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Materiais de moldagem Ato de moldar as estruturas dentais de detalhes anatômicos - reprodução negativa dos preparos dentários. Requisitos do material de moldagem São utilizados para produzir uma réplica detalhada dos dentes ou dos tecidos da cavidade oral. • Fácil manipulação; • Fluidez; • Não serem tóxicos ou irritantes; • Fácil desinfecção sem sofrer distorções; • Capacidade de reprodução de detalhes; • Sabor e odor agradáveis; • Tornar-se elástico após presa; • Resistência suficiente em pequenas espessuras; • Estabilidade dimensional; • Tempo de trabalho adequado. Moldeiras Necessárias para apoiar o material de moldagem enquanto ele está fluido, de forma que o mesmo possa ser inserido na boca e removido depois de reagido. Idealmente a moldeira de estoque deve ser perfurada para uma maior retenção, rasa, baixa e cabo biangulado. Moldagem Ato de moldar o paciente. Molde: Copia negativa da moldagem. Classificação do material de moldagem Os materiais de moldagem podem ser classificados de acordo com sua elasticidade: Anelástico: exibem uma pequena ou nenhuma elasticidade quando submetidos a tensão de tração ou dobramento. Sua presa pode ser química – ativação de um reagente ou física – pelo calor. Elásticos: Exibem uma boa elasticidade e reproduzem com precisão os detalhes das estruturas intraoral. Matérias de moldagem Anelásticos Godiva Material pesado, constituído de cera e resinas termoplásticas, é amolecida pelo calor, disposta na moldeira ou garfo e pressionada na área a ser moldada. Propriedades: • Fluidez adequada para exercer mínima • pressão sobre os tecidos, • Rigidez adequada após resfriada; • Boa estabilidade dimensional à temperatura bucal; • Permite a plastificação por seção. Desvantagens: • Grande número de inserções da moldeira na boca, para a realização da moldagem; • Contração térmica; • Possibilidade de queimar o paciente. Evitar: Superaquecimento ou queima do material. Cuidado: Sempre verificar a temperatura antes de inserir na boca do paciente. Pasta Zincoenólica (ZOE) Material de eleição para a realização de uma moldagem funcional, em que não existam áreas de retenções pronunciadas no rebordo. Proporciona impressões com espessura fina, quando combinada com moldeiras individuais; - Adere muito bem às paredes da moldeira; - Excelente fidelidade e estabilidade dimensional; - Proporção de 1:1 (base: catalisador). - Apresentada por 2 pastas: 1. Óxido de zinco, óleo vegetal ou mineral. 2. Eugenol e resina Desvantagens • Probabilidade de causar na paciente sensação de queimação devido ao contato do eugenol com os tecidos; • Gosto desagradável; • Textura pegajosa aos tecidos e aos instrumentais. O óleo age como plastificador e auxilia na neutralização do eugenol que é um irritante tecidual. A manipulação é feita sob uma placa de vidro com uma espátula (n°72). Materiais de moldagem elásticos Agar ou Hidrocolóide Reversível Baixa popularidade. Composto por ágar (extraído de algas marinhas). Alginato Material de moldagem aquoso empregado para moldagem de regiões onde não é necessário a reprodução fina de detalhes. • Moldagem e campo úmido (hidrofílico); • Limpo e de sabor agradável; • Baixo custo; • Fácil utilização; • Tempo de trabalho: 1-5 minutos Manipulação - O pó é dosado com o auxílio do medidor fornecido pelo fabricante. - O pó deve ser incorporado a água com o auxílio de uma espátula plástica evitando bolhas na mistura (pó na água) - O tempo de espatulação varia de 45 segundos a 1 min com movimentação em oito. A massa deve estar lisa e cremosa. 1. Posicionar o material na moldeira e levar em posição; 2. Remover com o dedo enluvado as sobras do alginato; 3. Após o tempo de presa sacar da boca do paciente. - O molde deve ser desinfetado com hipoclorito de sódio a 1% por 10 min. - O vazamento do modelo deve acontecer no máximo até 30 minutos após a moldagem para evitar distorção. Elastômeros São materiais que reproduzem com bastante precisão as estruturas bucais. São empregados em moldagens para confecção de próteses, protetores bucais, estudo para aparelhos ortodônticos e registro de mordida. 1. Polissufeto 2. Silicon de adição 3. Silicone de condensação 4. Poliéster Polissulfeto O mais antigo elastômero; Apresentação: Base e catalisador (duas bisnagas); Manipulação: 1:1, colocado em uma placa e manipulado por 30/45 segundos. Características: • Odor desagradável; • Recuperação elástica lenta; • Baixa estabilidade dimensional; • O vazamento do gesso no molde deve ser • imediato (até 1 hora); • Vazamento único. Indicação: ✓ Moldagem individual; ✓ Confecção de casquetes. Poliéter - Alto custo; - Apresentação: duas bisnagas (base e catalisador); Manipulação: ➢ Pouco sensível a temperatura; ➢ Conservar o material sob refrigeração deixa o material com uma viscosidade muito alta; ➢ Alta estabilidade dimensional, o gesso pode ser vazado até uma semana depois. ➢ Na proporção de 1:1 o material é colocado sob a placa de vidro e manipulado até obter uma mistura homogênea. Silicone de condensação Formado por: dimetil siloxano e silicato alquílico; - É realizado uma primeira moldagem para individualizar a moldeira com pasta densa, seguido de uma moldagem com a pasta leve. - As duas pastas tem um catalizador em comum. São hidrofílicos, logo a moldagem é favorável. - Deve ser vazado em até 30 minutos, para não ter alterações dimensionais. Manipulação 1. A massa é manipulada com os dedos até obter uma mistura homogênea; 2. A massa é colocada na moldeira e levada para a boca do paciente; 3. A massa leve é manipulada em uma placa de vidro e levada para seringa, e colocados sobre a massa densa. O modelo é obtido. Silicone de adição Formado por: polivinil siloxano + hidrogênio orgânico; Composto por duas pastas: uma pasta leve e uma pasta pesada, e um catalisador para cada pasta. - Não forma subprodutos volátil, com isso o tempo de vazagem é maior, até 21 dias. - Pode-se vazar com gesso mais de 1 vez com a mesma moldagem; - Não deve ser manipulado com luvas de látex pois o material reage com o material, atrapalhando a preza do material. - Recomenda-se esperar 1 hora para vazar o modelo. Gesso O principal componente do gesso é o sulfato de cálcio hemi-hidratado. - Obtido do mineral gipsita que é o sulfato de cálcio dihidratado. - Para obtenção do gesso parte da água de cristalização é removida da gipsita durante o processo de calcinação (aquecimento). - O gesso geralmente se apresenta em vária cores e várias embalagens geralmente de 1 a 5kg. Classificação TIPO I: Gesso Paris; TIPO II: Gesso Comum; TIPO III: Gesso Pedra; TIPO IV: Gesso Pedra especial (baixa expansão); TIPO V: Gesso Pedra especial (alta expansão). Indicações TIPO I: Encontrar-se em desuso; TIPO II: Gesso para modelos de estudo e planejamento, modelos preliminares em PT, fixação de modelo no articulador; TIPO III: Gesso para montagem em articuladores de alta precisão, modelos para confecção de aparelhos ortodônticos, placas de clareamento e placas interoclusais; TIPO IV: Gesso para confecção de troqueis nos quais serão realizados enceramento paratrabalhos cerâmicos; TIPO V: Gesso para fundição de ligas com altacontração de solidificação. Relação água/pó A proporção de água e pó influencia na propriedade final do gesso, podendo afetar o tempo de presa e na resistência do gesso, por isso devem ser porcionado corretamente. Manipulação A manipulação do gesso pode ser tanto manual quantomecânica; no caso do manual é utilizada uma cuba de borracha e uma espátula metálica. O tempo média de espatulação é de 45 segundos até obter uma mistura homogênea. É necessário das leves batidas manualmente para não haver bolhas no gesso
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