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Tema: Os diferentes olhares sobre a comunidade surda. A surdez é a perda total ou parcial da audição, ou seja, a incapacidade ou dificuldade em ouvir sons. Ela pode ocorrer por má formação, lesões, exposição prolongada a ruídos e até mesmo pelo desgaste natural ocasionado pela idade. Segundo o IBGE em 2022 havia 2,3 milhões de pessoas com deficiência auditiva no país. No Brasil temos uma visão clinica sobre a comunidade surda, um pouco mais avançada que no ano de 1.881 quando a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi proibida, depois de muita persistência ela foi aceita novamente, mas apenas em 2.022 é que foi reconhecida como língua. Apesar de a comunidade surda ter diferenças culturais e linguísticas que devem ser respeitadas, ainda vemos termos pejorativos para se dirigir aos seus indivíduos o termo correto somente: surdo. Ao longo da história essa comunidade sempre foi minoria em uma sociedade predominantemente ouvinte, sendo vista como pessoas dignas de pena, ou doentes que precisavam de cura e para a inclusão foram necessárias várias leis garantindo os seus direitos sociais como educação e trabalho. No âmbito escolar essa tentativa de inclusão se dá tardiamente ainda existem poucas escolas bilíngues no pais, o ideal seria que a Libras fosse parte da grade curricular desde a educação básica, mas não temos professores especializados nem capacitados para esta tarefa. No ambiente de trabalho apesar da obrigatoriedade de contratação dessas pessoas a dificuldade de comunicação entre eles dentro das empresas os acaba desestimulando e os levando ao mercado da informalidade. Então podemos dizer que apesar alguns avanços e lutas ganhas a predominância é a exclusão social pela parte ouvinte da sociedade de desmotiva esses indivíduos ao ignorar suas capacidades.