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Literaturas africanas lingua portuguesa Moçambique identidade, colonialismo e libertação

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No artigo “Moçambique: identidade, colonialismo e libertação: não vamos esquecer, o professor Omar Ribeiro Thomaz afirma que:
 
I- Os portugueses coloniais cultivam a memória de um luso-tropicalismo, um momento que, para eles, era de equilíbrio entre colonizadores e colonizados, mas havia uma hierarquia regulada pelo espírito português.
 
II- As lembranças dos moçambicanos mais velhos são conflitantes com as dos portugueses coloniais.
 
III- Para os mais velhos, moçambicanos negros, o equilíbrio colonial se manteve pelo peso do aparato estatal colonial e pelas múltiplas possibilidades dos colonos e descendentes em explorar o trabalho “indígena”.
 
IV- Os nativos eram tratados como seres inferiores. Por exemplo, quando um branco andava pela calçada, o moçambicano negro tinha que lhe dar passagem.
 
 
Está correto o que se diz em:
		Resposta Selecionada:
	c. 
Em I, II, III e IV.
	Respostas:
	a. 
Apenas I, III e IV.
	
	b. 
Apenas I e II.
	
	c. 
Em I, II, III e IV.
	
	d. 
Apenas II e III.
	
	e. 
Apenas II, III e IV.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: Todas estão corretas.
A visão dos colonos portugueses e dos nativos mais antigos, os colonizados, difere em alguns pontos sobre como eram suas vidas na época da colonização, antes da independência. Para os portugueses, havia um equilíbrio entre colonizadores e colonizados, pois havia harmonia e todos eram bem tratados, é o que podemos chamar de uma memória luso-tropicalista, isto é, a cultura dos trópicos adaptada à portuguesa. Contudo, isso não era verdade, uma vez que a cultura europeia foi imposta aos colonizados que, por mais que seguissem os costumes dos portugueses eram vistos como inferiores. Por exemplo, quando um branco andava pela calçada, o moçambicano negro tinha que lhe dar passagem e era muitas vezes chamado de “menino”, independentemente da idade, como uma forma de diminuí-lo. Há, por outro lado, alguns idosos que consideram que na época dos portugueses o custo de vida era bem melhor e a liberdade poderia ser deixada em segundo plano.