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DESENVOLVIMENTO SEXUAL Beatriz N ferreira DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS 1) Mesonéfricos (ductos de Wolff) · Regridem no feto feminino 2) Paramesonéfricos (ductos de Muller) · Desenvolvem no feto feminino 12 semana · Partes cranianas → cavidade celômica (futura cavidade peritoneal) → trompas · Partes caudais → fundidas → canal uterovaginal → colo do útero e porção superior da vagina · Ovários atingem sua posição final (pelve) 20 semana · Septo do polo superior do útero → reabsorvido → cavidade uterina única 3 mês de vida embrionária · Vagina se forma · Canal uterovaginal está se formando · Do seio urogenital proliferam os bulbos sinovaginais → parte inferior da vagina e placa vaginal 2 trimestre · Tecido da parte mais disal do canal uterovainal se alonga → descamacao central → células perifericas → epitélio vaginal Seio Urogenital · Formara bexiga (porção cefálica), uretra feminina (porção medial), glândulas vestibulares de Bartholin e as glândulas parauretrais de Skene (porção caudal) GENITÁLIA EXTERNA · 5 semana de vida embrionária · Pregas de tecido se formam de cada lado da cloaca → encontro anteriormente na linha média → tubérculo genital · Final da 6 semana · Divisão da cloaca pelo septo urorretal → consequente formação do períneo · Pregas cloacais anteriores: Urogenitais · Pregas cloacais posteriores: Anais · 11 semana e 12 semana · A falta de andrógenos ocasiona a feminização dos genitais externos indiferenciados. · O tubérculo genital se desenvolve pouco e se transforma em clítóris · As pregas urogenitais se fundem somente frente ao anus e o restante não fundido forma os pequenos lábios. · As tumefações labioescrotais se fundem nas proximidades do anus → comissura labial posterior e anteriormente a elevação chamada monte de Vênus · A porção distal do seio urogenital se transforma no vestíbulo da vagina, onde desembocam a uretra, a vagina e as glândulas vestibulares · Quando o ovário chega no seu destino final → Pelve (atrás das trompas) → o gubernaculum do ovário se fixa ao útero, próximo do local de entrada da tuba, e sua porção cranial se transforma no ligamento ovariano ou útero-ovariano. · A parte caudal do gubernaculum se transforma no ligamento redondo do útero, que passa através do duto inguinal e termina nos grandes lábios. ANOMALIAS MULLERIANAS AGENESIA VAGINAL · Anomalia rara · Frequentemente associada a outras alterações mullerianas · Pacientes podem referir: · Amenorreia primária · Dor pélvica/abdominal progressiva → indica presença de tecido endometrial que não têm comunicação com o exterior (uma vez que a vgina não existe) AGENESIA CERVICAL · Pode haver ausência concomitante da porção superior da vagina. · Uma vez que o útero/tecido endometrial pode se desenvolver → pacientes podem relatar sintomas obstrutivos por ocasião da puberdade/menarca AGENESIA MULLERIANA · Sd. de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser (MRKH) · Há ausência do útero (corpo e colo) e a parte superior da vagina · Pacientes apresentam vagina curta, ovários e genitália externa feminina normal. · Queixa: amenorreia primária ÚTERO UNICORNO · Resulta da falha no desenvolvimento de um ducto paramesonéfrico. · Pode conter ou não endometrial funcionante ÚTERO BICORNO · Causado pela fusão incompleta dos ductos de muller · Apresenta duas cavidades endometriais que se comunicam e uma cervix · Falha da fusão pode ser pequena/parcial ou se estender até o colo do útero. · Tratamento cirurgico ÚTERO DIDELFO · Útero duplo → 2 úteros separados, cada um com uma cavidade uterina e duas cervix distintas · Resultado da deficiência de fusão dos ductos paramesonéfricos ÚTERO SEPTADO · Se não houver regressão do segmento medial dos ductos paramesonéfricos após a fusão, o útero poderá ser dividido por um septo que, a partir do fundo uterino, poderá ser pequeno ou se estender até o cervix. ÚTERO ARQUEADO · Pode ter discreta convexidade no fundo uterino ou pequeno septo na linha média com um fundo normal ÚTERO EM FORMA DE "T" · Sequela de exposição ao dietilestilbestrol está classificada na categoria VII da sociedade Americana de Fertilidade OUTRAS ALTERAÇÕES HÍMEN IMPERFURADO · Ocorre devido a falha na canalização na porção inferior da placa vaginal · Geralmente assintomático na infância · Graves consequências após a menarca se não diagnosticado e corrigido SEPTO VAGINAL TRANSVERSO · Pode ser resultante da falha na fusão dos ductos mullerianos ou da canalização da placa vaginal. · A localização mais comum é entre a porção caudal dos ductos paramesonéfricos fundidos e a placa vaginal. · Pacientes apresentam sintomas e sinais obstrutivos. · Diagnóstico: exames de imagem e tratamento cirúrgico SEPTO VAGINAL LONGITUDINAL · Resultante da fusão lateral defeituosa ou reabsorção incompleta da porção caudal dos ductos paramesonéfricos. · Conduta conservadora → paciente pode evoluir → tratamento cirúrgico
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