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Conceito Tecido mineralizado de origem epitelial (ectoderma) que recobre a coroa dos dentes Características apresenta alta dureza pequena porosidade e nenhuma elasticidade cor varia de branco-acinzentado ao branco-amarelado, porém, com uma aparência translúcida único tecido mineralizado acelular Funções proteção da polpa dentária e resistência a impactos mastigatórios (juntamente com a camada de dentina, que promove a sustentação do esmalte) Alterações com a idade com o passar dos anos, o esmalte vai adquirindo maior resistência, maior mineralização e maior translucidez ESMALTE Esmalte jovem: - 15/30% minerais - 70/85% material orgânico (proteínas) Esmalte maduro: - 97 % inorgânico - 2% água - 1% proteínas Amelogênese Ciclo Vital da Amelogênese Fase - Morfogenética Fase - Diferenciação 1, 2 Fase - Secreção 1, 2, 3 Fase - Maturação Fase - Proteção 1. Morfogenética campânula → epitélio interno (células cúbicas) epitélio interno dá forma à coroa do dente cessa as divisões celulares não há ainda síntese 2. Diferenciação 1 campânula → células do epitélio interno passam a ser prismáticas e inversão da polaridade desenvolvimento das organelas de síntese induzem células da papila dentária a se diferenciarem em pré-odontoblastos começa a secreção de enzimas para a degradação da lâmina basal no órgão do esmalte surge o estrato intermediário Diferenciação 2 campânula → pré-ameloblastos aumentam de tamanho e adquirem prolongamentos basais → ameloblastos junções = intercomunicação com pré-odontoblastos lâmina basal descontínua produção da dentina do manto 3. Secreção 1 Inicia a produz de esmalte na coroa (nos vértices das futuras cúspides e progride em direção as alças cervicais) produção de esmalte aprismático - em direção à dentina do manto - sem formação de prismas = somente cristais - superfície distal do ameloblasto = plana, lisa - não há vesículas matrizes para a mineralização do esmalte (interação com os odontoblastos) Obs. A mineralização começa logo após a deposição da parte proteíca (orgânica) Secreção 2 após a primeira camada de esmalte aprismático, os ameloblastos recuam e desenvolvem os processos de Tomes (mudam a direção da sua movimentação) inicia a formação do esmalte prismático Matriz protéica ex. amelogenina (não colágena) Face S Face N Secreção 3 ocorre o desaparecimento do processo de Tomes dos ameloblastos ameloblasto reduz sua altura forma-se esmalte aprismático superficial Alterações vão acontecendo no órgão do esmalte: retículo estrelado perde seu material extracelular estrato intermediário com alta atividade enzimática os ameloblasto então aproximam do epitélio externo e do folículo dentário (única fonte de nutrientes) com mais deposição de esmalte as células do órgão do esmalte vão sofrendo apoptose Processo de Tomes na parte distal do ameloblasto (voltada para a dentina) Processos celulares cônicos com duas faces : - face plana, secretora = face S - face côncava, não secretora = face N Estrato intermediário Corpo do ameloblato Processo de Tomes Dentina do manto esmalte Prismas (bastão) “Buraco de fechadura” bainha do prisma = condensação de proteínas do esmalte cabeça do prisma cauda do prisma = região interprismática Obs. o que mantém enovelamento das camadas de prismas = de camada para camada de esmalte prismático formado, o prisma “tomba” para lados opostos, proporcionando maior coesão entre as camadas. centro circular ou cabeça de 4 a 5 um de diâmetro na cabeça, o longo eixo dos cristais correm paralelamente aos prismas na cauda, os cristais vão se inclinando, formando a zona interprismática somente na bainha dos prismas não há cristais Prismas (Bastões) Cabeça do prisma Cauda do prisma Bainha do prisma Prismas 4. Maturação pré eruptiva ameloblastos sem processos de Tomes - diminuem de tamanho - diferenciam: a - células com borda pregueada para atrair cálcio e fosfato b - células com superfície lisa para remover proteínas e água do esmalte - as proteínas não absorvidas (1%) se acumularão nas bainhas do prismas 5. Proteção Formação do epitélio reduzido que recobre o esmalte até a erupção do dente - as células do epitélio externo, do reticulo estrelado e do estrato intermediário diminuem consideravelmente e formam juntamente com os ameloblastos camadas de 2 a 3 células achatadas - surge uma lâmina basal entre o epitélio reduzido e o esmalte (hemidesmossomos surgem nos ameloblastos próximo à lâmina basal = “aderência epitelial”) Ameloblastos secretores Processo de Tomes Esmalte Dentina Odontoblastos Linhas incrementais = estrias de Retzius linhas que representam pequenos períodos de pausa durante o crescimento do esmalte Linha neonatal → linha incremental que marca a transição entre o pré natal e o pós natal Periquimácias nas extremidades externas das linhas incrementais (aspecto de “ondas” na superfície externa de dentes recém erupcionados resultam da terminação da estria de Retzius na superfície do esmalte Limite amelodentinário aspecto festonado Tufos - áreas de prismas menos mineralizadas e ramificados Fusos - dilatações pequenas, não ramificadas, localizadas em pontas de cúspides - representam um túbulo de dentina que ultrapassou o limite amelodentinário Lamelas - trincas de esmalte provocadas por choque térmico, pancadas e etc. - orientação perpendicular aos prismas Dentina Junção amelodentinária (festonada) Esmalte: fusos tufos Na dentina: túbulos dentinários No esmalte: Fusos - lamela - estria de Retzius Junção amelodentinária Lamelas tufos fusos esmalte dentina Esmalte nodoso Manchas escuras nas pontas de cúspides Resultam de mudanças de trajetória ou de orientações dos prismas (bastões) do esmalte Acreditam que seu padrão de deposição fortaleçam o esmalte
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