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Logotipo, nome da empresa Descrição gerada automaticamente PROJETO DE INTERVENÇÃO (DISCIPLINA DE EXTENSÃO - DISCENTE) CÓDIGO: PEX-MDL-54 APROVADO POR: Francislene Hasmann-Diretor (a) Adjunto de Regulação DATA: 01/12/2022 VERSÃO: 00 / PROJETO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO Número: CCG-FOR-27 Aprovação: Diretoria Acadêmica Ser Educacional Linha de pesquisa: Pesca artesanal, Politica pública, Intervenção social. DADOS DO PROJETO CURSO(S) PROPONENTE(S): Gestão Pública ÁREA TEMÁTICA: Atividades Práticas Interdisciplinares de Extensão I - D.20222.AE DISCENTES RESPONSÁVEIS: (nome e matrícula) Antonia Airla de Sousa Ferreira - 01445793 QUANTIDADES DE ALUNOS NO PROJETO 1 1. INTRODUÇÃO: Pensar a importância da extensão universitária na formação do profissional é garantir que este terá grandes benefícios em seu processo formativo, vez que por meio das atividades extensionistas pode-se colocar em prática aquilo que se aprende, a partir do momento que os estudantes passam a ter contato com a comunidade, estes são, portanto, levados a aprender mais durante as realizações das atividades, pois, passam a ter contato com aquilo que vêm na teoria, em sala de aula, o que os possibilitam a um processo de ensino contínuo. Outro fator motivador é a relevância social que tem este Projeto de Extensão tem para sociedade. A população recebe o aprendizado é beneficiada no que se diz respeito ao desenvolvimento na vida de cada ser, provocando assim, mudanças sociais. O tema se aproxima pelo fato da região indígena, se desenvolver como uma espécie comercial costeiro na rota do extrativismo de madeira nobre no século XVI, e de exploração da cana-de-açúcar. O adensamento do povoamento na região é impulsionado pelo fortalecimento de Valença como um núcleo de desenvolvimento regional e seu posterior crescimento como um porto naval, tendo contribuído também com essa expansão a pacificação dos índios. A partir daí, rapidamente, a região se torna expressiva na atividade agrícola monocultora, quando é evidenciada a diversificação da produção agrícola com ampliação do segmento alimentício. A pesca artesanal e a aquicultura realizada em países como o Brasil é mais viável do ponto de vista econômico e mais desejável a partir da perspectiva social podendo ser também objeto de políticas econômicas, ambientais e um importante instrumento para a apropriação e fortalecimento da cidadania pelos pescadores artesanais e aquicultores familiares. Em contraponto, a potencialidade de organização para a gestão dos recursos pesqueiros, a grande biodiversidade, o acúmulo de conhecimentos, técnicas e tradições que se relacionam com a atividade são elementos importantes e fundamentais que apontam para a necessidade de um serviço bem estruturado de assistência técnica e extensão pesqueira e aquícola. 2. OBJETIVO: Contribuir para o desenvolvimento sustentável da atividade pesqueira e melhoria da qualidade de vida com o fortalecimento da pesca em consonância com as politicas púbicas, através da intervenção social nos municípios, orientando-se pelos princípios agroecológicos e social, estimulando o protagonismo dos pescadores artesanais e aquicultores familiares e suas organizações. 3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA: Estruturar e operacionalizar o projeto; Demarcar as problemáticas que envolvem as especificidades dos municípios Promover a inserção do Assistente Social na área ambiental que oriunda a pesca artesanal Fomentar a articulação em rede no território; Mobilizar pescadaras/dores e aquicultoras/tores moradoras/ e o acesso a financiadores/ parceiros pelas famílias beneficiadas; Fortalecer o protagonismo social de 50 famílias de pescadores e aquicultores e de organizações ligadas à pesca e orientar concernente a politica pública de acesso; Fomentar a estruturação e valorização do mercado local e regional do pescado; 4. LOCAL DE EXECUÇÃO E PÚBLICO ALVO: Para manutenção desta atividade, as famílias de pescadores capturam mais de sessenta espécies nos estuários, manguezais e no ambiente marítimo. O trabalho, que vai desde a captura da espécie até o tratamento realizado para seu beneficiamento e sua conservação, envolve toda a família e resulta em quatro produtos principais: pescados, catados, mariscos vivos e peixes secos. Cada um dos produtos a bastece merca dos distintos e estabelece uma complexa cadeia de relações sociais, sendo importante destacar que as famílias de pescadores artesanais constituem seu elo mais frágil. 5. MATERIAIS E MÉTODOS DE ABORDAGEM: É oportuno descrever o processo metodológico deste Projeto de extensão universitária a qual possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes como prática acadêmica que interliga a Universidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa, com as demandas da maioria da população. 6. RESULTADOS ESPERADOS: Pesquisar e estudar o a cesso das pescadoras as políticas públicas significa, entrar no mundo dos significados das pescadoras em seu cotidiano e no universo das ações e do papel do Estado diante de sua realidade enquanto mulheres. Clair Castilho (1999) em seus estudos sobre gênero e políticas públicas ressalta que é importante analisar as relações entre Estado e as políticas públicas considerando que “o Estado é produto de uma relação de forças, sendo perpassado e dividido pelas contradições de gênero, raça/etnia entre outras”. 7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CALLOU, A. B. F. PIRES, M. L. L. S, LEITÃO, M. R. F. A. S ANTOS, M. S. T. O ESTADO DA ARTE DO ENSINO D A EXTENSÃ O RURAL NO BRASIL. Revista Extensão Rural , DEAER/PPGExR – CCR – cs UFSM, Ano XV, n° 16, Jul – Dez de 2008. CALLOU, A. B. F. POV OS DO MAR: HERANÇA SOCIOCULTURAL E PERCAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Construindo uma Nova Extensão Rural no Rio Grande do Sul. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v.3, n.4, p.10-15, out./dez. 2002c. CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Se gurança alimentar e agricultura sustentável: uma perspectiva agroecológica. In: Ciência & Ambiente, Santa Maria , v.1, n.27, p.153-165, jul./dez. 20 03. S PECTIVAS N O BR ASIL http://www.ufrpe-posmex.org. CASTRO, L. M. C. A Universidade, a extensão universitária e a produção de conhecimentos emancipadores. In: 27ª Reunião Anual da ANPED - Sociedade, Democracia e Educação: Qua l Uni versidade?, 2004, Caxambu. http://www2.uerj.br/anped11, 2004. IAMAMOTO, Marilda Vile la. O Serviço Social na ce na contemporânea: Disponível em . Acesso em 29/03/2013. MARTINS, G. A. Estudo de ca so: uma estratégia de pesquisa. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. RIBEIRO, M. R. F.; PONTES, V. M. A.; SILVA, E. A. A CONT RIBUIÇÃO D A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA N A FORM AÇÃO ACADÊMICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. Revista Conexão UEPG, v. 13, p. 52 -65, 2017. SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Ed. SOS CORPO – Gênero e Cidadania. Recife, 1995, 30 p. SILVA, O. O que é extens ão univers itária. Integração: ensino, pes quisa e extensão, São Paulo, v. 3, n. 9, p. 148 -9, maio 1997. WALTER, T. Novos usos e novos mercados: qual a sua influência na dinâmica da cadeia produtiva dos frutos do mar oriundos da pesca artesanal? 2010. 343 f. Tese (Doutorado) – CPDA/UFRRJ, Rio de Janeiro
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