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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O PACIENTE EDENTADO TOTAL

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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O 
PACIENTE EDENTADO TOTAL 
Disponível em: https://garciasomoza.es/paciente-edentulo-total/ 
• A reabilitação desses pacientes deve ser vista 
amplamente, pois o sucesso do procedimento não se 
baseia apenas na substituição dentária, mas na 
devolução das características anatômicas faciais 
(musculatura, dimensão facial, fonética, capacidade 
mastigatória) que foram perdidas ou alteradas durante 
esse processo de involução do aparelho dentário. 
• É necessário ter conhecimento acerca dessa 
cavidade bucal desdentada, uma vez que, a perda 
dentária implica na perda óssea, ou reabsorção desse 
osso. De modo que, quanto maior o tempo que a perda 
dentária aconteceu maior será o processo de 
reabsorção óssea. 
 • Outro fator evidente é a flacidez/ colapso muscular, o 
que traça um perfil característico nesses pacientes: 
bigode chinês, pregas acentuadas, menor volume labial, 
mento protruido/ elevação do queixo; declínio do ápice 
nariz; achatamento do terço médio da face e perfil 
côncavo. 
• Existe uma série de singularidades desses pacientes 
que vão além das alterações faciais, bem como o 
aparente aumento da língua, músculo que se 
adequa/posiciona entre a arcada e, a partir do 
momento que os elementos dentários se fazem 
ausentes, não há mais delimitação, o que possibilita que 
essa língua se espalhe recobrindo a extensão da 
cavidade bucal, gerando aspecto aumentado. 
 
 
 
 
• Por consequência do comprometimento mastigatória, 
não há a retenção os nutrientes adequados dos 
alimentos, pois o processo de transformar o alimento 
em pequenas partículas para a formação do bolo 
alimentar é afetado. Por esse motivo, torna-se comum a 
alteração na dieta desses pacientes, incluindo alimentos 
mais pastosos/líquidos, mais fáceis de realizar a 
trituração. Assim, percebe-se o quanto a cavidade bucal 
está relacionada com a saúde sistêmica do indivíduo. 
• As próteses totais duplas 
mucossuportadas (seu 
sistema de retenção se dá 
por íntimo contato entre a 
base da prótese e a 
fibromucosa que reveste o 
rebordo alveolar) devolvem satisfatoriamente boa parte 
das perdas que o indivíduo sofreu, devolvendo o 
máximo de condições para desenvolver as atividades 
funcionais. Como esta depende da retenção, é 
indispensável uma boa moldagem. 
• Em pacientes com perda total dos dentes o palato 
ósseo deixa de ser arqueado, como geralmente é, e 
passa a ser mais plano e raso. À medida que o paciente 
perde todos os dentes a altura de rebordo alveolar vai 
sendo reabsorvida e esse arco vai se tornando mais 
plano, o que implica em perda de superfície. 
Disponível em: https://forum.dentalxp.com/case/details/full-arch-
reconstruction-mini-khoury-bo/7657 
• Comparada a prótese superior, a da arcada inferior 
apresenta mais dificuldade de retenção, pois a área de 
cobertura na parte superior é muito maior do que 
rebordo alveolar inferior, em que a área de superfície 
da mandíbula é mínima. Sendo assim, essa área de 
superfície menor implica em dificuldade retentiva. 
CARACTERÍSTICAS PECULIARES 
• No arco mandibular é perceptível um volume e altura 
de mandíbula menor, o que dá a impressão de que 
algumas estruturas anatômicas mudaram de posição, 
causada pela reabsorção óssea intensa. 
Reabilitação Oral 
I NDIVÍDUOS EDÊNTULOS E SUAS ALTERAÇÕES: 
- Comprometimento das funções do aparelho 
estomatognático, como a diminuição da capacidade 
mastigatória, fonética, estética e baixa estima. 
 
• A espinha nasal anterior fica mais próxima muito mais 
próximo do rebordo residual e seio maxilar sofre 
ampliação, por causa da reabsorção de suas paredes; o 
forame Mentoniano aparenta estar mais acima; o soalho 
pode ficar muito próximo do rebordo residual; 
pneumatização do seio maxilar (impressão de aumento 
devido à redução da tábua óssea). 
• Aumento exacerbado da tuberosidade da maxila, ou 
seja, grande e baixa, devido à perda precoce dos 
molares inferiores e longa retenção dos da arcada 
superior, que continuam a erupcionar levando consigo o 
processo alveolar. 
- Pelo fato dos primeiros molares inferiores 
erupcionarem na cavidade oral ainda na infância, esses 
dentes são frequentemente confundidos com dentes 
decíduos, e por esse motivo, atrelado às negl igênc ias 
de h igiene, são geralmente os primeiros dentes 
perdidos/extraídos, o que implica em problemas futuros 
nos seus dentes antagonistas, por exemplo, a extrusão 
natural desses molares superiores, que por não contar 
com nenhum dente embaixo por muito tempo, tendem 
a “desceram” até a arcada de baixo . A partir disso, 
quando se perderem esses molares superiores, o osso 
também foi acompanhando essa movimentação 
dentária, tendo assim, em vários casos, o aumento da 
tuberos idade da maxi la. 
Disponível em: https://www.actaodontologica.com/ediciones/2017/1/art-20/ 
ANATOMIA DA MAXILA DO DESDENTADO TOTAL 
1. OSSOS MAXILARES 
• Na maxila é mais fácil instalar uma prótese total devido 
a sua maior área de cobertura quando comparada a 
mandíbula (área de palato duro, extensão de palato 
mole, rebordo alveolar); 
• O suporte para essa prótese se dá pelos ossos 
maxilares direito e esquerdo e osso palatino; 
 
•A base do palato duro é formada pelos dois processos 
palatinos e a lâmina lateral desse osso; 
 • Abóbada palatina = conjunto de 
ossos maxilares, que é revestida 
por um tecido fibromucoso 
firmemente aderido ao esqueleto. 
• Existem diferentes tamanhos e formas dessa abóboda 
palatina, que variam de indivíduo para indivíduos, 
geralmente tendo associação com o porte físico deste. 
 
- Dos modelos e tamanhos acima, a que apresenta 
melhor prognóstico para a montagem de dentes/ mais 
fácil é a abóboda oval, e a de pior prognóstico é a 
abóboda triangular, sendo mais difícil a montagem 
dentária. 
2. FÓVEAS PALATINAS 
Disponível em: https://www.goconqr.com/es/flashcard/23320162/dx-ii-
lesiones-y-anomal-as-de-diagn-stico-inmediato- 
• São pequenas depressões localizadas no palato mole 
que representam a abertura de ductos de glândulas 
mucosas que se apresentam nessa região. 
• No paciente desdentado essas estruturas geralmente 
são imperceptíveis, entretanto, quando são visualizadas 
elas servem de orientação para a margem posterior da 
 
prótese total/ parte final, já que determina a localização 
da linha vibratória, limite entre as zonas móveis e 
estacionárias do palato. 
3. LIMITE POSTERIOR DA PRÓTESE TOTAL SUPERIOR 
• A prótese total cobre a região posterior das 
tuberosidades da maxila, atingindo a região 
pterigomaxilar. Entretanto, não pode haver nenhum tipo 
de sobrextensão, pois próxima a essa localidade 
encontra-se a rafe pterigomandibular, que é uma área 
de ligamento, que nos movimentos de abertura e 
fechamento de boca tende a movimentar a base 
protética para frente, caso tenha sido construída sobre 
essa condição de sobrextensão. 
• Se a prótese maxilar é estendida para além da rafe 
pterigomandibular, pode ocorrer traumatismo na 
mucosa que recobre a rafe e desencaixe da prótese 
superior. 
• Esse limite é de extrema importância, uma vez que, 
quando excedido, pode causar uma série de 
transtornos para o paciente, assim como: ânsia de 
vômito, tendência do desenvolvimento de úlceras e 
feridas, grandes chances de instabilidade a retenção/ 
entrada de ar. 
 
 
 
 
4. ESPAÇO CORONOMAXILAR 
• É basicamente a lateral da área de túber da maxila, se 
estendendo para o fundo de sulco/saco, onde se deve 
definir a periferia da base protética. 
• É a região medial em relação ao processo coronóide 
e na região lateral a tuberosidade da maxila. A base da 
prótese deve preencher completamente esse espaço, 
cujo tamanho sofre influência do posicionamento e 
atividade do processo coronóide, para assim garantir 
que haja a retenção máxima dessa estrutura protética. 
5. PAPILA INCISIVA 
• Em pacientes dentados ela se localiza entre os 
incisivos centrais, na sua parte posterior, entretanto, nos 
paciente desdentados totaisessa papila se desloca para 
a área superior de rebordo, em decorrência da 
reabsorção óssea. 
- Por esse motivo, deve-se levar em consideração a 
localização dessa papila durante o desenvolvimento da 
prótese, caso contrário, causaria desconforto nessa 
papila, devido a vascularização presente/ compressão 
do nervo nasopalatino, o que ocasionaria dor e possível 
ulceração nessa região. 
Disponível em: https://www.researchgate.net/figure/Intraoral-examination-
showing-swelling-in-the-hard-palate-with-a-slightly-purplish 
color_fig1_322371741 
 
Disponível em: 
http://boiseidahoprosthodontics.blogspot.com/2012/02/maxillary-complete-
denture-mandibular_05.html 
6. FREIO LABIAL SUPERIOR 
• Prega localizada na região da linha média; 
 
 
 • A borda da prótese deve 
respeitar essa prega, assim 
como as bridas superiores, 
devendo estar aliviada para 
permitir a melhora adaptação 
dessa estrutura. 
- Caso não seja realizado o alívio desse freio superior e 
dos laterais, pode causar incômodo e machucar. 
7. FUNDO DE VESTÍBULO LABIAL 
• Também chamado de fundo de sulco e fundo de 
saco. 
- Área que envolve todas as inserções musculares à 
nível que circunda o rebordo ósseo alveolar da área 
vestibular. 
• Nessa localização a principal estrutura anatômica 
envolvida é o músculo bucinador e os músculos 
orbiculares dos lábios. 
 
Disponível em: https://www.slideshare.net/indiandentalacademy/anatomy-of-
supportin-structures-oral-surgery-courses 
1 – Freio labial 
2 – Fundo de vestíbulo labial; 
3 – Bridas maxilares; 
4 – Fundo de vestíbulo bucal; 
5 – Fundo disto-bucal; 
6 – Crista alveolar; 
7 – Tuberosidade da maxila; 
8 – Região hamular; 
9 – Palato duro; 
10 – Fóveas palatinas; 
11 – Rafe palatina; 
12 – Papila incisiva; 
13 – Rugosidade palatina. 
ANATOMIA DA MANDÍBULA DO DESDENTADO TOTAL 
1. MANDÍBULA 
• Parte anterior e inferior da 
face, com camada cortical e 
esponjosa, tendo no seu interior 
o canal do nervo alveolar inferior. 
• Sofre grande processo de reabsorção óssea e 
involução da tábua óssea. Por esse motivo, estruturas 
como o forame Mentoniano aparenta posição mais 
acima, tendendo a se aproximar da crista do rebordo, 
tendo casos que praticamente está acima desta, por 
exemplo, em mandíbula atróficas. 
• Conta com área de suporte muito menor em relação 
à maxila., assim, ocasiona menor retenção e suporte 
para a prótese, pois o rebordo ósseo reabsorvido 
geralmente fica muito baixo e estreito. Devido essa 
retenção menor, indica-se o uso de agentes fixadores 
para auxiliar na retenção e garantir estabilidade da 
prótese. 
2. CRISTA DO REBORDO RESIDUAL 
• Coberta por um tecido fibroso que favorece a 
resistência contra forças externas. Entretanto, caso o 
osso subjacente seja esponjoso, essa vantagem é 
perdida. 
- Na área medular do osso, há muito reabsorção, que 
pode chegar até em nível zero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. FREIO LINGUAL 
• Prega semilunar que se estende da ponta da língua, 
passando pelo soalho bucal e se prende na face lingual 
da mandíbula, na região da linha mediana. 
- Durante a confecção da prótese é necessário fazer o 
alívio nessa região, realizando o espaçamento correto 
para comprometer nem a retenção protética e 
estabilidade desta em função, nem causar desconforto 
e problemas ao paciente. 
 
Disponível em: https://www.stmarydental.net/smile-gallery/smile-gallery/case-
3-full-mouth-implant-placement/ 
- Para garantir uma melhor retenção a PT inferior 
deve se estender na região posterior até a papila 
retromolar, e na porção lingual, até a região da linha 
oblíqua interna. Entretanto, não deve haver 
sobrextensão/ passar dessa papila, pois a prótese 
entraria em contato com a rafe pterigomandibular, o 
que pode gerar deslocamento da prótese, injúria para 
os tecidos moles e desconforto para o paciente. 
- Término de rebordo alveolar inferior = papila 
retromolar. 
- Por esse motivo, é importante encontrar essa papila 
durante a moldagem para a prótese. 
AÇÃO MUSCULAR SOBRE AS PRÓTESES TOTAIS 
•Todos esses músculos apresentam inserções que 
circundam a área de rebordo superior e inferior 
• Os músculos agem de maneira integrada pelo sistema 
nervoso, e desempenham importante papel na 
retenção e estabilidade dessas próteses, influindo não 
somente na superfície polida como também na área 
basal das próteses totais. 
• A musculatura para-protética é o conjunto de 
músculos que, quando em ação contrátil, podem 
interferir na estabilidade nas próteses muco-suportados. 
- Tanto os músculos da mastigação e deglutição, 
quanto os músculos da expressão facial irão influenciar 
na retenção da próteses totais. 
• Músculos da área superior: elevador do lábio superior, 
orbicular do lábio, elevador do lábio superior e da asa 
do nariz, incisivo superior, zigomático maior, elevador do 
ângulo da boca, risório, bucinador, pterigoideo medial, 
palatoglosso, palatofaringeo. 
•Músculos da área inferior: orbicular do lábio, incisivo 
inferior, mentoniano, depressor do lábio inferior, 
depressor do ângulo da boca, bucinador, temporal, 
masseter, milohiódeo e genioglosso.. 
 
A. Músculo orbicular da boca / B. Músculo risório / C. 
Músculo zigomático maior / D . Músculo zigomático 
menor, / E. Músculo elevador do ângulo da boca / F. 
Músculo depressor do ângulo da boca / G . Músculo 
depressor do lábio inferior 
 
 
 
 
 
A. Músculo orbicular da boca B. Músculo risório C. 
Músculo zigomático maior D . Músculo zigomático 
menor. E . Músculo elevador do ângulo da boca F. 
Músculo depressor do ângulo da boca G . Masseter H. 
Temporal 
1. MÚSCULO ORBICULAR DO LÁBIO 
• Deve ter muita ênfase, pois 
se não for levado em 
consideração o paciente pode 
ter dificuldade de fechar a 
boca. 
• Apresenta grande mobilidade e sua tonicidade deve 
ser respeitada, pois a condição desse músculo influi 
espessura prótese. na da borda da prótese. 
2. ELEVADOR DO ÂNGULO DA BOCA E ELEVADOR 
DO LÁBIO SUPERIOR 
 
 
 
 
• Ambos promovem a movimentação das comissuras 
labiais e diversas direções. Quando a comissura labial é 
levada para medial, o modíolo é pressionado contra a 
face vestibular do rebordo alveolar, e por isso pode 
pressionar a prótese na região de canino e pré- molar. 
• Já quando o músculo elevador do ângulo da boca 
atua conjuntamente com o depressor do ângulo da 
boca e com o orbicular, traciona as comissuras labiais 
contra as paredes alveolares, além de produzir a 
descida do fundo de sulco do lábio superior e a subida 
do fundo de sulco do lábio inferior. Isso gera 
modificações na conformação dos sulcos vestibulares e 
no espaço livre do vestíbulo, com consequências diretas 
sobre a prótese total. 
3. MÚSCULO BUCINADOR 
• É o principal músculo da 
bochecha, formando três 
grupos de fibras: média, 
superior e inferior. 
- As fibras médias partem 
posteriormente da região da 
rafe pterigomandibular, juntando-se com as superiores 
e inferiores e convergem para o ângulo da boca. As 
fibras superiores e inferiores passam perto do modíolo 
para inserirem nos seus respectivos lábios. 
4. LÍNGUA 
• Músculo muito forte que deve ser levado em 
consideração, que se reposiciona após a instalação da 
prótese. 
• É um músculo altamente potente, e está em 
constante contato com a prótese durante o repouso e 
a função. No repouso, duas áreas críticas para a língua 
são a região anterior da flange lingual e a posterior da 
prótese. 
• Assim, a superfície polida da prótese deve ter uma 
forma correta, permitindo o repouso adequado da 
língua, sem prejudicar essas áreas; 
• Durante a função, a posição dos dentes anteriores e 
posteriores são críticas, e devem permitir espaço 
suficiente para que a língua se movimente. A altura da 
superfície oclusal também é importante, já que a língua 
durante o repouso deve estar posicionada sobre essa 
superfície, permitindo melhor estabilização da prótese. 
5. MÚSCULO MASSETER 
• É um músculo retangular, espesso, 
forte, totalmente recoberto pelafascia massetérica, que o contém e 
o protege. O músculo masseter, por 
se estender do arco zigomático ao 
ramo da mandíbula, cobre quase 
todo o ramo, com exceção do seu 
processo condilar. 
 
• Pode ser dividido em duas partes: superficial e 
profunda. A porção profunda, menor, origina-se da 
margem inferior e face medial do arco zigomático, 
prolonga-se atrás até o limite da eminência articular. A 
porção superficial, maior, tem origem mais anterior na 
superfície lateral do ramo da mandíbula. As fibras 
superficiais tem um componente obliquo. A contração 
desse músculo pode afetar o ângulo disto-bucal da 
borda da prótese total mandibular. 
6. MÚSCULO TEMPORAL 
• Tem forma de leque e origina-
se de uma ampla área na 
superfície lateral cercada pela 
linha temporal inferior. A prótese 
total mandibular deve terminar 
exatamente no limite posterior da 
papila retromolar ou ligeiramente 
antes desse limite. Quando o músculo temporal se 
contrai, a distenção das fibras que constituem o feixe 
profundo e que terminam na altura do trigono 
retromolar desloca a prótese total que se estende 
demasiadamente nessa área.. 
7. MÚSCULO PTERIGÓIDEO MEDIAL 
• Apesar de menor que o 
masseter, apresenta as 
mesmas características, 
todavia, sendo sinergista do 
masseter. Tem sua origem na 
fossa pterigoidea, relacionando-
se lateralmente com o 
pterigóideo lateral e medialmente com o músculo 
tensor do véu do palato. Concomitantemente com sua 
ação de elevar a mandíbula, ele a desloca ligeiramente 
para frente, tal como o faz a parte superficial do 
masseter. A inserção do pterigóideo medial pode afetar 
a extensão posterior da borda da prótese total 
mandibular. 
8. MÚSCULO PTERIGÓIDEO LATERAL 
• O músculo pterigóideo lateral 
é o mais curto dos músculos da 
mastigação, o único que se 
dispõe horizontalmente e 
também é o que se relaciona 
com a articulação 
temporomandibular. Origina-se 
de duas cabeças, inferior e 
superior. A cabeça inferior é larga, desponta da 
superfície externa da única placa pterigoidea lateral. A 
cabeça superior é menor e tem origem na superfície 
infratemporal. 
• A inervação deste músculo é dada por um ramo do 
nervo massetérico ou bucal. O suprimento sanguíneo é 
dado por um ramo da artéria maxilar. O músculo puxa a 
cabeça da mandíbula e o disco articular para frente, 
para baixo e para dentro ao longo do declive posterior 
da eminência articular. 
CLASSIFICAÇÃO DAS PRÓTESES TOTAIS 
1. PRÓTESE TOTAL IMEDIATA 
 
 
 
 
Disponível em: https://laboratorioalianca.com.br/servicos/protese-total/ 
• Feita rapidamente/imediatamente, com a função de 
uso temporário (entre 30 a 90 dias), para que o 
paciente edentulo não se prive ou sinta-se 
desconfortável de conviver socialmente. 
• Essa prótese funciona como um tratamento de 
transição, em que o paciente passa pelo processo de 
cicatrização, se torna esteja apto para a moldagem 
definitiva e seja efetivamente feita a reabilitação 
definitiva. 
• A sua execução é mais simples que a PT 
convencional e exige menos passos clínicos. 
Vantagens da prótese imediata 
- Evita perda de dimensão vertical de oclusão; 
- Previne traumatismo sobre ATM; 
- Impede colapso labial e o afundamento das bochechas; 
- Possibilita atividade normal da musculatura; 
- Evita transtornos fonéticos; 
- Facilita mastigação; 
- Reduz os reajustes dietéticos e digestivos; 
- Impede colapso facial, evitando o arqueamento da linha 
de selamento dos lábios e comissura, condição que dá 
aspecto de envelhecimento; 
 
- Permite manter o equilíbrio emocional, facilitando a 
continuidade da vida social. 
2. PRÓTESE TOTAL SOBRE IMPLANTE 
(OVERDENTURE) 
• Alternativa para os pacientes que não conseguem 
adquirir retenção e estabilidade por meio de uma 
prótese total mucosuportada. Com a utilização desse 
tipo de prótese, os desconfortos tendem a ser 
minimizados. 
• São próteses totais retidas por componentes 
protéticos aos implantes. Ela pode ser feita na maxila e 
na mandíbula. Entretanto, é mais comum em 
mandíbulas. 
• Existem basicamente 2 sistemas de retenção das 
Overdentures nos implantes:Barra-clip e O'Ring ou bola. 
• O Barra- Clip une a prótese através de clips que se 
adaptam a uma barra soldada sobre os implantes. 
Disponível em: https://www.ident.com.br/marcosbicalho/caso-clinico/450-
barra-clip-inferior-3-implantes-instalacao-imediata-dos-implantes-apos-
exodontias-com-planificacao-do-rebordo 
Disponível em: https://www.smilekind.co.uk/stablisingdentures.html 
• O O’Ring une a prótese por meio de um anel de 
metálico em forma de bola que encaixa no 
componente protético; 
 
 
Disponível em:https://neosorriso.com.br/especialidades-dentistas-
curitiba/implantodontia/overdenture/

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