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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS V ALÉXIA ALEXANDRINA POSSIDONIO ALMEIDA 5º PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO – SEMANA III GUANAMBI/BA 2023 PERGUNTAS: 1. Qual tipo de Tomografia utilizamos na avaliação do paciente com quadro agudo de AVC? A tomografia computadorizada de crânio e sem contraste é utilizada na avaliação do paciente com quadro agudo de AVC. É utilizada pois pode ser obtida muito rapidamente e é eficaz na distinção entre derrame isquêmico e hemorrágico. Além disso, é segura, tem uma ótima relação custo-benefício- tempo, e é capaz de excluir hemorragias intraparenquimatosas, indicando alguns critérios de exclusão para terapia trombolítica. Pode também auxiliar na decisão sobre a indicação clínica da terapêutica trombolítica, além de nortear as demais condutas clínicas e a utilização de outras tecnologias adequadas a cada caso. (OLIVEIRA-FILHO et al., 2021) 2. Comente sobre o manejo (abordagem e conduta) do paciente com AVCi na emergência. A perda súbita da função cerebral focal é a característica central do início do derrame isquêmico. A presença de pelo menos um dos sintomas como: hemiparesia, cefaleia, parestesia, incoordenação, alteração de linguagem, de maneira súbita, sugerem um possível diagnóstico de AVC, e deve ser investigado. Pacientes que sofrem um AVC podem apresentar outras condições médicas graves. Assim, a avaliação inicial requer uma avaliação rápida, mas ampla. Primeiramente, na fase inicial do manejo, deve-se: garantir a estabilidade do paciente, com especial atenção às vias aéreas, respiração e circulação; reverter rapidamente quaisquer condições que estejam contribuindo para o problema do paciente; descobrir a base fisiopatológica dos sintomas neurológicos do paciente. O paciente também deve ser avaliado através de anamnese, exame físico, fatores de risco, e alguns exames laboratoriais tais como : glicemia saturação de oxigênio, eletrólitos séricos, provas de função renal, hemograma com plaquetometria, acompanhados de exames de neuroimagem, como a tomografia computadorizada de crânio sem contraste, que diagnostica e classifica o tipo de AVC, e norteia a conduta terapêutica. Outros exames são considerados com base nas características individuais do paciente. A eletrocardiografia (ECG) é importante para detectar sinais de isquemia cardíaca aguda concomitante. Este teste é particularmente importante no cenário do AVC, pois pacientes com derrame isquêmico frequentemente abrigam doença arterial coronariana, mas podem não ser capazes de relatar dor no peito. Após o atendimento e estabilização do paciente, e da avaliação dos exames, caso um AVC seja diagnosticado, a alteplase intravenosa (trombólise) é a terapia de primeira linha, desde que o tratamento seja iniciado dentro de 4,5 horas após o início do sintoma. Como o benefício da alteplase é dependente do tempo, é fundamental tratar os pacientes o mais rápido possível. Trombectomia mecânica é indicada para pacientes com AVC isquêmico agudo devido a uma grande oclusão arterial na circulação anterior que pode ser tratada dentro de 24 horas após o início do sintoma, independentemente de receber alteplase intravenosa para o mesmo evento de derrame isquêmico. Além da trombólise e da trombectomia mecânica, que são as terapias mais comuns, outros métodos também podem ser utilizados, como: terapia de estatina, terapia antitrombótica com aspirina iniciada dentro de 48 horas após o início do derrame, profilaxia para trombose venosa profunda e embolia pulmonar, redução lipídica com terapia de estatina de alta intensidade, mudanças comportamentais e de estilo de vida, incluindo cessação do tabagismo, exercício, redução de peso para pacientes com obesidade. É importante lembrar que o tratamento realizado dependerá da história clínica, fatores de risco, sintomatologia e do diagnóstico do paciente, além dos critérios d e inclusão e exclusão de cada tipo de tratamento. Envie um desenho anexado no word do território da cerebral média em um corte do estilo de uma tomografia (plano transversal do encéfalo). REFERÊNCIAS: ROLIM, Cristina Lúcia Rocha Cubas et al. Avaliação da efetividade do tratamento hospitalar do acidente vascular cerebral agudo no Sistema Único de Saúde-SUS: utilização da mortalidade hospitalar como Indicador de desempenho. 2009. Tese de Doutorado. OLIVEIRA-FILHO, Jamary et al. Initial assessment and management of acute stroke. UpToDate, 2021.
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