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PROGRAMA NACIONAL DE 
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Nutrição 
Gestão e Políticas de Alimentação, Nutrição e Saúde 
Docente: Profª Drª Nila Patrícia Freire Pequeno 
Discentes: Alícia, Allan, Ana Carolina, Anna Carolina, Antônio, Ayza e Carla Yasmin.
2
Atuação do nutricionista no programa3
Potencialidades na execução do programa
5 Desafios na execução do programa
4
SUMÁRIO
Apresentação do programa
1 Introdução
Atualidades do programa (década 2020)
6
INTRODUÇÃO
1
INTRODUÇÃO
De janeiro a outubro de 2021, apenas 26% das crianças atendidas pelo
SUS, entre dois e nove anos, realizavam as três refeições básicas ao dia: café
da manhã, almoço e jantar. 
(SISVAN)
A insegurança alimentar que cresce no país e o aumento da obesidade neste
período de pandemia levam a desnutrição infantil, com impactos no
desenvolvimento durante a infância.
É obrigação do Estado respeitar, proteger e
realizar o direito a uma alimentação
adequada.
INTRODUÇÃO
FOOD
A Alimentação Escolar é uma estratégia transversal capaz de promover
estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental,
alimentar e nutricional, estimulando o trabalho pedagógico dinâmico,
participativo, inter e transdisciplinar.
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
OBJETIVOS DO MILÊNIO
O que a alinha aos objetivos de
Desenvolvimento do Milênio:
-> Erradicação da fome e miséria;
-> Garantia da qualidade de vida;
-> Sustentabilidade ambiental;
-> Educação de qualidade.
PAPEL DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 
Crescimento Aprendizagem Desenvolvimento
Construção de
hábitos
alimentares
saudáveis
Rendimento escolar
APRESENTAÇÃO
DO PROGRAMA
2
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação
escolar e ações de educação alimentar e nutricional aos estudantes de
todas as etapas da educação básica pública.
Em 31 de março de 1955, foi
assinado o Decreto n° 37.106,
que instituiu a Campanha de
Merenda Escolar (CME), que
somente em 1979 passou a
denominar-se Programa Nacional
de Alimentação Escolar.
O Programa tem sua origem no
início da década de 40, quando
o então Instituto de Nutrição
defendia a proposta de o
Governo Federal oferecer
alimentação ao escolar. 
O PNAE tem caráter suplementar à educação, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da
Constituição Federal, e é executado por meio de repasses financeiros aos entes federados;
É regido pela Lei nº 11.947, de 16/6/2009 e Resoluções do FNDE;
O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade civil, por meio dos
Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU),
pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público;
30% do valor repassado pelo PNAE deve ser investido na compra direta de produtos da
Agricultura Familiar (AF).
 
 
Considerada uma das mais relevantes políticas de garantia do direito à
alimentação, também é uma das mais antigas. Atende cerca de 41
milhões de pessoas, com repasses financeiros aos 27 Estados e 5.570
municípios.
Desafios
Cumprimento da obrigatoriedade
de 30% para a agricultura familiar
 
 Terceirização, os cortes
orçamentários e a falta de reajustes
do valor per capita 
RESOLUÇÃO
Estabelecer as normas para a execução
técnica e administrativa do PNAE, a
transferência de recursos financeiros,
em caráter COMPLEMENTAR, aos
Estados, ao Distrito Federal,
aos Municípios e às entidades federais,
para a AQUISIÇÃO EXCLUSIVA DE
GÊNEROS ALIMENTÍCIOS para a
alimentação escolar da educação básica
Educação infantil
Ensino fundamental
Ensino médio 
RESOLUÇÃO
Contribuir para o CRESCIMENTO E O
DESENVOLVIMENTO
BIOPSICOSSOCIAL, a aprendizagem,
o rendimento escolar e a FORMAÇÃO
DE PRÁTICAS ALIMENTARES
SAUDÁVEIS dos alunos, por meio de
ações de educação alimentar e
nutricional e da oferta de refeições
que CUBRAM AS NECESSIDADES
NUTRICIONAIS durante o período
letivo.
OBJETIVOS
RESOLUÇÃO
FNDE
Entidade Executora
Conselho de Alimentação Escolar
 
Unidade Executora
PARTICIPANTES DO PROGRAMA
DHAA - para garantir SAN
PRINCÍPIOS DO PNAE
UNIVERSALIDADE - do atendimento da alimentação escolar gratuita
EQUIDADE - garantia do acesso ao alimento de forma igualitária
SUSTENTABILIDADE e a CONTINUIDADE (acesso regular e permanente)
 RESPEITO aos hábitos alimentares (cultura e preferência alimentar)
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA entre os entes federados
CONTROLE SOCIAL das ações para garantir a execução do PNAE
Emprego da alimentação saudável e adequada
DIRETRIZES DO PROGRAMA
Inclusão da EAN no currículo escolar
Apoio ao desenvolvimento sustentável, incentivos para a
aquisição de gêneros diversificados
Descentralização das ações e articulação, em regime de
colaboração, entre as esferas de governo
Oferta da alimentação saudável na escola;
A implantação e manutenção de hortas escolares pedagógicas;
Inserção do tema alimentação saudável no currículo escolar;
Realização de oficinas culinárias experimentais com os alunos;
Formação da comunidade escolar, bem como o desenvolvimento de
tecnologias sociais que a beneficiem.
AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO NA ESCOLA
São consideradas, entre outras, estratégias de
educação alimentar e nutricional:
AUXÍLIO
DO
CECANE
Deve ser destinado 30% no mínimo;
Poderá ser realizada por meio de chamada pública dispensando-se
o procedimento licitatório, desde que os preços sejam compatíveis
com os vigentes no mercado local, e que os alimentos atendam às
exigências do controle de qualidade estabelecidas pelas normas que
regulamentam a matéria.
AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DA
AGRICULTURA FAMILIAR E DO EMPREENDEDOR
FAMILIAR RURAL 
RECURSO FINANCEIRO
RESPONSABILIDADE DA ESCOLA OU UNIDADE EXECUTORA
Realizar processo licitatório, excetuando-se os casos de aquisição diretamente
da agricultura familiar;
Realizar o controle de estoque e o armazenamento dos gêneros alimentícios;
Realizar a ordenação de despesas e a gestão e execução dos contratos
administrativos decorrentes do processo licitatório;
Prestar contas dos recursos recebidos da EE e praticar todos os demais atos
relacionados à correta utilização dos recursos financeiros.
 Calculado utilizando-se a seguinte fórmula:
VT = A x D x C
Sendo:
VT = Valor a ser transferido;
A = Número de alunos;
D = Número de dias de atendimento (200 dias letivos);
C = Valor per capita para a aquisição de gêneros para o alunado.
RECURSO FINANCEIRO
Repasses por aluno/dia letivo - FNDE
Creches: R$ 1,07
Pré-escola: R$ 0,53
Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64
Ensino fundamental e médio: R$ 0,36
Educação de jovens e adultos: R$ 0,32
Ensino integral: R$ 1,07
Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo
Integral: R$ 2,00
Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no
contraturno: R$ 0,53
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO
PROGRAMA
A prestação de contas consiste na comprovação da execução da totalidade dos
recursos recebidos em cada exercício pela EEx, inclusive por transferência de
rede, acrescida dos saldos reprogramados de exercícios anteriores e dos
rendimentos de aplicação financeira auferidos.
A EE elaborará e remeterá ao CAE a documentação necessária
referente a prestação de contas 
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR (CAE)
É um Conselho de Controle Social instituído no Brasil pela Constituição de 1988, chamada
de Constituição Cidadã. 
São uma forma organizada, oficial e efetiva de acompanhamento das políticas e
programas públicos, os quais asseguram a presença de diversos atores na
formulação, na gestão, na implementação e/ou no controle das políticas sociais.
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR (CAE)
Os CAEs têm como principal função zelar pela concretização da alimentação
escolar de qualidade, por meio da fiscalização dos recursos públicos
repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),
que complementa o recurso dos Estados, Distrito Federal e Municípios; 
O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) é um órgãocolegiado de
caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento,
instituído no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
O QUE É O CAE?
 OBJETIVO
 
 EEx: Entidades executoras
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO
ESCOLAR (CAE)
É formado por 7 titulares e 7 suplentes que representam diferentes
categorias da sociedade e da comunidade educativa. Se a EEx tiver mais que
100 escolas de Educação Básica, o CAE poderá também ter 14 ou 21
titulares (e os respectivos suplentes).
COMO É
FORMADO?
 EEx: Entidades executoras
Os membros terão mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser reconduzidos de
acordo com a indicação dos seus respectivos segmentos.
Poder executivo
1 titular
1 suplente
Trabalhadores da
educação, discentes 
2 titulares
2 suplentes
Pais de alunos
2 titulares
2 suplentes
Sociedade civil
2 titulares
2 suplentes
ATRIBUIÇÕES DO CAE
Elaborar regimento
interno
Acompanhar a execução
do PNAE em todos os
níveis
Acompanhar e
fiscalizar a aplicação
dos recursos
Analisar a
prestação de
contas
Zelar pela
qualidade dos
alimentos
Emitir parecer
conclusivo acerca da
aprovação ou não da
execução do Programa
Aprovar
Deve ser decidido pela maioria dos membros (4 conselheiros)
2º Comunicar ao FNDE, ao TCU, a CGU, ao MP e aos demais órgãos de controle;
Analisar a prestação de contas
ATRIBUIÇÕES DO CAE
O parecer conclusivo do CAE é um dos instrumentos que viabiliza ao
FNDE o conhecimento sobre a execução do Programa;
Aprovar com ressalva Não aprovar
1º Comunicar a prefeitura e ao nutricionista (RT);
Em caso de irregularidade:
CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO ESCOLAR (CECANE)
São unidades de referência e apoio constituídas, no âmbito das Instituições Federais de
Ensino Superior – IFES, para desenvolver ações de interesse e necessidade do PNAE, com
estrutura e equipe para execução das atividades nas áreas prioritárias e nas formas de
atuação definidas pelo FNDE.
Além de dar apoio técnico e operacional à gestão do PNAE nos estados e
municípios, realizam pesquisas, promovem capacitação/formação dos atores
envolvidos no programa e desenvolvem projetos relacionados à alimentação e à
nutrição dos estudantes das redes públicas de ensino.
ATUAÇÃO DO
NUTRICIONISTA
3
Secretarias 
Estaduais
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE
O nutricionista é o profissional habilitado que assume
Planejamento Coordenação Direção Supervisão Avaliação
Na área de alimentação e nutrição escolar, dentro das
Secretarias
Municipais
Secretaria
Distrital
Escolas Federais
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO
PNAE
É da sua competência e dever, consolidado por meio da conquista da lei nº 11.947/2009 e da Res.
CFN nº 465/2010, zelar pela preservação, promoção e recuperação da saúde, alimentação e
nutrição no ambiente escolar.
RESOLUÇÃO CFN Nº 465, DE 23 DE AGOSTO DE 2010
Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece parâmetros numéricos mínimos de referência no
âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e dá outras providências.
ARTIGO 3º compete ao Nutricionista exercer:
Planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da Alimentação Escolar, com base
no diagnóstico nutricional e nas referências nutricionais, observando:
1. Adequação às faixas etárias e aos perfis epidemiológicos das populações atendidas (definir a quantidade e a qualidade dos
alimentos).
2. Respeito aos hábitos alimentares e à cultura alimentar de cada localidade, à sua vocação agrícola e à SA.
3. Utilização dos produtos da Agricultura Familiar e dos Empreendedores Familiares Rurais (alimentos orgânicos e/ou
agroecológicos).
ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO
NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE
Realizar diagnóstico e o acompanhamento do estado nutricional dos escolares da
educação pública;
Estimular a identificação de escolares com necessidades nutricionais especiais;
Planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da Alimentação Escolar, com base
no diagnóstico nutricional e nas referências nutricionais, observando:
ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO
NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE
ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO
NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE
Propor e realizar Educação Alimentar e Nutricional para a comunidade escolar;
Elaborar fichas técnicas das preparações que compõem o cardápio;
Planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra e armazenamento,
produção e distribuição dos alimentos;
 Zelando pela quantidade, qualidade e conservação dos produtos, 
observadas sempre as boas práticas higiênico-sanitárias;
.
ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO
NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE
Planejar, coordenar e supervisionar a aplicação de testes de aceitabilidade junto à
clientela;
Interagir com os agricultores familiares e empreendedores rurais e suas organizações;
Participar do processo de licitação e da compra direta da AF para aquisição de gêneros
alimentícios;
Orientar e supervisionar as atividades de higienização de ambientes, armazenamento de
alimentos, veículos de transporte de alimentos, equipamentos e utensílios da instituição;
ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO
NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE
Elaborar e implementar o Manual de Boas Práticas para serviço de alimentação e
controle para UAN;
Elaborar o Plano Anual de Trabalho do PAE, contemplando os procedimentos adotados
para o desenvolvimento das atribuições;
Assessorar o CAE no que diz respeito à execução técnica do PAE.
DÉCADA 2020
4
RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE MAIO DE 2020:
Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do
Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.
RESOLUÇÃO Nº 20, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2020:
Altera a Resolução/CD/FNDE nº 6, de 8 de maio de 2020, que dispõe sobre o atendimento da
alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação
Escolar – PNAE. 
PNAE 
DÉCADA 2020:
Principais Alterações: 
CAPÍTULO IV DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO;
CAPÍTULO V DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS;
CAPÍTULO VII DA EXECUÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO
PROGRAMA.
CAPÍTULO I: DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR;
CAPÍTULO II: DA GESTÃO DO PROGRAMA;
Seção I - Dos Usuários do Programa;
Seção II - Dos Participantes do Programa;
Seção III - Das Formas de Gestão.
CAPÍTULO III: DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL;
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO;
Seção I - Da Coordenação Técnica Das Ações De Alimentação E Nutrição;
Seção II - Dos Cardápios Da Alimentação Escolar;
Seção III - Da Aquisição de Alimentos;
RESOLUÇÃO Nº 06, 
DE 08 DE MAIO DE 2020:
CAPÍTULO V: DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS;
Seção I - Da Licitação para Aquisição de Gêneros Alimentícios do PNAE;
Seção II - Da Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor
Familiar Rural ou de Suas Organizações;
Seção III - Do Controle de Qualidade Higiênico-Sanitário.
CAPÍTULO VI: DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR;
CAPÍTULO VII: DA EXECUÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO PROGRAMA;
CAPÍTULO VIII: DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PROGRAMA;
CAPÍTULO IX: DA FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA;
CAPÍTULO X: DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA. 
RESOLUÇÃO Nº 06, 
DE 08 DE MAIO DE 2020:
Art. 17 Os cardápios da alimentação escolar devem ser elaborados pelo RT do PNAE,
tendo como base: 
 
RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 MAIO DE DE 2020
Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
A utilização de
 alimentos
 in natura ou 
minimamente 
processados;
Os hábitos
 alimentares, 
a cultura alimentar 
da localidade 
Sustentabilidade,
sazonalidade e
diversificação
 agrícola da região
Promoção da
alimentação
adequada e
 saudável.
 
Populações Indígenas ou
Quilombolas. 
 Agricultura familiar e/ou
 por empreendedores 
familiares rurais.
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE
 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
 Definição do horário e
do alimento adequado
a cada tipo de refeição,
respeitados o hábito e
a cultura alimentar.
A porção ofertada deve
ser diferenciadapor
faixa etária dos
estudantes, conforme
suas necessidades
nutricionais diárias.
Doença celíaca, diabetes,
 hipertensão, anemias, 
alergias e
 intolerâncias alimentares,
Art. 17 Cabe ao Nutricionista RT:
 
Os cardápios devem ser
apresentados
periodicamente ao CAE
para subsidiar o
monitoramento da
execução do Programa.
Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE
 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 MAIO DE DE 2020
RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE DE 2020:
§ 6º. Os cardápios de cada etapa e modalidade de ensino devem conter informações sobre o
horário e tipo de refeição, o nome da preparação, os ingredientes que a compõem, bem como
informações nutricionais de energia e macronutrientes, além da identificação e assinatura do
nutricionista.
Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE
 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
ART 18. Os cardápios devem ser planejados para atender, em média, as necessidades nutricionais
estabelecidas:
Creche
Tempo parcial
2 refeições
30% das
necessidades
diárias
Creche
Tempo Integral
3 refeições
 70% das necessidades
diárias
Escolas em
Tempo Integral
3 refeições
 70% das necessidades
diárias
Comunidades 
indígenas e 
quilombolas 
30% das necessidades
nutricionais / refeição
ofertada
Pré-escola, 
Ensino Fundamental,
Médio e EJA 
Tempo parcial 
1 refeição 20% das
necessidades diárias
Pré-escola, 
Ensino fundamental,
Médio e EJA
Tempo Integral 
2 ou mais refeições 
30% das necessidades
diárias
Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE
 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE DE 2020:
ART 18. Oferta miníma de alimentos e sua relação com os turnos: 
 Período Parcial
280g/aluno/semana
Frutas in natura, 2 dias/semana
Legumes e verduras, 3
dias/semana
Resolução CD FNDE 20/2020 - Substituindo "hortaliças" por Legumes e verduras. 
 
 Período Integral
520g/aluno/semana
Frutas in natura, 4 dias/semana
Legumes e verduras, 5
dias/semana
Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE
 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
§ 4º Fontes de ferro heme no mínimo 4 (quatro) dias por
semana nos cardápios escolares. No caso de alimentos fonte de ferro não heme, estes devem ser
acompanhados de facilitadores da sua absorção, como alimentos fonte de vitamina C.
 
 
 
 
 
§ 5º E inclusão de alimentos fonte de vitamina A pelo menos 3 dias por semana
nos cardápios escolares.
ART 18. Obrigatoriedade de alimentos: 
Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE
 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Alimentos em conserva 
ART 18, § 6º, I e II. Limitações obrigatórias de alimentos: 
Produtos cárneos
Resolução CD FNDE 20/2020: 
– "Legumes e verduras em conserva" por "Alimentos em conserva";
– "Bebidas lácteas" por "Líquidos lácteos".
 
 
 ,
 
 
Líquidos lácteos com aditivos ou
adoçados 
Biscoito, bolacha, pão ou bolo
Doces
Preparações regionais doces
Margarina ou creme vegetal
Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE
 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
ART 18. Proibida a oferta de alimentos: 
§ 8º É proibida a oferta de alimentos ultraprocessados e a adição de açúcar, mel e
adoçante nas preparações culinárias e bebidas para as crianças até três anos de idade.
ART 22. É proibida a utilização de recursos no âmbito do PNAE para aquisição dos
seguintes alimentos e bebidas ultraprocessados: 
 
- Bala e similares, confeito, bombom; 
- Chocolate em barra e granulado;
- Biscoito ou bolacha recheada;
- Bolo com cobertura ou recheio; 
- Barra de cereal com aditivo ou adoçadas; 
- Gelados comestíveis, etc. 
- Refrigerantes e refrescos artificiais;
- Bebidas ou concentrados à base de xarope de
guaraná ou groselha;
- Chás prontos para consumo e outras bebidas
similares;
- Cereais com aditivo ou adoçado; 
Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE
 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
A Lei nº 13.987/2020, regulamentada pela Resolução CD/FNDE nº 2/2020, que altera a Lei nº 11.947,
de 16 de junho de 2009:
Durante o período de suspensão de aulas em decorrência das situações de emergência em saúde
pública de importância nacional e de calamidade pública causadas pelo novo coronavírus - Covid-19,
autoriza, em caráter excepcional, a distribuição de gêneros alimentícios (na forma de kits) adquiridos
com recursos do PNAE aos pais ou responsáveis dos alunos, com o objetivo de garantir o direito à
alimentação dos estudantes e auxiliar para que não entrem em situação de insegurança alimentar e
nutricional.
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 
E COVID-19 
Material de orientação para a execução do PNAE durante a
situação de emergência decorrente da pandemia do
coronavírus (COVID-19). 
ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 
E COVID-19 
O Documento traz orientações considerando as condições
especiais de segurança sanitária que a pandemia por
Covid-19 requer, bem como as adaptações necessárias no
cotidiano no retorno presencial às aulas, promovendo a
segurança alimentar e nutricional e as ações de Educação
Alimentar e Nutricional.
COVID-19 E RETORNO ÀS AULAS: 
DESAFIOS 
5
Burocracia; 
Falta de planejamento;
Baixa diversidade de produtos ofertados, especialmente
agroindustrializados;
Contratação de profissionais nutricionistas;
Cumprimento dos 30% da AF.
DESAFIOS
POTENCIALIDADES
6
POTENCIALIDADES
Oferta de alimentos com bom valor nutricional;
Combate à desnutrição infantil;
Prevenção de doenças relacionadas às carências nutricionais;
Fortalecimento do pequeno produtor rural;
Oportunidade de permanência das famílias no campo;
Geração de trabalho e renda;
Incentivo para buscar novas técnicas elevando a produção.
Referências 
- ASBRAN. Avanços sociais e desafios do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Disponível em:
https://www.asbran.org.br/noticias/avancos-sociais-e-desafios-do-programa-nacional-de-alimentacao-escolar.
Acesso em 11 mai. 2022.
- BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 11.947, de 16 jun. 2009.
- BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto nº 37.106, de 31 mar. 1955.
- CARMO, A. P. C. F. do; VILLAR, B. S.; BICALHO, D.; MIGUEL, F. da S.; SCHWARTZMAN, F.; NOGUEIRA, R. M.
Modos de organização e desafios da participação dos Agricultores Familiares no Programa Nacional de
Alimentação Escolar. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 28, n. 00, p. e021016, 2021. DOI:
10.20396/san.v28i00.8659189.
- FNDE. Histórico PNAE - Portal do FNDE. Disponível em:<https://www.fnde.gov.br/programas/pnae/pnae-sobre-
o-programa/pnae-historico>. Acesso em 11 mai. 2022.
- FNDE. Sobre o Pnae - Portal do FNDE. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pn
ae-sobre-o-programa/pnae-sobre-o-pnae>. Acesso em 11 mai. 2022.
- Lopes Junior, E. C. de A., Macedo, A. de C., Borsatto, R. S., Santos, L. de L., & Souza-Esquerdo, V. F. de. (2018).
Desafios do programa nacional de alimentação escolar (PNAE) como instrumento de fortalecimento da agricultura
familiar em pequenos municípios. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.947-2009?OpenDocument
OBRIGADA!

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