Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Objetivos : 
1. Estudar a embriologia da hipófise e hipotálamo 
2. Entender a histologia e anatomia da hipófise e 
hipotálamo 
3. Compreender o feedback hormonal 
4. Explicar o eixo funcional hipofisário, 
hipotalâmico e as glândulas anexas. 
EMBRIOLOGIA DA HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO 
Importante relembrar que quando estamos falando da 
embriologia da hipófise, estamos nos referindo a região 
do diencéfalo 
O mesmo diencéfalo que se desenvolve da porção 
mediana do prosencéfalo, 
Mas como se desenvolve a hipófise? 
A hipófise desenvolve – se de duas porções 
completamente diferentes 
1. Processo de evaginação ectodérmica do 
estomodeu ( cavidade oral primitiva) 
imediatamente em frente á membrana 
orofaríngea conhecida como bolsa de Rathke 
2. E o outro processo trata – se de uma extensão 
do diencéfalo que se projeta para baixo, que 
é o que chamamos de infundíbulo. 
Passado ali 3 semanas de idade, essa bolsa de Rathke 
é apresentada como uma evaginação da cavidade 
oral, e assim promovendo um crescimento no sentido 
dorsal para o infundíbulo. 
Com o seu desenvolvimento, as células na parede 
anterior da bolsa de Rathke crescem rapidamente em 
quantidades formando assim o lobo anterior da 
hipófise, ou adeno – hipófise. 
Uma pequena extensão desse lobo, a porção tuberal 
acaba crescendo ao redor do pedículo do infundíbulo 
e por fim o cerca. Teremos também a porção 
intermediária que se desenvolverá a partir da parede 
posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembra do infundíbulo comentado lá atrás pois é. 
Desse mesmo infundíbulo, irá originar o pedículo e á 
parte nervosa ou lóbulo posterior da hipófise ou 
neurohipófise. 
Ele é composto por células neurogliais. Além disso, 
contém inúmeras fibras nervosas da área 
hipotalâmica.
 
Quanto a embriologia do hipotálamo, é importante 
ressaltar sobre a embriologia do sistema nervoso, 
naquelas três derivações encefálicas : prosencéfalo, 
mesencéfalo, e rombencéfalo. Dessas três pré 
estruturas teremos o surgimento de estruturas que irão 
fazer parte do sistema nervoso. 
E o que isso tem haver com endócrino? 
Justamente, a partir do prosencéfalo, teremos por 
diferenciação o surgimento do telencéfalo e 
diencéfalo, e do diencéfalo surgirá : ( epitálamo, 
tálamo, e hipotálamo). 
O tálamo é separado do epitálamo pelo sulco 
epitalâmico, e do hipotálamo pelo sulco hipotalâmico 
morfologicamente falando 
Os tálamos se encontram e se fundem na linha 
mediana que cruza o terceiro ventrículo – a adesão 
intertalâmica. 
O hipotálamo contém os corpos mamilares. 
O epitálamo é formado pela glândula pineal. 
 
O hipotálamo surge pela proliferação de neuroblastos 
na zona intermediária das paredes diencefálicas. 
 
 
 
 
 
TIREOIDE 
É a primeira glândula endócrina a iniciar o seu 
desenvolvimento, que começa aproximadamente 24 
dias após a fecundação a partir de um espessamento 
no assoalho da faringe primitiva. 
Esse espessamento possui origem endodérmica, o qual 
sofre uma pequena evaginação, formando 
o primórdio da tireoide 
 
Teremos também o surgimento de uma canal estreito 
responsável por conectar a tireoide á língua. Esse ducto 
desaparece mais tarde e a glândula tireoide migra 
inferiormente para frente do osso hioide e das 
cartilagens laríngeas. 
 Chegando ali na sétima semana ela alcança sua 
posição final e adquire dois lobos laterais e um istmo. A 
glândula inicia seu funcionamento por volta do fim do 
terceiro mês de desenvolvimento. 
 
PARATIREOIDES: 
Por volta da quinta semana, o epitélio ventral da 
terceira bolsa faríngea forma o timo e o dorsal se 
diferencia na glândula paratireoide inferior. O timo 
migra no sentido caudal-medial, "puxando" a 
paratireoide inferior juntamente com ele. 
O epitélio da região dorsal da quarta bolsa 
faríngea forma a glândula paratireoide superior. A 
região ventral da quarta bolsa origina o corpo 
utimobranquial ou utimofaríngeo, que posteriormente é 
incorporado à glândula tireoide. As células dessa 
estrutura irão originar as células parafoliculares (células 
C) da tireoide, responsáveis pela secreção de 
calcitonina. 
 
ADRENAIS OU SUPRARRENAIS: 
O córtex e a medula possuem origem diferente, 
aquele se desenvolve a partir do mesênquima da 
crista urogenital e essa a partir das células da crista 
neural. 
Durante a sexta semana, um agregado de células 
mesenquimais em cada lado do embrião entre a raiz 
do mesentério dorsal e a gônada em desenvolvimento 
começa a originar o córtex. A medula, por sua vez, é 
derivada do gânglio simpático adjacente, formado 
pelas células da crista neural. 
 
As glândulas suprarrenais do feto são até vinte vezes 
maiores do que as adultas, quando se compara com o 
peso corporal, devido ao extenso tamanho do córtex 
fetal, responsável pela produção de 
percursores esteroides usados pela placenta para a 
síntese de estrogênio. 
À medida em que o córtex regride, durante o primeiro 
ano de vida, as glândulas suprarrenais tornam-se 
menores. 
HISTOLOGIA DA HIPÓFISE E GLÂNDULA PINEAL 
Consiste em células secretoras que podem se organizar 
em órgãos exclusivos endócrinos chamados glândulas. 
As glândulas endócrinas são formadas por células que 
secretam hormônios. Esses por sua vez atingem outros 
órgãos e células que possuem receptor específico. 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
• Hipófise, glândula pineal, tireoide e 
paratireoides, glândula suprarrenal, pâncreas 
endócrino 
• O hipotálamo e hipófise formam um eixo 
conectado 
• O hipotálamo forma o assoalho do diencéfalo. 
HIPOTÁLAMO 
Localização : assoalho do diencéfalo 
Composição : um aglomerado de neurônios 
chamados núcleos, alguns dos quais secretam 
hormônios 
Presença de células neuroendócrinas do hipotálamo: 
exercem efeitos positivos e negativos sobre a hipófise 
através de fatores de inibição e ativação. 
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA 
 
Rostralmente está perto do quiasma óptico, 
ventralmente com a hipófise e dorsolateralmente com 
o tálamo. 
Estrutura histológica da adeno – hipófise 
HISTOLOGIA DA PARTE DISTAL 
• Há 2 tipos de componentes 
• Cordões de células epiteliais que formam a 
parede da glândula 
• Estroma de tecido conjuntivo frouxo 
entremeando os cordões 
• Capilares fenestrados. 
A parte distal apresenta basicamente 80% de toda a 
glândula. 
CORDÕES EPITELIAIS 
São células epiteliais. Estão sobre a membrana basal 
Possui 2 tipos celulares : células cromófobas 
(citoplasma pálido) e células cromofilias) 
 
As células podem ser classificadas de acordo com a 
coloração quando corada com hematoxilina e 
eosina. Acidófilas quando seu citoplasma fica rosa ou 
laranja e basófilas ficam com citoplasma azul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte azul: cordões de células epiteliais, a parte 
de dentro de cada cordão é o estroma de 
tecido conjuntivo. Entre um cordão e 
outro(rosa) mais claro há a presença de 
capilares. 
Parte distal corada com HE fica mais difícil 
identificar os cordões. Podemos ver células 
acidófilas e basófilas, cromofilias e vasos sanguíneos 
e rosa 
Neuro-hipófise 
Diferentemente da adeno-hipófise ela não contém 
células secretoras, sendo é formada basicamente por 
axônios hipotalâmicos amielínicos e células gliais, os 
pituícitos. 
Os corpos celulares dos neurônios secretores de 
Oxitocina (núcleo paraventricular) e vasopressina ou 
ADH (núcleo supra-ótico) estão situados no 
hipotálamo. Estas neurosecreções são armazenadas 
em grânulos conhecidas como Corpos de Hering 
visualizados nos axônios aqui presentes. 
 
Adeno-hipófise 
Apresenta trêz porções distintas: parte distal, parte 
tuberal e parte intermediária. 
 
Parte Distal 
Cordões celulares interpostos em uma rica rede de 
capilares sangüíneos. 
Células Cromófobas: citoplasma não se cora por 
possuir granulações muito pequenas 
Células Cromófilas: de acordo com a afinidade tintorial 
do conteúdo dos grânulos secretorespodem ser ditas 
acidófilas ou basófilas. As primeiras situadas mais 
periféricamente produzem somatotropina e prolactina. 
As basófilas são produtoras de corticotropina (ACTH), 
tireotropina (TSH) e gonadotropinas (FSH e LH). 
 
Parte Tuberal 
Organizada em cordões celulares secretores de 
gonadotropinas (LH e FSH), circundados por capilares. 
Parte Intermediária 
Em humanos é considerada uma região rudimentar por 
apresentar células contendo grânulos secretores de 
função não conhecida, dispostas tanto em cordões 
celulares quanto em folículos 
HISTOLOGIA DA PINEAL 
Também conhecida como epífise, esta glândula é 
revestida externamente pela pia-máter, de onde 
partem septos conjuntivos levando vasos sangüíneos e 
fibras nervosas amielínicas. 
Os pinealócitos ocupam cerca de 95% da glândula 
com seus núcleos grandes e irregulares, eles são 
responsáveis pela síntese do hormônio que controla os 
ciclos biológicos, a melatonina. 
 
Células intersticiais gliais, os astrócitos também são 
visualizados entre os pinealócitos por apresentarem 
seus núcleos achatados e bem corados. Presença de 
concreções calcárias, localizadas na matriz 
extracelular do tecido conjuntivo, também chamadas 
de "areia cerebral", podem ser vistas como manchas 
cinza-azuladas. 
 
Resumindo sobre a glândula pineal é constituída por 
células denominadas pinealócitos, fibras 
nervosas e células da neuroglia. Em adultos há locais 
de calcificação na glândula que são vistos em cortes 
como região densamente coradas 
A fim de relacionar os assuntos, vejamos o pâncreas 
como uma estrutura mista, ou seja apresenta uma 
porção endócrina e exócrina. Dito isso, se temos uma 
porção endócrina é porque apresentamos células 
endócrinas, nesse caso as Ilhotas de LangerHans 
As ilhotas de Langerhans são pequenos agrupamentos 
de células endócrinas situadas no interior do pâncreas. 
São facilmente reconhecidas, mesmo em aumentos 
pequenos, por que sua coloração é menos intensa 
que a coloração das células exócrinas do pâncreas, 
chamadas células acinosas do pâncreas. 
A imagem mostra uma ilhota de Langherans 
 
TIREOIDE 
Esta glândula caracteriza-se pela formação de 
numerosas vesículas (folículos) com vários tamanhos 
revestidos por epitélio cúbico envolvidas por cápsula 
de tecido conjuntivo. 
Projeções da cápsula, os septos, envolvem grupos de 
folículos e conduzem capilares sangüineos para o 
interior da glândula. substância glicoprotéica, 
chamada de colóide que pode apresentar-se tanto 
acidófilo como basófilo quando coradas com 
Hematoxilina e Eosina. 
 
A altura do epitélio folicular é variável com a função 
glandular podendo apresentar-se cilíndrico quando 
em grande atividade. No tecido conjuntivo 
interfolicular encontram-se as "células C" ou 
"parafoliculares" produtoras de calcitonina não 
diferenciadas nesta lâmina. 
 
PARATIREIOIDE 
essas glândulas podem localizar-se tanto dentro 
quanto ao lado da tireóide. 
O parênquima da paratireóide organiza-se em arranjo 
cordonal com dois tipos celulares diferentes: as células 
principais e as oxífilas. 
As primeiras são facilmente identificadas por serem 
pouco coradas e em maior número, elas são 
produtoras do paratormônio responsável pelo estímulo 
da atividade dos osteoclastos. 
As oxífilas são células maiores com forte acidofilia, 
porém em pequena quantidade. A função destas 
células não é conhecida. 
Entre todas as células epiteliais existe tecido conjuntivo 
por onde passam muitos capilares sangüíneos. 
 
GLÂNDULAS SUPRARREANAIS 
 
Camada medular 
Esta camada ocupa a região central da glândula. É 
formada por cordões celulares de espessura variada e 
direções diversas em forma de rede e separados 
por capilares sanguíneos. Estes são vistos como longos 
espaços claros de forma irregular, entre os cordões. 
 
 
 
 
 
GLÂNDULAS ADRENAIS 
Uma glândula adrenal está localizada na parte 
superior de cada rim 
• Estroma 
• Cápsula- envolto por uma fina camada de 
tecido conjuntivo. 
• Vasos Sanguíneos Aferentes- penetram na 
cápsula e ramificam-se em sinusóides que 
suprem o córtex e a medula. 
 
A imagem acima representa o córtex 
células que sintetizam e secretam hormônios 
esteróides. 
 
A imagem acima representa Zona Glomerulosa 
zona externa (15%) de aglomerados de células do tipo 
glomerular e secretam aldosterona. océlulastêm um 
núcleo central e citoplasma cheio de lipídios 
("espumoso"). 
 
• Zona Fasciculada- zona média (80%) de cordões 
verticais de duas células de largura que secretam 
cortisol. océlulastêm um núcleo central e citoplasma 
preenchido com lipídios ("espumoso"). 
 
• Zona reticular- zona interna (7%) de fileiras 
anastomosadas unicelulares que secretam precursores 
de testosterona. o células têm um núcleo central e 
citoplasma eosinofílico, muitas vezes com pigmento 
lipofuscina. 
 
 
zona interna (7%) de fileiras anastomosadas 
unicelulares que secretam precursores de testosterona, 
células têm um núcleo central e citoplasma 
eosinofílico, muitas vezes com pigmento lipufuscina 
ANATOMIA DA HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO 
A hipófise é formada por dois lobos ativos: um anterior e 
um posterior. 
• O lobo anterior da hipófise, também conhecido 
como adeno-hipófise, produz e secreta a maior parte 
dos hormônios hipofisários. Sua função é controlada 
pelos hormônios do hipotálamo. 
• O lobo posterior (neuro-hipófise) não produz nenhum 
hormônio, mas libera dois hormônios que são produzidos 
nos núcleos do hipotálamo. 
 
. 
A glândula hipófise é uma estrutura em forma de 
ervilha. com 1 a 1,5 cm de diâmetro e que se localiza 
na fossa hipofisial da sela turca do esfenoide. Fixa-se 
ao hipotálamo por um pedículo, o infundíbulo, e 
apresenta duas partes anatômica e funcionalmente 
separadas: a adeno-hipófise (lobo anterior) e a neuro-
hipófise (lobo posterior). 
A adeno-hipófise representa cerca de 75% do peso 
total da glândula e é composta por tecido epitelial. No 
adulto, a adeno-hipófise consiste em duas partes: a 
parte distal, que é a porção maior, e a parte tuberal 
que forma uma bainha ao redor do infundíbulo. 
• O lobo anterior da hipófise, também conhecido 
como adeno-hipófise, produz e secreta a maior parte 
dos hormônios hipofisários. Sua função é controlada 
pelos hormônios do hipotálamo. 
• O lobo posterior (neuro-hipófise) não produz nenhum 
hormônio, mas libera dois hormônios que são produzidos 
nos núcleos do hipotálamo 
 
A neuro-hipófise é composta por tecido neural. 
Também consiste em duas partes: a parte nervosa, a 
porção bulbosa maior, e o infundíbulo. Uma terceira 
região da glândula hipófise, chamada de parte 
intermédia. 
ESTRUTURA E LOCALIZAÇÃO 
A glândula hipófise está localizada na fossa 
hipofisária (sela turca) do osso esfenoide. Superiormente, 
a hipófise é coberta por dura-máter, que forma 
o diafragma da sela turca. Anterior e inferiormente ela 
está relacionada aos seios esfenoidais, 
anterosuperiormente ao quiasma óptico e lateralmente 
aos seios cavernosos. 
 
HIPOTÁLAMO 
O hipotálamo é uma região do encéfalo constituída 
primordialmente por núcleos de substância cinzenta, 
estando localizado ao longo das paredes do III 
ventrículo. Juntamente com o epitálamo e o tálamo, o 
hipotálamo faz parte do diencéfalo. 
 
DIVISÕES DO HIPOTÁLAMO 
Os principais núcleos hipotalâmicos, agrupados de 
acordo com as três regiões descritas acima, são: 
• Hipotálamo supra-óptico: núcleo supraquiasmático, 
núcleo supra-óptico, núcleo paraventricular, núcleo 
anterior 
• Hipotálamo tuberal: núcleo ventromedial, núcleo 
dorsomedial, núcleo arqueado (ou infundibular), núcleo 
pré-mamilar, núcleo tuberal lateral 
• Hipotálamo mamilar: núcleos mamilares, núcleo 
posterior 
 
 
COMPREENDER O FEEDBACK HORMONAL 
Antes de entender esse feedback hormonal, vamos 
entender os componentes desse processo que são a 
glândula e o hormônio 
Definição de Hormônio :mensageiro químico que atua 
á distância em células – alvo. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-talamo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diencefalo
Mas o que seria essa retroalimentação ou ? 
 regulação endócrina, ou seja a relação que existe 
entre glândula endócrina e órgão alvo seja ativação 
ou inibição 
Quando se tem a ativação : dizemos que houve um 
feedback positivo 
Quando ocorre uma inibição, dizemos que ocorreu um 
feedback negativo 
AÇÃO HORMONAL 
 
O que a imagem nos mostra é o seguinte fato. 
Inicialmente, nós temos mais acima as células 
endócrinas em contato com o endotélio capilar. 
1 º teremos a produção do hormônio pelas células 
endócrinas 
2º em seguida esse hormônio cai na circulação em 
nível capilar chegando assim até as células alvo do 
órgão alvo 
 
EXEMPLO DE FEEDBACK HIPÓFISE E TIREOIDE 
 
A imagem acima representa um esquema desse 
feedback, ilustramente temos as duas porções sendo 
mostradas, na parte central da hipófise, teremos a 
região intermediária. 
Temos também um vaso sanguíneo responsável por 
fazer a ligação entre a hipófise e tireoide. Ou seja, a 
hipófise por meio do sangue lança um hormônio que 
ativa a tireoide, uma vez ativada a tireoide manda 
uma informação p/ hipófise dizendo que já foi ativada, 
ou seja temos o feedback positivo. 
Qual é esse hormônio da hipófise que ativa a tireoide? 
TSH ( Tireotrófico ou tireotrofina) 
Continuando, uma vez ativada a tireoide inibi a 
hipófise de continuar ativando, feedback negativo. 
O hormônio que vai participar do feedback negativo é 
a tiroxina, hormônio que ativa o consumo de açúcar. 
 
Outro fato importante também quando comentamos 
esse controle de secreção hormonal. 
Vamos imaginar o fator da glicemia, ou seja 
concentração de glicose no nosso sangue e a relação 
dessa glicemia com o pâncreas endócrino 
Vejamos, quando nós temos uma alimentação, nós 
temos um aumento da quantidade de glicose 
circulante e esse aumento é percebido pelo pâncreas 
que secreta insulina e a insulina atua sobre tecidos alvo 
promovendo a captação da glicose e o retorno de 
concentrações. 
 
1º Teremos um estímulo, esse estímulo é percebido por 
um sensor no caso a célula produtora de insulina no 
pâncreas endócrino 
2º . Essa célula secreta o hormônio em resposta á esse 
estímulo. Esse hormônio atua sobre uma célula alvo 
promovendo uma resposta específica, e essa resposta 
específica contra balanceia esse estímulo ( 
antagonista natural) do estímulo que ativou esse eixo. 
Então quando essa resposta acontece esse estímulo 
deixa de existir e esse eixo desliga, o nome desse 
processo é a via reflexa simples que é uma das formas 
de controle da secreção hormonal. 
Uma outra forma de controle de secreção hormonal é 
a via reflexas hierárquica, nesse caso teremos 
instâncias hierárquicas no sistema endócrino 
 
Como isso acontece? 
Tudo se inicia de um estímulo que é percebido no 
centro de processamento (hipotálamo) tido como 
glândula endócrina que secreta o hormônio trófico 1 
ou hormônio trófico hipotalâmico que atua na adeno – 
hipófise, em resposta á esse hormônio trófico a adeno – 
hipófise secreta o hormônio trófico 2 ou hormônio 
trófico hipofisário. 
 Esse hormônio trófico então atua sobre uma glândula 
endócrina periférica que produz um hormônio que 
atua sobre tecidos alvo promovendo uma resposta 
biológica. 
E a questão da retroalimentação ou feedback 
Quando o hormônio trófico hipofisário atinge um 
determinado nível de circulação sanguínea ele inibe a 
secreção do hormônio trófico hipotalâmico, e isso é 
conhecido como uma retroalimentação negativa de 
alça curta, mas por que alça curta pois trata – se deu 
uma relação que acontece dentro do SNC. 
O hormônio produzido pela glândula endócrina 
periférica também pode inibir a secreção do hormônio 
trófico hipofisário ou hipotalâmico, e nesse caso 
teremos uma retroalimentação conhecida 
retroalimentação de alça longa pois agora o hormônio 
é periférico regulando a secreção de hormônios 
centrais. 
Temos também a retroalimentação positiva, que são 
casos raros. Nesse caso, temos um estímulo que induz a 
secreção onde é armazenado na neuro – hipófise, esse 
hormônio 1 estimula células endócrinas em tecidos 
endócrinos periféricos que produzem o hormônio 2, 
que atua sobre os tecidos alvo induzindo uma resposta 
biológica. 
 Só que nesse caso tanto hormônio 2 quanto a resposta 
biológica estimula o eixo endócrino ao invés de inibir 
por isso falamos que é uma retroalimentação positiva, 
ele só vai desligar quando essa resposta biológica 
deixar de existir 
 
EXPLICAR O EIXO FUNCIONAL HIPOFISÁRIO, 
HIPOTALÂMICO E AS GLÂNDULAS ANEXAS 
Temos então dois componentes que controlam esse 
sistema endócrino sendo eles o hipotálamo e a hipófise 
HIPOTÁLAMO : Centro integrador de estímulos internos 
e externo, como também produzindo respostas á esses 
estímulos tanto por vias neurais quanto por vias 
humorais. 
HIPÓFISE : glândula endócrina clássica, que secreta 
hormônios diversos que tem ação direto no tecido alvo 
e também controla a função endócrina de outras 
glândulas. 
 
A glândula hipófise possui uma relação muito íntima 
com o hipotálamo através de uma região chamada 
de haste hipofisário ou infundíbulo. 
 
 
A relação entre o hipotálamo e a neurohipófise é mais 
uma relação anatômica, visto que a neurohipófise é 
formada por terminações nervosas de neurônios cujo 
corpos celulares encontram – se no hipotálamo. 
Quanto a relação funcional dessas duas estruturas é 
referente ao sistema endócrino clássico. 
 
RELAÇÃO FUNCIONAL HIPOTÁLAMO X NEUROHIPÓFISE 
Primeira coisa, deixar bem claro que a neurohipófise 
não produz hormônio só secreta hormônios 
armazenados. De onde surgem esses hormônios? 
Do hipotálamo 
Esse hormônios são sintetizados nos corpos celulares do 
neurônios, são transportados através do axônio dos 
neurônios pelo infundíbulo e são armazenados na 
neurohipófise. Vai haver um acúmulo e esse acúmulo 
irá formar os corpos de herring. Esses hormônios então 
são secretados, em seguida caem na circulação 
sistêmica e desempenham seu papel biológico sendo 
estes a ocitocina e o hormônio ADH 
É notório a necessidade de haver uma regulação 
desse eixo hormonal. No caso da ocitocina teremos 
um ação de retroalimentação positiva, um dos casos 
raros. As respostas biológicas induzida pelo Ocitocina 
elas estimulam a secreção de mais ocitocina. 
Com relação ao ADH o mecanismo de regulação da 
secreção hormonal do ADH e uma via reflexa simples 
no qual o estímulo induz a liberação de ADH e 
resposta biológica do ADH ela é o antagonismo 
imediato, ou seja contrabalanceada o estímulo 
biológico o que vai desligar ou cessar a secreção 
desse hormônio. 
RELAÇÃO HIPOTÁLAMO X ADENOHIPÓFISE 
No caso o hipotálamo estimula a adenohipófise 
liberando o hormônio trófico, e esse hormônio trófico 
hipotalâmico é produzido por neurônios hipotalâmicos 
no corpo celular desses neurônios e transportado pelo 
axônio e armazenado no infundíbulo. Diante de uma 
despolarização esses hormônios serão secretados 
numa rede de capilar, drenados por uma veia 
atingindo assim a adenohipófise onde eles são 
liberados no parênquima adeno – hipofisário através 
de uma rede de capilar 
 
Percebe – se que no final de todo esse processo, 
teremos o chamado sistema porta, pois nós temos 
duas redes de capilar, uma de origem arterial aquela 
que drena os hormônios hipotalâmicos e uma rede de 
capilar de origem venosa a que entrega esses 
hormônios hipotalâmicos na adeno hipófise 
Qual a importância desse sistema porta? 
Ele isola o hipotálamo e a hipófise da circulação 
sistêmica, portanto não há necessidade da produção 
de grande quantidade de hormônios pois não há 
metabolização desses hormônios porque o que é 
secretado pelos neurônios hipotalâmicos chega 
diretamente naadeno – hipófise se cair na circulação 
sistêmica 
 
A imagem acima demonstra os principais hormônios 
liberados pelos dois principais componentes do sistema 
endócrino. 
REFERÊNCIAS 
SADLLER, Thomas W. Embriologia medica di Langman. 
Elsevier Italia, 2016. 
JUNQUEIRA, Luiz C.; CARNEIRO, J. O. S. É. Histologia 
Básica. Ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 2013. 
Sistema Endócrino Aula#03 - Controle da Secreção 
Hormonal ( YOUTUBE) 
Eixo Hipotálamo x Hipófise ( YOUTUBE) 
KENHUB – ANATOMIA DO SISTEMA ENDÓCRINO 
(HIPÓFISE E HIPOTÁLAMO)

Mais conteúdos dessa disciplina