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PAPEL DO MÉDICO DE FAMÍLIA E COMUNIDADE DIANTE AS LESÕES CUTÂNEAS O médico de família e comunidade deve estar bastante fundamentado nos aspectos semiológicos da dermatologia, com especial atenção aos padrões de lesões elementares, e conhecer os recursos propedêuticos disponíveis, sabendo tratar a lesão, para que possa oferecer atenção de qualidade às pessoas com problemas de pele. Deve compreender bem a anatomia, a fisiologia e a semiologia da pele, bem como os métodos diagnósticos empregados em dermatologia, é fundamental ao estudo das condições de pele. Pele é divida em: o Epiderme o Derme o Hipoderme A epiderme é divida em três: o Camada córnea – mais externa de todas; o Camada lúcida o Camada granulosa CASO 1 LESÕES CUTÂNEAS Vesículas – compostas por liquido menor que 1 cm. Papulas – lesões solidas menores que 1 cm. Bolhas – lesões com liquido maior que 1 cm. HÉRPES ZOSTER Ocorre após vários anos depois do episódio de varicela (catapora na infância). O vírus se torna latente, pode ser que não ative, mas no geral reativa em momentos que a imunidade abaixa. É mais comum após os 40 anos, especialmente em idosos, comum quando ocorre uma diminuição da imunidade. O quadro se manifesta em um dermátomo unilateral; O paciente refere um pródomo de dor em queimação na área do dermátomo acometido por vezes associada à febre. Dias depois aparecem lesões: vesículas com liquido menor de 1 cm, agrupadas com base eritematosa e dolorosas. Os nervos mais freqüentemente acometidos são: o Intercostais (50%) o Trigêmeo (15% na face) o Cervical o Lombar e lombossacro. As vesículas tornam-se crostas e as lesões tendem a desaparecer em 2-4 semanas, podendo haver infecção bacteriana secundária, iniciando com ATB. A complicação principal é a neuralgia pós-herpértica ocorrendo em 10-15% dos casos, definida pela persistência (> 30 dias) de dor em queimação e disestesia na área afetada após o desaparecimento das lesões. Pode persistir por meses a anos se não tratada e, eventualmente, é bastante limitante. DERMÁTOMO É uma área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa. TRATAMENTO Só é indicado se iniciado até 72 horas após o inicio do sintomas. Visa reduzir o tempo dos sinais e sintomas e o risco de neuralgia pós- herpética; Aciclovir 800mg, 5x/dia, por 7-10 dias (disponível no SUS). Fanciclovir 500mg, 3x/dia, por 7 dias. Valaciclovir 1.000mg, 3x/dia , por 7 dias. Alguns autores recomendam associar corticóide em casos mais extensos: o Prednisona 30mg 2x/dia ate o 7º dia + 15 mg 2x/dia até o 14º dia + 7,5mg 2x/dia ate completar 21 dias O uso da prednisona serviria para prevenção da neuralgia pós-herpética e esse beneficio seria mais evidente nos pacientes acima de 50 anos. Entretanto, este assunto permanece controverso. CASO 2 PITIRÍASE VERSICOLOR Também conhecida como pano branco, tínea flava ou tínea versicolor Infecção fúngica superficial causada por um fungo da flora normal da pele, nomeado Malassezia furfur Pode ter prurido não intenso; pode ser uma mancha hipercromica. É uma afecção clínica comum, que costuma se apresentar como máculas hipopigmentadas, hiperpigmentadas ou eritematosas no tronco e extremidades superiores proximais, principalmente. Embora tenha distribuição universal, é muito mais prevalente nos trópicos. Afeta principalmente adolescentes e jovens adultos, em virtude da maior atividade das glândulas sebáceas nessa faixa etária. Geralmente quando tem maior produção de glândulas sebáceas, ela tem tendência a aumentar. Contudo, pode ocorrer em crianças, com a particularidade de que nessa fase as lesões em face são as mais comuns. Não possui caráter contagioso e afeta igualmente ambos os sexos. Alguns fatores predispõem, podendo ser classificados em fatores endógenos e exógenos. Fatores exógenos: o Clima quente e úmido (o que ajuda a explicar a maior prevalência da doença nos trópicos); o Roupas e cosméticos oclusivos. Fatores endógenos: o Hiperidrose (soa de mais); o Desnutrição (diminui a imunidade); o Uso de terapia contraceptiva oral; o Imunossupressão induzida por corticoesteroides. A manifestação clínica não está relacionada à falta de higiene. A hipopigmentação das lesões é explicada pela produção de ácidos dicarboxílicos pelo fungo, com destaque ao ácido azelaico, que age inibindo competitivamente a tirosinase e possui efeito tóxico direto sobre os melanócitos. A patogênese da hiperpigmentação, por sua vez, não é completamente entendida. Diagnóstico diferencial com a tínea versicolor: vitiligo, pitiríase rósea, sífilis secundária, dermatite seborréia e pitiríase alba. Esses diagnósticos devem ser considerados principalmente diante da má resposta ao tratamento clínico. O termo “versicolor” refere-se às diferentes possibilidades de alteração da pigmentação cutânea que ocorrem nessa doença. As lesões podem ser hiperpigmentadas, hipopigmentadas ou eritematosas, variando entre indivíduos com tons de pele similares e, inclusive, entre diferentes áreas do corpo do mesmo paciente. Em adolescentes e adultos, distribuem- se preferencialmente no tronco e extremidades superiores proximais, sendo menos comuns na face e regiões intertriginosas. Em crianças, são mais comuns na face. A maioria dos pacientes é assintomática, porém parte deles relata prurido. O prejuízo estético das lesões costuma ser a maior queixa relacionada à pitiríase versicolor dentro dos consultórios. TRATAMENTO Apesar de haver relatos de remissão espontânea, a doença pode persistir se não tratada. O tratamento pode ser feito através de agentes tópicos ou sistêmicos. A terapia tópica é o tratamento de escolha na maioria das vezes, ficando o tratamento sistêmico reservado aos pacientes com lesões que acometem grandes áreas, doença recidivante ou falha no tratamento tópico. AGENTES TÓPICOS Sulfeto de selênio 2,5% na forma de xampu (usado no corpo todo) por 4 semanas, aplicado 1x ao dia, deixando agir por 15 min, apresenta bons resultados. Uso de “azóis” tópicos, com destaque ao cetoconazol 2% creme – o mais estudado entre eles. Deve ser aplicado 1x ao dia, diariamente, por quatro semanas. Pode ser usado também tioconazol 1% loção ou isoconazol 1% loção aplicado 1x ao dia, diariamente, por quatro semanas e se necessário associar com cetoconazol xampu. O uso de terbinafina tópica a 1% também se mostrou efetivo em pequenos ensaios clínicos randomizados. AGENTES SISTÊMICOS “azóis” orais. Fluconazol 150 mg/semana por 3 semanas. Itraconazol 200mg/dia por 5 dias. Diferentemente da terbinafina tópica, a terbinafina oral não é efetiva para o tratamento, assim como a griseofulvina. Após o tratamento, a área despigmentada pode persistir como uma mácula hipocrômica residual por meses ou anos e a recidiva da doença é frequente, sendo igual a 60% no primeiro ano após o tratamento e 80% no segundo. PREVENÇÃO Pacientes que sofrem com o reaparecimento frequente da doença, em especial os pacientes imunossupressos, podem se beneficiar do uso de terapia profilática oral ou tópica, principalmente durante as estações mais quentes. PROFILAXIA Profilaxia tópica com sulfeto de selênio 2,5% ou cetoconazol 2% na forma de xampu, aplicados no corpo inteiro por cerca de 10 minutos, uma vez ao mês. Se essa terapia não for efetiva, uma opção viável é o uso de 400 mg de itraconazol VO, dividido em duas doses, 1x ao mês. ATENÇÃOA pele pode levar meses a anos para retornar a sua coloração normal, mesmo após o tratamento efetivo e após a erradicação do fungo. Se há descamação a infecção ainda está ativa. MICOSES Classificação de acordo com o nível de invasão tecidual: SUPERFICIAIS - Inclui doenças que não provocam uma resposta inflamatória histopatológica significativa no hospedeiro e está representado pelas ceratofitoses. Nelas os fungos se proliferam na camada córnea da pele ou sobre a haste livre dos pelos. CUTANEAS- Podem provocar mudanças patológicas, inflamação importante no hospedeiro sendo representadas principalmente pelas dermatofitoses (ou tíneas), quando os fungos são tipicamente queratinofilicos, ou seja, adaptados a consumir queratina para sua nutrição. Invadem a camada córnea, os pelos e as unhas. Subcutâneas; Profundas; CASO 3 Cetoconazol não é boa preferência de VO, porque é muito hepatotoxico.; por isso da preferência aos outros. TINEA CRURIS Tinea da região perineal ou inguinocrural, acometendo a partir da dobra, o períneo, a coxa proximal e o abdome. O acometimento geralmente é bilateral. É extremamente pruriginosa; É mais comum nos homens adultos, obesos e diabéticos; As lesões são eritematoescamosas (vermelhidão com descamação) por vezes com vesículas Ao contrario da candidíase inguinal, poupa a bolsa escrotal e não apresenta lesões satélites; O tratamento é semelhante à tinea corporis. TRATAMENTO Lesões localizadas: antifúngico tópico durante 2 a 4 semanas como os imidazolicos (tioconazol, miconazol, isoconazol, econazol ou bifonazol) e tiocarbamatos sulfurados (tolciclato, tolnaftato) Outros: Ciclopirox, olamina, terbinafina e amorolfina Lesões disseminadas ou refratarias: antifúngicos sistêmicos por 4 semanas como o fluconazol 150mg/semana, terbinalina 250mg/dia, itraconazol 100mg/dia,, cetoconazol 200mg/dia. CASO 4 TINEA CAPITIS É a tinea do couro cabeludo; Associado a hábitos precários de higiene (dormir com cabelo molhado). Causada por dermatófitos do gênero Microsporum e Trichophyton. O cabelo é invadido por fungo quebrando-o perto da base. Mais comum em crianças entre 4 – 14 anos (a partir da puberdade o aumento das glândulas sebáceas com produção de ácidos graxos inibitórios dificulta a proliferação do fungo e é por isso que na adolescência há uma tendência de involução espontânea). Pode apresentar-se hiperemiada e sem hiperemia. Transmissão por contato direto ou através de maquinas de cortar cabelo, pentes ou escovas. Surge alopecia focal (quebra do cabelo na base), descamativa associada ou não a eritema. Os cabelos são fraturados próximo a pele, deixando pequenos cotos nas áreas de tonsura. A tinea microsporica produz uma lesão/área única e grande enquanto a tinea tricofitica se apresenta com varias lesões/áreas pequenas. TRATAMENTO Exige terapia sistêmica via oral: o Griseofulvina 10-15mg/kg/dia por 8-12 semanas (manipulado)- tinea microsporica o Terbinafila por 4-8 semanas (< 20 kg: 62,5mg/dia ; 20-40 kg: 125mg/dia; > 40kg: 250 mg/dia) - tinea tricofitica. Pode ser usado itraconazol (não é primeira escolha). NÃO USAR SO SHAMPOO, deve-se fazer o tto sistêmico, Shampoo é para ajudar a evitar/diminuir a transmissão. CASO 5 TINEA CORPORIS Transmissão inter-humana (contato direto, fômites (objeto sem vida que carrega microrg que leva a contaminação), banhos públicos) ou pelo contato com cães e gatos. Lesão eritematosa ou eritematopapular, de formato anular, descamativa, com bordas elevados eritematodescamativas ou vesiculosos, únicas ou múltiplas e de tamanhos variados. Acomete tronco, membros e face. TRATAMENTO Lesões localizadas: antifúngico tópico durante 2 a 4 semanas como os imidazolicos (tioconazol, miconazol, isoconazol, econazol ou bifonazol) e tiocarbamatos sulfurados (tolciclato, tolnaftato). Outros: Ciclopirox, olamina, terbinafina e amorolfina. Lesões disseminadas ou refratarias: antifúngicos sistêmicos por 4 semanas como o cetoconazol 200mg/dia, terbinalina 250mg/dia, itraconazol 100mg/dia, fluconazol 150mg/semana. Psoríase inicia com uma lesão em medalhão (maior) com lesões menores; pruriginosa. CASO 6 CANDIDIASE INTERTRIGINOSA Ocorre nas áreas de dobras axilares, inguinais, interglútea, submamárias, principalmente em obesos, diabéticos, idosos e pessoas de pobre higiene. Lesões eritematosas, úmidas, exsudativas, podendo formar erosões ou fissuras e com freqüência há lesões satélites, uma importante característica que diferencia a candidíase intertriginosa da Tinea cruris e da corporis. Podem causar prurido e ardência. As lesões interdigital (mão e pé) é mais comum em indivíduos que mantém a umidade entre os dedos (“mão de lavadeira”). TRATAMENTO Miconazol tópico, geralmente por 4 semanas; “Azois”. Se não funcionar, pode associar com VO. CASO 7 URTICÁRIA É um distúrbio comum na população (cerca de 20% das pessoas terão algum episodio ao longo da vida). Placas eritematosas (avermelhadas), de bordas irregulares, confluentes (uma lesão entra na outra) ou não, com o centro pálido. Predominam no tronco e nas extremidades proximais. Bastante pruriginosas, pode ser generalizado, ocorrendo mesmo nas áreas sem lesões. Pode ser aguda (< 6 semanas) ou crônica (> 6 semanas). Na forma aguda, a chance de encontrar uma causa especifica é maior, costuma estar relacionada a infecções e reação a medicamentos, comidas ou insetos. No caso dos medicamentos, pode aparecer 30 a 60 minutos após (imediata) ou mesmo dias após sua administração (tardia). Na crônica não identificamos a etiologia em 80-90% dos casos, sendo comumente autolimitada, com duração média de 2-5 anos. Avaliar se o paciente apresenta edema, respiração. TRATAMENTO As drogas de escolha são os antagonistas H1. Anti-histamínicos de primeira geração (com potencial sedativo): o Hidroxizina 25-50mg 6/6horas o Dexclorfeniramina (polaramine) 2mg 6/6horas o Prometazina 25mg 6/6h o Evitar em idosos; Anti-histamínicos de nova geração (não sedativos): o Loratadina 10mg/dia; o Cetirizina 10mg/dia; o Fexofenadina 60-120mg 2x/dia Se provável causa medicamentosa suspender a medicação. Nos casos refratários pode-se associar um antagonista H2 (cimetidina e famotidina). Os corticóides (prednisona 30 a 40 mg/dia) são de valor limitado em urticaria, embora possam ser acrescentados nos casos mais graves. Tópicos como pasta d’água e talco mentolado aliviam o prurido. CASO 8 ESCABIOSE - SARNA É causada pela fêmea fecundada do Sarcoptes scabiei, um pequeno ácaro que mede cerca de 0,3 mm. São ectoparasitas que precisam do hospedeiro para sobreviver e reproduzir. Ela penetra através da camada córnea, geralmente à noite e é capaz de depositar cerca de 2 a 3 ovos (por isso o prurido mais a noite) por dia, durante o período de um a dois meses. O macho não invade o organismo, fecundando a fêmea ainda na superfície da pele. Sua transmissão ocorre pelo contato direto, inclusive sexual, podendo também ocorrer, raramente, através de fômites (lençóis, toalhas, roupas) uma vez que o parasita morre após algumas horas fora da pele. Dentro da mesma espécie, existem diversas variedades de S. scabiei, cada uma sendo parasito especifica de cada espécie animal: o S. scabiei var. hominis (ser humano), S scabiei var. canis (cão), S. scabiei var. suis (porco). Quando uma variedade animal parasita o homemocorre apenas uma forma leve e autolimitada da doença. As lesões não são características, apresentando-se como pápulas eritematosas, em geral escoriadas (pelo atrito da unha na pele pruriginosa). A eczematização e a infecção secundária são comuns. A lesão clássica é o “túnel escabiótico”, uma lesão linear, peculiar e em sulco que representa o túnel escavado pela fêmea para depósito dos ovos. Este túnel consiste em uma saliência linear, de menos de 1 cm, com uma vesícula ou pápula em uma das extremidades, na qual se localiza a fêmea. Muitas vezes a pápula ou vesícula é difícil de ser identificada, podendo se confundir com as escoriações. A intensidade da erupção cutânea não se correlaciona com o número de ácaros, mas sim, pela resposta do imune do hospedeiro. A distribuição das lesões é característica, comprometendo pregas axilares, interdígitos das mãos e pés, cintura, nádegas, mamas, genitália masculina e punho, principalmente. Em crianças, as lesões podem também se localizar no couro cabeludo, na face, na área das fraldas, nas palmas e nas plantas, e se apresentar como vesículas, pústulas e nódulos. A principal queixa do paciente com escabiose é o prurido. Este sintoma resulta de uma reação de hipersensibilidade tardia tipo IV ao ácaro, sua saliva, ovos ou fezes. O prurido acomete também áreas da pele sem lesões visíveis. O quadro clínico se caracteriza pela tríade: o Prurido intenso, predominantemente noturno; o Distribuição típica das lesões o Epidemiologia (casos familiares e/ou contactantes). TRATAMENTO O tratamento deve ser iniciado com fármacos com propriedades antiescabióticas e os contatos domiciliares também devem ser tratados, mesmo se assintomáticos, pela possibilidade de serem carreadores assintomático da infestação. TRATAMENTO DE USO TÓPICO A principal medicação é Permetrina 5% (loção ou creme): deve ser aplicado no corpo todo (em adultos, poupar a região cefálica; em crianças, incluir couro cabeludo) de 1 a 3 noites seguidas, lavando o corpo na manhã seguinte. Repetir o esquema em 7 dias. ANTIESCABIÓTICOS ORAIS Ivermectina (6mg/cp): 200 microgramas/kg/dia (no máximo 3 cp, VO, dose única. Repetir a dose em 7-14 dias. Se o prurido for muito intenso, o médico pode associar um anti- histamínico, como a Loratadina (10mg/cp), 01 comprimido, VO, uma vez ao dia. Enxofre precipitado 5-10% em vaselina ou pasta d‘água: aplicado da mesma forma que a permetrina. É o tratamento de escolha para gestantes, lactantes e menores de dois anos. Após uma semana de tratamento, caso as lesões persistam, fica indicada a sua repetição, de preferência com outro escabicida. ORIENTAÇÕES A família deve ser informada sobre cuidados necessários para impedir o ciclo de reprodução do ácaro e evitar reinfecções. A roupa de cama e a roupa de uso pessoal devem ser constantemente trocadas, principalmente no dia do tratamento e nos dias anteriores; As roupas, após lavagem, devem ser expostas ao sol quente, complementando com ferro de passar, para eliminar o parasita; Os familiares (mesmo sem sintomas) devem ser tratados no mesmo dia que o paciente. As unhas devem ser mantidas curtas;
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