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Resumo Psicologia Médica Luana Simões Ciclo 1 - 5 Período Professora: Edna AULA 01 – 07/02/2023 Bibliografia • Psicossomática hoje – Melo Filho • O ciclo vital – Helen Bee (foco cap 1 e 2) Trabalho – 14/03/2023 • Início do ciclo vital: fecundação; concepção • Pré natal AULA 02 – 14/02/2023 Aspectos históricos 1930 – EUA -> começa a fomentar de maneira significativa a psicossomática -> consciência percebida de que as doenças poderiam estar associadas a questões psíquicas. No Brasil -> década de 50 -> Danilo Perestrero -> faz todo esse movimento no Brasil -> pautadas também no modelo biomédico de assistência -> paradigma muito forte que foi repensado. Quando falamos de questões psíquicas envolvidas no processo de adoecimento, não deixamos de lado e técnica. Psicossomática e psicologia médica -> ora se confundem -> até se estabelecer o campo da psicologia médica. PSICOLOGIA MÉDICA O que é psicologia • Comportamento humano o Percepções o Emoções o Pensamentos o Relações sociais o Relação sujeito- mundo o Desenvolvimento Medicina • Biomedicina é o paradigma predominante da medicina ocidental moderna. • Foucalt (1979) afirma que ela surgiu no século XIX, da junção entre a semiologia clínica, a anatomia patológica e a microbiologia. • A biomedicina busca a cura de doenças dos seres humanos, sendo estes entendidos como um conjunto de células, órgãos e funções fisiológicas. • Nesta perspectiva, o médico é preparado “para tratar um paciente que não é um homem, é um corpo humano” (Pessotti, 1996, p. 443) O que se espera dessa relação mente e corpo? • Com a decorrência das contribuições dos autores acima expostos, por meio da disciplina psicologia médica (e correlatas), espera-se que se tenha, ao final da formação médica, “um profissional com consciência política, cidadania e ética, que seja promotor da transformação da sociedade, que alie competência a uma visão humanitária, vendo o paciente através e além dos sintomas” (CRUZ, 2004, p. 53) O “psicológico” tem prioritariamente três sentidos: • Capacidade de comunicação entre as pessoas; a possibilidade de ambos médicos/as e pacientes poderem se expressar e se entender. • Dialogia levando-se em conta o contexto histórico e social no qual se desenrolam as práticas sociais. • Capacidade de reconhecer os aspectos psicológicos do paciente, daqueles que precisam de atenção especializada e que necessitam ser encaminhados a outro profissional. Sentido do psicológico na formação médica -> 3 perspectivas -> cuidado acadêmico (tratar questões de conflitos vivenciados no processo acadêmico; seja no primeiro momento de início da formação -> realidade exige muito); 2º momento -> prática médica -> parte psicológica da relação com a prática -> postos de saúde -> personalidade -> conjunto de comportamentos duradouros que apresentamos para lidar com as situações e relações cotidianas mas não é permanente -> é construída porém vai sendo modificada -> percebemos a personalidade por apresentar comportamentos duradouros mas não impede que se tenha transformação; 3º -> psicológico em 3 sentidos: questão da comunicação entender que tanto nós como os pacientes tem direito de comunicar -> podemos falar mas utilizamos a escuta para compreender o paciente; diálogo -> questão de compreender o paciente e do diálogo responder as necessidades culturas do mesmo -> linguagem que pode chegar ao paciente; capacidade de reconhecer aspectos psicológicos -> aprender conceitos da psicologia para identificar questões psicológicas no processo de adoecimento para ter noção do que fazer -> processo de encaminhamento. • “Não é o diploma médico mas a qualidade humana o decisivo” (Carl Jung) Técnica e conhecimento só se faz visível e coerente quando dentro de ação que considera o ser humano dentro da dignidade humana. A pessoa do paciente tem que ter importância -> senão paciente não responde da maneira como deveria ser. Não depende de competência cientifica e sim de virtude. PSICOLOGIA • “ A ciência que estuda o comportamento e os processos mentais”. (DAVIDOFF, 1983) • “A psicologia tenta descobrir por que as pessoas fazem as coisas que fazem, compreender a capacidade humana de adaptação ao seu meio, a natureza da inteligência do homem, as causas originais dos conflitos internos, o seu comportamento como animal social. Busca uma resposta para a velha interrogação: O que é o homem?” (CABRAL). • Wilhelm Wundt (1832 – 1920) o 1879 – fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental do mundo, conferindo assim à psicologia o estatuto de ciência plena. o Investigar os processos elementares da consciência (experiência imediata), suas combinações e relações, da mesma forma que os químicos estudavam os elementos fundamentais da matéria. • Nas palavras de Edward Titchener, psicólogo britânico e um dos alunos mais capazes de Wundt: • “O mundo da psicologia contém olhares, tons e sentidos; é o mundo do escuro e do claro, do barulho e do silêncio, do áspero e do liso; seu espaço e às vezes grande às vezes pequeno; seu tempo às vezes curto, às vezes longo.. Contém também os pensamentos, emoções, lembranças, imaginações, volições (escolhas) que naturalmente se atribuem a mente...” (DAVIDOFF, 1983, p. 10 Todo esse complexo que não é único -> é individual e diz respeito às nossas relações, crenças -> isso forma a nossa identidade -> olhar para todas essas variações VISÕES/ABORDAGENS – PSICOLOGIA Psicanalise é a base da psicossomática. • Psicanálise – Sigmund Freud (1856 – 1939) Médico neurologista e psiquiatra (passagem do século XIX para o século XX); • Temas de investigação cientifica: fantasias, sonhos, esquecimentos, interioridade do homem; • Teoria: conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. • Método de investigação: interpretativo • Sonhos / Delírios / Associações livres / Atos falhos • Análise: busca autoconhecimento ou a cura. Psicanalise -> estabelece dinâmica psíquica com três instâncias -> todas as nossas ações são mediadas por essas -> (1) IDE -> questões inconscientes -> pulsões (tensões) que investimos tanto na questão da vida como na morte. (2) EGO -> nosso mediador apoiado na realidade -> função de mediar as pulsões que vem do IDE e do superego. (3) SUPEREGO -> senso crítico -> construído na fase entre 3 – 5 anos onde vivenciamos o complexo de édipo -> quando bem resolvido tendência a ser menos punitivo; quando não bem resolvido pessoa mais punitiva/critica consigo mesmo. • Behaviorismo: criado em 1913 por John B. Watson (1878 – 1959) psicólogo (comportamento é o objeto da psicologia – observável, mensurável – importante para o alcance de status de ciência). Behaviorismo -> psicologia comportamental/cognitiva -> trabalha com aquilo que é mensurado (na psicanálise não mensura as instancias psíquicas) -> aqui é mensurado -> não é a linha que a psicossomática apoia. • Burrhus Frederic Skinner (1904 – 1990) psicólogo, inventor, filósofo (conhecimento por meio da análise experimental do comportamento). • TCC (Terapia Cognitivo Comportamental: criada em 1960 por Aaron Beck (1921 – 99 anos) neurologista, psiquiatra, professor universitário, psicólogo (modelo cognitivo da depressão). PSICOLOGIA DA SAÚDE Área dentro da medicina que promove estudos que possam retratar a relação de questões psíquica no processo saúde e adoecimento. • Comportamento humano e saúde • Comportamento humano e doença • “Um subcampo da psicologia que aplica princípios e pesquisas psicológicas para a melhoria da saúde e o tratamento e a prevenção de doenças. Seus interesses incluem condições sociais, fatores biológicos e até mesmo traços de personalidade” (STRAUB, 2014). PSICOLOGIA MÉDICA • “A psicologiamédica é um capitulo novo na história da medicina. Pretende estudar a psicologia do estudante, do médico, do paciente, da relação entre estes, da família e do próprio contexto institucional dessas relações” (MELLO FILHO et al, 2010) • A psicologia médica é a psicologia da relação médico-paciente” (SCHNEIDER apud MELLO FILHO, 2010) • “A psicologia médica é a psicologia da prática médica (FERNANDEZ apud MELLO FILHO, 2010) • Proporcionar conceitualização ampla do contexto psicobiológico e psicossocial da saúde e da enfermidade e facilitar o desenvolvimento de suas habilidades de interação interpessoal” (JEAMMET, 1982) O papel da psicologia médica • Instrumentalizar o aluno com conhecimentos psicológicos para compreender melhor o paciente a quem trata. • Capacitar o aluno para perceber, valorizar e manejar, no contato com seu paciente, os aspectos psicossociais, a relação e a comunicação. • “A verdadeira formação humanística brota das experiências pessoais de cada um, e implica a consciência do próprio sistema de valores (resultante daquela experiência). Implica o autoconhecimento e envolve, também, a consciência do outro (eventualmente, um “paciente”) como depositário e criador de valores. Como alguém que reage não apenas ao tratamento clínico mas aos significados que, para ele, estão associados à doença, à vida, à Medicina, ao médico”. (PESSOTTI, 1996) Formação humanística não vem necessariamente do estudo de livros, vem das experiências vividas durante toda a vida -> os valores e crenças que são trazidas e a maneira pela qual imaginamos o médico que seremos. Não é a competência que retrata realmente o médico que seremos, habilita na parte técnica e nas relações de perceber as demandas e agir de coerência a elas mas o ser vem da nossa história, o que decidimos e investimos na nossa formação pessoal e não técnica. Intenção individual que temos: aquilo que somos e como seremos enxergados pelos outros. ENSINO DE PSICOLOGIA MÉDICA Estudar psicologia é estudar as construções das relações do ESTUDANTE – MÉDICO – PACIENTE – FAMILIA – CONTEXTO INSTITUCIONAL – DESSAS RELAÇÕES -> maneira como são construídas e mantidas. Todas essas relações estabelecidas dentro do campo institucional (faculdade, posto saúde, policlínica). • Resultado satisfatório / modificação da conduta / Self o SELF – identidade – personalidade • Relação professor/aluno – modelo aprendido o Referências • Ensino da Psicossomática o Questões psicológicas Self - identidade e personalidade (é um ciclo que não se desassocia)-> se a disciplina não trouxer nenhuma transformação no self significa que a disciplina não serviu pra nada -> a disciplina serve para trazer essa reflexão crítica do ser. SELF -> processo que acontece também quando temos 2 anos de idade -> é quando “eu” percebo uma entidade única, separada do outro, “eu” percebo que eu existo, até certo ponto existe relação de simbiose com a mãe; Importante ter esse self e identificar durante todo o processo da nossa existência se isso está bem estabelecido. Identidade: é um processo de identificação com formas de vidas com pares e grupos, na vida adulta essa identidade cobra um pouco mais -> profissão, questão sexual. Personalidade -> Conjunto de comportamentos que são respostas diante situações vividas que são duradouras mas não permanentes. Self + identidade + personalidade = traz resultado satisfatório para construção dentro de nós, como médicos -> quando bem construído pode ter modificações de condutas (reflexão sobre a conduta) -> processo de aperfeiçoamento. Referências -> construção do aprendizado a partir das referências. Escolha das referências que desejamos seguir ou não. Ensino da psicossomática -> relação mente e corpo e processo de adoecimento. • Principal objetivo -> estudo das relações humanas / contexto médico • Objetivo central -> prevenção da Iatropatogenia (quando médico tem ação que gera um dano para o paciente). Iatrogenia é o resultado dessa conduta. • Novo objetivo -> visão crítica da formação prática médica -> ser pessoas que coloquem em pratica as virtudes, reflexões críticas sobre a prática médica. Integração entre ensino e prática -> parte teórica com prática -> no contexto de ensino são as vivências do aprendizado médico (relação com os professores, laboratórios). Prática médico diz respeito a instituição (UTI, emergência) -> consequências para pessoa do doente. Integração entre ensino e prática são abordadas para fazer processo de prevenção da iatropatogenia. • Contexto do ensino: vivências do aprendizado médico (etapas) • Prática médica: Ambulatório / Enfermaria / Emergência / CTI (Consequências – pessoa doente). Prevenção da Iatropatogenia. Objetivos dentro da disciplina: • Compreensão do indivíduo – biopsicossocial; • Personalidade – modo de adoecer e relação equipe de saúde -> conhecer o paciente -> alguns quando adoecem tendem a regressão -> entender isso e compreender que nesse momento precisa de um acolhimento. • Ouvir / respeitar o indivíduo – marco sociocultural • Perceber a atmosfera psicológica -> perceber se consegue acolher a demanda ou se precisa de uma interconsulta/encaminhamento. • Planejar terapêutica – necessidades globais -> só se consegue planejar a terapêutica se escutar o paciente. • Perceber as dificuldades emocionais – médico -> do paciente e do médico, não é só o paciente que apresenta dificuldades emocionais no momento de assistência à saúde. • Compreender a necessidade de encaminhamentos Procura um modelo para relação médico-paciente • Perceber o implícito • Experiencias emocionais • Escutar o que não é dito em palavras • Elaboração de conflitos • Ampliar o sentido da pesquisa semiótica – significado/sentido O aluno de Medicina: • Tensões em relação ao aprendizado; • Inseguro; • Assustado com críticas; • Valorização do potencial humano; • Experiências pessoal como indivíduo; • Descubram e valorizem o fato de que “o que buscam saber vindo de fora, já trazem dentro de si” (ESCOBAR, 1996) • Encorajamento para aceitar e lidar com o emocional, deixando que faça parte do seu processo de formação. • Acreditamos que assim, possam compreender, futuramente, que o emocional e imaginário do seu paciente possa também ser aceito. AULA 03 – 28/02/2023 •Ensino de Psicologia Médica • A formação psicológica do médico Eu descobri algo importante que mudou a história da sociedade e não se encontra pelo tamanho que se tem. Ser médico está à frente sobre a vida das pessoas, ser e agir como médicos. O médico vale principalmente pelo que de fato ele é, antes do que pelo que sabe, diz ou faz. Formação psicologia tem a ver com o fato do que eu sou, antes do que eu faço? - Moral, ética, construção do que você é. A competência ela fica vaga quando não se tem claro como se é executado e colocando em prática. Dependendo do que eu sou, da importância que eu dou para outro. A competência depende do que eu sou. Que tipo de médicos estamos construindo? Como vamos executar as competências, como lidamos com a sexualidade, frustações •70% dos pacientes apresentam fatores psíquicos no contexto da doença. •. Que tipo de médico as faculdades devem formar na atualidade? As questões psíquicas como formação e execução, paciente deve ser analisado como todo. - Humanista, bom de Técnica, escutar o paciente, adaptação das circunstâncias, gentileza. Melo Filho fala da necessidade desse tripé de forma essencial na formação do médico: •conhecimento —> informações, leitura, o que estuda, o que escolhe das aulas. •habilidade —> fazer Técnico, laboratórios •atitudes —> posicionamento diz respeito a posição psicológica, condição de conflito acaba boicotando. Posicionamento de forma construtiva. Existir a troca com educação,geração imediatista consegue as coisas no grito, não será aceito, virando uma discussão. Atitude Médica • Arte médica primórdios, exercida por deuses • Ciência médica - século XIX medicina cientifica • Formação psicológica- influências místicas, ser herói e saber mais que outros • Relação unidirecional mais dinâmicas • Atualidade - Maior participação doente/familia • Conduta médica / esclarecida / participação do paciente • Forças dinâmicas - hospital/equipe/sociedade/consigo próprio Sábio pessoa ponderada, flexível, pensando. Crise da medicina - crise da identidade médica Transformações socioeconômicas (consulta do médico era x, hoje está chegando a 35,00) / número excessivo de profissionais (inúmeras faculdade de medicina)/ ter - ser/ pressão da indústria farmacêutica( pode mexer caráter ética-não se vender para as indústrias) / avanços da tecnologia (equipamentos )/ avalancha de novas informações (novas pesquisas, estudar sempre)/ a desidealização da figura do médico (o médico não é herói mais - Google, já vai falando o que tem e o que sente), a importância da formação psicológica, não tem mais ideia mística. Ideia mística - todo mundo se rende ao médico, reino e todo mundo se rende a mim, os pacientes eles processam e buscam seus direitos, querem informação. •. Que tipo de médico quero ser, devo ser, esperam que eu seja? • O que te move? Somos responsáveis por esse processo, onda automática de ler e tirar 10 e na hora de ter que lidar com paciente e vai vim a dúvida de como agir com paciente, está sozinho com paciente. Responsabilidade de como ser como médico, fiz o que precisava ser feito como humano e trabalhar em paz. Identidade médica - Temperamento —> humor - Moral —> valores que você tem diante da sociedade que vivemos e aprendemos pais e com o convívio. Personalidade —> comportamento duradouros para as relações, construções, da moral. O outro que fala da sua personalidade. Ética —> valores da sociedade de conduta para respeita a humanidade Caráter a respeito da conduta se é respeitosa Atribuído do ego—> como se coloca no mundo, se motiva, as questões de memora, como ver o mundo e sua vivencia. Necessidade de forma equilibrada sendo necessário que se tenha Autonomia / estabilidade / autenticidade se isso não existir as pressões realmente tome conta da gente, poderia ter sido melhor e adequado. Relação Médico - Paciente Não é possível conceber a formação Psicológica do médico em termos individualizados. Sem pautar nas relações estabelecidas por ele. Doença orgânica - significados simbólicos de ordem psíquica as vezes eu adoeço e sinto culpa. • Regressão —> paciente que vai voltar a tempo anteriores, se comporta como criança quando adoece é comum regredir, necessidade de ser cuidado como na infância (mecanismo de defesa) • Transferência—> experiências que o paciente teve no passado influenciam o modo como ele age e recebe na relação médico- paciente (Paciente – médico) • Contratransferência —> a experiência que o médico teve no seu passado sendo gerado pela situação que o paciente chega relembrando as experiências passadas do médico. (Médico – paciente) Relação Médico - Paciente •Predominância de características psíquicas / personalidade do médico •Depressivo - pessimismo/ negativismo/auto desvalia •Maníaco - otimismo exagerado •Paranoide - desconfiança excessiva •Fóbico - evitar /ansiedade •Histriónico: Chamar a atenção / sedução •Esquizoide: Distanciamento e desinteresse relações sociais •Psicopata: falta de empatia e remorso •Narcisista: Grandiosidade superior aos outros •Atributos do Médico •Esquema referencial: conhecimentos, afetos e experiências - Pensa/age/comunica] Maneira de pensar, agir e comunicar com outro •Empatia - Capacidade da área afetiva —> se colocar ao lado dele para visualizar a necessidade dele (o que ele acha que é bom para ele), falta de habilidade de lidar com sentimento •Intuição - Capacidade da área cognitiva, percepção do campo cognitivo •Simpatia - Agradar/Cativar – ser gentil •Capacidade de ser Continente - Conter-se - situações difíceis – angustiantes, aquilo que temos medo •Capacidade de se deprimir- entender que sou ser humano e posso cometer erros, reconhecimento de falhas/responsabilidade- promover correções. Entender que sou ser humano e posso comenter erros e fazer o possível que pode ser concertado •Capacidade de comunicação - várias vias verbais e não verbal, o olhar fala. • Principais falhas na pessoa do médico: • Não saber escutar, envolve interesse, tempo,respeito, disposição para isso •descompasso semântico —> falar Técnico com o paciente e não entende nada, compreende errado, pergunte ao paciente se ele entendeu •Contratransferência com perda de delimitação de papéis angustia muito – irmão que não pode ver ele, acaba tratando o paciente como seria tratado o irmão •Preconceito •Dificuldades com a verdade dificuldade pessoal em relação da problemática com paciente •Função apostólica médico quer catequisar o paciente, moral não só religioso, lição de moral •Formação Psicológica / Identidade Médica •O remédio mais usado em Medicina é o próprio médico, o qual como os demais medicamentos precisa ser conhecido em sua posologia, efeitos colaterais e toxicidade. AULA 04 – 07/03/2023 Identidade Médica • Identidade: indivíduo sentir-se existir enquanto pessoa, em todos os seus papéis e suas funções. -Forma pela qual se sente como indivíduo, intimamente relacionada ao contexto cultural/ social que a gente vive e ao contexto histórico época na qual nascemos temos influência cultural e social que são associadas a construção de identidade. A bagagem histórica/ familiar e sociedade. •As alternativas de formação de diferentes configurações de identidades estão diretamente relacionadas as diferentes. • configurações de ordem social. • Contexto histórico e social no qual estamos inseridos que formamos nossas crenças - os modos e alternativas de identidade. Você pode se estar se perguntando: por que eu preciso saber disso tudo? - o nosso agir depende da nossa identidade médica você é o maior responsável pela sua formação; • Identidade profissional é o modo próprio de agir e pensar, que é comum entre pessoas que exercem o mesmo ofício, e que é específico dessa profissão. • Mas a identidade profissional também é mais que só conhecimento ou atitude: é a maneira de como você age na prática, do oficio de ser médico. Não basta somente a competência que é adquirida através de todo processo de formação de vocês, por que é necessário nessa identidade a maneira de como age, tem a ver com o ser. É SER! VIRTUDES A competência elas oferecem essa autenticidade da identidade médica de vocês, vem do histórico de que você é. Vem da forma de como se posiciona no mundo e nas crenças que vocês adquirem; O médico tem que olhar para o paciente. Essa virtude vai definir • Competências, oferecem autenticidade ou a identidade que você procura? •As virtudes se orientam para coisas boas como a justiça, bondade, o altruismo. Se preocupa com outros e se importa com outros. Médico que atende de forma mecânica e um médico atende alinhando a sua competência a suas virtudes. Médico deve olhar nos olhos, aplicar competências as relações e técnica • Na medicina é preciso muita virtude, muita força moral para manter o ritmo de trabalho e estudo, honestidade, autocontrole, humildade. E fazer isso sempre! O remédio mais usado em Medicina é o próprio médico, o qual como os demais medicamentos precisa ser conhecido em sua posologia, efeitos colaterais e toxicidade. (BALINT, 1975) A maneira pela qual você relaciona pode estabelecer processo de sucesso tanto no diagnostico,no terapêutico e prognostico . Identidade foi definida por Zimmerman (1992, p.65) como " propriedade de o indivíduo independentemente das circunstâncias e de pressões manter-se basicamente o mesmo e, portanto, é a expressão do que de fato ele é". - Pressão de quem dirige o hospital, da equipe medica, chefe, da família, do próprio paciente. Qual é a identidade médica: eu tenho liberdade, autonomia, autentico, se diante das pressões que sofro eu consigo manter a mesma pessoa, agir de forma ética. Questionar quando estamos no processo de formação de identidade se estamos aptos a isso, se temos condições de administrar nossas emoções, nossos pensamentos e sentimentos, valores, para que não caia na tentação de ceder as pressões; Formação de identidade começam: •Na adolescência, meta relevante; (21-24 anos) • Na vida adulta, dois aspectos básicos já estejam definidos: ⁃O desempenho do papel profissional - o que eu farei profissionalmente ⁃O desempenho do papel sexual - viver a sexualidade, se une a alguém. Na Profissão Médica: . VOCAÇÃO para esse oficio se aquela profissão me movimenta, eu tenho de esta nos lugares onde é realizada, tenho o desejo de lidar com pessoas, cuidar de pessoas, isso tudo precisa ser perguntando para que essa vocação pulsar dentro de nós. .AMADURECIMENTO diz respeito tanto o processo de formação e pessoal de lidar com várias situações e conflitos que existem no dia a dia da profissão. Se a profissão se movimenta, desejo de lidar/ cuidar de pessoas Processo de formação e pessoal / conflitos que existem no dia a dia da formação MUNDO DAS RELAÇÕES •Relação consigo mesmo - Crises/ Transformações/ Ser ele mesmo •Relação com pares simétricos - Colegas/ Aprimoramento Identidade (administrar com as diferenças) •Relação médico-paciente - Um par complementar / dimensão mais humana HOMEM OU DEUS Medicina mágica não existe mais • Medicina / Sacerdócio/ Magia / Religião /Poder •Asclépios / Ressuscitar os mortos / Poder da cura • Deformação da identidade médica: papel heroico descaso com casos simples /Hipocondríacos INICIAÇÃO, CONTRADIÇÕES E CRISES •Contato com o morto / capacidade de enfrentar a morte / conviver com a sua presença; •Lidar com materiais que antes era aversivo / Fezes /Urina; •Transição do ciclo básico para o ciclo clinico; •Identificação com pacientes acometidos de doenças graves/ Sentir os sintomas •Invasão da intimidade / Nudez / Privacidade do outro - controle da erotização falta de administração nesse ponto SER ADULTO * Alto nível de tolerância à frustração; lidar bem com conflitos •Capacidade de controlar racionalmente impulsos agressivos e eróticos; •Capacidade de se adaptar a situações novas; • Ter propósitos definidos e coerentes; • Capacidade de suportar a realidade; paciente que ele vivesse e vem a óbito e paciente com apreço com doença grave como lido com isso •Capacidade de fazer planos para o futuro; sempre ciente com as adversidades com as situações de conflito e erro ser capaz de resignar isso • Renuncia ao impossível; paciente com prognostico com alguma terapêutica e tender a aceitar que está no fim da vida e que a medicina não atende mais suas necessidades. Sabedoria/ Prudência / Experiência CIENTISTA Dedica está lendo assuntos sobre medicina de forma cientista entender um artigo cientifico novas pesquisas, medicina autentica medicina cientifica aquela que consigo comprovar por pesquisas. • Procura permanente da verdade Provisórias / Atualizações; •Educação permanente; • Medicina autêntica a medicina que conseguimos comprovar por pesquisas/ Charlatanismo; •Práticas acientificas / distanciamento do verdadeiro papel SOCIEDADES MÉDICAS • Letra dificil; •Anatomia - Nomes difíceis de memorizar, •Bioquímica/Farmacologia - desconhecidas dos leigos •Conhecimento das iatropatogenias / conhecimento dos efeitos adversos dos medicamentos; Médico •Pessoa amadurecida; •Cientista diplomado; •Consciente da educação permanente; • Capaz de controlar suas emoções; • Domínio de métodos e técnicas; • Isento de preconceitos no trato com os pacientes; • Ama sua atividade e pratica o bem; •Responsável pela liderança de equipe de saúde; • Obediente a preceitos éticos. O ouvido (escuta) de vocês vai mudar a vida de muita gente, além das palavras e instruções que vocês darão. Essa questão da técnica, médico na escuta (anamnese) AULA 04 – 07/03/2023 Helen Bee Ciclo da vida e desenvolvimento humano Compreensão do desenvolvimento humano Concepção até a morte: • Mudanças • Continuidade • Estudos científicos - processos sistemáticos - mudança e estabilidade- continuidade – permanência • Maturação: ⁃ Padrões de mudança sequencial geneticamente programados: ( menstruação – pelos ) ⁃ Tamanho ⁃ Hormonais ⁃ Ossea ⁃ Sistema nervoso • Timing momento vivido, o tempo de cada um pode ter sido influenciado pelo meio, crianças que nasceram em uma geração que estudará em escolas lotadas. • Acontece independente da prática ou treinamento / não são "puros". Domínios do desenvolvimento . Desenvolvimento físico – crescimento/ habilidades motoras não conseguimos segurar a mamadeira e depois conseguimos segurar . Desenvolvimento cognitivo – linguagem / pensamento. Desenvolvimento psicossocial - emoções / personalidade Contextos do desenvolvimento . Família nuclear – mãe / pai . Família externa – avós/ tios/primos . Nível socioeconômico – Renda . Cultura – costumes / crenças . Contexto histórico – Época / tempo Influências . Normativas – biológicos / ambientais Nasce com deficiência física . Não normativas – Eventos que trazem grande impacto a nossa vida. Que perde a mãe e pai, divórcios dos pais •Partilhadas: pessoas de todas as culturas; (todo mundo terá pelos e menstruarão) universal •Peculiares: a uma determinada cultura; (meninas de 12 anos já casam) menos universal •Peculiares: a um grupo em uma cultura; •Peculiar: a um indivíduo em particular; (somente com você) (1) Mudanças partilhadas: -Biologicamente influenciadas: -Andar -Menstruação -Pele enrugada (2) Experiências partilhadas: -Relógio social -Início atividades escolar -Idade adulta: normas, tarefas; (3) Mudanças internas partilhadas: -Resultado de como reagimos às pressões desenvolvimentais: -Relógio biológico e social; •Interpretação Efeitos culturais e de grupo (menos universal) ⁃. Cada cultura tem suas próprias expectativas, modelos e padrões Etários; - O timing do nascimento – consequências a longo prazo Evento singulares não- partilhados - Experiências altamente individuais; diz respeito só a você, não diz respeito ao outro Tipo A: Mudança qualitativo – estrutural nos estágios Mudanças na qualidade e elas acontecem através de estágios começo, meio e fim. . Apresenta algum ponto final em estágios determinados e partilhados . . Teorias Psicanalíticas: Freud como desenvolvimento psicossexual focado na personalidade do indivíduo / Érickson - foco: desenvolvimento da personalidade - psicossocial formação / de Identidade. Teorias cognitivo –desenvolvimentais: Piaget-foco: desenvolvimento do pensamento cognitivo. A teoria de Freud -Realidade Psíquica – assume valor de realidade, esteja vivendo e se torna um valor de realidade podendo ser mesmo fantasiosa. Em surto realidade psíquica dela naquele momento -Libido energia psíquica medida em quantidade – Pulsão sexual – energia psíquica qualidade -Pulsão – estado de tensão que direciona a ação até um fim, descarregando-se ao consegui-lo. (Eros e Tânatos) -Sintoma – um comportamento ou pensamento – resultante:Conflito vivido entre desejo e mecanismos de defesa Mecanismos de defesa – Processos Estratégias . Formação reativa – atitude oposta ao desejo . Regressão – retornar a etapas anteriores, voltar a vivencia anterior como se comportar como criança . Recalque – supressão da realidade, no recalque tenho de suprimir e vai para o pré-consciente •Repressão – tirar da consciência, não tenho consciência que reprimir •Negação – negar e sabe que existe •Projeção –deslocar o fato, desloca para o outro aquilo que é meu, tirando a responsabilidade •Racionalização – argumentação intelectual Freud •Comportamento é governado por processos conscientes e inconscientes; - Inconsciente-Id (inconsciente, prazer e instinto) - Consciente- Ego (mediação entre o id e o superego) - Pré-consciente- Superego (senso crítico) Freud O bebê e a criança que começa a andar é totalmente id . O ego começa seu desenvolvimento por volta dos 2 até 4 ou 5 anos; Complexo de Édipo (3 e 5 anos) quando o menino de 3 a 5 anos ele deseja a mãe para si, agir como o pai e ter a mãe para si – precisa ter bons hábitos para ser espelhado. Pai ser rígido e agressivo – pode a criança ter relações nas escolas desse tipo. Quando a criança ver o pai fazendo o bem ele segue. . Superego inicia seu desenvolvimento um pouco antes da idade escolar Freud e os estágios •Estágios: sequência fixa, fortemente influenciada pela maturação. •Maturação: sequência das mudanças neurais e mudanças nos músculos e ossos. - Fase oral nascimento e 1 ano Zona erógena: Boca A principal tarefa é o processo de desmame Quando a criança é amamentada com carinho, atenção e de forma segura, quando ela passa por um processo de desmame tranquilo – ações positivas, vai ser uma pessoa independente e sociável – a criança viveu esse período de forma que a mãe foi suficiente boa, conseguiu conciliar as suas demandas e tornou a criança mais segura, apego que é vivenciada no primeiro ano de vida do bebe, quando é positiva temos crianças e adolescente seguros pelo fato de quando gritou pela fome, quando chorou pela necessidade da mãe e acolheu é criado um sentimento de segurança. O desmame seguro, não traumático tem pontos positivos no seu desenvolvimento, quando é feito errado a criança pode ser mais agressiva e mais dependente. - Fase anal - 2 e 3 anos Zona erógena: Intestino e controle da bexiga O controle para aprender a usar banheiro- paciente de tirar a fralda, elogie a criança quando faz certo. Quando bem administrado tem um sentimento de realização e independência. Ensinar que não pode pegar as fezes na boca -Fase fálica 4 a 5 anos Zona erógena: genitais Complexo de édipo explicado acima - Fase de latência 6 a 12 anos Zona erógena: Sentimentos sexuais estão inativos Libido sexual tá reprimida, cria mecanismos de defesa ao invés de está voltado para relações sexuais está voltado para relações – comunicação, relações sociais, não tem nenhuma relação a zona erógena - fase genital 13 a 18 anos Zona erógena: genitais AULA 04 – 14/03/2023 Helen Bee Apego o bebê atende à demanda da mãe e a mãe atende à demanda do bebê, quando tá com fome, atenção da mãe – responde adequadamente a criança, contribui para a segurança. Desenvolvimento positivo – Freud - Ambiente que satisfaça às necessidades peculiares de cada período. - Um ambiente inicial e inadequado: problemas não resolvidos e necessidades não satisfeitas que são levados aos estágios subsequentes. Terá fixação em alguma fase, essa fixação irá prejudicar a outras fases. -Ambiente facilitador – cuidador atende as demandas da criança. FOCA NO PSICOSSEXUAL A teoria do Érickson FOCA NO PSICOSSOCIAL – IDENTIDADE - Focou no surgimento gradativo de um senso de identidade -Importantes são as demandas culturais comuns às crianças em determinada idade. - Cada estágio está determinado em: Dilema (desafio) / determinada fase social -Comportamento do principal provedor de cuidados - Tarefa bem sucedida: amar com consistência e reagir de maneira previsível e confiante para a criança (confiança e segurança para que possa viver as etapas). - As questões não resolvidas / dilemas posteriores (próximas etapas). Confiança básica (segurança) / desconfiança (reflete em insegurança) (0-1) •Confiança nos cuidadores •Vínculo inicial seguro; Autonomia / vergonha (sem iniciativa) (2-3) •Habilidades físicas (começar a andar – vai para onde quer, controlar as coisas ao redor) / levam a escolhas; •Controle dos esfíncteres; •Pode aprender a se controlar; •Não manejar adequadamente uma situação; Iniciativa / culpa (4 - 5) •. Organiza atividades / metas •Complexo de Édipo – culpa pelas coisas que acontecem com ela; Atividade / inferioridade (6-12) •Habilidades culturais; - relacionar com as pessoas •Habilidades escolares; Identidade/Confusão (13 - 18) •Adaptação do self (quando nascemos o Freud disse que sofremos uma simbiose com a mãe, não enxerga como pessoa, fundido com a mãe e consegue resolver essa fase de simbiose de 3 a 4 meses, começa um processo de construção do self – subjetivo – existo separadamente do outro – 2 anos self objetivo mostra a foto e a criança diz quem é, na puberdade um novo self, na passagem da adolescia na vida adulta) pertencente a esse self / mudanças da puberdade; •Escolha ocupacional; profissão •Identidade sexual adulta Intimidade / Isolamento (19 - 25) •Forma relações de intimidade; •Forma grupos e familiares; Quando se tem consegue ficar mais próximo das pessoas – intimidade / isolamento é isolar das pessoas Procriação / Estagnação (26 - 40) •Tem e cria filhos •Foca na conquista profissional; •Treinamento da geração seguinte; Integridade do Ego / Desespero (41 ...) •Integra estágios anteriores quando bem resolvido ajuda a pessoa a passar por essa fase; •Encontra a identidade básica; •Aceita o self; Críticas às teorias Psicanalíticas •Teorias baseiam-se em observações clínicas e não em pesquisas sistemáticas; dedução da observação de relato clínicos e de situações clinicas. Freud começa na patologia •Uma marcante ênfase sobre processos psicológicos patológicos negativos. •Cientificidade inacessível; Teorias Cognitivo-desenvolvimentais (conhecimento e pensamento como desenvolve) •Enfatizam o papel da criança como o participante mais ativo; •Estágios; •Figura central : Jean Willian Fritz Piaget •Principal pressuposto: é da natureza do organismo humano adaptar- se ao seu ambiente. Trata-se de um processo ativo. A criança é um ativa – adapta – influenciada pelo ambiente e a criança manipula/age o ambiente Conhecimento anterior – interesse por algo novo, vai precisar fazer assimilar o novo pelo repertorio antigo – acomodar aquilo que é igual ou não modelo anterior – se tem diferenças – quando faz isso acomoda cria uma equilibração – traz novo esquema. Conhecimento: assimilação – acomodação – equilíbrio – esquema (novos conhecimento) Construção do conhecimento – Piaget •Assimilação – conhecer o que nos é familiar; •Acomodação – modificar conhecimentos prévios / nova informação; •Equilibração – criação de um novo esquema; •Esquema: Novo conhecimento. - Se tiver seio faz o processo de sucção; entende o mundo e coloca na boca – pelo fato de sucção. Engatinhar e caminhar. - a criança utiliza da simbolização – vassoura usa como cavalinho; não divide o brinquedo – quer tudo pra ela – egocêntrica; relaciona com outras pessoas; se alimenta sozinha SENSÓRIO MOTOR (ERRADO)- OPERAÇÕES CONCRETAS - . Consegue realizar cálculos, já entende que por causa disso acontece aquilo, aceita o outro e relaciona mais, entende o sim e não, acriança consegue planejar a ação. -pensar em hipóteses, linguagem figurada – nadando em emoções, não coloque a carroça na frente do bois, compreende da maneira como ela age, reflexão de ressignificação - Não pode ser caracterizado a estágios. Teoria tipo B A cultura que você está inserido - Conflitos de papeis: desenvolve dois papeis e isso é conflitante para mim, com dever de ser mãe/montar as aulas – vivencia de 2 papeis ao mesmo tempo Tensão de papeis: foi contratada a ser recepcionista, não sente habilitada para fazer esse emprego, falta algo; Padrões dizem respeito a papel que assumimos, a nossa personalidade, temperamento e as relações estabelecidas na nossa vida Teoria sociológica – de relações Acaba passando pelas 3 fases – diante dos estágios da vida Fase principiante: criação de uma estrutura de vida inicial ou acesso; Fase de Reajustamento da estrutura de vida; Fase culminante de estrutura de vida: criada ao final da época; Freud - psicanálise psicosexual personalidade Erickson - psicossocial identidade Piaget - desenvolvimento cognitivo do pensamento Levison - desenvolvimento dos papéis na estrutura familiar TEORIAS TIPO C: mudança estrutural e direcional sem estágios. • Teorias Humanísticas: hierarquia das necessidades Maslow: - Motivos de carência – homeostase física ou emocional - Motivos de existência – desejo de compreensão Fisiológicas (base) • relativas à sobrevivência, as necessidades do organismo, como respirar, se alimentar, ter um abrigo, controlar a temperatura corporal e etc. Segurança (segunda camada) • Estabilidades básicas, como segurança de saúde, segurança da família, segurança física em casos de violência — tudo vinculado à autopreservação. Sociais (terceira camada) • Relação direta com nossos vínculos sociais, amizades, família, amor e demais ambientes de sociabilidade e pertencimento. Estima (quarta camada) • para se sentir competente e respeitada, a pessoa precisa receber retornos positivos e incentivos, desenvolvendo sua estima e sendo valorizada, seja no ambiente pessoal, seja no ambiente profissional. Autorrealização (topo) • Nível focado em superação de desafios. Desenvolver autonomia decisória, ter flexibilidade, atuar com aquilo que deseja etc. CRITICAS – teoria tipo C: Não oferecem uma espécie de síntese possibilitando uma possível evolução da compreensão. TEORIAS TIPO D: mudança quantitativa sem estagio Processos básicos de aprendizagem na criação e modelagem do comportamento humano, do nascimento a morte. Pensam o comportamento das pessoas como moldados por processos de aprendizagem. Condicionamento Clássico e Condicionamento Operant Condicionamento Clássico: envolve a adição de uma reação antiga a um estímulo novo. Condicionamento Operante: envolve a adição de uma reação nova a um estímulo antigo (através de reforços) a) Condicionamento clássico: O aprendiz é passivo, absorvendo e automaticamente reagindo aos estímulos. B) Condicionamento operante: Reforço positivo – aumenta comportamento pelo acréscimo de um estímulo. Reforço Negativo - aumenta o comportamento pela ausência de um estímulo. *ambos fortalecem comportamentos • O aprendiz age ou opera sobre o ambiente; • O aprendiz age ou opera sobre o ambiente; • um reforço é definido por seu efeito; • Só sabemos que algo serve como reforço quando percebemos que sua presença aumenta a probabilidade de determinado comportamento • Punição positiva – Variável aversiva é acrescentada a situação para punir um comportamento • Punição Negativa – Variável gratificante é removida da situação para punir um comportamento *ambos fortalecem comportamentos No condicionamento operante a resposta vem do nosso histórico pessoal de experiências que foram reforçadas no passado. A chave desse comportamento é o reforçamento imediato que vem do ambiente e o leva a repeti-lo em situações semelhantes. ALBERT BANDURA: Aprendizagem observacional ou modelagem: está envolvida em uma ampla gama de comportamentos; Pressuposto: é no contexto das interações sociais que se aprendem comportamentos que nos permitem viver em sociedade e que possibilitam o desenvolvimento de capacidades especificas dos seres humanos CRITICAS – teoria tipo D: Não é uma abordagem desenvolvimental, não nos oferece conhecimentos em relação a mudança com a idade. Conseguimos compreender o comportamento, mas não o desenvolvimento humano
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