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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 2 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 2 Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 Quais os objetivos da avaliação? ................................................................. 5 Avaliação quantitativa x avaliação qualitativa. ................................................. 9 A autonomia dos educandos no processo ensino aprendizagem .............. 12 Concluindo Avaliação .................................................................................... 14 A avaliação que se faz necessária ................................................................ 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ............................................................. 24 3 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 3 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 4 INTRODUÇÃO Os processos avaliativos ocupam um papel importante no universo das práticas pedagógicas justapostas as metodologias de ensino e aprendizagem. Tal importância pode ser verificada em todos os níveis e modalidades de ensino, porém, é no ensino superior que a avaliação assume uma criticidade mais efetiva. As exigências feitas ao discente acerca de seu grau de aprendizado passam a ser mais intensas e elevadas. Espera-se do futuro profissional não apenas o conhecimento técnico de sua área, mas também uma formação cultural, moral, política e social, que faça dele um cidadão apto a exercer eticamente sua profissão. Logo, a mensuração de conhecimentos na academia não pode ser resumida à mecânica da atribuição de conceitos protocolados e estatísticos, mas sim no fato de avaliação está voltada a formação tanto do professor quanto do aluno. Sendo assim, as avaliações devem fornecer instrumentos indispensáveis à comprovação do real aprendizado concretizado pelo estudante através da leitura e de metodologias que advém na qualidade da formação discente. Desta mesma forma, deve municiar o docente de informações que direcionem seu esforço na busca de alcançar a melhor abordagem pedagógica e o mais conexo método didático, adequados ao conteúdo disciplinar e à conjuntura político, sociocultural na qual os atores deste processo, docentes e discentes, estão inseridos. Neste ínterim, destacamos alguns objetivos e definições acerca da avaliação, diferenças (avaliação quantitativa e qualitativa), o papel do aluno e docente na avaliação durante o processo de ensino-aprendizado e algumas considerações acerca de todo este processo. 5 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 5 Quais os objetivos da avaliação? Examinando quão variado e rico é o universo das definições existentes acerca do que seja avaliar, podemos inferir que é fértil o terreno sobre seus objetivos. Ketele (apud MIRAS e SOLÉ, 1996, p.375) defende que o processo de avaliar está ligado a adequação entre as informações e os critérios ajustados ao objetivo traçado no intuito da tomada de determinada decisão. Ou seja, para este autor, há um duplo aspecto no escopo do processo avaliativo: um seria a coleta de informações sobre o conhecimento adquirido pelo individuo; outro seria a análise destas informações, feita com base nos objetivos que foram traçados no planejamento da disciplina. Na perspectiva de Zambelli (1997), quanto à relação ensino-avaliação, este defende a existência de duas perspectivas distintas: a unidimensional, que trabalha unicamente com um teste realizado ao final do período (unicamente somativa), e a multidimensional, que explora múltiplos instrumentos avaliativos, aplicados durante todo o processo de ensino (avaliação conjunta da diagnóstica, formativa e somativa). Na perspectiva unidimensional recairia em um processo impregnado de autoritarismo, segundo o autor, por priorizar à memorização em detrimento a apreensão do conhecimento, prendendo-se ao emprego de uma única forma de avaliação, normalmente fixada no uso de provas, focando a simples verificação 6 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 6 quantitativa do aprendizado e fornecendo classificação aos estudantes. Já a perspectiva multidimensional, seria capaz de proporcionar “uma postura transformadora da avaliação”, através da ampliação dos níveis de conhecimento e seu domínio, ao passo que une o uso das avaliações somativas a outras, de caráter diagnóstico e formativo. Este tipo de avaliação apresentaria também, como vantagem, o uso de diversificados instrumentos, além de proporcionar múltiplos momentos de verificação durante todo o decorrer do processo. Tal autonomia está relacionada ao núcleo de todo o processo ensino- aprendizagem, estruturado tanto no educando quanto na própria educação. É extremamente necessário construir de maneira coletiva um sentido humano para a avaliação, que a conduza a real autonomia de mestres e aprendizes. Em contrapartida Nérici (1977) afirma que a avaliação é uma etapa de um procedimento mais abrangente, que seria precedido por averiguação, ou seja, não pode haver avaliação, sem antes ter havido verificação. Já para Bloom, Hastings e Madaus(1975) a avaliação pode ser compreendida como um meio de adquirir dados a serem analisados com a finalidade de promover melhorias no processo ensino- aprendizagem. Ainda de acordo com estes autores, a avaliação ofereceria informações basilares para o esclarecimento dos objetivos e metas educacionais, determinando em que medida tais finalidades estão sendo alcançadas e auxiliando possíveis correções caso os fins não estejam dentro do padrão esperado. Avaliação de um modo geral, seja em qualquer nível e modalidade, pode ser definida de acordo com vários pontos de vista, ou com uma determinada escola ou teoria de ensino (Liberal ou Progressista). Enfim, seja qual for, é a etapa fundamental e/ou essencial do processo de ensino- aprendizado. Pode- se dizer que a avaliação é procedimento que concentra os resultados da aprendizagem como: os objetivos foram alcançados? Houve ou não entendimento de um determinado conteúdo sobre determinada disciplina? Foram alcançados os objetivos do plano de curso, plano de ensino ou plano de aula? Dentro da perspectiva do ensino, seja da Educação Infantil ao Ensino Superior, quanto à formação profissional que se pretende desenvolver, de acordo com a política institucional. Segundo Saviane (1985) para entender melhor a respeito do que seria avaliação faz se necessário compreender os conceitos de educação, que variam de 7 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 7 acordo com várias teorias educacionais existentes, entre elas, a tradicional ousomativa,onde menciona que a educação é concentrada na figura do professor o “aprender”, onde este seria o centro de irradiação de conhecimento, enquanto o aluno um mero depositário deste, enfim, ao final se avaliaria o aprendizado de forma a somar por meio de notas ou conceitos, a fim de atingir numericamente o grau de entendimento acerca de um determinado conhecimento. Ainda nesta perspectiva, temos a tecnicista do “aprender fazendo”; enquanto que na Pedagogia nova, a educação é vista dentro dos princípios da “racionalidade, eficiência e produtividade, essa pedagogia advoga a reordenação do processo educativo de maneira à torná-lo objetivo e operacional” (SAVIANE, 1985, p. 05). Na perspectiva da Pedagogia Critica- reprodutivista a educação seria o único meio de transformação e de superação das desigualdades sociais existentes, surge também a idéia da “educação compensatória”, a educação como maneira de compensar as desigualdades (SAVIANE,1985). Dentro da visão a libertadora ou marxista, o professor e o aluno seriam centros do processo educativo como ponto ou eixo em comum, em que tanto o professor quanto o aluno são sujeitos e co-autores deste processo que utiliza a avaliação formativa e integral através do diálogo. 8 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 8 O papel do processo avaliativo Com base nas significações mencionadas no tópico anterior podemos compreender que a avaliação exerce as funções diagnóstica, verificadora e apreciadora. O caráter diagnóstico do ato de avaliar está explícito na função de coleta de informações para realização da análise. É nesta etapa que nascem os dados a serem apreciados. A segunda função faz referencia à avaliação formativa, tese trabalhada por Bloom, Hastings e Madaus (1975), através da qual se constata que a avaliação pode ser considerada como um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo uma grande variedade de evidências que vão além dos usuais exames escritos. Para Haydt (1995), este formato de avaliação representa o meio fundamental através do qual o discípulo adquire noção acerca de seus erros e acertos, podendo, desta maneira, desenvolver um estímulo maior para o estudo ordenado dos conteúdos. Outra função importante da avaliação formativa é fornecer feedbacks não só ao aluno, mas também ao professor, dando suporte para que este possa identificar lacunas na forma de ensinar, o que possibilita ao docente reformular seu trabalho didático, visando o melhoramento deste. Por fim, a última função do ato de avaliar seria a apreciação, momento no qual se determina o grau do domínio do estudante em sua área de aprendizagem. Também chamada de avaliação somativa, esta etapa tem o desígnio de qualificar os alunos ao final de um período de aprendizagem (semestre, ano, mês ou curso), de acordo com os níveis de aproveitamento (BLOOM; HASTINGS e MADAUS,1975). Existem muitas controvérsias sobre esta última função avaliativa. Para muitos estudiosos ela se contrapõe à avaliação formativa. Já para outros antecede. O fato é que, independente de um consenso entre os teóricos, a avaliação somativa possui inquestionável relevância quanto tratamos das funções diretas do processo avaliativo. Não podemos deixar de destacar também o papel fundamental deste processo no ensino aprendizado, de acordo com Perrenoud (1999), que seria o de facilitar a estratégia metodológica do professor, ou seja, ferramenta indispensável para que o mesmo busque sua qualificação profissional e seu aperfeiçoamento quanto educador. Entretanto, afirma de uma forma geral, que avaliação está 9 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 9 inserida tanto no papel da escola (currículo), do professor (metodologias) bem como do aluno (aprendizado), ou seja, o plano de ação dos processos avaliativos não se resume apenas na figura do professor e do aluno, mas também no desenvolvimento das habilidades e competências destes, o que denominou de “avaliar para as competências”. (PERRENOUD, 1999). Avaliação quantitativa x avaliação qualitativa. Analisando todo o conteúdo fornecido até agora, podemos destacar uma questão irrefutável: independente da forma com que ocorre, a avaliação deve ater- se fundamentalmente à averiguação qualitativa do processo de ensino e aprendizagem. Cabe à avaliação o papel de identificar as dificuldades e insuficiências ocorridas no decorrer do estudo, oferecendo ao docente dados para o desenvolvimento do processo de reorientação de seu trabalho, para alcançar a superação das limitações detectadas na aprendizagem. 1 0 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 10 Não se busca condenar a avaliação da quantidade, mas sim mostrar como é necessário que haja uma sintonia entre estes dois critérios. Deixa-se evidente, porém a necessidade maior de evitar que a análise da quantidade seja colocada acima da apreciação da qualidade, fato que, infelizmente, é muito comum de ocorrer quando trata-se da avaliação no ensino superior. O que se tenta formular é uma proposta que una harmoniosamente estas duas vertentes, para que o aluno possa ser avaliado tanto pela quantidade de seus conhecimentos quanto pela qualidade destes. Desarticular estes dois critérios causa um amputamento no processo avaliativo como um todo. Afinal, mesmo que se defenda a qualidade se justapõe à quantidade, é lógico que o aluno que apresentar uma grande qualidade de conhecimento em um tópico apenas do conteúdo programático total não pode ser tomado como um aluno que alcançou o objetivo da disciplina, visto que um dos objetivos de processo ensino-aprendizagem fica incompleto: a assimilação perfeita dos conteúdos. Desta forma, a avaliação precisa deixar de ter cunho controlador e autoritário, deve-se pensar a avaliação na perspectiva do aprendizado preocupada com o Não se toma, porém, a avaliação qualitativa como adversária da avaliação quantitativa. 1 1 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 11 conteúdo aprendido e não meramente no intuito de apenas “verificar conhecimento”, ou seja, devemos avaliar todos os dias, e não ficar colocando expectativas para somente um dia, tornando assim a prática avaliativa em uma atividade transformadora e criativa e não meramente decorativa (MENDES, 2005). Portanto, tanto a metodologia quanto ao conteúdo devem ser flexíveis, se modificando quanto às dificuldades dos alunos, no que tange ao processo ensino– aprendizagem. A avaliação necessita ser diversificada, transformadora, crítica e reflexiva, indo de encontro ao processo de ensino passivo, repetitivo e alienador. Desta forma, desperta no aluno a vontade de questionar, de entender e refletir sobre os assuntos ministrados, dar- se a partir do momento que a avaliação torna-se reflexiva, critica e continuada, deixando de ser apenas verificadora da aprendizagem, isto é, preocupada com o aprendizado biopsicossocial do ser humano, buscando não só a memorização dos conteúdos, mas sim a perspectiva de uma avaliação sócio- avaliativa visionária (MENDES, 2005). Assim sendo, o processo avaliativo tornou-se uma forma quantitativa de avaliar o ensino tradicional que agrega notas ou conceitos, sendo necessário que se transforme a forma castradora de se avaliar o aluno pelo erro, no entanto se esqueceu de dar ênfase às suas dificuldades e deficiências como possibilidade de mudança e superação, ou seja, não se deve usar a avaliação como penalidade para os maus alunos ou boas notas para os bons alunos, mas avaliar os erro se buscar soluções e não castrações ou frustrações. Portanto, ter essa consciência de que precisamos mudar os paradigmas curriculares de ensino, começando pela academia, “Só muda quem adquire consciência e desejo de mudança” (MENDES, 2005, p.5). Começandopela formação acadêmica nos cursos de graduação, pois neste momento devem-se levar em consideração as experiências do educando e outras formas de avaliar, utilizando novas metodologias preocupadas em supervalorizar o aprendizado e não apenas as dificuldades, ou pontos, ou até mesmo como contra- pontos dos alunos. Nesta perspectiva de organização curricular envolvendo a formação acadêmica, os processos avaliativos devem ser revistos como políticas públicas de forma que se tornem instrumentos de qualidade e não apenas somativos ou 1 2 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 12 quantitativos de notas, mas de avaliação integral na formação profissional acadêmica. Segundo Lima e Costa (2011), a avaliação se define: (...) o avaliar o outro, o julgamento do outro, se resume em “que medida o outro aprendeu”, qual a porcentagem de conhecimento adquirido, ou seja, os instrumentos de avaliação estão amarrados aos resultados, aos objetivos, logo, não há como modificar o processo (p.3). Segundo Almeida (1997), observa alguns aspectos a respeito do que seria avaliação, e os elegeu em três modelos avaliativos: o “tradicional”, que dá ênfase à verificação, apuração e interpretação dos resultados alcançados; “avaliação por objetivos comportamentais” que busca a verificação, a apuração e a interpretação das mudanças dos comportamentos dos alunos, e a “qualitativa” voltada às funções de diagnósticas e formativas do processo de ensino aprendizado (OLIVEIRA e SANTOS, 2005). Para definirmos melhor a avaliação formativa, ou qualitativa, é aquela que procura antes de avaliar levantar informações e ao mesmo tempo avaliar refletindo e repensando os melhores caminhos de se chegar ao objetivo final (SOUZA e BORUCHOVITCH, 2009). Pode parecer que este tipo de avaliação na prática não funcione, mas na verdade para praticá-la faz-se necessário não só vontade, mas preparo pedagógico, pois avalia tanto professor quanto a sua metodologia quanto aluno no seu aprendizado. A autonomia dos educandos no processo ensino aprendizagem Ao aluno da educação superior, mais do que ao aluno do ensino médio, demanda-se que desenvolva e faça uso de seu senso crítico, na finalidade de evitar que este se transforme em um assimilador passivo de conteúdos. A própria exigência de frequência em sala de aula, amplamente utilizada inclusive como critério avaliativo, vem corroborar com o conceito de que o aluno deve ser critico, pois possui participação efetiva na construção do conhecimento. Esta visão libertadora do processo de avaliação se fortalece na assertiva da necessidade de conservação da autonomia intelectual dos professores. 1 3 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 13 O docente, não sendo um profissional neutro, traz para seu trabalho um conteúdo político e sociocultural próprio e, a partir dele busca elementos teórico- práticos que dêem sustentação ao seu desempenho pedagógico. Porém, ressalta- se que uma das maiores dificuldades no processo de construção da metodologia avaliativa a ser aplicada reside na formação pedagógica destes profissionais que, comumente é falha ou, até mesmo, inexistente. Desta maneira, é difícil evitar a idéia de que muitas das lacunas existentes nos processos avaliativos nascem da falta de um planejamento pedagógico eficiente e em harmonia com as bases teóricas da pedagogia. Em um período de mudança de paradigmas nas universidades, motivado pela nova ordem capitalista da globalização, que exige dos profissionais graduados no ensino superior uma formação que apresente um alto grau de diversidade e segurança de conhecimentos, surge a necessidade de uma revisão nos critérios avaliativos, unificada, desta maneira, a um processo paralelo à metodologia de ensino- aprendizagem, colocada em exercício para surtir seus resultados dentro e fora da sala de aula. Afinal, com o uso de métodos amoldados, a avaliação aconteceria não exclusivamente após a transmissão dos conteúdos, mas também, durante este processo, avaliando a possibilidade de verificação da qualidade dos critérios, julgamentos, práticas e idéias, com interferências pontuais do docente, que passaria ao papel de “condutor” dos alunos na busca de conhecimentos concretos e conexos. Para tantonos fins dos anos 70 e 80 no Brasil havia uma grande discussão em torno de qual modelo de avaliação deveria ser implantado, mas somente nos anos 90 é que temos políticas significativas neste sentido a serem adotadas nas escolas como padrão escolar de avaliação, o chamado modelo de avaliação libertadora, influenciado pelo processo de redemocratização do país, avaliar de forma construtiva na perspectiva de que deve-se ter o aluno como co-autor dialético na construção do conhecimento (LIMA e COSTA, 2011). Portanto, lança-se uma nova concepção de avaliação a participativa, onde todos participam do processo educacional de forma democrática “uma ação eminentemente social, porque não é uma atividade de um sujeito isolado e nem mera atividade técnica, mas um produto social de certo tipo de sociedade e de uma época” (LIMA e COSTA, 2011). 1 4 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 14 Trata-se da implantação de uma avaliação participativa, a qual traz no seu cerne uma mudança da perspectiva do ensino aprendizado através da construção e do diálogo para a superação das desigualdades entre professor e aluno, onde ambos participam do processo de construção de conhecimento de uma forma democrática e libertadora. Nesta concepção, a avaliação, participa, influencia, muda e revê os objetivos também da educação dentro da perspectiva dialética metodológica, através do diálogo e da participação no processo de ensino aprendizagem. Segundo Lima e Costa (2011) faz-se necessário um planejamento do professor mais flexível, que prime pelo diálogo e a participação do aluno e do professor para que isso aconteça de forma democrática. Desta forma podemos visualizar para cada educação uma avaliação, uma organização, um planejamento, onde o docente possa utilizar técnicas e metodologias que valorizem esse diálogo, como por exemplo, o feedback, como instrumento de motivação ao aluno em questionar, podendo este errar ou acertar, e ao mesmo tempo buscar as respostas, permitindo que este exceda de seu conhecimento de mundo (OLIVEIRA e SANTOS, 2005). Numa perspectiva Freiriana a avaliação é um processo no qual os professores e alunos, mediados pela realidade que apreendem e da qual extrapolam o conteúdo de aprendizagem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade, a fim de que nela possam atuarem num sentido de transformação social,onde juntos possam buscar no conhecimento, respostas e métodos que faça da avaliação um instrumento de colaboração para o ensino-aprendizado. Concluindo Avaliação Portanto podemos destacar que a avaliação voltada aos aspectos qualitativos precisaria ser trabalhada desde o inicio do curso superior, oferecendo desta maneira ao aluno a oportunidade de amoldamento ao critério. As avaliações de qualidade são capazes de ofertar progressos no conteúdo que se almeja ensinar, ao ponto de concluir-se que, indiscutivelmente, uma das mais importantes funções da avaliação é prover subsídios para o aperfeiçoamento do ensino. Com base nesta 1 5 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 15 argumentação podemos verificar a prevalência das funções diagnóstica e formativa nos processos avaliativos, sendo estes fortes mecanismos no fomento do citado aperfeiçoamento (tanto docente quanto discente) no projeto ensino-aprendizagem. Aprimoramento este compreendido desde a promoção da qualidade nos métodos didáticos e pedagógicos até a probabilidade de aferir maior liberdade ao discente, em contrário às visões imperiosas e em sua maior parte classificatórias, ligadas diretamente às formas tradicionais de avaliação. Neste ínterim podemosdiscutir os conceitos de avaliação dentre diversas linhas de pensamento pedagógico, da tradicional à libertadora, emancipatória eparticipativa de Paulo Freire. Portanto a proposta libertadora ou freiriana traz uma discussão mais ampla e atual dos processos avaliativos, dentre as reflexões podese destacar, o pensamento da educação dialética, que impinge o diálogo para que haja transformação e mudanças, onde o aluno é co- autor desse processo de construção de conhecimento. Para esta nova proposta a qual faz uma reflexão do fazer pedagógico e do avaliar partindo do pressuposto que existe outro ser humano que devemos levar em consideração, suas diversidades, desafios, dificuldades, idéias e debates, por isso ser chamada de participativa e emancipatória, pois tem o objetivo de colocar o aluno como ator social mostrando sua importância para a transformação de seu meio social. No entanto não podemos esquecer também do papel do professor, o qual toma função de articulador e não mais mediador durante o processo de aprendizagem, “O professor é visto como um articulador dos novos conhecimentos a serem socializados” (LIMA e COSTA, 2011, p.9). Mas para tanto o aluno deve se tornar também um articulador e participante de novas idéias e estimulado a debater e a expor de forma democrática suas idéias. Do contrário isso não aconteceria na pedagogia tradicional, tecnicista, onde o aluno era apenas um depósito de conhecimento ou reprodutor de idéias, dentro da perspectiva capitalista, avaliado pela quantidade de conteúdos e não pela qualidade. Dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais que ainda perduram em nossas escolas e instituições de ensino superior no Brasil, em se tratando de Leis de Diretrizes e Bases da Educação- LDB (1996), colegiados, enfim, há ainda uma grande influência destes nos processos avaliativos educacionais da gestão educacional no país. Isto se verifica desde o governo Fernando Henrique, com a política de universalização e 1 6 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 16 garantia do ensino fundamental para todos (Educação para todos), tendo sido municipalizado este tipo de ensino, ou seja, colocando a cargo dos poderes municipais o oferecimento e manutenção do ensino, e utilizando-se da propaganda de aceleração deste, sem esquecer-se da defasagem que houve deste ensino, dados estes registrados segundo o próprio MEC (LIMA e COSTA, 2011). Atualmente esta realidade não está muito diferente, pois ainda vivemos as consequências impostas pelos novos pilares da educação (aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a conviver), numa perspectiva capitalista competitiva influenciada por organismos internacionais que ainda influenciam os Parâmetros curriculares Nacionais-PCNs e os projetos políticos pedagógicos de todas as escolas. Portanto defendemos que, a avaliação deve ter um caráter mais democrático, qualitativo e formativo, nas escolas e universidades, atuando junto ao papel social da escola e das universidades, na formação do aluno, tanto para no campo profissional, quanto social no exercício de sua cidadania. Então, se pode concluir que o papel da avaliação deveria ser mais efetivo quanto à formação deste aluno para a vida, beneficiando também ao professor junto a sua qualificação durante este processo de ensino aprendizado. Se os métodos de avaliação não sofressem influências das políticas capitalistas, o que obrigam aos atores da educação seguirem fórmulas de avaliação ou exames (ENEM, ENAD, prova e provinha Brasil entre outras) quem avaliam de forma quantitativa e não qualitativa preocupados com índices e números, o que distancia cada vez mais o Brasil junto ao sonho de se tornar país de primeiro mundo ou nunca sair do status de eternamente o país em desenvolvimento, que esquece que a educação é uma das principais molas para o desenvolvimento de um povo. A avaliação que se faz necessária Em 1930, um novo termo surge para denominar a prática avaliativa desenvolvida em sala de aula – avaliação da aprendizagem – instituída por Ralph Tyler (1930, apud LUCKESI, 2008a) que defendia a avaliação como uma prática educativa que subsidia o ensino de maneira eficaz. Ainda que se tenha passado 80 anos e que junto a Tyler outros educadores tenham seguido a sua perspectiva de 1 7 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 17 mudança, muito ainda há que se fazer para que percebamos, de maneira significativa, a presença de uma avaliação que priorize a aprendizagem dos alunos. Avaliação da aprendizagem desenvolvida dentro da escola precisa assumir o seu papel pedagógico, dispondo-se a serviço do ensino e da aprendizagem. À serviço do ensino, pois poderá apontar ao professor os caminhos e descaminhos da sua ação, proporcionando o contínuo aprendizado do docente e a regulação do seu fazer com vistas a favorecer a aprendizagem de seus alunos. À serviço da aprendizagem, pois além de contribuir para orientar a ação do professor, poderá ajudar no desenvolvimento de um aluno autônomo e autor da sua própria aprendizagem. Vasconcellos (2006) descreve a função da avaliação de cunho tradicional abordando o ponto de vista do sistema social, da escola, do professor e dos pais. O autor mostra que o principal objetivo da avaliação tradicional destoa do objetivo central da educação, que de forma objetiva, tem como foco o desenvolvimento escolar e do cidadão. Para Vasconcellos (2006) a avaliação tradicional apresenta-se como instrumento de poder, de controle e aponta qual a função da avaliação na percepção de cada segmento educacional: Sistema: como forma de inculcação ideológica, domesticação, seleção e discriminação social; Escola: como forma de legitimação da sua própria existência, como afirmação de sua importância [...], bem como forma de controle do trabalho do professor; Professor: como forma de controle da disciplina e/ou como forma de coerção para o aluno reproduzir a ideologia dominante, expressa no saber ali transmitido; Pais: como forma de controle e pressão sobre os filhos; a nota acaba sendo, muitas vezes, a única forma de acompanhamento do desenvolvimento escolar das crianças (VASCONCELLOS, 2006. p.49). Como parâmetro, para mostrar a dissonância entre o que se deveria primar com a educação e o que se encontra com a prática avaliativa presente nas escolas, será aqui utilizada a LDB que ao definir os Princípios e Fins da Educação Nacional estabelece em seu Artigo 2º: 1 8 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 18 [...] a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996). E quanto ao Ensino estabelece ainda em seu art. 3º que o Ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; IV- Respeito à liberdade e apreço a tolerância; Diante do que é posto pela LDB é perceptível que avaliação, como vem sendo trabalhada ao longo das últimas décadas no Brasil, não tem contribuído para com os princípios estabelecidos por este documento. Uma avaliação que traz em sua essência a busca pelo controle e subordinação do educando e que o força a caminhar num ritmo de aprendizagem que muitas vezes não condiz com as suas possibilidades; uma avaliação que se preocupa essencialmente em classificá-lo em apto ou não-apto a prosseguir em seu processo educativo contribui com os altos índices de reprovação, fator contribuinte para evasão escolar e o que vai contra a igualdade de condições para a permanência na escola. A escola, como um grande palco de aprendizagem e de desenvolvimento humano, deve buscar, entre tantas outras coisas, uma avaliação formativa, que perceba o estudantecomo um ser particular e em constante processo de aprendizagem. A avaliação deve mostrar- se aliada da escola, sendo capaz de contribuir para o pleno desenvolvimento dos alunos. Hadji (1994) utiliza a expressão “aprendizagem assistida por avaliação” para apontar qual deve ser o verdadeiro papel da avaliação, com esta expressão percebe-se que o movimento entre a aprendizagem e a avaliação muda de curso, ao invés de se ter uma aprendizagem com foco em resultados de provas ou testes, tem-se uma avaliação que dá suporte para que a aprendizagem aconteça. 1 9 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 19 Freitas (1995) corrobora com a ideia de que a avaliação está implicada de forma contínua e interativa com o processo de ensino e aprendizagem quando chama a atenção para a importância do par dialético avaliação/objetivos. Segundo este autor “o desenvolvimento da categoria conteúdos/métodos (outra categoria importante da didática) está modulada pela categoria avaliação/objetivos” (FREITAS, 1995, p. 144). Para o autor, os objetivos devem ser definidos e apresentados claramente aos alunos de maneira a orientá-los a cerca do que devem buscar alcançar em relação a sua aprendizagem. A avaliação apresenta-se como geradora de desenvolvimento, proporcionando o conhecimento sobre aquilo que se deseja atingir com o processo de ensino e aprendizagem. Em linhas gerais, seria a avaliação concebida de maneira a informar e orientar o objetivo geral do ensino que é a aprendizagem. De acordo com Freitas, a relação existente entre objetivos e a avaliação são claras: Os objetivos apontam o estado final e o estado final está em contradição com o estado real do aluno, o que deve criar motivação, gerar movimento. A avaliação é instrumento dessa superação. Aponta o estado real e serve de ponto de referência para o aluno contrapor-se ao que é esperado em termos de objetivos. Porém, esse processo deve ser assistido de forma a garantir os elementos necessários para a superação das dificuldades dos alunos [...] (FREITAS, 1995, p. 264). Villas Boas, em suas pesquisas, emprega a expressão “avaliação para aprendizagem” (VILLAS BOAS, 2008, p.57), o que, de antemão, induz a um novo pensar em avaliação. Ao ler “avaliação para aprendizagem” percebe-se um novo movimento entre avaliar e aprender, em que a função, o objetivo da avaliação ganha nova direção, onde o caminho a percorrer é perpassado por estratégias e ações que visam de forma consolidada a aprendizagem. Segundo Villas Boas (2008), a avaliação, nessa perspectiva, não se limita apenas ao aprendizado do aluno, mas alcança também o crescimento do professor o que contribui, de forma mais ampla, para o desenvolvimento da escola. Quando a pesquisadora diz “avaliação para aprendizagem” objetiva dentro do seu trabalho como pesquisadora “identificar e 2 0 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 20 analisar práticas avaliativas comprometidas com a aprendizagem de alunos e professores e com o desenvolvimento da escola” (VILLAS BOAS, 2008, p.57). Ao propor uma “aprendizagem assistida por avaliação” (HADJI, 1994) e/ou uma “avaliação para aprendizagem” (VILLAS BOAS, 2008) almeja-se seguir em direção a uma Avaliação Formativa. A avaliação escolar, praticada nas salas de aula, durante décadas e ainda presente, possui um caráter classificatório, excludente, onde o processo avaliativo se dá por etapas e não de forma contínua como é proposto pela própria LDB. Medir, atribuir notas, ainda prevalece como foco ao avaliar. A avaliação que acontece ao final de etapas, ciclos ou períodos, desconsidera o percurso limitando-se apenas a quantificação de dados adquiridos num momento específico. Villas Boas ressalta que a avaliação escolar pode cumprir duas funções principais: “classificar o aluno ou promover sua aprendizagem” (VILLAS BOAS, 2008, p.32). A autora defende a Avaliação Formativa por considerar esta capaz de valorizar o aluno tornando-o parceiro de todo o processo e conduzindo-o a inclusão e, assim, promover a sua aprendizagem. A avaliação formativa prima pela aprendizagem, é conduzida de forma a contribuir com o professor, orientador do processo, e com o aluno, participante ativo do seu próprio aprendizado. A avaliação Formativa busca formar e informar com o 2 1 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 21 intuito de influir na ação e desenvolvimento do processo de ensino e de aprendizagem. Para Hadji (2001) a avaliação formativa tem como ponto forte a característica de informar, que por sua vez tende a formar os dois principais atores do processo, professores e alunos. O professor será informado dos efeitos reais de seu trabalho pedagógico, poderá regular sua ação a partir disso. O aluno, que não somente saberá onde anda, mas poderá tomar consciência das dificuldades que encontra e tornar-se-á capaz, na melhor das hipóteses, de reconhecer e corrigir ele próprio seus erros (HADJI, 2001, p.20). Diante de uma avaliação com as características acima apontadas por Hadji (2001) é perceptível, neste caso, um professor com uma nova postura, tornando-se flexível, em constante mudança, adaptando e readaptando sua prática a situações específicas, num ambiente em que se vive o ensinar e o aprender, não necessariamente nesta ordem. Onde, em alguns momentos os atores do processo trocam de posição, fazendo com que a aprendizagem aconteça de forma mais significativa. Diante dos pensamentos de Hadji (2001) e Villas Boas (2008) infere-se que avaliação formativa segue uma perspectiva de avaliação capaz de tornar os agentes do processo, professores e alunos, ativos, atentos, dispostos e de fato responsáveis pelo seu próprio saber e fazer. Professores conscientes de como estão fazendo e o que estão alcançando com este fazer, podem, assim regular sua ação com as necessidades que vão aparecendo ao longo do processo. Alunos mais reflexivos e críticos, capazes de identificar o que já são ou não capazes de fazer diante da sua aprendizagem. Nessa mesma linha de pensamento que defende uma avaliação que sirva a aprendizagem, pode-se citar também a proposta de avaliação Mediadora apresentada por Hoffmann (2009) que prioriza a interação entre professor e alunos, num movimento constante de troca. “Ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e alunos 2 2 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 22 buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, discutindo-as, reorganizando-as” (HOFFMANN, 2005, p.119). Hoffmann (1994) aponta dois princípios norteadores da avaliação enquanto mediação: O Diálogo e o Acompanhamento. Na perspectiva de avaliação mediadora da pesquisadora o diálogo não se reduz a conversa pautada em perguntas e respostas, mas na ação de reflexão em que professor e aluno refletem juntos sobre o objeto de conhecimento e isto “exige aprofundamento em teorias de conhecimento e nas diferentes áreas do saber” (HOFFMANN, 1994, p.58). O acompanhamento não se restringe a estar junto a, mas amplia-se a favorecer. Para Hoffmann: O acompanhamento do processo de construção de conhecimento implica favorecer o desenvolvimento do aluno, orientá-lo nas tarefas, oferecer-lhe novas leituras ou explicações, sugerir-lhe investigações, proporcionar-lhe vivências enriquecedoras e favorecedoras à sua ampliação do saber (HOFFMANN, 1994, p.58). Ao encontro do que pensa os três autores até então mencionados, Luckesi (2008a) defende uma avaliação escolar que subsidie a aprendizagem, que a oriente, que lhe dê condições para seguir rumo a um resultado significativo e positivo para o aluno. Para Luckesi “a avaliação é um ato de investigar a qualidade dos resultados intermediários ou finais de uma ação, subsidiando sempre sua melhora” (LUCKESI, 2008a, p.165). O autor implicitamente, nestepensamento, faz referência à avaliação contínua, quando atenta para a investigação dos resultados intermediários, ou seja, aos resultados que vão se apresentando ao longo do processo de aprendizagem. De acordo com Luckesi (2008a) a avaliação deve auxiliar o crescimento do educando, ou seja, o seu desenvolvimento. Concluímos, então, que a avaliação da aprendizagem compreende a definição de procedimentos/instrumentos educativos que acompanham o início, o durante e o fim do processo de aprendizagem e desenvolvimento do estudante. Ela deverá estar sempre presente apontando, o que fazer, por que fazer e como fazer, para que, professor e aluno, possam juntos, alcançar seu principal objetivo, aprender. Desta forma a avaliação da aprendizagem assumirá seu papel de formativa/mediadora/subsidiadora da aprendizagem. 2 3 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 23 2 4 SHAPE \* MER|} Faculdade de Minas 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ADJI, Charles. Avaliação Desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001. BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação: lei n. 9.394/96. FREITAS, Luiz Carlos et. al. Avaliação Educacional: caminhando pela contramão. 2 Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. HAYDT, R. C. 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