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Procedimentos HAM (Porto & Porto) OSCE- 1° período Exame físico cárdio-circulatório: 1°-Se comunicar com o paciente. ● Higienizar as mãos e colocar as luvas. ● Colocar o paciente em decúbito dorsal e se posicionar ao lado direito. ● Manter a privacidade do paciente. ● Checar se o ambiente está com a temperatura, iluminação e sonorização adequadas. 2°-Inspeção estática: Observar de forma tangencial e frontal a região precordial (tórax). ● Tumores ● Abaulamentos ● Simetria 3°-Inspeção dinâmica: ictus cordis. Deve ser realizado com o tórax exposto. O ictus cordis está localizado no 4° ou 5° espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda. Dificuldade de localização nas mulheres devido a presença da mama. 4°-Palpação: ● Ictus cordis- 4° ou 5° espaço intercostal na linha hemiclavicular esquerda, ver o tamanho e a duração e amplitude. ● Região precordial- palpar com a mão espalmada na localização dos focos cardíacos e verificar se há presença ou não de frêmitos ● Pulsos centrais- artérias carótida, braquial, radial, ulnar, femoral, poplítea, tibial. 5°-Ausculta: Focos de ausculta cardíaca. ● Foco aórtico- 2° espaço intercostal do lado direito. ● Foco pulmonar- 2° espaço intercostal do lado esquerdo. ● Foco aórtico acessório- 3° espaço intercostal do lado esquerdo. ● Foco tricúspide- 5° espaço intercostal do lado esquerdo (na base do processo xifóide). ● Foco mitral- 5° espaço intercostal do lado esquerdo, na linha hemiclavicular. Analisar a frequência cardíaca (bradicárdico, normocárdico e taquicárdico). Ritmo cardíaco (regular ou irregular). Bulhas cardíacas rítmicas normofonéticas, em 2 tempos sem sopro. 6°-Higienizar as mãos. Finalizar o atendimento. Lavagem das mãos: O processo de lavagem das mãos deve durar entre 40 e 60 segundos. Realizar o procedimento sempre nas duas mãos. 1°- Molhar as mãos. 2°- Colocar sabão o suficiente para lavar as mãos. 3°- Friccionar as palmas das mãos entre si. 4°- Esfregar a palma de uma mão sobre o dorso da outra, entrelaçando os dedos. 5°- Entrelaçar os dedos esfregando os espaços interdigitais. 6°- Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem. 7°- Esfregar os polegares com o auxílio da palma da mão oposta, realizando movimentos circulares. 8°- Friccionar as polpas digitais e unhas da mão contra a palma da mão oposta em forma de concha e realizando movimentos circulares. 9°- Esfregar os punhos com auxílio da mão oposta, realizando movimentos circulares. 10°- Enxaguar as mãos retirando o resíduo de sabão, sem encostar as mãos na torneira. 11°- Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Aferição da Pressão Arterial (PA): 1°-Se comunicar com o paciente: ( Está com a bexiga cheia?Veio caminhando?Bebeu café?Bebe remédio controlado?Ingeriu bebida alcoólica recentemente?fumou nos últimos 30 min? Fez exercício físico nos últimos 30 min?) ● Higienizar as mãos. ● Manter o braço do paciente na altura do coração ● Palma da mão voltada para cima ● Pedir ao paciente que deixe as pernas descruzadas. ● Colocar o paciente em decúbito dorsal, sentado ou em pé. ● Despir o braço onde vai o manguito. ● Checar se o ambiente está com a temperatura, iluminação e sonorização adequadas. 2°- Medir a circunferência do braço do paciente para saber o manguito adequado. 3°- Palpar o pulso radial e inflar o manguito até desaparecer o pulso, estimando o nível da pressão sistólica. Desinflar e “aguardar um minuto” antes de inflar novamente. 4°- Posicionar o estetoscópio na artéria braquial, inflar rapidamente o manguito até ultrapassar cerca de 30 mmHg do nível da pressão sistólica. começar a desinflar com uma velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo e aumentar no decorrer do processo. 5°- Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som de Korotkoff, seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som, no quinto som de Korotkoff. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. 6°-Registrar os valores das pressões sistólicas e diastólica, dizendo a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. 7°- “Esperar 1 a 2 minutos” antes de realizar novas medidas no outro membro. (citar) 8°- Dizer ao paciente os valores obtidos e se é necessário acompanhamento. 9°- Higienizar as mãos e finalizar o atendimento. Medidas Antropométricas: 1°-Se comunicar com o paciente ● Higienizar as mãos. 2°-Altura/Estatura: ● Orientar o paciente para ficar em posição ortostática ( em pé, com os braços estendidos ao longo do corpo e visão formando 90° com o chão). ● Instrumento usado: Estadiômetro ou fita métrica ● Paciente deve estar descalço 5 pontos anatômicos devem estar próximos aos instrumento de medida: ● Calcanhares, panturrilhas, glúteos, escápulas e ombros. ● Crianças de RN até 2 anos, deve-se medir em decúbito dorsal 3°-Peso: ● A balança está calibrada e em solo nivelado. ● o paciente deve estar em pé, com os pés no centro da plataforma e olhar reto e fixo. ● A leitura do peso deve ser feita com a frente da balança e a esquerda do paciente. 4°-IMC: Pode ser classificado em: ● Baixo peso (abaixo de 18,5) ● Eutrófico ( maior ou igual a 18,5 e menor que 25,0) ● Sobrepeso (maior ou igual a 25,0 e menor que 30,0) ● Obesidade ( maior ou igual a 30,0) Índice de Massa Corporal, cálculo usado para medir o índice de Massa da pessoa: Peso/ (Altura)². 5°- circunferências corporais: Medição de perímetros corporais: (varia conforme o sexo e idade) ● cintura ● abdome ● quadril ● braço ● panturrilha ● cefálica (no RN normal pode variar de 33 a 38,6 cm) Exame Hemolinfopoiético: 1°- se comunicar com o paciente. ● higienizar as mãos e colocar as luvas. 2°- Inspeção estática: avaliação da pele. ● Edemas ● Cicatrizes ● Flogísticos (inflamações locais) ● fâneros (unhas e cabelos quebradiços) 3°- Inspeção dinâmica: Examinar as cavidades oral e nasal.(tonsilas palatinas e faríngeas). 4°- Palpação: Analisar 7 parâmetros de normalidade dos Linfonodos: ● Localização ● Tamanho ● Bordas ● Consistência ● Mobilidade ● Sensibilidade ● Cor e Lesões na pele local Palpar usando os dedos indicador e médio, fazendo movimentos circulares pelos linfonodos, (Enquanto for fazendo a palpação, explicar os parâmetros que está buscando). Linfonodos a serem examinados: ● Cabeça e pescoço: Pré-Auricular, Retro-Auricular, Occipital, Amigdaliano, SubMandibular, SubMentoniano, Cervical Superficial, Cervical Anterior e Cervical Posterior ● Axilares: SupraClaviculares, InfraClaviculares, Epitroclear, Axilares ● Inferiores: Inguinal superficial, Inguinal profundo e Poplíteos. Exame do Baço: 5°-Inspeção da região do baço: ● Examinar a Pele ● Volume do Abdome ● Abaulamentos/Retrações. 6°-Palpação do baço (manobra de Schuster): ● Orientar o paciente para ficar em posição de Schuster (Esta posição consiste no decúbito lateral direito, estando o paciente com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em um ângulo de 90°; ademais, o ombro esquerdo é elevado, colocando-se o braço correspondente sobre a cabeça). ● Posiciona-se atrás do paciente, fazer uma Pinça/Garra com as mãos e palpar o baço. Buscando alterações anatômicas e sensibilidade à dor. 7°-Percussão do baço: ● Ainda na posição de schuster, a percussão deve ser feita com o dedo indicador e médio de forma dígito-digital, dando 2 ou 3 “batidinhas”, o som que o baço deve fazer é chamado de som timpânico, pois está localizado no espaço de traube. 8°- Higienizar as mãos Encerrar o atendimento. Exame físico respiratório: 1°- Se comunicar com o paciente. (ex: qual seu nome?fuma?) ● Higienizar as mãos e colocar as luvas. ● Pedir para o paciente despir o tórax. ● Colocar o paciente em decúbito dorsal ou sentado. ● Checar se o ambiente está com a temperatura, iluminação e sonorização adequadas.2°- Inspeção estática: ● Tipos de tórax ( Pectus carinatum, Pectus excavatum, Tórax em barril e plano). ● Observar se há presença de cicatrizes. ● Simetria ● Edemas ● Coloração 3°- Inspeção dinâmica: ● Analisar a frequência respiratória.(normal adulto: 16 a 20 irpm). ● Observar o ritmo respiratória.( Regular ou Irregular). ● Checar a amplitude da respiração. 4°- Palpação: ● verificar a expansibilidade da caixa torácica.(pedir para o paciente inspirar e expirar profundamente enquanto está com os polegares tocando a linha vertebral e mãos recobrindo o gradil costal). ● Ver se possui frêmito toracovocal.(colocar o paciente sentado, e com a mão espalmada em pares,pedir para o paciente falar o número 33 e comparar as vibrações da parede torácica). ● Perguntar ao paciente se possui algum lugar no tórax que ele sente dor. 5°- Percussão: ● Colocar o paciente sentado. ● Utilizar a percussão dígito-digital,dando 2 ou 3 “batidinhas”. ● Percutir as áreas do tórax, dizendo onde está percutindo e o som emitido. Áreas de percussão: ● espaço de traube – som timpânico ● projeção dos pulmões – som claro pulmonar ● região inferior do esterno – som submaciço ● região precordial e inframamária – som maciço 6°- Ausculta: ● Despir toda a região do tórax para auscultar. ● Percorrer todo o tórax, anterior e posterior,comparando regiões homólogas. ● Pedir ao paciente que ele respire lenta e profundamente com a boca aberta. ● Exame normal: murmúrios vesiculares presentes, sem ruídos adventícios. Exame físico do Abdome: 1°- Se comunicar com o paciente. ● Higienizar as mãos e colocar as luvas. ● Pedir para o paciente despir o abdome. ● Colocar o paciente em decúbito dorsal. ● Checar se o ambiente está com a temperatura, iluminação e sonorização adequadas. 2°-Inspeção Estática: Deve-se examinar: ● Coloração da pele ● Presença de estrias ● Manchas hemorrágicas ● Distribuição dos pêlos ● continuidade da parede 3°- Inspeção Dinâmica: ● Movimentos respiratórios (Tóraco Abdominal para homens e Costal Superior para mulheres). ● Pulsações: Geralmente observadas em pessoas magras, pulsações da aorta, ● Movimentos peristálticos visíveis LEMBRETE: A AUSCULTA E PERCUSSÃO SEMPRE DEVEM SER FEITAS ANTES DA PALPAÇÃO, PARA QUE NÃO OCORRA INTERFERÊNCIA NOS SONS DA CAVIDADE ABDOMINAL. 4°-Ausculta: ● Deve-se auscultar cada quadrante (QID,QSD,QSE,QIE) do abdome por 2 a 3 minutos (Verbalizar isso). ● Identificar os seguintes padrões de normalidade: Timbre, Frequência e Intensidade. Depois dessa fase, falar: “Ruídos hidroaéreos presentes”. 5°-Percussão: ● Paciente em decúbito dorsal (deitado); ● Percussão dígito-digital (2 a 3 batidas); ● Avaliamos o som das 9 regiões do abdome; Hipocôndrio D. Epigástrio Hipocôndrio E. Flanco D. Mesogástrio Flanco E. Fossa Ilíaca D. Hipogástrio Fossa Ilíaca E. ● Nos Hipocôndrios o som é MACIÇO devido a presença dos órgãos fígado e baço, no restante o som é TIMPÂNICO, devido a presença de vísceras ocas. 6°-Palpação superficial: ● Palpar apenas os quadrantes. ● Palpar o abdome com as duas mãos, examinando: ● A parede abdominal ● Os órgãos abdominais ● A sensibilidade, ● A resistência, ● A continuidade ● As pulsações. 7°- Palpação Profunda: ● Igual a superficial, porém com mais força Busca identificar: ● Massas palpáveis ● Palpação de órgãos sólidos (tamanho e sensibilidade desses órgãos). ABDOME NORMAL: plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral, retrações ou abaulamentos. Peristalse não identificável à inspeção. Ruídos hidroaéreos presentes nos quatros quadrantes (+/IV). Ausência de timpanismo difuso e macicez em flancos. Traube livre. Fígado e baço não palpáveis. Abdome indolor à palpação profunda e superficial.
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