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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 1 • Metástase: quando há proliferação da célula neoplásica à distância do órgão primário ➔ tumor começa a crescer em outros órgãos diferentes do de origem • Se tem propagação de fenótipo maligno na via linfática, a chance de estar circulando na corrente sanguínea é enorme • A partir da evolução da célula oncogênica, vão ficando adaptadas ➔ se adaptam muito melhor para hipóxia do que células normais ➔ adquirem autonomia metabólica (sobrevive em situações hostis) • Carcinoma in situ: não entra na matriz ➔ lesão não penetra membrana basal ➔ displasia marcante e envolve toda espessura do endotélio, menos membrana basal ➔ restrita ao epitélio • Tumor invasivo: rompe membrana basal Etapas das metástases: • Invasão da matriz extracelular: Perda de moléculas de adesão (caderinas): faz com que as células fiquem presas às outras ➔ células ficam soltas sem caderinas Lise de componentes da MEC (metaloproteinases): lise da lâmina própria ➔ carcinoma passa a ser invasivo ➔ célula começa a penetrar Liberação de fatores de crescimento tumoral como IGF e II: célula começa a se multiplicar na matriz extracelular, ao mesmo tempo que começa a expressar certas moléculas que permite que se ligue ao colágeno para transitar através dele Ligação a fatores presentes na MEC: se liga a integrinas e lamininas para transitar pelo colágeno Locomoção através da MET (EMT): adquire a capacidade de transitar pelo colágeno Qual característica diferencia as neoplasias benignas e malignas quanto a sua capacidade de invadir a MEC? ➔ benigna não adquire fatores que favorecem metástase (tem cápsula fibrosa ➔ fica restrita no epitélio que se desenvolveu) • Disseminação vascular: ➔ instalação das células tumorais ➔ colonização Há formação de massas agregadas às plaquetas e fatores de coagulação, favorecendo o surgimento de êmbolos tumorais Adesão aos linfócitos T que facilitam a migração para órgãos linfoides ➔ atrai linfócitos T e plaquetas para atingir órgãos que ofereçam condições para células se multiplicarem Células tumorais rompem a barreira endotelial e se instalam no foco secundário Mecanismos de angiogênese são ativados → dependente de fatores de crescimento como VEGF CONTIGUIDADE NÃO É METÁSTASE UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 2 • Tem como objetivo avaliar extensão anatômica da neoplasia para fornecer parâmetros clínicos a fim de planejar estratégias terapêuticas, estimar prognóstico, acompanhar a evolução do tratamento, ampliar conhecimento científico a respeito das neoplasias e trocar informações entre centros de pesquisa. TNM: para cada tumor, é estabelecido um valor de TNM • T: tamanho do tumor (T0, T1, T2, T3 e T4) ➔ no sítio primário ➔ com base nos exames clínicos (cTNM) Tx ➔ tumor não foi acessado T0: não há presença de tumor Tis: carcinoma in situ T1-T4: invasivo ➔ grau de invasão/expansão tumoral Estadio clínico (cTNM) ➔ pré-tratamento e avaliação em nível cínico: exames físicos, exames de imagem, biópsia, laparotomias exploratórias Estadio patológico (pTNM) ➔ pós-tratamento cirúrgico: estima terapia adjuvante, prognóstico e desfecho do processo • N: número de linfonodos ➔ presença ou não de comprometimento linfático para linfonodos regionais (metástase linfonodal) (N0, N1, N2 e N3) Nx: não foi possível acessar N0: não foi evidenciado nenhum comprometimento de cadeia linfonodal ➔ carcinoma in situ N1-N3: grau de invasão • M: presença ou não de metástase (M0: não tem metástase; M1: tem metástase) Estádio I e II: N0 e M0 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO MEDICINA SBC – SABRINA JUTKOSKI 3 Exemplo: estadiamento de carcinoma escamocelular de esôfago Indicadores de prognósticos: • Tipo histológico (é o que classifica o tumor), grau de diferenciação celular, aspectos moleculares ➔ diferencia neoplasias • Idade e gênero • Conjunto de sinais e sintomas ➔ varia de indivíduo • Localização anatômica e extensão do tumor ➔ Classificação segundo TNM
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