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Esmalte dentário • Tecido mais duro do nosso corpo, porém desgasta muito fácil; • Esmalte dentário é originado do órgão do esmalte, mais especificamente do epitélio interno do manto do esmalte e o extrato intermediário; • Células cúbicas (indiferenciadas – fase morfogenetica, esboço da futura morfologia do elemento dentário) passa a ser colunares (secretam matriz de esmalte) – poucos minerais; o Quanto mais amadurece, mais minerais tem. • Ao se diferenciar, ocorre uma polarização reversa, já que o núcleo está voltado para o polo apical. 1. Amelogênese 1- Fase morfogenetica Célula cúbica (esboço da futura morfologia do elemento dentário); pré-ameloblasto; 2- Fase de Histodiferenciação, Células aumentam em altura, colunares baixas, produção de esmalte, mas não nesse momento. – Pré-ameloblasto; 3- Célula colunar alta, já é amelolasto secretor inicial, secreta matriz de esmalte; 4- Ameloblasto secretor final, porção proximal – Processo de Tomes: ameloblasto produz o esmalto e confecciona estruturas em prisma de esmalte (menor unidade do esmalte); 5- Maturação: remoção do material orgânico (proteínas e água); deposito de sais minerais; 6- Maturação: remoção do material orgânico (proteínas e água); deposito de sais minerais; 7- Proteção do esmalte recém formado (aprismático) Matriz do esmalte pouco mineralizado; A parte mais rosada são os prismas ou bastão de esmalte, formado por fosfato de cálcio (hidroxiapatita); Seta: processo de tomes. 2. Estrutura do Elemento Dentário Dente que dá para ver o esmalte: está desgastado. 1- Esmalte 2- Dentina 3- ? 4- Câmara pulpar 5- Cemento Dente desmineralizado (porção inorganica perdida Só pode observar dentina, cemento, polpa e as vezes o osso alveolar. Boa parte do esmalte é removido. • Constituição: o 97% de mineral: fosfato de cálcio (MAIS ABUNDANTE); Hidroxiapatita; íons Na, Mg, F, K. o 1% de material orgânico; o 2% H20. • Coloração – é influenciado pela mineralização do esmalte o Quanto mais mineralizado mais translucido será o esmalte, fazendo com que a dentina fique mais evidente, como a dentina tem uma cor amarelada, logo, mais escuro o dente será. o Dente mais branco tem menos minerais • Agente clareador remove os pigmentos exógenos, como também deixa o esmalte mais fosco. • Coloração dos dentes também varia de acordo com os dentes decíduos e os permanentes o Decíduos: mais branco, menor mineralização; o Permanente: mais amarelado; mais mineralizado. • Espessura também vária a coloração, quanto mais proximo da gengiva, mais escuro é. 3. Estrutura do Esmalte • Prismas de Esmalte (bastões de esmalte); • Estrias de Retzius; • Estriações Transversais; • Bandas de Hunter e Shreger; • Esmalte Nodoso; • Tufos de Esmalte; • Lamelas de Esmalte; • Junção Amelodentinárias; • Junção Amelocementária. Prismas de esmalte, ao redor do prima tem a bainha prismática. 1- corte transversal 2- Corte longitudinal • Estrias de Retzius: linhas escuras ao longo do esmalte, marcação da produção do esmalte (produção de 7 dias de esmalte) • Estriações transversais Entre as estrias de Retzius estão estrias menores, as Estrias transversais, áreas de deposição de um dia. • Linha Neonatal: estria de Retzius formada no momento do nascimento • Bandas de Hunter e Schreger Bandas formadas pelos prismas de esmalte. • Esmalte Nodoso: área de entrecruzamentos dos prismas (confere maior resistência ao esmalte) – presente nas cúspides e nas bordas incisais dos incisivos. • Tufos de Esmalte: estrutura que emerge na junção amelodentinária 1. 2.Lamela do esmalte – área hipomineralizada, rica em proteína (lamelina) 3. Tufos de esmalte - Área de menor mineralização, ricas em proteínas (tufelina) 4. Dentina • Fusos de esmalte: resquício de um túbulo dentinário • Junção Amelodentinária • Junção Amelocementária: relação do esmalte com o cemento (2) 1. Esmalte 2. Junção amelocementária 3- Cemento 4- Dentina e túbulos dentinarios • Superfície do Esmalte o Mamelos – se perde com o desgaste • Implicação Clínica o Agente clareador adentra na bainha do prisma, removendo pigmentos exógenas (não deve penetrar a dentina – necrosa o dente); o Fluorose: flúor em excesso se impregna nos cristais de hidroxiapatita, formando os cristais de fluorapatita, em muita quantidade, faz com que o esmalte seja extremamente poroso, ficando muito opaco. Em casos mais graves, deixa a dentina em evidencia. o Condicionamento ácido: restauração de resina requer um condicionamento ácido prévio, alta os prismas, os deixando mais irregulares, em que as bainhas ficam mais abertas. Dessa forma, o adesivo entra nessas irregularidades e a resina também. o Ameloblastoma: tumor benigno, mas pode ter uma variação maligna. Pode ter perda da mandíbula.
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