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Alimentos Volumosos

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Alimentos Volumosos 
Volumoso 
• Alimento com mais de 18% de FB 
• Principal alimento dos herbívoros 
monogástricos e poligástricos – 
funcionamento do trato digestório 
• Parede e conteúdo celular 
• FDN e FDA 
 
 
Fatores que interferem na 
qualidade 
• Escolha da forrageira 
• Maturidade da espécie vegetal 
• Fertilidade do solo 
• Manejo de produção 
• Características climáticas 
• Método de colheita e armazenamento 
• Forma de utilização 
Qualidade = consumo voluntário + digestibilidade dos nutrientes 
Gramíneas x Leguminosas 
• Monocotiledôneas 
• Capins e gramas (+ 
de 6000 espécies) 
– Rasteiras (gramas) 
– Porte médio (capins) 
– Porte alto (milho, 
bambu) 
 
• Dicotiledôneas 
• Porte bastante 
variável 
• Utilizadas como 
forrageiras 
• Plantas ricas em 
proteína 
• Simbiose com 
bactérias Fixação N 
no solo 
• + 10.000 espécies 
Gramíneas 
• Raiz fasciculada ou adventícia 
• Caule: 
• Colmo = com nós e entrenós; 
• Rizomas = subterrâneo, nas perenes; 
• Estolhos = decumbentes 
• Folhas: lâmina comprida e lanceolada, nervuras 
paralelinérveas 
• Fruto: grãos cariopse (fruto com semente presa 
ao pericarpo. Ex: grão de milho, trigo, arroz) 
Leguminosas 
• Raiz pivotante ou axial (fasciculada) 
• Folhas compostas: trifoliar ou alternadas 
• CAULE: variável 
– herbáceo 
– arbustivo 
– arbóreo 
• Flores 
• Fruto: vagem 
 
Característica da planta 
forrageira 
• Alta relação folha/haste 
• Bom crescimento durante o ano 
• Ser perene 
• Facilidade de se estabelecer e dominar 
• Produzir sementes férteis em abundância e de 
fácil colheita 
• Boa palatabilidade 
• Resistência a pragas e doenças 
• Resistências a extremos climáticos 
• Alto valor nutritivo 
 
Pastagens 
• Brasil: grande extensão, grande 
diversidade geográfica e climática 
• Qual o melhor capim? 
• O melhor adaptado às condições 
climáticas da região, boa palatabilidade 
• Sul: resistente a geada, frio e umidade 
• Nordeste: resistente ao Sol e seca 
Sazonalidade 
• Brasil: clima predominantemente tropical e 
subtropical, com estações bem marcadas 
• Verão quente e úmido (época das chuvas 
= novembro a março) 
• Inverno frio e seco (período de seca = 
abril a outubro) 
Forrageiras 
• Clima temperado (inverno): 
Gramíneas: aveia e azevém 
Leguminosas: alfafa 
 
• Clima tropical (verão): 
Gramíneas: coast cross, tifton, florakirk, 
capim elefante, capim estrela 
Leguminosas: amendoim forrageiro 
 
 
Características 
 
 
% PB 
 
 
% FB 
 
 
PRODUÇÃO 
MS/HA 
 
 
Digestibilidade 
 
 
Clima Temperado 
 
+ 
 
_ 
 
_ 
 
+ 
 
 
Clima Tropical 
 
_ 
 
+ 
 
+ 
 
_ 
Forragens conservadas 
• Conservar quando a oferta for maior que o 
consumo ou para a época de seca 
• Conservação seca: feno, palhadas e rolão 
de milho 
• Conservação úmida: silagem 
• Oneroso, porém, mais barato que 
concentrado 
• Uso de tecnologia de produção 
Palhadas e cascas 
• Elevado teor de fibra (lignina) que 
influenciam no teor de EM (energia 
metabolizável) 
• Adição de ureia a fim de melhorar o teor de 
nitrogênio 
• Palhas : ruminantes = volumoso grosseiro 
• Monogástricos = somente em casos 
extremos 
Rolão de milho 
• Constituído da planta inteira e espigas, 
secas ao campo naturalmente ao final do 
ciclo 
• Apresenta bons teores de energia 
metabolizável — presença de espigas. De 
modo geral, pobre em nutrientes 
• Utilizado para ruminantes (gado de corte e 
vacas secas) 
• Muito utilizado como cama de frango 
Fenação 
• Conjunto de operações 
• Processo de conservação de forragem 
• Secagem – desidratação 
• Objetivo: manter o valor nutritivo próximo 
• ao da forrageira original 
• Feno = produto obtido (10 – 15% MS) 
Campo de feno 
• Topografia plana – corte uniforme 
• Sem obstáculos – cupins, árvores, morros 
– não impedir a mecanização 
• Livre de plantas daninhas – ↓ valor 
nutricional do feno 
Fenação 
• Escolha da forrageira 
• Formação de “Campo de feno” 
• Etapas da fenação 
• Perdas no processo de fenação 
• Qualidade do feno 
• Planejamento da fenação 
• Consumo do feno 
Escolha da forrageira 
• Alto valor nutritivo; 
• Potencial produtivo; 
• Facilidade de corte; 
• Capacidade de rebrotação; 
• Facilidade de desidratação 
• Alfafa, Tifton 68 e 85 e 
Coast cross 
Folha estreita 
Colmo fino 
Porte baixo 
Leguminosas x Gramíneas 
• Leguminosas: ↑ Valor Nutricional 
– secagem problemática 
– ↓ resistência a cortes baixos e freqüentes 
– perda de folhas no enleiramento e enfardamento 
(≠ desidratação entre caule e folha) 
– presença de cipós e invasoras 
• Gramíneas: ↓ Valor Nutricional 
– resistente à secagem à campo 
– Secagem uniforme 
– Facilidade de corte mecânico 
Etapas da produção de feno 
• Corte ou ceifa 
• Secagem 
• Enlheiramento 
• Enfardamento 
• Transporte 
• armazenamento 
Corte 
• Horário : pela manhã 
• Equipamentos 
– Manual: alfange ou segadeira de motor costal 
– Mecânico: ceifadeiras ou segadeiras 
• Segadeira simples 
• Segadeira condicionadora 
• Corta e amassa os caules – desidratação 
• Rendimento médio : 2 ha/hora 
Corte manual 
Corte mecânico –
segadeira simples 
Corte mecânico – segadeira 
condicionadora 
Espalhamento do capim cortado 
• Após a perda rápida 
inicial, o processo 
torna-se mais lento 
• Acelera a 
desidratação 
 
Enleiramento 
• Se não houver o 
ressecamento 
durante o dia, 
procede-se o 
enleiramento 
• ↓ exposição da 
massa ao orvalho 
• Evita ganho de 
umidade 
Enfardamento 
• “Ponto de feno” – 10 a 20% de umidade 
• Depende: %URar: 60 a 70%, umidade de 
equilíbrio 
• Enfardadeiras 
– Fardo retangular: 400 fardos/hora – 12 a 20 
kg 
– Fardo circular: 8 t/hora - 300 a 500 kg 
– Manual 
Enfardamento 
• 12% de umidade 
• Como reconhecer? 
• Tomar um feixe nas 
mão e torcer 
• Deve apresentar 
maleabilidade 
(maciez), cor 
esverdeada e não 
escorrer suco 
Armazenamento 
• Galpões arejados e 
protegidos da 
umidade 
• Fenos ou a granel 
• 6 – 12 m3/tonelada de 
feno, dependendo da 
forma 
• Dispostos em pilhas 
sobre estrados de 
madeira 
PROBLEMAS 
• Se o feno for enfardado com 25% de 
umidade, pode embolorar = toxinas 
• Aumento de temperatura do feno indica 
fermentação indesejável 
• Feno marrom ou escuro é de baixo valor 
nutritivo 
Qualidade do feno 
• Coloração esverdeada; 
• Cheiro agradável; 
• Grande porcentagem de folhas; 
• Macio; 
• Livre de impurezas – fungos 
Silagem 
Forragem verde, suculenta, conservada por 
meio de um processo de fermentação anaeróbica 
Guardadas em silos 
Capim Sorgo 
 Ensilagem: o processo de cortar a forragem, 
colocá-la no silo, compactá-la e protegê-la 
com a vedação do silo para que haja a 
fermentação 
Milho forrageiro picado e compactado no início do processo de ensilagem 
Benefícios 
• Volumoso de alto valor nutritivo 
• Assegura a produção de leite no período 
da seca ou do inverno 
• Suplementação na época da seca no Brasil 
Central 
• Ideal para fornecimento a animais em 
sistema de confinamento o ano todo 
Benefícios 
• Possui bom valor energético e níveis 
medianos de proteína, assegurando a 
produção 
• Operações 100% mecanizadas 
• Conservação por longo período 
• Balanceamento econômico de dietas 
nutricionais 
Características 
• Alta produtividade 
• Teor de MS em torno de 32 a 37% 
• Alto teor de carboidrato solúvel 
• Baixo poder tampão para facilitar o 
abaixamento do pH no interior do silo 
• Excelente aceitabilidade e digestibilidade 
Silagem de alta qualidade 
• Escolha da cultivar 
• Tecnologia de produção 
• Ponto de colheita 
• Compactação da silagem 
• Tempo de enchimento do 
silo 
• Método de retirada de 
silagem 
Planta de milho ideal 
Composição 
16% de folhas; 
20 a 23% de colmo; 
64 a 65% de espigas. 
74 a 75% de grãos;7 a 10% de palha; 
14 a 18% de sabugo. 
Ponto de colheita 
• O ponto de 
ensilagem é 
quando o grão 
pode ser 
esmagado com os 
dedos e a umidade 
é suficiente apenas 
para umedecê-los. 
• Depois de aberto o 
silo e iniciado a 
retirada da silagem o 
processo não deve 
ser interrompido. 
Retirar diariamente no 
mínimo 20 cm de toda 
superfície frontal e 
em seguida cobrir. 
Retirada da silagem 
Comparação entre uma silagem 
deteriorada e uma silagem de qualidade 
Cultivar para silagem 
• Boa produção de massa 
• Alta digestibilidade das fibras 
• Ponto de corte prolongado 
• Grãos macios 
• Adaptação e estabilidade de produção 
Processo de obtenção 
Coleta do material Trituração 
Compactação 
Vedação 
Fermentação anaeróbica 
Padrões bromatológicos 
SILAGEM MS (%) PB (%) FDN (%) FDA (%) NDT (%) EE 
Milho 30-35 6-8 38-45 23-28 > 65 2-3 
Sorgo 30-33 6-8 40-48 25-30 > 60 - 
Capim 24 9 75 48 53 2 
MS: matéria seca 
PB: proteína bruta 
EE: extrato etéreo 
 
FDN: fibra em detergente neutro 
FDA: fibra em detergente ácido 
NDT: nutrientes digestíveis totais 
Uma silagem de alta qualidade, sugere-se: 
Teor de MS da silagem de milho 
Proteína Bruta (PB) 
• É determinada medindo-se o total de 
nitrogênio (N) e multiplicando-se por 6,25. 
Os micro-organismos presentes no rúmen é que têm 
capacidade de converter parte desse N em proteína 
microbiana. 
A adição de uréia na silagem aumenta o 
teor de N, mas não de proteína verdadeira. 
< nível de Fibra em Detergente Neutro (FDN), > 
maior o consumo de matéria seca. 
Fibra Bruta (FB) 
Quantidade total de fibra no alimento 
Negativamente 
correlacionada 
ao consumo de 
MS 
Fibra fermenta 
mais lentamente 
e permanece por 
mais tempo no 
rúmen. 
Boa silagem: tem teores de FDN entre 38 e 
45%. 
Fibra Detergente Neutro (FDN) 
A planta de milho tem FDN próximo de 65%; 
O grão tem FDN próximo de 10%. 
> grãos, < FDN 
Fibra em Detergente Ácido (FDA) 
< FDA, > o valor energético 
Indica a digestibilidade da silagem 
Contém a maior proporção de 
lignina, fração de fibra indigestível 
Na média, um bom nível de Fibra em Detergente 
Ácido na silagem de milho fica ao redor de 30%. 
Extrato Etéreo (EE) 
• Teor de óleo do grão: cada grama de 
óleo tem 2,25 vezes mais energia que 
um grama de carboidrato (amido ou 
açúcares), 
Corresponde ao teor de óleo na silagem. 
• Usado principalmente para bovinos 
• Não é indicada para bezerros pequenos 
• Cavalos = adaptação (50% volumoso) 
Espécies 
Aumento da acidez pela fermentação 
dos açúcares solúveis da planta. 
 Redução do pH 
Princípio de conservação da forragem 
Melhores forrageiras para ensilagem: aquelas com 
elevado teor de açúcares solúveis. 
Forrageiras para ensilagem 
Exceção: capim-elefante (Napier, 
Cameroon, Taiwan, Mineiro, etc). 
 Geralmente têm baixo teor de 
açúcares e não são indicados. 
Melhores culturas para ensilagem: Milho e Sorgo 
Capins 
Bom teor de carboidratos solúveis 
Forrageiras para ensilagem 
Silagem de capim 
• O objetivo não é visar 
altas produções ou 
alta qualidade 
• Ter volume de 
alimento para o 
período das secas 
• Suplementar animais 
de recria e vacas 
descarte (categorias 
menos exigentes). 
Silagem de folhas de leucena 
confeccionadas manualmente, em 
tambores 
Resistem ao 
aumento da acidez 
(têm alto poder 
tampão); 
Não são apropriadas 
para serem ensiladas 
sozinhas. 
Leguminosas 
Forrageiras para ensilagem 
• Apesar do alto teor de 
carboidratos solúveis, tende a 
possibilitar a fermentação 
alcoólica e, com isto, há 
muita perda de material. 
Cana-de-açúcar 
Forrageiras para ensilagem 
Adicionar 20% 
de cana 
Para melhorar o valor protéico em silagens 
de milho, sorgo ou capim-elefante 
Adicionar até 20% 
de leguminosas 
Para melhorar as condições de fermentação 
de capim-elefante maduro 
Forrageiras para ensilagem 
Substitutivos 
Volumosos 
• Pasto 
• Silagem 
• Cana picada 
• Feno 
Concentrados 
Milho 
Sorgo 
Caroço de 
algodão 
Farelos 
Para suprir a alimentação dos seus animais, o 
pecuarista tem alternativas como a cana-de-açúcar, 
feno, sal mineral ou proteico e silagem.

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