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Tipos De Conhecimento

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@laismazzini 
 
TIPOS DE CONHECIMENTO 
trata-se da existência simultânea de duas realidades opostas e aparentemente 
irreconciliáveis, assim como acontece com novo e velho, liberdade e vigilância, autonomia e 
conformidade. Os mesmos autores atribuem a Merton (1950) o argumento de que as ações 
sociais produzem paradoxo básico, com consequências contraditórias; para cada consequência 
desejada de uma ação, ocorrem consequências secundárias não desejadas ou previstas, que se 
contrapõem às consequências encontradas pelas pessoas ao agir. 
Os estudos sobre os paradoxos nas organizações tiveram início por volta de 1950. Mas até hoje 
continuam as discussões a esse respeito. Então, é importante que você esteja preparado(a) para 
compreender e gerir os paradoxos, não somente na vida profissional, mas também na vida 
pessoal. Enfrentar os paradoxos significa utilizar-se da dialética. 
 
. 
 na antiga Grécia, a ênfase na mudança 
e a ênfase nos opostos e tem sido muito útil na atualidade para compreender e lidar com as 
turbulências e a complexidade. 
, a mudança acontece por meio do conflito e da oposição. 
❖ É a busca constante por compreender as contradições existentes nas pessoas e nas 
situações. 
Portanto, 
 
 e envolve conceitos aparentemente opostos; são os paradoxos, a 
exemplo de tácito e explícito, caos e ordem, micro (pessoa) e macro (ambiente), mente e corpo, 
dedução e indução, parte e todo, novo e velho, masculino e feminino, indivíduo e organização, 
inferior e superior, Oriente e Ocidente e assim por diante. 
 a unidade na contradição daquilo que está aparentemente nas 
extremidades opostas. 
A partir da ideia de que os opostos são complementares, cria-se uma nova realidade por meio 
da síntese, que é um “processo contínuo e dinâmico que reconcilia e transcende os opostos 
antes que um novo conhecimento seja criado” (TAKEUCHI; NONAKA, 2008, p. 22). 
❖ a primeira é a percepção de mudança permanente e 
❖ a segunda é a identificação dos opostos. 
A mudança ocorre por conflito e oposição; por isso, a busca de contradições nas pessoas e nas 
situações é que permite entender o sentido do movimento. 
@laismazzini 
 
 é a tese. demonstração 
de que a tese é inadequada ou inconsistente; é nesse estágio que ocorre a antítese, ou seja, a 
negação ou a oposição à tese. síntese; é nesse estágio que tese e antítese 
se unem e transcendem. 
❖ da negação da tese pela antítese, sempre haverá uma síntese, que 
passa a ser uma nova tese a ser negada, formando um movimento permanente, em 
forma de espiral. Sempre haverá contradição e transformação para geração de novo 
conhecimento. 
Esses três estágios formam o processo pelo qual as organizações criam e exploram o 
conhecimento, sintetizando aquilo que parece ser oposto ou contraditório, em forma de espiral, 
que passa pelos dois conceitos aparentemente opostos, como nos exemplos de caos e ordem 
(em vez de caos ou ordem), tácito e explícito. Então, 
 raciocínio dialético (TAKEUCHI; NONAKA, 2008). 
, a negação da tese pela antítese provocará a síntese, num movimento permanente de 
criação do novo conhecimento. 
 
É o tipo de conhecimento que pode ser formalizado por meio de palavras, números, sons. 
Podem ser compartilhados em textos, tabelas, gráficos, figuras, desenhos, recursos visuais, 
fórmulas, diagramas, mapas, esquemas, especificações de produtos e outros meios. 
É fácil de ser recuperado quando organizado em base eletrônica de dados ou documentos 
impressos; pode ser rapidamente transmitido de modo formal e sistematizado (TAKEUCHI; 
NONAKA, 2008). 
 
Esse tipo de conhecimento é pessoal e subjetivo e, por isso mesmo, dificilmente visível e também 
difícil de ser explicado, formalizado e transferido para outra pessoa porque envolve habilidades 
práticas. 
 a habilidades, ideias, valores, emoções, percepções e 
experiências pessoais. Intuições e palpites subjetivos são alguns exemplos; está interiorizado nas 
ações e nas experiências corporais das pessoas (TAKEUCHI; NONAKA, 2008). 
 
❖ é a do conhecimento voltado para a realização de alguma atividade de 
trabalho, quando uma pessoa demonstra que tem expertise ou know-how, que quer 
dizer o conjunto de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do tempo pela 
experiência, especialização e estudos; 
❖ está relacionada a “crenças, percepções, ideais, valores, emoções e 
modelos mentais” e dá forma ao modo de percepção do mundo (TAKEUCHI; NONAKA, 
2008, p. 19). 
 esquemas, paradigmas, perspectivas, crenças e pontos de vista que 
ajudam as pessoas a perceber e definir o seu mundo. 
 
@laismazzini 
 
 
a) conhecimentos tácito e explícito são retratados como opostos, mas são complementares 
e interdependentes, isto é, dependem-se simultaneamente; 
b) existe algum conhecimento explícito no conhecimento tácito e vice-versa; 
c) tanto o conhecimento tácito como o conhecimento explícito são realidades percebidas 
a partir de um determinado contexto, mostrando que um pode se transformar no outro. 
O conhecimento não é explícito ou tácito, mas é tanto explícito quanto tácito. Isso é um paradoxo, 
pois o conhecimento é “inerentemente paradoxal, porque é formado por aquilo que parecem ser 
dois opostos” (TAKEUCHI; NONAKA, 2008, p. 20). 
Entendendo o paradoxo dos conhecimentos tácito e explícito, percebe-se que os dois 
conhecimentos são igualmente importantes devido à interdependência e complementaridade. 
Os conhecimentos mais importantes estão nas pessoas (conhecimentos tácitos), e não nas 
organizações (conhecimentos explícitos) (DAVIS; BOTKIN, 1996; O’DELL; GRAYSON, 1998 apud 
GROTTO, 2008). 
Nas empresas japonesas, o conhecimento tácito é predominante, pois entendem a empresa 
como organismo vivo, ressaltando a importância da experiência direta das pessoas e o 
conhecimento que é construído socialmente. Nas empresas ocidentais, há predominância do 
conhecimento explícito, valorizando habilidades analíticas e formas concretas de apresentação 
verbal e visual, como em documentos, manuais e bases de dados computacionais. Dessa forma, 
as empresas são vistas como máquinas que processam conhecimento (TAKEUCHI; NONAKA, 
2008). O conhecimento tácito deveria ser mais reconhecido e valorizado nas organizações. 
Percebe-se a dificuldade de tornar explícitos muitos conhecimentos tácitos para 
armazenamento, o que requer muito diálogo e interação entre as pessoas. Dessa forma, um dos 
grandes desafios da gestão do conhecimento é promover o compartilhamento do conhecimento 
que ainda não está explícito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Gestão do conhecimento - Yaeko Ozaki e Marcia Eloisa Avona

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