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Disfunções Sexuais É qualquer insatisfação no relacionamento sexual, desde a dificuldade em sentir prazer ou satisfação até a incapacidade em satisfazer o (a) parceiro (a). Não é resultado apenas do problema hormonal, mas também psicológico, por isso, é necessário realizar uma avaliação criteriosa no paciente. Afeta de forma significativa a qualidade de vida do indivíduo. Mecanismos de Excitação Sexual Estímulo Aumento da irrigação sanguínea Ereção clitoridiana/peniana Aumento do volume da vulva/ circunferência peniana Lubrificação Aumento da PA, FC e FR Fisiologia da Resposta Sexual Fase de DESEJO: Regulada por mecanismos neuro-hormonais complexos, que condicionam o interesse pelo sexo e pelo impulso erótico. Fase de EXCITAÇÂO: Depende de mecanismos vasoconstritores. Homens pele ereção. Mulher, lubrificação e formação orgástica ao nível do terço do terço externo da vagina; Fase ORGÀSTICA NEUROMUSCULAR: Regulada pelos centros espinhais e cerebrais; Fase REFRATÁRIO: Durante o qual nenhum estímulo físico ou psíquico resulta eficaz. Problema persistente ou recorrente. Causar sofrimento pessoal e interpessoal Alteração da resposta sexual Acomete 20% a 76% das mulheres. No Brasil, 44% dos homens possuem disfunção erétil. Por: Samara França Orgasmo Contrações da plataforma orgástica e esfíncter anal. Contrações uterinas com intensidade de 3 a 5 mmHg com duração de 0,8 segundos totalizando 3 a 12 contração; incluindo também contrações vaginais. Causas Orgânicas 1. Doenças Diabetes Cerebrais Lesão Medular Relacionadas a terceira idade Prostatite Infecções ginecológicas, etc. 2. Distúrbios Físicos (estresse, glandulares etc.) 3. Tabagismo e Alcoolismo 4. Uso de drogas 5. Uso de alguns medicamentos Psicológicas Incapacidade de se envolver num comportamento sexual realmente estimulante; Desavenças Conjugais; Medo de falhar e a ansiedade de não ter o desempenho esperado: Causa disfunção erétil masculina e disfunção orgástica feminina; A compulsão para agradar sexualmente o parceiro, a ponto de negligenciar as próprias necessidades eróticas. Disfunções Sexuais Femininas Orgânicas: Distensão perineal (episiotomia, fórceps, cirurgias, flacidez). Experiências sócio culturais: Imagem da família, educação sexual, imagem do homem, agressão. Personalidade: Ansiedades, fobias, conflitos passados, fantasias, medo do diálogo, situação conjugal. Psicológicas: Alteração da imagem do corpo, medo do coito, de infecções. Disfunções do Desejo Sexual Desejo Sexual Inibido (hipoativo) Aversão Sexual Disfunção da Excitação Sexual Frigidez Disfunção do Orgasmo (Fraqueza Muscular) Anorgasmia Disfunções Dolorosas (Hipertonia) Vaginismo Dispareunia Desejo Sexual Hipoativo Diminuição ou ausência total de fantasias e de desejo de ter atividade sexual. O ato sexual é irrelevante, tanto faz ter ou não. Aversão Sexual É a fuga do contato sexual com o parceiro. Há um sofrimento causado pela premente necessidade de evitação de oportunidades e de encontros sexuais com o parceiro, devido a sensação de desagrado, de medo, de “nojo”, de repulsa, e de perigo eminente. Secreções genitais; Pensar em sexo; Toque ou o beijo é evitado com angústia; Sinais de pânico, como náuseas, suor excessivo e falta de ar. Frigidez Caracteriza-se pela falta de excitação e de qualquer resposta sexual. Nenhum interesse em sexo ou que ficam completamente “geladas” ao toque erótico. Orgânica Emocional Cultural ou Social Anorgasmia É definida como a falta de prazer orgásmico após um período de excitação normal. PRIMARIA: Quando a mulher jamais apresentou orgasmo. SECUNDÁRIA: Deixou de obter. Vaginismo Caracteriza-se pela contração involuntária dos músculos de entrada da vagina, interferindo na penetração vaginal. Fatores psicossociais: Educação social punitiva e/ou religiosas, vivências sexuais traumáticas. Dispareunia Dor genital recorrente ou persistente associada a relação sexual. 60% causa orgânica. (alteração hormonais – menopausa). Avaliação História sexual, clínica e psicossocial. Exame físico Exame laboratorial Tratamento Exercícios perineais Terapia Manual Biofeedback Eletroterapia Termoterapia Disfunções Sexuais Masculinas Fisiologia da ereção. 1. Redução do tônus simpático e aumento do parassimpático. 2. Relaxamento das células musculares lisas do corpo cavernosa e das artérias penianas. 3. Aumento do fluxo arterial e um aumento da resistência para saída do fluxo venoso, devido à compressão das veias contra a parede da túnica albugínea. 4. Aumenta a pressão intracavernosa até obter a rigidez peniana. 5. Diminuição significativa do fluxo sanguíneo e a rigidez é conservada com baixo fluxo até ocorrer uma diminuição do tônus parassimpático e aumento tônus simpático. Tipos de Ereção Psicogênica Reflexogênica Disfunções Transtorno de desejo sexual hipoativo Transtorno de aversão ao sexo Transtorno orgástico Dispareunia (falta de lubrificação) Disfunção Erétil Ejaculação Precoce. Disfunção Erétil Incapacidade de conseguir ter ou manter a ereção até o final da relação. Causas psicológicas e fisiológicas. Fatores de risco 1. Doenças hormonais (diabetes, diminuição do nível de testosterona, disfunções endócrinas) 2. Doenças neurológicas (lesões na medula espinhal, mal de Alzheimer, Parkinson) 3. Doenças vasculares que causam o entupimento de artérias e veias prejudicando a chegada de sangue no pênis (hipertensão arterial, aterosclerose). 4. Consumo excessivo de medicamentos 5. Alcoolismo e tabagismo. Tratamento Medicamentoso Fisioterapia (Eletroestimulação, Cinesioterapia do AP) Psicológico
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