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Disfunção Sexual Feminina_Saúde da Mulher

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DISFUNÇÃO SEXUAL FEMININA
Preceptoras: Gislene Gomes e Mariela Reis
Alunas: Dayana Mello; Mariane Fernandes; Karina Antunes
Ciclo de Resposta Sexual
O prazer e a satisfação sexual estão diretamente relacionados com as fases do ciclo de resposta sexual humana, constituída por um conjunto de alterações somáticas e psicológicas que são desencadeadas perante uma determinada estimulação.
A resposta sexual constitui um processo que segue uma sequência previsível de alterações fisiológicas, independentemente de qual seja a prática sexual.
Embora homens e mulheres passem pelas mesmas fases, existem especificidades em cada uma delas, nomeadamente, em termos de duração e intensidade no encontro sexual.
Ciclo de Resposta Sexual
O primeiro ciclo de resposta sexual feminino foi descrito por William Masters e Virginia Johnson em 1966. 
Os pesquisadores montaram um laboratório onde se podia pesquisar cientificamente as modificações corporais durante o ato sexual. 
Contavam com o apoio de voluntárias que se dispunham a ter atividade sexual no laboratório monitorada por aparelhos criados para detectar, por exemplo, as alterações de cor e de calor da vagina durante a autoestimulação.
Inicialmente o modelo foi constituído por quatro fases: 
Excitação
Platô
Orgasmo
Resolução
Ciclo de Resposta Sexual
Em 1979, a psiquiatra Helen Singer Kaplan especializada em sexologia, sugeriu um novo modelo, composto por cinco fases: 
Desejo
Excitação
Platô
Orgasmo
Resolução
Ciclo de Resposta Sexual
Desejo: É provocado por estímulos sensoriais.
O desejo provoca alterações psicológicas e também fisiológicas. Em termos cerebrais, há mensagens neurofisiológicas que motivam a busca por sexo. 
Esses sinais neurológicos ainda não foram bem explicados, mas já se fala em uma espécie de Centro de Desejo Sexual no Cérebro, que seria constituído principalmente por uma pequena região cerebral denominada Claustro. 
Nas mulheres, o olfato e principalmente o tato, são bastante responsáveis pelo aumento do desejo sexual.
Ciclo de Resposta Sexual
Fase da Excitação: Se inicia pela estimulação psicológica (fantasias sexuais), pela estimulação fisiológica (carícias, toques, beijos e etc..) e até mesmo por uma combinação de ambas, culminando em um sentimento de prazer. 
Na mulher, a excitação é demarcada pela produção de uma secreção responsável pela lubrificação vaginal, nos seios (mamas), com um pequeno aumento de seu tamanho e com a ereção dos mamilos. 
Há também o rubor sexual, quando a pele fica mais avermelhada, e tanto a pressão sangüínea quanto a freqüência cardíaca e respiratória tendem a aumentar. 
Fase de Platô: é uma manutenção do estado de excitação e ocupa a parte central e mais extensa da resposta sexual. Nesta fase, as atividades sexuais são realizadas. Há um aumento significativo da tensão sexual com altos níveis de contração muscular e vaso congestão e as alterações fisiológicas que encontramos nas mulheres durante essa fase são: contração das paredes vaginais, clitóris retraído para dentro, aumento do útero e escurecimento dos pequenos lábios.
 
Ciclo de Resposta Sexual
Ciclo de Resposta Sexual
Fase do Orgasmo: Caracteriza-se pelo pico do prazer sexual, que ocorre através da liberação da tensão sexual e contração rítmica dos músculos do períneo. 
O orgasmo se caracteriza por três a quinze contrações involuntárias da vagina e por contrações intensas e prolongadas do útero, partindo desde o fundo em direção ao colo. 
Também é observada contrações involuntárias do esfíncter anal interno e externo. 
A pressão sanguínea e a taxa cardíaca aumentam. 
O orgasmo dura geralmente de 3 a 25 segundos e está associado com ligeira turvação da consciência.
Ciclo de Resposta Sexual
Fase da Resolução: Leva o corpo de volta ao estado original. 
A resolução pelo orgasmo leva a uma sensação subjetiva de bem-estar, relaxamento geral e muscular. 
Na mulher, o potencial orgástico não está limitado por um período refratário, como no homem, ou seja, se uma mulher for submetida a novas carícias, novos estímulos, ela poderá estar em condições físicas de ter novamente um orgasmo.
O ciclo de resposta sexual é influenciado negativamente por fatores:
Psicológicos: entre eles a ansiedade, baixa autoestima, distúrbios da percepção da imagem corporal, medo de rejeição, ansiedade do desempenho sexual, experiências sexuais traumáticas passadas, histórico de abuso e qualidade do relacionamento. 
Desequilíbrio hormonal: (baixos níveis de andrógenos e hiperprolactinemia) 
Musculares: lacerações perineais decorrentes do parto, fraqueza muscular e músculos disfuncionais hipertônicos e ou em virtude de cirurgia ou medicamentos.
Deve-se considerar também a bagagem cultural, religiosa e social da pessoa, que pode influenciar o desejo, e expectativas quanto ao desempenho sexual.
Etiologia
O estímulo sexual é reconhecido pelas recompensas fornecidas ao nosso cérebro, por experiências emocionais positivas e negativas. 
Uma vez experimentando o estímulo, a resposta acontece primeiro em nível inconsciente e posteriormente de forma consciente.
Fatores motivacionais, como a proximidade emocional, união, compromisso, tolerância com as diferenças, expectativa e aumento do bem-estar do parceiro, são componentes importantes que ativam o ciclo sexual. 
Fisiologia da resposta sexual feminina 
O sistema nervoso atua sobre a função sexual por meio da transmissão de estímulos nervosos para a vulva, seja sensorial da medula espinhal ou controlada pelo sistema parassimpático e simpático. 
Os estímulos são transmitidos pelo nervo pudendo (S2-S4), pelos nervos pélvicos (S2-S4) e hipogástrico
(T10-L2). 
O estímulo do sistema nervoso parassimpático provoca inchaço dos grandes e pequenos lábios e do clitóris, bem como a lubrificação vaginal. 
Já o simpático provoca contrações rítmicas do útero, tuba uterina, glândulas uretrais e da musculatura do assoalho pélvico.
Fisiologia da resposta sexual feminina 
As disfunções sexuais femininas (DFSs) são consideradas, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), um problema de saúde pública, pois afetam, em curto ou longo prazo, a vida social, psicológica, ocupacional e física das mulheres. 
Vaginismo.
Dispareunia.
Desejo Sexual Hipoativo (DSH).
Anorgasmia.
Transtorno de Excitação ou Frigidez.
Elas são caracterizadas como distúrbios multicausais e multidimensionais, combinando determinantes biológicos, psicológicos e interpessoais.
Disfunções Sexuais Femininas
Vaginismo é uma disfunção sexual feminina caracterizada pela dificuldade na penetração vaginal associada à dor, ao medo, e à contração da musculatura do assoalho pélvico no momento da relação sexual. 
Essa contração muscular excessiva é uma reação defensiva do corpo em situações consideradas inconscientemente ameaçadoras ou em resposta a um estímulo de dor.
O vaginismo pode ser classificado em primário e secundário:
Incapaz de manter relações sexuais devido às contrações involuntárias da parede da vagina.
Ocorre após um período de vida sexual normal, geralmente associado a um evento emocional ou orgânico.
Vaginismo
Uma das causas para a ocorrência do vaginismo é a ansiedade fóbica das mulheres antes da penetração vaginal. Os fatores geralmente estão ligados à educação sexual constrangedora, punitiva e /ou religiosa e a vivências sexuais traumáticas. 
Há também as causas físicas, como anormalidades do hímen, anormalidades congênitas, atrofia vaginal, endometriose, infecções, lesões na vagina, tumores, doenças sexualmente transmissíveis, congestão pélvica.
Diagnóstico e tratamento:
É de extrema importância a avaliação e tratamento por uma equipe multidisciplinar. 
Envolve geralmente o ginecologista especializado em sexualidade, o psicólogo e fisioterapeuta.
Vaginismo
Dispareunia
Dispareunia é uma disfunção sexual feminina caracterizada pelo quadro álgico contínuo, incessante ou intermitente que pode ocorrer antes, durante e após o ato sexual e até em realização de exames ginecológicos.Possui duas subdivisões: superficial e profunda. 
A superficial está relacionada à lubrificação vaginal, ao prolapso e às infecções e é caracterizada pela dor em região vulvovestibular ao início da penetração ou durante, com o movimento do pênis dentro da vagina.
A profunda é a dor pélvica de forma crônica e localizada na vagina proximal.
Causas: 
Fatores psicológicos, como a ansiedade e o abuso sexual.
Infecções genitais agudas, como as disfunções na musculatura do assoalho pélvico, endometriose, condições estruturais, inflamatórias, neoplásicas, traumáticas e hormonais. 
Dentre as causas anatômicas, podem-se citar a disfunção muscular do assoalho pélvico, remanescentes do hímen, retroversão uterina e prolapso de órgão pélvico. 
Transtorno de Excitação ou Frigidez
É um tipo de disfunção sexual na qual a mulher tem dificuldade para ficar sexualmente excitada e naturalmente lubrificada por sentir pouca ou nenhuma sensação de desejo ao ser sexualmente estimulada. Nesses casos a penetração pode ser dolorida e o orgasmo raramente é atingido.
Sintomas: 
 Redução ou ausência do interesse sexual.
 Redução ou ausência de fantasias e pensamentos sexuais.
 Falta de iniciativa para começar o contato íntimo.
 Falta de desejo ou resposta às tentativas do parceiro em ter contato íntimo.
 Ausência ou diminuição da excitação e sentimento de prazer durante o contato íntimo.
 Ausência de excitação sexual quando em contato com outras formas de prazer, como histórias eróticas, imagens ou filmes sensuais.
Transtorno de Excitação ou Frigidez
A excitação sexual nas mulheres resulta em um aumento do fluxo sanguíneo da vagina, com a dilatação dos tecidos que a rodeiam e a produção de um lubrificante natural. 
Quando há frigidez, essa lubrificação é insuficiente ou inexistente, causando dor e desconforto durante o sexo. 
As principais causas são:
Baixa da produção de estrogênio
Dor pélvica ou abdominal
Corrimentos e pruridos vaginais 
Ansiedade / Depressão
Vivências sexuais traumáticas
Violência doméstica
Fatores religiosos
Abusos sexuais ou estupro
Anorgasmia
A anorgasmia é caracterizada como falta de prazer orgástico depois de um tempo de excitação normal ou dificuldade de alcançar o orgasmo. 
Não deve ser confundida com frigidez, pois no caso da mulher que é anorgásmica há interesse sexual e todas as respostas satisfatórias para que ocorra o ato sexual.
Tipos: 
 Anorgasmia primária: Quando a anorgasmia ocorre desde o primeiro ato sexual (ou seja, a pessoa nunca atingiu o orgasmo).
 Anorgasmia secundária: Se a anorgasmia aparece ao longo da vida sexual.
 Anorgasmia situacional: Quando a incapacidade de chegar ao orgasmo ocorre em alguma situação específica, ou com algum parceiro.
Anorgasmia
A anorgasmia pode ter diversas causas. 
Entre elas, estão:
Idade
Educação
Classe social
Religião
Sentimentos de culpa
Ansiedade 
Uso de medicações
Doenças endocrinológicas 
 A ignorância a cerca da resposta sexual e a expectativa super valorizada do orgasmo podem ser fatores determinantes do surgimento e manutenção da disfunção.
Desejo Sexual Hipoativo
É definido como a ausência ou redução acentuada do desejo ou motivação para a prática sexual manifestada por qualquer um dos seguintes critérios: 
Desejo espontâneo reduzido ou ausente (pensamentos ou fantasias sexuais).
Desejo responsivo reduzido ou ausente a pistas eróticas e estimulação.
Incapacidade de manter o desejo ou interesse durante a atividade sexual por um período de pelo menos seis meses, que causa sofrimento.
Existem vários fatores psicológicos, biológicos, comportamentais, de relacionamento e ambientais que
interferem no desejo sexual.
Desejo Sexual Hipoativo
Causas:
Uso de medicamentos e problemas de saúde
Transtornos psiquiátricos atuais ou passados
História de abuso sexual, físico ou emocional
Mitos; Crenças; Tabus; Repressão
Distúrbios da imagem corporal
Transtornos por uso de álcool, drogas e substâncias
Estresse relacionado ao trabalho
Ansiedade; Depressão; Síndrome do pânico
Certas características pessoais, como motivação para uma vida sexual saudável, nível de autoconsciência sobre a resposta sexual, conhecimento da sexualidade, ajustamento das relações interpessoais e diádicas, personalidade otimista, entre outras, definem a capacidade de modular os efeitos desses fatores sobre
a função sexual.
Vulvodínia
Vulvodínia é a dor crônica vulvar, geralmente em queimação e ardência, com ausência de lesões visíveis e prurido.
Pode também haver aumento da sensibilidade ao toque na região vulvar. 
A dor pode ser difusa (generalizada) ou localizada constante ou intermitente (provocada pelo toque, pressão, exame ginecológico, ou relação sexual).
Os sintomas podem ocorrer durante a prática sexual ou de esportes, ou mesmo ao sentar-se ou deitar-se. 
O diagnóstico é baseado na história clínica e exame físico meticuloso da paciente. 
A causa ainda não foi completamente esclarecida, mas é sem dúvida multifatorial.
Aumento da excreção urinária de oxalato de cálcio.
Fatores genéticos e/ou imunes.
Fatores hormonais (associação com uso de contraceptivos orais ou menopausa / uso crônico de corticoides tópicos na vulva).
Disfunções na musculatura do assoalho pélvico (hiperalgesia e alodínia).
Neuropatia.
Vulvodínia
Conduta Fisioterapêutica - Vaginismo
O processo de resolução desta disfunção costuma ser bastante rápido, em alguns casos não são necessárias mais do que 10 ou 15 sessões. Em casos mais graves é possível que a paciente necessite realizar um número maior de atendimentos. Não podemos esquecer que fatores psicológicos podem inferir bastante para um bom prognóstico. 
O vaginismo apresenta 100% de cura!
• Autoconhecimento da anatomia: cabe ao fisioterapeuta educar, informar e motivar a paciente a reconhecer suas estruturas anatômicas, tornando assim a mulher mais esclarecida e confiante.
• Relaxamento: pode-se começar a abordagem da fisioterapia com técnicas de relaxamento corporal e alongamentos.
• Termoterapia: a paciente pode sentar em uma compressa morna ou realizar banho de assento em água morna ou utilizar dispositivos que podem ser introduzidos na vagina com conteúdo interno preenchido com água morna.
• Terapia manual: se houver presença de trigger points (pontos de tensão dolorosos), este recurso pode contribuir bastante para o alívio do quadro álgico no canal vaginal e na musculatura acessória. Além disso, possui importante papel no alongamento e relaxamento dos músculos vaginais.
https://yotutu.be/9A98Hyta8zQ
Conduta Fisioterapêutica - Vaginismo
• Dilatadores vaginais: podem ser incentivados inclusive para uso domiciliar diariamente. Essa técnica motiva bastante e promove maior auto confiança, uma vez que os dilatadores são graduados de diferentes calibres.
• Eletroestimulação: é um recurso muito importante na dessensibilização vaginal, pode ainda ser utilizado para fadigar a musculatura reproduzindo contrações intensas com o objetivo de "cansar" o músculo e inibir espasmos musculares.
• Biofeedback: com o objetivo de melhorar o controle da musculatura do assoalho pélvico, promovendo de forma voluntária o relaxamento e a contração perineal quando solicitado. A paciente poderá visualizar por meio de um gráfico a contração e o relaxamento desenvolvendo assim uma maior percepção e controle da musculatura.
• Cinesioterapia: exercícios de Kegel, técnicas manipulativas da pelve, reeducação postural, alongamentos...
 São recursos gerais que se bem indicados podem contribuir bastante no processo de cura.
Conduta Fisioterapêutica - Dispareunia
• Terapia manual: Dentre os recursos manuais para o tratamento da dispareunia, destaca-se a massagem perineal, manobras miofasciais e dilatadores vaginais, com o objetivo de relaxamento e expansão do canal vaginal, quando necessário.
• Eletroterapia: No caso de dispareunia, a eletroterapia tem como objetivo principal o alívio da dor e o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico e melhora da circulação da região.
• Terapia Comportamental:Consiste em orientações de hábitos diários sobre dieta equilibrada, ingestão hídrica adequada, para o controle do peso e melhora da função intestinal e urinária.
Conduta Fisioterapêutica - Anorgasmia
• As mesmas abordagem utilizadas para o vaginismo e dispareunia é utilizada no tratamento da anorgasmia. Mas a mais indicada para esta disfunção foi a cinesioterapia pois tem movimentos voluntários repetidos que proporcionam o aumento da força muscular, resistência a fadiga, melhorando a mobilidade, flexibilidade e a coordenação muscular proporcionando o fortalecimento que promove o aumento do diâmetro e força de fibras musculares, também utilizamos o laser em baixa potencia para o estímulo.
Conduta Fisioterapêutica – Vulvodínia
A fisioterapia para o assoalho pélvico constitui um avanço relativamente recente no tratamento das disfunções sexuais e é
considerada uma alternativa eficaz para mulheres que apresentam vulvodínia. 
Os objetivos da fisioterapia é melhorar a força muscular do assoalho pélvico e a função vascular, o que consequentemente melhora a função sexual a partir de uma maior autoconsciência e autoconfiança, da melhora da imagem corporal e da diminuição da ansiedade. 
• Dessensibilização Vulvar. 
• Exercícios de propriocepção e coordenação motora do MAP
• Liberação miofascial.
• Manipulação do tecido conjuntivo.
• Protocolo TENS.
• Dilatadores vaginais. 
• Exercícios de respiração e relaxamento global do corpo e técnicas de gestão da dor.
• Biofeedback.
OBRIGADA!
Referências: 
Pelvic physiotherapy in the treatment of vulvodynia: systematic review: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2015/v43n6/a5325.pdf
Manejo do transtorno do desejo sexual hipoativo em mulheres no
ambiente ginecológico: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/09/1290564/femina-2021-495-p281-288-fps-manejo-do-transtorno-do-desejo-se_k4PHLqU.pdf
MANAGEMENT OF VULVAR PAIN – VULVODYNIA: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/02/879721/manejo-da-dor-vulvar-vulvodinia-valentina-metsavaht-carau.pdf#:~:text=Vulvod%C3%ADnia%20%C3%A9%20a%20dor%20cr%C3%B4nica,qualidade%20de%20vida%20da%20mulher.
ANORGASMIA FEMININA: file:///C:/Users/b/Desktop/vanderlan,+03+-+ANORGASMIA+FEMININA.pdf
FISIOTERAPIA NA ANORGASMIA FEMININA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA: file:///C:/Users/b/Desktop/19576-Texto%20do%20artigo-53053-1-2-20210705.pdf
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS:: file:///C:/Users/b/Desktop/Monografia%20Emilly%20Gabrielly%20Dantas%20dos%20Santos%20-%202021.pdf
Tratado de Fisioterapia 
Transtorno da excitação genital persistente: uma revisão da literatura: https://www.scielo.br/j/jbpsiq/a/cHtJxsF5gpC7yccyPxv3Xds/?format=pdf&lang=pt
FISIOTERAPIA PÉLVICA NO TRATAMENTO DA VULVODÍNIA: https://bibliotecaatualiza.com.br/arquivotcc/mp69/SILVA-bruna-farias-ARAGAO-flavia-de-jesus-PAVIE-maria-clara.pdf
Fases do ciclo da resposta sexual humana: http://www.pluralesingular.pt/index.php/informacao-geral/sexualidade/resposta-sexual/fases-do-ciclo-da-resposta-sexual-humana#:~:text=Estes%20estudos%20levaram%20Masters%20e,plateau)%2C%20orgasmo%20e%20resolu%C3%A7%C3%A3o