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Aula 11 - Silagem

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GAG169 – CULTURA DO MILHO
CULTIVO DO MILHO 
PARA SILAGEM
Dr. Renzo Garcia Von Pinho
Me. Thiago Lucas de Oliveira
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MêsN D J F M A M J J A S O N
Verão: Condições climáticas favoráveis
Inverno: Condições climáticas desfavoráveis
ESTACIONALIDADE DE PRODUÇÃO
Silagem é o produto da conservação de 
forragem de alta umidade em meio 
anaeróbio
Grãos – concentrado energético
Planta inteira – volumoso
Silo, silagem e ensilagem não são sinônimos!
Silagem: é o alimento conservado, usado na 
alimentação dos animais.
Silo: é a estrutura física onde a planta forrageira 
picada é colocada e armazenada.
Ensilagem: processo de cortar a forragem, colocá-la 
no silo, compactá-la e protegê-la com a vedação 
do silo para que haja a fermentação.
Silo, silagem e ensilagem não são sinônimos!
• Alta produtividade M.S
• Teor de matéria seca ao redor de 35% no ponto ideal de
corte (variação 33 a 40%)
• Alto teor de carboidratos solúveis (mínimo de 6 a 8% na
MS). Milho = 25%
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DE UMA 
PLANTA FORRAGEIRA PARA ENSILAGEM
• Baixo poder tampão (PT =
resistência que o meio oferece
às mudanças de pH)
• Palatabilidade, digestibilidade
e odor agradável.
• Bom teor de carboidratos
• Excelente palatabilidade e digestibilidade
• Ótima qualidade de silagem
• Grande durabilidade do ensilado
• Alto rendimento da matéria seca/ha
• Poucos riscos no processo de ensilagem
Deficiências do ensilado:
Baixo teor proteico e baixo teor de minerais
SILAGEM DE MILHO
Fenótipo = Genótipo + Ambiente
Produtividade + Qualidade MS = Genótipo + Ambiente
O QUE DETERMINA UMA BOA SILAGEM?
Fatores que interferem na qualidade da silagem:
• Época de semeadura
• Ponto de colheita
• Escolha do híbrido
• Tamanho das partículas
• Máquinas
• Eficiência no enchimento do silo
• Compactação e vedação
• Outros
SILAGEM DE MILHO
Planejamento
Escolha de 
híbridos
Manejo do 
solo
Época de 
semeadura e 
população
Qualidade de 
semeadura
Manejo de 
pragas, 
doenças e 
plantas 
daninhas
Ponto de 
colheita e 
altura de 
corte
Tamanho e 
uniformidade 
de partículas
Processamento 
dos grãos
Utilização de 
inoculantes
Compactação 
da silagem
Fechamento e 
selamento do 
silo
Retirada e uso 
da silagem
Silagem de 
alta 
qualidade
Como obter uma silagem de milho de alta qualidade?
Alternativas para melhorar a qualidade da silagem:
–Manejo adequado da lavoura
–Tipo de silagem
• Silagem de planta inteira
• Silagem da parte superior da planta
• Silagem de espigas
• Silagem de grãos úmidos
–Melhoramento genético
• Enfoque dos programas
• Potencialidades para melhorar o valor nutritivo
SILAGEM DE MILHO
O híbrido de milho para silagem deve possuir:
• Alta produção de MS (> 18 t/ha)
• Alta produtividade de grãos (> % de grãos na MS – qualidade)
• Grãos profundos (melhor processamento) e textura adequada
• Tolerância a doenças 
– Ferrugens, helmintosporiose, mancha branca, enfezamentos
• Tolerância ao acamamento
• Bom Stay green
– Janela de colheita
ESCOLHA DO HÍBRIDO
Parâmetros bromatológicos desejados na silagem:
• Proteína bruta – 7 a 10 % da MS
• Amido - > 30 % da MS
• Nutrientes digestíveis totais (NDT) - > 70 % da MS
• Fibra em detergente ácido (FDA) - < 30% da MS
• Fibra em detergente neutro (FDN) - < 50% da MS
• Digestibilidade de fibras - > 42%
• Extrato etéreo – 2 a 5% da MS
ESCOLHA DO HÍBRIDO
ÉPOCA DE SEMEADURA
Fonte: Pereira et al. 2010.
Produtividade da matéria seca da planta inteira e dos 
componentes da planta de milho, colhidos em diferentes 
estádios, em função de duas épocas de semeadura
1/2 LL: meia linha de leite; 3/4 LL: três quartos da linha de leite; CN: camada negra. 
ÉPOCA DE SEMEADURA
Fonte: Fundação ABC.
Teor de energia (NDT) de silagens de milho em função de
diferentes épocas de plantio das lavouras. 
TRANSGÊNICOS x CONVENCIONAIS
Qualidade de silagem de milho transgênico e convencional
Parâmetros
Milho Bt Milho convencional
Planta Silagem Planta Silagem
Matéria seca (%) 35,10 36,00 34,00 35,30
Proteína bruta (%) 7,18 8,00 6,98 7,88
FDN (%) 44,10 36,20 42,40 37,30
FDA (%) 27,50 22,70 27,20 23,70
dFDN (%) 46,10 45,60 46,80 45,60
dMS (%) 68,60 73,60 68,80 72,60
Amido (%) 30,50 34,60 29,50 33,40
NDT (%) 67,80 73,80 68,30 72,60
FDN: fibras em detergente neutro; FDA: fibras em detergente ácido; dFDN: digestibilidade de 
fibra; dMS: digestibilidade in vitro de matéria seca; NDT: nutrientes digestíveis totais. 
Fonte: University of Iowa.
TEXTURA DO GRÃO
Fonte: Adaptado de Philippeau et al., 1999.
TEXTURA DO GRÃO vs DEGRADAÇÃO RUMINAL
Híbridos Tipo Vitreosidade (%) Digestibilidade do grão (%)
Local 1 Local 2 Local 1 Local 2
1 Semi duro 66,6 b A 67,3 b A 49,6 c A 51,5 c A
2 Semi duro 69,0 b A 70,6 a A 57,5 b A 54,3 b A
3 Semi duro 67,6 b A 69,6 a A 53,2 b A 45,1 c B
4 Semi duro 74,6 a A 74,5 a A 48,0 c A 50,4 c A
5 Semi duro 75,2 a A 69,7 a B 58,9 b A 47,6 c B
6 Semi duro 68,0 b A 65,8 b A 57,8 b A 46,5 c B
7 Dentado 58,9 c A 62,3 c A 59,1 b A 57,3 b A
8 Semi dentado 58,5 c A 58,1 c A 49,6 c A 46,2 c A
9 Semi dentado 62,7 c A 50,1 d B 69,9 a A 64,3 a B
10 Dentado 59,4 c A 57,8 c A 56,2 b A 57,4 b A
11 Semi dentado 70,0 b A 70,5 a A 54,4 b A 44,6 c B
TEXTURA DO GRÃO
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha pertencem a um mesmo grupo pelo teste de Scott-
Knott (p < 0,05).
Menor vitreosidade: maior digestibilidade do amido do grão.
Fonte: Rossi et al. 2016. Características bromatológicas do grão e forragem de híbridos de milho 
com diferentes texturas de grãos. Revista Agrária.
Fonte: FANCELLI.
PONTO DE ENSILAGEM
Estádios Fenológicos
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
0 2 4 6 8 9 a 10 12- 24 36 48 55
Definição da 
Produção 
Potencial
Definição do 
Tamanho da 
Planta
Definição do 
número de 
fileiras
Definição da 
densidade do 
grão
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Semanas após emergência Dias após polinização
Ensilagem
PONTO DE ENSILAGEM
Efeito da % de MS na qualidade da silagem
Fonte: Fundação ABC.
PONTO DE ENSILAGEM
Fonte: Rehagro.
*Atribuiu-se ao estágio farináceo índice = 100
Grãos leitosos 21 43,3 10,2 30,1 20,6 49,3 74
Grãos farináceos 35 30,5 11,8 56,8 14,9 28,3 100
Grãos vítreos 46 19,1 9,6 56,4 13,0 30,6 74
Estádio MS Prod. de Composição da Cons.
de Maturidade (%) Forragem Forragem
Verde Seca Espiga Folha Haste MS*
t/ha t/ha (%) (%) (%)
Fonte: McCullough.
PONTO DE ENSILAGEM
MS % de Prod. Leite Consumo NDT
Maturidade (%) Espiga (kg/dia) (%PV) (%)
na MS
Leitoso 25 37 17,2 1,92 68,2
Pamonha 30 41 18,6 2,13 68,4
Farináceo 33 51 19,1 2,30 68,0
Influência da maturidade no valor alimentício da silagem de milho
PONTO DE ENSILAGEM
Fonte: de Faria.
Curva média de produção de MS e participação das frações da planta
Fonte: Departamento de Desenvolvimento de Produtos Dow AgroSciences
PONTO DE ENSILAGEM
A colheita deve ser feita quando a 
planta atinge de 32 a
38% de matéria seca.
Silagem com MS < 30%: 
Menor consumo de MS, menor valor 
nutritivo, menor produtividade, 
maiores perdas por efluentes.
Silagem com MS > 38%: 
Maior perda de grãos nas fezes, 
dificuldade para compactação, 
aumento da deterioração aeróbica, 
maiores perdas na colheita
JANELA DE CORTE
Fonte: Agroceres, 2004.
MANEJO DO SILO
• A recomendação é que espere 30 dias para começar a
retirar a silagem (30 dias a partir do enchimento e
compactação do silo)
• Retirada mínima diária de 20 cm e espessura de toda a
superfície frontal do silo• Portanto, o silo deve ser corretamente dimensionado
• Corte de cima para baixo
• Nunca retirar com pá carregadeira
Fonte: Dow AgroSciences, 2011
MANEJO DO SILO
Amostragens para análise bromatológica
AMOSTRA DE SILAGEM
• Retirar de 10 a 15 amostras de 300g
• Compor amostra de 500 a 600g
• Sacos plásticos sem ar
• Levar em isopor com gelo e/ou colocar no freezer
• Identificação da amostra
• Cheiro: 
– inodor (ácido lático)
– vinagre (ácido acético) = + tempo e < CHO’s - energia
ANÁLISE DE ÁCIDOS
pH = 4,0 a 4,5
Ácido Propiônico = 0,0 a 1,0%
Ácido Lático = 6,0 a 8,0%
Ácido Acético = < 2,0%
Ácido Butírico = < 0,1%
TIPOS DE SILAGEM
▪ Planta inteira
▪ Stalklage
▪ Toplage
▪ Snaplage
▪ Earlage
▪ Grão úmido
▪ Grão reidratado
TIPOS DE SILAGEM
Fonte: Camargo et al., 2019.
TIPOS DE SILAGEM
Fonte: Camargo et al., 2019.
TIPOS DE SILAGEM
Stalklage
Planta 
inteira
Toplage
Snaplage
Earlage
Alimento
volumoso
Alimento 
Concentrado/
energético
Grão úmido/reidratado
IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE
Uma silagem de boa qualidade proporciona 
economia com concentrados!
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OUTROS PONTOS IMPORTANTES SOBRE
O MANEJO DA LAVOURA
Escolha da área de cultivo:
• Ambiente adequado
– Boa fertilidade e estrutura do solo
– Menor declividade – tratos culturais e colheita
• Logística
– Local próximo do silo
MILHO PARA SILAGEM
LEMBRAR QUE LAVOURAS DE SILAGEM EXPORTAM MAIS 
NUTRIENTES! 
CUIDADO COM O MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO
MILHO PARA SILAGEM
Exportação
N P2O5 K2O Ca Mg S Cu Fe Mn Zn
kg/t MS g/t MS
11,5 2,6 7,5 2,3 1,7 0,8 3,3 83,7 24,9 18,0
Fonte: Adaptado de Requerimentos Nutricionais do Milho para Produção de Silagem. EMBRAPA, 2016.
MILHO PARA SILAGEM
Relação de exportação 
silagem : grãos
Valores entre parênteses 
indicam quantas vezes é maior 
a remoção de nutrientes no 
milho silagem. 
Fonte: Requerimentos Nutricionais do Milho para Produção de Silagem. EMBRAPA, 2016.
MILHO PARA SILAGEM
Diversificação de híbridos na propriedade
- Segurança alimentar – diferentes tolerâncias a estresses
- Aumento da janela de corte – usar híbridos de ciclos diferentes
Fonte: Pioneer Sementes.
Nesse exemplo, o uso do 
sistema de combinação 
de híbridos amplia a 
janela de corte para 15 
dias.
Tamanho de partículas
O tamanho interfere na qualidade da silagem e 
aproveitamento dela pelo animal.
Partículas muito grandes:
Reduz rendimento do transporte, dificulta compactação, dificulta
eliminação do O2, reduz capacidade de armazenagem do silo,
diminui quebra dos grãos.
MILHO PARA SILAGEM
Partículas muito pequenas:
Menor digestibilidade da silagem – alta taxa de 
passagem pelo rúmen.
MILHO PARA SILAGEM
Distribuição ideal de partículas para silagem de milho
Peneira Tamanho (mm) Silagem de milho (%) Pré-secado (%) Dieta total (%)
1 > 19,1 3 – 8 10 – 20 2 – 8
2 8,1 – 19,0 45 – 65 45 – 75 30 – 50
3 1,9 – 8,0 30 – 40 20 – 30 30 – 50
4 < 1,8 < 5 < 5 < 20
Ideal: grãos moídos com menor tamanho possível. Folhas e 
colmos devem ter certa quantidade de partículas maiores 
que 19 mm para efetividade física no rúmen.
Fonte: Adaptado de Pioneer, 2013.
MILHO PARA SILAGEM
Peneiras Penn State
controle de tamanho e 
frequência das
partículas de 
diferentes tamanhos
É o produto da conservação em meio 
anaeróbico de sementes ou grãos de 
cereais, logo após a maturação fisiológica 
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
Definição: 
Alimento concentrado energético
de alta qualidade
(+200 a 250 Kcal/Kg Milho)
Época de corte
• Maturidade fisiológica (umidade 28 - 35%)
> 35% - Alta umidade, fermentação excessiva, perda nutrientes
< 26% - Dificulta a compactação, caramelização da silagem
(perda proteica), micotoxinas, baixo aproveitamento do amido,
menor consumo voluntário.
• 50 - 55 dias após a polinização
Ideal: 2-5% de sabugo na massa (retenção de água)
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
Fonte: Departamento de Desenvolvimento de Produtos Dow AgroSciences
C
O
R
T
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SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
• Condução da Lavoura – normal
• Escolha do híbrido – precocidade, alta produtividade de
grãos, sanidade de grãos, grãos de fácil debulha, etc.
• Maiores desafios – aliar desempenho e estabilidade com
alta qualidade
• Ensilagem – suínos e aves (triturar fino = 6 - 8mm);
Bovinos: grãos dentados (3 a 4 partes até 15% inteiros),
grãos duros ( triturar fino).
• Densidade – 1.100 a 1.200 Kg/m3 (18 a 20 sc/m3)
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
Formas de processamento do milho e os 
sítios de digestão do amido
Formas de 
processamento
Digestão Rúmen
Digestão Intestino 
Delgado
Digestão Intestino 
Grosso
Inteiro 58,9% 17,0% 2,8%
Quebrado 68,9% 12,9% 8,2%
Laminado 71,8% 16,1% 4,9%
Moído 77,7% 13,7% 4,3%
Ensilado 86,0% 5,5% 1,0%
Floculado 82,8% 15,6% 1,3%
Fonte: Mulbach, Paulo
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
vs
Grão Seco Grão Úmido
Fonte: UNESP, 2001
Grânulos de amido
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
vsGrão Seco Grão Úmido
Fonte: UNESP,2001
Matriz Proteica
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
VANTAGENS – SILAGEM GRÃO ÚMIDO
• Antecipação da colheita
– Uso mais eficiente da Terra (3-4 semanas)
• Menores perdas quantitativas
– Tombamento, quebramento
• Menores perdas qualitativas
– Pássaros, roedores, insetos, fungos (micotoxinas)
• Menores custos de pré-processamento
– Limpeza, secagem, armazenamento (11% economia)
• Redução de Fretes, impostos, funrural, ICMS 
• Menor custo de produção
– Economia de 20-25 %
• Economia nas formulações de dietas:
– Premix até 30% mais barato (Perdigão-Sul)
• Alimento concentrado energético
• Melhor conversão alimentar (até 22% maior)
• Melhor consumo voluntário
• Melhor digestibilidade (Matriz proteica)
• Melhor sanidade animal (menos diarreia)
• Menor presença de micotoxina
• Não tem descontos de impurezas, umidade
• Não tem descontos de grãos ardidos
• Redução no uso de antibióticos e probióticos 
VANTAGENS – SILAGEM GRÃO ÚMIDO
• Menor flexibilidade de comercialização
• Altas perdas após a abertura do silo/ação de 
fungos e leveduras
• Dimensionamento ideal dos silos
• Dificuldade de planejamento para grandes 
produtores
• Trituração – funil da operação
• Preparo diário (Não guardar misturas)
DESVANTAGENS – SILAGEM GRÃO ÚMIDO
SILAGEM DE GRÃO ÚMIDO
Alternativa à silagem de grãos úmidos
Adição de água suficiente para elevar a umidade do 
grão seco, de aproximadamente 10 a 12%, para valores 
em torno de 28 a 35%.
Esses grãos reidratados são submetidos à fermentação.
SILAGEM DE GRÃO REIDRATADO
Fonte: Agriexpo.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Fonte: New Holland.
Fonte: Agriexpo.
Fonte: MF Rural.
MUITO 
OBRIGADO!
Prof. Dr. Renzo Garcia Von Pinho
Email: renzo@dag.ufla.br
Telefone: (35) 3829 1315

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