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RESUMO DE DOR LOMBAR

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Helena C.Franco 
IAIS 1 
1 
 
DOR LOMBAR 
DO QUE SE TRATA 
- É a principal causa de incapacidade no mundo, 
sendo um dos principais motivos de afastamento 
do trabalho. 
- A dor lombar sem irradiação é o terceiro 
sintoma mais relatado pelos pacientes. 
- Tem maior prevalência em mulheres 
- A prevalência aumenta com a idade até a faixa 
etária de 60 anos. 
- As patologias discais são prevalentes em 
indivíduos assintomáticos 
CLASSIFICAÇÃO 
 QUANTO A DURAÇÃO 
- Aguda: até 4 semanas 
- Subaguda: entre 4 a 12 semanas (1-3 meses) 
- Crônica: dor pelo menos 12 semanas e duram 
pelo menos metade dos dias nos últimos 6 
meses. 
 QUANTO A ETIOLOGIA 
- Não irradiadas: 
 Não específicas: são dores mecânicas, 
podem ser devido a excesso de esforço. 
 Degenerativa 
 Espondilolistese: é o deslocamento 
anterior de uma vértebra ou da coluna 
vertebral em relação à vértebra inferior 
 Espondilólise: fratura por estresse ou 
trauma das facetas articulares. 
- Irradiadas com radiculopatia (ciatalgia): 
É a dor irradiada desde a região lombar até 
abaixo da região do joelho, a dor lombar é com 
menor intensidade do que a dor irradiada. 
- Visceral (referida) ou outras causas 
específicas: 
 Sistêmica 
 Fratura por osteoporose 
 Infecções (osteomielite, abscesso 
paraespinhal, tuberculose) 
 Malignidade 
 Espondilite anquilosante 
 Doenças do tecido conectivo 
 Referida 
 Aneurisma aóritco 
 Pancreatite aguda 
 Pielonefrite aguda 
 Cólica renal 
 Úlcera péptica 
ASSOCIAÇÃO ENTRE A LOMBALGIA E O 
TRABALHO 
- Tem evidencias entre a lombalgia e o trabalho 
pesado, principalmente em tarefas que envolvem 
elevação e vibração do corpo. 
- Quando tem a suspeita de relação do trabalho 
com a dor lombar, é importante orientar evitar a 
elevação de objetos pesados e usar a 
musculatura dos membros inferiores. 
O QUE FAZER 
 ANAMNESE 
- Tem como objetivo eliminar a chance de ser 
alguma patologia específica, procurando 
classificar a lombalgia em um de três grupos: 
 Grupo 1: lombalgia associada a 
radiculopatia 
 Grupo 2: lombalgia associada a alguma 
causa específica, como cauda equina, 
neoplasia, infecções, fraturas, artrite 
infamatória, pielonefrite, disfunção 
sacroilíaca. 
 Grupo 3: lombalgia inespecífica 
- Durante a história, é importante perguntar: 
 Existe alguma doença sistêmica grave 
que cause a dor? 
 Existe comprometimento neurológico que 
possa exigir avaliação cirúrgica? 
 Existe sofrimento social ou psicológico 
que possa amplificar ou prolongar a dor? 
Helena C.Franco 
IAIS 1 
2 
 
- Perguntas que ajudam a caracterizar a 
lombalgia: 
 Duração 
 Frequência 
 Severidade (escala de dor) 
 Constância (quais momentos do dia a dor 
aparece mais) 
 Presença ou ausência de irradiação 
 Fraqueza 
 Alteração de sensibilidade 
 Demais órgãos (alterações principalmente 
na urina e nas fezes) 
 Relação com o trabalho 
 Tratamentos anteriores (quais remédios já 
tomou) 
- Sinais de alerta vermelho: 
 Sinais sistêmicos: febre, sudorese, 
calafrio, perda de peso sem explicação 
 Déficit neurológico focal progressivo ou 
profundo 
 Trauma/lesão em alta velocidade 
 Dor que é refratária a 
medicamentos/injeções e persistente por 
mais de 4 a 6 semanas. 
 Idade avançada (acima de 70 anos) 
 Uso prolongado de corticóides 
 Contusões ou abrasão na coluna vertebral 
 Doença sistêmica que cause 
imunocomprometimento (HIV, uso de 
drogas) 
 História de câncer 
 Incontinência ou retenção urinária 
- Quando suspeitar de câncer? 
 Paciente com histórico de câncer 
 Pacientes que não melhoram em 4-6 
semanas 
 Pacientes acima de 50 anos 
 Lombalgia severa 
 Retenção urinária ou fecal 
 Anestesia em sela 
 Fraqueza nas pernas 
 EXAME FÍSICO 
- Localizar com maior precisão a dor e sua 
possível irradiação. 
 Inspeção – observar se não há 
abaulamento ou sinais de trauma 
 Flexão do dorso para avaliar limitação e 
funcionalidade 
 Palpação das apófises e da região 
dolorida para avaliar extensão da dor e 
possibilidade de patologia localizada e 
específica. 
- O sintoma de fraqueza apresenta melhor 
especificidade para compressão radicular. 
- Na suspeita de radiculopatia: fazer o Teste de 
Lasegue e teste de elevação da perna oposta. 
 Teste de Lasegue: dor no membro a 30 
a 60 graus. 
 Teste de elevação da perna oposta: dor 
no membro não elevado a 30 a 60 graus. 
 
Na suspeita de espondilite anquilosante: fazer 
teste de Patrick ou FABER 
 Teste de Patrick ou FABER: maléolo 
lateral de um pé encostado na patela 
contralateral. Pressiona-se bara baixo o 
joelho da perna fletida estabilizando a 
pelve contralateral com a outra mão. Dor 
ao fazer esse teste pode indicar origem 
na articulação sacroilíaca. 
 Teste de Schober: 
 Na suspeita de discopatia: 
 Levantar da cadeira em uma perna ou 
subir numa banqueta com uma perna – 
essa é uma avaliação do quadríceps, 
diferencia lesão de L3-L4 e L5-L6. O teste 
positivo sugere lesão de L3-L4 
Helena C.Franco 
IAIS 1 
3 
 
 Reflexo de Aquileu diminuído: se positivo 
sugere lesão de S1 
 Dermátomos: testar a sensibilidade. 
Provocar a dor com um objeto nos 
dermátomos: 
o L4 – face medial da perna 
o L5 – dorso do pé 
o S1 – maléolo lateral 
 
- Todos os pacientes que apresentarem dor 
persistente (mais que 4 semanas) ou suspeita de 
lombalgia específica por radiculopatia, infecção, 
tumor, doença reumática ou dor referida, 
necessitam de uma avaliação completa que 
envolve todos os testes citados mais exames 
complementares de acordo com a suspeita. 
 EXAMES COMPLEMENTARES 
 
- Não é necessário na avaliação inicial da pessoa 
com suspeita de lombalgia não específica. 
 EXAMES LABORATORIAIS 
- Mais solicitados para pessoas mais idosas, com 
sintomas constitucionais ou com falha 
terapêutica. Podem ser solicitados: 
 Hemograma completo 
 VHS 
 PCR: para processo inflamatório ou 
neoplasia 
 Cálcio sérico e fosfatase alcalina: para 
doença óssea difusa 
 Eletroforese de proteínas séricas e 
urinárias: para mieloma múltiplo 
 PSA: para CA de próstata 
 Análise qualitativa de urina: para doença 
renal 
 Sangue oculto nas fezes: para úlceras e 
tumores gastrointestinais. 
TRATAMENTO 
 
Helena C.Franco 
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4 
 
 
 
 
 
 
OPÇÕES DE TRATAMENTO 
FARMACOLÓGICO 
 
 
ATIVIDADES PREVENTIVAS E DE EDUCAÇÃO 
 - Manter ativo é uma das principais bases da 
terapia. 
- Alimentação adequada 
- Higiene do sono 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
 
ÁRVORE DE DESIÇÃO 
 
 
 
 
 
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6 
 
ASPECTOS RADIOLÓGICOS 
 ANATOMIA DA COLUNA LOMBO-SACRA 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO RADIOLÓGICA 
- Deve ter no mínimo 2 incidências 
(anteroposterior e lateral), pode fazer também na 
incidência obliqua – permite a visualização das 
vértebras com mais facilidade. 
- Na incidência anteroposterior se visualiza: 
 Platô vertebral 
 Pedículos (lembrar do olho da coruja) 
 Processos transversos 
 Processos espinhosos (lembrar do bico da 
coruja) 
 Vértebra lombo sacra de transição 
 
OBS: sempre se lembrar da imagem da coruja 
para ajudar a identificar as lesões. 
- Na incidência lateral se visualiza: 
 Alinhamento dos corpos vertebrais e 
integridade dos mesmos 
 Espaços intervertebrais e se estão do 
mesmo tamanho. 
 Processos espinhos 
 Processos articulares superior e inferior 
Helena C.Franco 
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- Na incidência obliqua, se visualiza: 
OBS: lembrar do cão escocês

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