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Procedimentos de coleta de amostras biológicas e identificação de interferentes Coleta de material – Sangue (total, soro e plasma) Urina Fezes Escarro Laboratório de Análises Clínicas Onde realizam-se exames clínicos Ferramenta essencial para obtenção de informações do diagnóstico e tratamento de várias patologias. Coleta Serviço vinculado a um laboratório clínico, que realiza atividade laboratorial, mas não executa a fase analítica dos processos operacionais. Possuir um profissional legalmente habilitado como responsável técnico. Alvará atualizado, expedido pelo órgão sanitário competente, vigilância sanitária e Anvisa que fazem a inspeção. Inscrição No Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde – CNES. Início Funções do laboratório Cadastrar o paciente e os exames solicitados. De acordo com a prescrição médica, investigando doenças, cadastrar os exames na recepção. Ordem dos tubos, paciente apresenta uma particularidade, passa mal pode ser alérgico. Colocar os nomes completos, de acordo com o protocolo da empresa, cordial com o paciente. Coleta (não seja forçada, que não força uma amostra não fidedigna), acondicionamento, transporte e preparo das amostras. Para que não haja rompimento de amostras, para não gerar mal-estar, faz-se necessário um cuidado. Realização dos testes Análise e liberação dos resultados Entrega do laudo – Ao analisar a amostra, libera o resultado. Sem troca de resultados, e não pode ser cadastro incorretamente. Dupla checagem e conferencia, verificar se realmente é aquele paciente. Auxiliar a interpretação dos resultados – Buscar, explicar, relatar para que o paciente não saia com dúvidas. Fases da Análise Clínica 1 – Pré-analítica – Coleta, Identificação da amostra de maneira correta. Identificação correta dos tubos, Manuseio da amostra eficiente, Exames que serão direcionados para pegar os tubos corretos. Na preparação do paciente, coleta, manipulação e armazenamento da amostra antes da determinação analítica, ou seja, compreende tudo que precede o ensaio laboratorial, dentro ou fora do laboratório de Análises. Responsabilidade inicial da empresa. O que pode alterar um exame? Não respeita o exame, acesso ruim uma veia muito fina coleta insatisfatória. Fontes de variação: Pré-Analítica · Jejum · Postura ao coletar, posicionar de maneira correta · Anticoagulante (Se faz o uso, no lab quando faz o hemograma completo pode dar um desvio a esquerda) · Tempo de transporte e acondicionamento – Temperatura ideal, refrigerada · Centrifugação · Estocagem Biológica – Resposta metabólica dos indivíduos aos fluxos hormonais. Perguntar se faz o uso de determinadas medicações pode sofrer interferência, processo de triagem se foi submetido a vacinação, antibiótico e anti-inflamatórios Analítica – Metodologia, Instrumento, Reagente, Interferentes, Calibração e Manutenção dos equipamentos 2 – Analítica – Análise como um todo, o colaborador precisa ter conhecimento sobre o processo que está realizando. Verificando se pode estar sendo um processo errôneo. 3 – Pós-Analítica – Transcrição dos resultados, Arquivos que passaram para o sistema que faz-se necessário. Jejum – Varia de acordo com a análise: Habitual é o de 8 horas a 12 horas Triglicérides o jejum é de 12 a 14 horas Atividade Física Aumento na atividade sérica de algumas enzimas que pode persistir por 12 a 24 horas. Por esta razão, prefere-se a coleta com o paciente em condições basais. Garroteamento: Ideal de 1 a 2 minutos Se o garrote permanecer por mais tempo, a estase venosa levará a alterações metabólicas. Formas de Coleta Agulha e seringa estéreis e descartáveis Lanceta estéril e descartável Coleta a vácuo Principais sítios de punção venosa braquial: 1 – Veio cubital média - Mais colhida, pois tem maior calibre venoso 2 – Veia basílica 3 – Veia cefálica 4 – Veia cefálica acessória Punção Venosa: Veias da Dobra do cotovelo 1 – Retirar a agulha da embalagem estéril e acoplar a seringa estéril, deixando na própria embalagem estéril pronta para ser usada. 2 – Colocar um garrote ao redor do braço do paciente, acima da dobra do cotovelo. Verificar o pulso para que garantir que a circulação arterial não foi interrompida 3 – O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar a circulação venosa 4 – Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada, que deve ser calibrosa e firme. 5 – Desinfetar a pele sobre a veia selecionada com álcool a 70% e deixar secar 6 – Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente dobre o braço 7 – O paciente, agora, deve permanecer com a mão fechada 8 – Pegar a seringa, colocar o dedo sobre o mandril da agulha, para guia lá durante a introdução na veia. 9 – Esticar a pele do cotovelo, com a outra mão, uns 5 cm abaixo do local da punção, mas sem toca-lo 10 – Introduzir a agulha na pele ao lado da veia que vai ser puncionada, paralelamente a ela e lentamente penetrar em seu interior. 11 – O sangue devera fluir espontaneamente para dentro da agulha, ou então, deve-se puxar lentamente o embolo, para verificar se a agulha está na veia e em seguida retirar o sangue necessário. 12 – Soltar o garrote, retirar a agulha e colocar um pedaço de algodão no local a seco. 13 – Retirar a agulha e transferir o sangue coletado para os tubos com ou sem anticoagulante, de acordo com o exame solicitado, escorrendo lentamente o sangue, sem formar espuma. 14 – Tubos com anticoagulantes devem ser invertidos, varias vezes. Punção Capilar Utilizado na hematologia, pesquisa de hemoparasitos, na coleta de amostras para execução de microtécnicas e em provas de coagulação. Mistura de sangue venoso e arterial, mas o sangramento é principalmente arterial. O sangue capilar é obtivo através da pele. Especialmente em pacientes pediátricos Punção da pele: Superfície póstero-lateral do calcanhar, em crianças até 1 ano Na polpa do 3° ou 4° dedo da mão Lóbulo da orelha Nunca: Em local edematoso Massagear antes Espremer Pode: Aquecer previamente com compressas quentes Limpar o local com álcool 70% Desprezar a 1° gota Homogeneização para tubos de coleta de sangue: A Homogeneização deve ser feita por inversão conforme ilustrado. Aproximadamente 3 vezes bem lento. Sangue total: Amostra de sangue arterial capilar ou venosa, na qual as concentrações e propriedades intra e extra dos constituintes permanecem inalteradas quando comparado com o seu estado in vivo. É obtido com anticoagulante in vitro, para estabilizar os constituintes por um certo período. Plasma ou o soro são a parte sobrenadante, a parte líquida do sangue Soro – É o fluido que resta após a coagulação do sangue obtido in vitro fora do organismo, sem anticoagulante, espontaneamente ou por centrifugação, que deve ser removido. Coagulação – Fibrinogênio é convertido em fibrina. Ausência de Fibrinogênio Plasma – Fluído sobrenadante obtido in vitro, com anticoagulante, espontâneo ou centrifugado. Plasma = Soro+ Fibrinogênio e outros fatores de coagulação (não há formação de coagulo, estão presentes de fatores de coagulação de forma integra) Soro = Plasma – Fibrinogênio e outros fatores de coagulação. Obtido após a coagulação do sangue. Possui, essencialmente, a mesma composição do plasma, exceto o fibrinogênio e outros fatores de coagulação. O sangue coagula, as proteínas de coagulação foram gastas para produzir o coagulo não há proteínas de coagulação. Anticoagulantes Rolhas Anticoagulante Setor Roxa EDTA Hematologia Vidro ou Plástico Amarelo Gel separador com ativador de coagulo Sorologia e bioquímica Vidro ou plástico Azul Citrato de Sódio Hematologia ( coagulação ) Vidro Vermelho Siliconizado sem anti-coagualante Sorologia e Bioquimica Vidro ou Plástico Verde Heparina Sódica Bioquimica e Imunologia Vidro Branca Fluoreto de Sódio + EDTA Bioquímica Vidro ou Plástico Tipos de amostras: Amostra Ictéricas A presença de bilirrubina, dando uma cor amarelada forte, altera os valores de creatinina. Amostras hemolisadas É a liberação de componentes intracelulares das hemácias e outros componentes dentro do espaço extracelular do sangue. Aparênciada cor é devido à liberação da hemoglobina. Causas: Bioquímicas (transfusão) Imunológicas (antígeno – anticorpo) Físicas (hipotonia) Químicas (resíduos) Mecânicas (centrifugação) Amostras Lipêmicas Lipemia é a turbidez do soro ou plasma é causada pela elevação da concentração de lipoproteínas que é visível ao olho. · Triglicérides · Alimentação · Desordem metabólica · Turbidez (paciente – heparinizado) Tipos de amostras: Urina Um fluido de biopsia dos rins Um filtrado do plasma que pode ser usado para a evolução e monitoramento da homeostase do corpo e muitas doenças dos processos metabólicos. Tipos de urina Rotina 24 horas Jato médio Cateterizada Aspiração Suprapúbica Pedriátrica URINA DE ROTINA Não requer preparação Quase sempre aleatórias, primeira da manhã. Urina de 24h 1°: Esvaziar a bexiga na hora inicial, coletar todas as urinas nas próximas 24h. 2° Dia: Na mesma hora em que começou a coletar no primeiro dia, de bexiga cheia urinar e coletar esta última amostra. No laboratório após a chegada da amostra, misturar, medir o volume e registrar. Uma alíquota é guardada para testes e ensaios adicionais de repetição, descartar o restante da urina. Recebimento – Registro completo sobre o paciente. Uma identificação adequada, utilizado material que resista ao manejo. Transporte – Realizar o transporte das amostras de acordo com a legislação vigente, atentando sempre para a condição da temperatura específica Envio das amostras Devem ser enviadas logo após a coleta e de preferência refrigeradas Observar as amostras antes e depois da centrifugação Relatar se há interferentes visíveis ou não Identificação de analitos que podem ser ou não afetados Pré-tratamento para eliminação de interferentes Não análise quando ultrapassar os desvios de relevância clínica Um tubo que contém um ativador de coágulo produzirá uma amostra de soro quando o sangue por separado por centrifugação. E um tubo contém um anticoagulante irá produzir uma amostra de plasma após a sua centrifugação Tubos AZUL Aditivo – Citrato de sódio Amostra obtida: Plasma Exames: Análise de Coagulação Ex: TAP, TTPA, Fibrinogênio e D Dímero Contém citrato de sódio – Aditivo. Age ligando-se aos íons de Cálcio do sangue e formando um quelato que interrompe a cascata de coagulação Anticoagulante utilizado para obtenção de plasma para provas de coagulação: Tempo de coagulação Retração do Coágulo Tempo Parcial de Tromboplastina Tempo de Protrombina Tubo de Tampa Amarela: Aditivo: Ativador de coágulo + gel separador Amostra: Soro Exames: Sorologia e Bioquímica Gel separador e ativador para a aceleração da retração do coágulo. O sangue coagula mais rápida e após o gel faz uma separação entre uma parte sólida e uma parte líquida. Dosagem bioquímica, dosagens hormonais, e sorologias Colher de 3 a 10ML. Manter em refrigeração até 24h Coagular somente o soro, se necessário. Tampa Vermelha: Sem anticoagulante Obtenção de soro para bioquímica e sorologia Ex de testes: Creatinina Ureia Colesterol Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos de soro Verde – Aditivo: Anticoagulante Heparina (Ativa enzimas antiplaquetárias que bloqueiam as cascatas de coagulação) Amostra obtida: Plasma ou o sangue total Exames: Bioquímicas e gasometria Paredes internas revestidas com heparina Produção de uma amostra de sangue total Estabilização por até 48h Roxo – Aditivo – EDTA (capacidade preservar a morfologia celular) Amostra obtida: Sangue total Exames: Análise Hematológica Ex: Hemograma, plaquetas, tipagem sanguínea. Eritrograma Leucograma Com anticoagulante EDTA sódico ou potássico EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando a cascata. Cinza Tubos para glicemia Amostra obtida: Plasma Contém um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes versões Edta e fluoreto de sódio Oxalato de potássio e fluoreto de sódio Heparina Sódica e Fluoreto de sódio Heparina lítica e iodoacetato Ocorre inibição da glicose para determinação da taxa de glicose sanguínea. Preto – Os tubos para VHS Contem solução tamponada de citrato trissódico Utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para o teste de sedimentação Ordem de coleta Começa com o azul, depois amarela ou vermelho, verde, roxo, cinza
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