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Terapia Nutricional na Sepse

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Sepse
Terapia Nutricional
Sepse
Tópicos
Tópico 1 Definição1
Tópico 2 Conceitos importantes2
Tópico 3 Fases da Sepse3
Tópico 4 Terapia Nutricional4
Tópico 5 Quando liberar dieta5
Tópico 5 Gasometria6
Quadro clínico caracterizado por um estado metabolico
acelerado, que pode levar a deterioração letal das reservas
proteicas do organismo.
 
QUADRO CLINICO QUE MAIS LEVA A ÓBITO NO HOSPITAL
 
 
DEFINIÇÃO
Paciente quando entra nesse quadro, apresenta uma infecção
acompanhada de inflamação sistêmica. Interrompe - se o tratamento
das demais patologias e trata prioritariamente a SEPSE.
A resposta inflamatória sistêmica vem acompanhada
de alterações do metabolismo, que podem acarretar
perda acelerada de massa magra, tornando o
paciente refratário ao efeito anabólico do aporte
nutricional. A desnutrição contribui para a redução da
imunidade, aumentando o risco de infecções,
hipoproteinemia e edema, bem como redução de
cicatrização, aumento do tempo de permanência
hospitalar e consequente aumento dos custos.
Hipermetabolismo + Fator injúria + Jejum = HIPERCATABOLISMO
Degradação das reservas energéticas do paciente.
PTN - Proteólise - AA's - gliconeogenese - glicose.
Lipídeos - Lipólise - Ácidos graxos - gerar energia.
 - Glicerol - gliconeogenese - glicose.
CHO - Glicogenolise - glicogênio - muscular glicose
 - hepático glicose
 
 
 
Glicemia
SIRS : Resposta metabólica a um estresse.
Ex: queimadura, facada, fraturas, estado febre, etc.
FC : >90 BTM
FR : >20 RPM
TC: > 38° ou < 36°
Leucocitose: >12.000/mm3
Leucopenia: <4.000/mm3
Neutrofilos imaturos: > 10%
 
 
Conceitos importantes na SEPSE
Sinais vitais básicos
SIRS + INFECÇÃO = SEPSE
SEPSE 
+ 
HIPOPERFUSÃO/HIPOTENSÃO
=
SEPSE GRAVE
+
REANIMAÇÃO FLUIDA (VASOATIVOS)
=
CHOQUE SEPTICO
FASES DA SEPSE
FASES DA SEPSE
FASES DA SEPSE
Fase Refluxo - após lesão
Inicial/aguda - Com pico após 48 a 72h após injúria
Fase de Fluxo - Recuperação/ Cicatrização 
Pode iniciar após 48h e persistir por dias a semanas,
dependendo da natureza e gravidade.
TERAPIA NUTRICIONAL
Preservar as reservas corporais;
Modular as respostas hipermetabolicas e imunológicas;
Fornecer substrato para sintese de PTN's fase aguda;
Prevenir atrofia da mucosa intestinal e a translocação bacteriana.
Objetivos: 
TERAPIA NUTRICIONAL -ASPEN,2016.
 
ENERGIA: 25 a 30 kcal.
Mesmo com paciente desnutridos, pois nessas condições o organismo
não metaboliza com eficiência os nutrientes (overfeeding) > excreção de
CO2 - acidose - VM.
Gorduras: 25 a 30% VET ou 1g/kg/PC (NP)
 PTN: 1,5 a 2g/kg - Fase aguda
 1,5 a 2,5/kg - Fase de recuperação (anabolismo)
TERAPIA NUTRICIONAL 
 
Quando iniciar a TN - ASPEN-ESPEN-DITEN
Quando o tubo digestivo estiver viável;
Hemodinamicamente estável;
NE deve ser iniciada nas primeiras 24 a 48h.
Paciente instável HEM. não deve receber nunhum
aporte nutricional seja enteral ou parenteral.
Quando liberar a dieta?
1° Saturação de O2 (SO2) > 60%
2° Droga vasoativa < 100mcg
3° Lactato < 4
4° PA normal 120x80
5° Gasometria normal
Se 2 alterados - 20 a 25kcal/kg
Se 3 alterados - Não libera.
Alimento - glicose - glicólise - piruvato + O2 = ATP
 - piruvato - O2 = lactato
Gasometria interpretação
1° PH sangue acidose .....7,35.........7,45...........alcalose
2° PaCO2 alcalose .....35.............45............acidose (muito CO2)
3° HCO3 acidose .....22..............26...........alcalose (metabólica)
 1° Nome quem determina é PH.
 2° Nome - igual ao PH.
 3° Nome - diferente do PH.
PH normal - CC quando ajuda PH.
 PC quando não ajuda PH.
PH anormal - PC quando ajuda o PH.
 DC quando não ajuda o PH.
Arginina - ASPEN,2016
Aumenta SP
Melhora cicatrização
Aumenta proliferação de linfócitos
Favorece fagocitose
Aumenta inflamação
Piora coagulação
Promove vasodilatação
Inibe a resiração mitocondrial
Não é seguro a suplementação na Sepse, cuidado com
os representantes comerciais e suas fórmulas
imunomoduladoras milagrosas.

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