Buscar

Resumo Patologia Veterinária - Introdução e alterações post-mortem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Patologia
Técnica de necropsia
Identificação do animal
Condições da alimentação, manejo,
densidade populacional
Alterações que ocorreram com o animal
Tempo de duração
Número de animais que adoeceram ou
morreram
patologia
ANAMNESE:
EXAME EXTERNO:
Local onde animal morreu
Pele e anexos
Aberturas naturais
Ambos os lados do cadáver
Observar:
Boca, vulva, narinas, olhos (secreções),
pavilhões auriculares (buscando
parasitas), ânus (diarreia), pênis,
pele(desidratação), pelo (alopecia),
cascos
Fixadores:
-É uma subs. química responsável por
manter o aspecto histológico o mais integro
possível para exame da amostra.
-São baratos, fáceis de usar e tempo de
fixação aceitável.
-Mais recomendado é FORMALINA a 10% 
 e tamponada! Fixa de 12-24h sem causar
manchas 
Permitir o estudo celular como em vida
Evitar alterações na estrutura química
celular
Endurecimento de tecidos moles para
processamento técnico
Fixar proteínas e inativar enzimas
proteolíticas responsáveis pela autólise.
Fácil de preparar
Barato
Fixação em 24 horas
Aldeído fórmico ou formalina a 37% ou
40%
Fixador de eleição para laboratório de
histopatologia
Fixação entre 12 a 24 horas
Usado para todos tipos de tecido
1-FORMOL A 10%: 
Formol comercial.......10 ml
Água limpa.................90 ml
2-Formol neutro tamponado pH 7
Formol comercial (aldeído fórmico 37-40
vol.)........100 ml
Água destilada.............900 ml
Fosfato de sódio monobásico.......4,0 g
Fosfato de sódio bibásico..............6,5 g
Patologia
Técnica de necropsia
patologia
REGRAS:
1-Fixar imediatamente após a colheita
2-Usar frascos de boca larga
3-Relação entre volume da peça e volume do
fixador 1:20
4-Espessura da peça de aproximadamente 1 a
3 cm e o mais regular possível
5-Colher amostra representativa da lesão e
da área aparentemente normal
6-Nunca congelar
7-Acompanhar laudo descritivo da peça
8-Evitar a maceração das mucosas por
manuseio à necropsia
9-Intestinos fazer cortes transversais
10-Fragmentos com diferentes partes
anatômicas, que justifiquem sua colheita.
11-Tecidos pouco densos colocar algodão
sobre as amostras
12-Abrir abcessos e órgãos capsulados
13-Evitar coleta de tecidos autolisados
RELATÓRIO:
Cabeçalho
Histórico do caso
Exame externo e interno
-Descrição por sistemas
-Mencionar apenas alterações
-Emitir um diagnóstico, se possível
-Citar materiais remetidos para exames
complementares
Patologia
Alterações post-mortem
Imediatas: insensibilidade, imobilidade,
inconsciência e arreflexia (morte
somática ou clínica)
Mediatas ou consecutivas: autolíticas
-Alterações abióticas: não modificam o
cadáver em geral.
-Alterações cadavéricas transformativas ou
bióticas: heterólise; modificação intensa;
decomposição ou putrefação. Limita
interpretação dos achados.
-Autólise: É a destruição de um tecido por
enzimas proteolíticas produzidas pelo
próprio tecido.
• Quanto mais diferenciado o tecido mais
rápida é a autólise.
-Heterólise / Putrefação: É a ação de enzimas
proteolíticas dos germes saprófitas,
geralmente oriundos do próprio trato
intestinal do animal.
patologia
Fatores que influenciam
seu aparecimento:
-Temperatura: quanto mais alta, maior a
velocidade das alterações cadavéricas. A
baixa temperatura inibe a ação e a síntese de
enzimas proteolíticas, assim como o
crescimento bacteriano. 
-Cobertura tegumentar: pelos, penas e a
camada de gordura aumenta a velocidade das
alterações.
-A morte somática não acarreta a morte
simultânea de todos os tecidos. Células
individuais podem permanecer vivas.
-Quanto mais diferenciado um tecido, mais
rapidamente se instalará o processo de
autólise. Isso ocorre em função do alto índice
metabólico e a maior necessidade de
nutrientes e de oxigênio.
-Tamanho corporal: quanto maior o animal,
menor a superfície corporal x massa. Quanto
maior o animal, mais difícil o resfriamento.
-Quanto maior o teor de glicogênio muscular,
mais tempo levará para o rigor mortis se
instalar.
-Causa da morte: Infecções clostridianas,
septicemias, intoxicações por estricnina
aceleram as alterações post-mortem.
 Considera a queda de temperatura
corporal de 1 grau por hora pós morte.
 Tetanias elevam a temperatura corporal
mesmo após a morte.
Patologia
Alterações post-mortem
patologia
Algor mortis:
-Sinônimo: arrefecimento cadavérico,
frialdade cadavérica, frigor mortis.
-Verificação: resfriamento gradual do
cadáver até alcançar a temperatura
ambiente.
-Aparecimento após a morte: depende da
espécie, do estado nutricional, da
temperatura e da causa da morte. Em geral,
perceptível 3-4 horas após a morte.
-Mecanismo de formação: com a parada das
funções vitais e a dissipação do calor, ocorre
o resfriamento gradual.
Hipostase:
-Sinônimo: livor mortis, lividez cadavérica.
-Verificação: manchas violáceas nos locais de
declive.
-Aparecimento pós morte: entre 2-4 horas, se o
animal permanecer na mesma posição.
-Mecanismo de formação: com a parada da
função cardíaca ocorre o acúmulo de sangue
não coagulado nas regiões mais baixas por ação
da gravidade, formando manchas hipostáticas..
coloração violácea
-Sinônimo: rigidez cadavérica.
-Verificação: tente a mover a mandíbula e as
articulações das extremidades. Com a rigidez
dos músculos, articulações tendem a pouca
mobilidade.
Fase pré rigor: apesar da morte
somática, o tecido muscular ainda
persiste vivo por algum tempo, com o
glicogênio de reserva mantendo o ATP
necessário ao metabolismo vital das
fibras.
Fase de rigor: com o esgotamento de
glicogênio e sobrecarga metabólica das
fibras face à acidificação e à carência de
oxigênio, o músculo se torna auto-
intoxicado.
-Aparecimento pós morte: entre 2-4 horas,
dependendo principalmente do estado
nutricional e a causa mortis. Dura de 12-24
horas.
-Mecanismos de formação:
 A carência de ATP leva a forte união
entre actina e a miosina, que persiste até
estas sejam destruídas totalmente pelos
fenômenos líticos(autólise).
Patologia
Alterações post-mortem
patologia
Rigor mortis:
O enrijecimento tende a iniciar-se nos
músculos involuntários abrangendo os
voluntários, na seguinte sequência:
coração, músculos respiratórios, musc.
mastigatórios, musc. perioculares
(retração do globo ocular), musc. do
pescoço, membros anteriores, do tronco
e membros posteriores.
-Observações:
Fase pós rigor: com a destruição da
actina e miosina por enzimas
proteolíticas, ocorre relaxamento dos
músculos e das articulações.
 Esta mesma sequência é também para o
término da alteração.
-É também importante ressaltar que a
musculatura lisa intestinal(princ. jejuno) ao
entrar em rigor mortis pode determinar
intussuscepções (invaginação) post mortem.
coágulo= superfície lisa, brilhante e de
aspecto gelatinoso; está solto.
trombo= superfície opaca e seca, sem
aspecto gelatinoso; está aderido.
Patologia
Alterações post-mortem
patologia
Embebição por
hemoglobina:
-Verificação: manchas vermelhas no endotélio
vascular, no endocárdio e nas vizinhanças de
vasos(mais evidenciáveis em tecidos claros
como omento, mesentério, tecido subcutâneo)
-Aparecimento após a morte: em torno de 8
horas(variável).
-Mecanismo de formação: devido à hemólise
do coágulo, ocorre a liberação da hemoglobina,
que se difunde no vaso e na periferia deste.
Coagulação do sangue:
-Verificação: aparecimento de coágulos
vermelhos(cruóricos), amarelados(lardáceos),
ou mistos nas câmeras cardíacas (lado
direito do coração e nos vasos).
-Aparecimento após a morte: em torno de 2
horas. 
-Duração: em torno de 8 horas, com
posterior hemólise do coágulo e formação de
um líquido vermelho escuro.
-Mecanismo de formação: células
endoteliais, leucócitos e plaquetas em
hipóxia liberam tromboquinase que irá
desencadear a formação de coágulos. 
Patologia
Alterações post-mortem
patologia
Timpanismo post-
mortem:
Post-mortem: ausência total de
alterações circulatórias nas paredes do
tubo gastrointestinal.
Ante-mortem: Hiperemia e hemorragia
na parede gastrointestinal; Compressão
do fígado e baço por distensão do
rumem ou intestino.
-Sinônimo: timpanismo cadavérico,meteorismo post-mortem.
-Verificação: distensão abdominal por gases
formados no tubo gastrointestinal.
-Aparecimento após a morte: variável.
-Mecanismo de formação: a fermentação e a
putrefação do conteúdo gastrointestinal
ocasionam grande volume de gás, que
distende as vísceras ocas, aumentando a
pressão intra-abdominal. 
-OBS: Diferença entre meteorismo post e
ante-mortem:
Embebição por bile:
-Verificação: constatação de uma coloração
amarelada (ferrugem) nos tecidos
circunvizinhos à vesícula biliar.
-Aparecimento após a morte: muito
variável.
-Mecanismo de formação: autólise rápida
da parede da vesícula, em virtude da ação
dos sais biliares, facilita a difusão dos
pigmentos biliares.
-Verificação: modificação na posição das
vísceras, às vezes com torção e ruptura.
-Mecanismo de formação: a fermentação e a
putrefação do conteúdo gastrointestinal da
origem a gases, que distendem, torcem e às
vezes rompem.
-OBS: Tais alterações post-mortem, devem
ser diferenciadas das torções e das rupturas
de vísceras ante-mortem, que são muito
comuns em equinos.
 Diferenciá-las com base na ausência de
alterações circulatórias (coloração
avermelhada), comuns nas alterações ante-
mortem.
Patologia
Alterações post-mortem
patologia
Pseudoprolapso retal:
-Verificação: exteriorização da ampola retal,
com ausência de alterações circulatórias
(avermelhamento e hemorragia) que indiquem
um processo ante-mortem.
-Mecanismo de formação: aumento da pressão
intra-abdominal e intrapélvica causada pelo
meteorismo post-mortem é o fator
desencadeador.
-OBS: É mais comum em herbívoros.
Deslocamento, torção e
ruptura de vísceras:
-Verificação: manchas de putrefação
irregulares, enegrecidas ou cinza-
esverdeadas, na pele da região abdominal e
em órgãos vizinhos aos intestinos.
-Mecanismo de formação: o sulfeto de
hidrogênio oriundo das putrefações reage
com o Fe liberado pela catabolização da
hemoglobina, formando o sulfeto de Fe que
cora os tecidos em cinza esverdeado ou
preto.
Patologia
Alterações post-mortem
patologia
Enfisema cadavérico:
-Sinônimo: crepitação pós morte
-Verificação: Crepitação do tecido
subcutâneo, tecido muscular e órgãos
parenquimatosos.
-Mecanismo de formação: proliferação de
bactérias putrefativas que decompõe o
tecido, formando bolhas de gás.
Pseudomelanose:
-Verificação: Fragmentação tecidual e
desprendimento das mucosas.
-Mecanismo de formação: Ação das enzimas
proteolíticas geradas pela proliferação
bacteriana agem nos tecidos mucosa,
tornando-os friáveis.
Maceração cadavérica:
ocorrência precoce na mucosa
ruminal, nesse caso, não indica
putrefação nesse órgão.
Coliquação:
-Sinônimo: Liquefação parenquimatosa pós
morte.
-Verificação: Perda progressiva do aspecto e
estrutura das vísceras
-Mecanismo de formação: Enzimas
proteolíticas geradas pela proliferação
bacteriana decompõem e liquefazem o
parênquima das vísceras.
Ocorrência precoce na medular da
adrenal não significa putrefação.
Patologia
Alterações post-mortem
patologia
Redução esquelética:
-Sinônimo: esqueletização
-Verificação: desintegração dos tecidos
moles.
-Mecanismo de formação: putrefação,
alimentação de animais selvagens.
ocorrência precoce na mucosa ruminal,
nesse caso, não indica putrefação nesse
órgão.

Continue navegando