirma ainda que, para envelhecer de forma saudável, é necessário tornar exequíveis as ações para que os indivíduos possam optar por um estilo devida mais adequado, incluindo mudanças de hábitos alimentares e atividade física regular e, como consequência, melhoria da saúde física e psicológica. Contudo, as consequências que advém com a velhice são inevitáveis; a capacidade funcional tende a diminuir e a incidência das doenças crônicas não transmissíveis, como por exemplo, hipertensão, diabetes, osteoporose, câncer e doença vascular cerebral, tendem a aumentar, contribuindo para o processo degenerativo do idoso, gerando, consequentemente, a perda da qualidade de vida, ao desenvolver, gradualmente, neuropatias periféricas, complicações neurológicas, demência, perda de força, velocidade reduzida na caminhada e perda da independência funcional (ARAÚJO, et al., 2019).
De acordo com os estudos de TANIMOTO (2010) e PÍCOLI (2011), o efeito do envelhecimento relacionado à alimentação inadequada e às alterações hormonais têm conexão direta com as alterações fisiológicas que ocorrem nessa fase no organismo dos idosos, que tendem a ganhar massa gorda e perder massa magra, denominando-se sarcopenia. A perda progressiva de massa muscular,a diminuição da força e das fibras do tipo Irresponsáveis pelas reações rápidas, aumentam o risco de quedas.
Tal problema é um dos motivos que levam os idosos a se acidentarem, a ficarem acamados e vulneráveis às alterações bioquímicas, biomecânicas e morfológicas no sistema musculoesquelético. Em decorrência das limitações de movimento também ocorrem alterações no estado emocional do indivíduo o deixando-os mais propensos à depressão, ansiedade, flutuação emocional, isolamento social e perda do condicionamento cardiovascular. (BOECHAT, et al., 2012)
REFERENCIAS
BUENO, Márcio Luiz de Almeida; SILVA JR, Autran José da. Treinamento de força e envelhecimento: uma revisão sobre os efeitos do exercício resistido em idosos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 166, Marzo de 2012 Disponivel em https://efdeportes.com/efd166/efeitos-do-exercicio-resistido-em- idosos.htm Acesso em 26. Set. 2022
FIDELIS, Luiza Teixeira;PATRIZZ, Lislei Jorge; WALSH, Isabel Aparecida Porcatti de. Influência da prática de exercícios físicos sobre a flexibilidade, força muscular manual e mobilidade funcional em idosos. Rev. bras. geriatr. gerontol. vol.16 no.1 Rio de Janeiro Jan./Mar. 2013 Disponível em	http://dx.doi.org/10.1590/S1809- 98232013000100011 Acesso em 26 Set. 2022
FLECK, S.J.; KRAEMER, J.W. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
FRONTERA, Walter R. A importância do treinamento de força na terceira idade. Rev Bras	Med	Esporte vol.3 no.3 Niterói July/Sept. 1997.	Disponível	em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86921997000300003 Acesso em 22 Set. 2022

Continue navegando