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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES DO CAMPO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGED/UESB ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE ASSÍNCRONA ATIVIDADE REFERENTE AO CADERNO TEMÁTICO INTITULADO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ALGUMAS CONCEPÇÕES E REFLEXÕES PARA SUA CONSTRUÇÃO NAS ESCOLAS DO CAMPO. Nome: Assisleide Maria de Almeida Município: Malhada de Pedras, BA Escola: Euvaldo José dos Santos Data: 23/07/2021 ATIVIDADE ASSÍNCRONA – QUESTÕES INDIVIDUAIS 1) Nos “dois movimentos”, segundo Samuel Pinheiro Guimarães, cabe nos perguntarmos: Onde estão os sujeitos do campo nesse processo de evolução e desenvolvimento experimentado entre 1930 e 2019? 2) A partir da leitura dos dois textos: “Diagnóstico das Escolas do Campo do Estado da Bahia” - 2015 e “Educação Pública, Educação do Campo e Projeto Político Pedagógico” - 2018 – poderemos nos perguntar: o que cabe (do que foi constatado) na realidade da minha rede, da minha comunidade e da minha escola? O que era idêntico e já foi superado? No que a nossa/minha realidade supera em matéria de negatividade? Relate sobre isso. 3) Quanto aos "princípios da Educação Básica” e aos “princípios da Educação do Campo”, Conseguimos/consigo identificar a efetividade dos últimos na Rede, na Comunidade e na Escola? Como eles aparecem? 4) Quanto às bases legais do Projeto Político Pedagógico da Educação do Campo e suas especificidades, o PPP da Escola contempla/contém/abarca as normas elencadas ou segue os “Princípios” da Educação Básica? E os princípios gerais são suficientes? Comente. 5) Sobre a “Gestão Democrática” na Rede e na Escola, efetivamos? De que maneira isto se dá? e se não, quais os impedimentos? I. INTRODUÇÃO: Diante do atual cenário educacional brasileiro, resultado de constantes ataques deferidos ao longo da história, faz-se pertinente colocar no centro da discussão as diferentes questões educacionais, valorizando formas particulares de fazer ciência. O presente estudo objetivou definir o papel da escola do campo na formação dos sujeitos sociais busca refletir a respeito da importância da educação do campo e da escola no contexto do lugar, sendo este um importante desafio para o desenvolvimento das comunidades, pois é através de sua ação-construção educativa que as comunidades escolares do campo buscam uma maior integração social, cultural e econômica, além de ser um veículo difusor de conhecimentos e saberes sociais. Constatou-se que apesar dos esforços por parte de alguns movimentos, não ocorreu ainda uma mudança efetiva no processo educacional, visto que, embasado nos procedimentos adotados, a escola rural segue formando sujeitos sociais que não estabelecem uma verdadeira identidade com o campo. Assim, para que a referida educação rural venha a formar cidadãos críticos e responsáveis, empenhados numa real transformação social faz-se necessário a valorização do espaço agrário respeitando os saberes socialmente construídos pelos seus sujeitos. II. DESENVOLVIMENTO _ Nos “dois movimentos”, segundo Samuel Pinheiro Guimarães, cabe nos perguntarmos: Onde estão os sujeitos do campo nesse processo de evolução e desenvolvimento experimentado entre 1930 e 2019? O texto de Guimarães evidencia uma trajetória de construção do país, a criação de um Estado forte, um parque industrial, a capacidade de disputar mercado, a pujança na inovação tecnológica, alguns saltos na área social, nas relações internacionais, mas traz uma migração Costa-Centro de 55% (ainda que possamos questionar a categoria Urbano em detrimento do Rural, a partir de José Eli da Veiga, segundo o qual, dos mais de 5 mil municípios, a grande maioria é marcada pela ruralidade). 2) A partir da leitura dos dois textos: “Diagnóstico das Escolas do Campo do Estado da Bahia” - 2015 e “Educação Pública, Educação do Campo e Projeto Político Pedagógico” - 2018 – poderemos nos perguntar: o que cabe (do que foi constatado) na realidade da minha rede, da minha comunidade e da minha escola? O que era idêntico e já foi superado? No que a nossa/minha realidade supera em matéria de negatividade? Relate sobre isso. Os dois estados que ficam em regiões diferentes (Paraná -Sul e Bahia - Nordeste) evidenciam uma situação de descompasso das Escolas do Campo no que se refere à formação dos profissionais; dos PPP sem nexo com a realidade; de gestões pouco democrática; de interferência político-partidária nas gestões e nas próprias escolhas das comunidades escolares; • pode-se perceber o fenômeno do fechamento de escolas; • é possível considerar outras limitações que, embora não apareçam nos dois Relatos, se tem: déficit no quantitativo de profissionais nas escolas do campo, quando olhadas no conjunto das Redes; • desconhecimento da literatura e da legislação relativas à educação do campo. 3) Quanto aos "princípios da Educação Básica” e aos “princípios da Educação do Campo”, Conseguimos/consigo identificar a efetividade dos últimos na Rede, na Comunidade e na Escola? Como eles aparecem? As conceituações teóricas e fundamentos legais são importantes para o Projeto Político Pedagógico da Educação Básica, e destacamos de maneira mais específica, o Projeto Político Pedagógico da Educação do Campo. Nas normatizações exaradas pelo Conselho Nacional de Educação e sua Câmara de Educação Básica, assim como pelos Conselhos Estaduais e Conselhos Municipais encontramos essas especificidades. Estudos a respeito da diversidade e o efetivo protagonismo das crianças, dos jovens e dos adultos do campo na construção da qualidade social da vida individual e coletiva, da região, do país e do mundo; propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a diversidade cultural e os processos de interação e transformação do campo, a gestão democrática, o acesso ao avanço científico e tecnológico e respectivas contribuições para a melhoria das condições de vida e a fidelidade aos princípios éticos que norteiam a convivência solidária e colaborativa nas sociedades democráticas. 4) Quanto às bases legais do Projeto Político Pedagógico da Educação do Campo e suas especificidades, o PPP da Escola contempla/contém/abarca as normas elencadas ou segue os “Princípios” da Educação Básica? E os princípios gerais são suficientes? Comente. Ademais, não se pode manter as discrepâncias que estão postas entre o fazer educativo urbano e rural, por reprodução do primeiro no segundo; por um silêncio diante da migração campo-cidade; por uma leitura ideológica sobre o “fim do rural” ou a “contiguidade rural-urbano”; da mesma forma que não se pode aceitar a negligência de governos quanto à invisibilização do rural no Ciclo Orçamentário, na políticas de saúde, ambientais (dentre outras). A Educação do Campo, com longos 20 anos de existência e resistência, já tem escopo necessário para se postar, com a sua identidade e suas diversidades, exigindo isonomia (oportunidades iguais) e inseria (direito de se pronunciar) e ver efetivadas as suas demandas. 5) Sobre a “Gestão Democrática” na Rede e na Escola, efetivamos? De que maneira isto se dá? e se não, quais os impedimentos? Sobre a “Gestão Democrática” em contraposição a uma gestão engessada, hierarquizadora, solitária, concentradora, conforme pudemos ver, é “princípio” da Educação pátria e está determinado no artigo 206 da CF-88, 3o da Lei no 9.394/96, em vários artigos da Resolução 04/2010, com destaque para 3o; 4o, VIII; 7o; 8o, IX; 43; 54, 55 e 56; além de todo um arcabouço teórico que dá base para um fazer participativo e, por meio disso, evitando-se a exclusão de pessoas, a concentração de poder, a solidão do reinado praticado e adoece dor. Por meio da gestão democrática, é possível construir laços, ampliar o leque de amigos, ter saudade do local detrabalho, adoecer menos, agregar valor, reunir os diferentes. III. CONSIDERAÇÕES FINAIS – No Brasil, a luta por uma educação popular não é recente. Ao longo dos anos, os movimentos sociais do campo, compostos de sujeitos considerados políticos e coletivos, vêm mudando a concepção de educação e de formação direcionada para a população do campo. Eles são os responsáveis por intensificar uma luta que consiste em defender os interesses dos camponeses.e nessa lógica que a educação do campo, como um paradigma contra hegemônico e que está se firmando dentro de uma perspectiva educacional diferenciada, pensa na escola e na educação para além do capital, o que requer que o planejamento da gestão escolar esteja construído em um alicerce fortalecido em uma visão educacional que contemple as especificidades do campo. Isso significa que o PPP não pode ser desenvolvido e executado sem uma concepção educacional que contemple os trabalhadores e as trabalhadoras do campo. Assim, é necessária uma articulação conjunta que envolva todos os setores da escola, com o intuito de trabalhar de acordo com os interesses coletivos. ANEXO(S) (Se houver) REFERÊNCIAS: Atenção: Caso queiram verificar o Caderno Temático antes de fazer a atividade, consulte a aba do Forma campo no site do Gepemdecc: http://www2.uesb.br/gepemdecc/?page_id=311 http://www2.uesb.br/gepemdecc/?page_id=311
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