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PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE) Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências da Saúde Departamento de Nutrição Gestão e Políticas de Alimentação, Nutrição e Saúde Docente: Profª Drª Nila Patrícia Freire Pequeno Discentes: Alícia, Allan, Ana Carolina, Anna Carolina, Antônio, Ayza e Carla Yasmin. 2 Atuação do nutricionista no programa3 Potencialidades na execução do programa 5 Desafios na execução do programa 4 SUMÁRIO Apresentação do programa 1 Introdução Atualidades do programa (década 2020) 6 INTRODUÇÃO 1 INTRODUÇÃO De janeiro a outubro de 2021, apenas 26% das crianças atendidas pelo SUS, entre dois e nove anos, realizavam as três refeições básicas ao dia: café da manhã, almoço e jantar. (SISVAN) A insegurança alimentar que cresce no país e o aumento da obesidade neste período de pandemia levam a desnutrição infantil, com impactos no desenvolvimento durante a infância. É obrigação do Estado respeitar, proteger e realizar o direito a uma alimentação adequada. INTRODUÇÃO FOOD A Alimentação Escolar é uma estratégia transversal capaz de promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental, alimentar e nutricional, estimulando o trabalho pedagógico dinâmico, participativo, inter e transdisciplinar. ALIMENTAÇÃO ESCOLAR OBJETIVOS DO MILÊNIO O que a alinha aos objetivos de Desenvolvimento do Milênio: -> Erradicação da fome e miséria; -> Garantia da qualidade de vida; -> Sustentabilidade ambiental; -> Educação de qualidade. PAPEL DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR Crescimento Aprendizagem Desenvolvimento Construção de hábitos alimentares saudáveis Rendimento escolar APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA 2 O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional aos estudantes de todas as etapas da educação básica pública. Em 31 de março de 1955, foi assinado o Decreto n° 37.106, que instituiu a Campanha de Merenda Escolar (CME), que somente em 1979 passou a denominar-se Programa Nacional de Alimentação Escolar. O Programa tem sua origem no início da década de 40, quando o então Instituto de Nutrição defendia a proposta de o Governo Federal oferecer alimentação ao escolar. O PNAE tem caráter suplementar à educação, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, e é executado por meio de repasses financeiros aos entes federados; É regido pela Lei nº 11.947, de 16/6/2009 e Resoluções do FNDE; O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade civil, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público; 30% do valor repassado pelo PNAE deve ser investido na compra direta de produtos da Agricultura Familiar (AF). Considerada uma das mais relevantes políticas de garantia do direito à alimentação, também é uma das mais antigas. Atende cerca de 41 milhões de pessoas, com repasses financeiros aos 27 Estados e 5.570 municípios. Desafios Cumprimento da obrigatoriedade de 30% para a agricultura familiar Terceirização, os cortes orçamentários e a falta de reajustes do valor per capita RESOLUÇÃO Estabelecer as normas para a execução técnica e administrativa do PNAE, a transferência de recursos financeiros, em caráter COMPLEMENTAR, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades federais, para a AQUISIÇÃO EXCLUSIVA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS para a alimentação escolar da educação básica Educação infantil Ensino fundamental Ensino médio RESOLUÇÃO Contribuir para o CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL, a aprendizagem, o rendimento escolar e a FORMAÇÃO DE PRÁTICAS ALIMENTARES SAUDÁVEIS dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que CUBRAM AS NECESSIDADES NUTRICIONAIS durante o período letivo. OBJETIVOS RESOLUÇÃO FNDE Entidade Executora Conselho de Alimentação Escolar Unidade Executora PARTICIPANTES DO PROGRAMA DHAA - para garantir SAN PRINCÍPIOS DO PNAE UNIVERSALIDADE - do atendimento da alimentação escolar gratuita EQUIDADE - garantia do acesso ao alimento de forma igualitária SUSTENTABILIDADE e a CONTINUIDADE (acesso regular e permanente) RESPEITO aos hábitos alimentares (cultura e preferência alimentar) RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA entre os entes federados CONTROLE SOCIAL das ações para garantir a execução do PNAE Emprego da alimentação saudável e adequada DIRETRIZES DO PROGRAMA Inclusão da EAN no currículo escolar Apoio ao desenvolvimento sustentável, incentivos para a aquisição de gêneros diversificados Descentralização das ações e articulação, em regime de colaboração, entre as esferas de governo Oferta da alimentação saudável na escola; A implantação e manutenção de hortas escolares pedagógicas; Inserção do tema alimentação saudável no currículo escolar; Realização de oficinas culinárias experimentais com os alunos; Formação da comunidade escolar, bem como o desenvolvimento de tecnologias sociais que a beneficiem. AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ESCOLA São consideradas, entre outras, estratégias de educação alimentar e nutricional: AUXÍLIO DO CECANE Deve ser destinado 30% no mínimo; Poderá ser realizada por meio de chamada pública dispensando-se o procedimento licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado local, e que os alimentos atendam às exigências do controle de qualidade estabelecidas pelas normas que regulamentam a matéria. AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DA AGRICULTURA FAMILIAR E DO EMPREENDEDOR FAMILIAR RURAL RECURSO FINANCEIRO RESPONSABILIDADE DA ESCOLA OU UNIDADE EXECUTORA Realizar processo licitatório, excetuando-se os casos de aquisição diretamente da agricultura familiar; Realizar o controle de estoque e o armazenamento dos gêneros alimentícios; Realizar a ordenação de despesas e a gestão e execução dos contratos administrativos decorrentes do processo licitatório; Prestar contas dos recursos recebidos da EE e praticar todos os demais atos relacionados à correta utilização dos recursos financeiros. Calculado utilizando-se a seguinte fórmula: VT = A x D x C Sendo: VT = Valor a ser transferido; A = Número de alunos; D = Número de dias de atendimento (200 dias letivos); C = Valor per capita para a aquisição de gêneros para o alunado. RECURSO FINANCEIRO Repasses por aluno/dia letivo - FNDE Creches: R$ 1,07 Pré-escola: R$ 0,53 Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64 Ensino fundamental e médio: R$ 0,36 Educação de jovens e adultos: R$ 0,32 Ensino integral: R$ 1,07 Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00 Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53 PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PROGRAMA A prestação de contas consiste na comprovação da execução da totalidade dos recursos recebidos em cada exercício pela EEx, inclusive por transferência de rede, acrescida dos saldos reprogramados de exercícios anteriores e dos rendimentos de aplicação financeira auferidos. A EE elaborará e remeterá ao CAE a documentação necessária referente a prestação de contas CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (CAE) É um Conselho de Controle Social instituído no Brasil pela Constituição de 1988, chamada de Constituição Cidadã. São uma forma organizada, oficial e efetiva de acompanhamento das políticas e programas públicos, os quais asseguram a presença de diversos atores na formulação, na gestão, na implementação e/ou no controle das políticas sociais. CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (CAE) Os CAEs têm como principal função zelar pela concretização da alimentação escolar de qualidade, por meio da fiscalização dos recursos públicos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que complementa o recurso dos Estados, Distrito Federal e Municípios; O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) é um órgãocolegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, instituído no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; O QUE É O CAE? OBJETIVO EEx: Entidades executoras CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (CAE) É formado por 7 titulares e 7 suplentes que representam diferentes categorias da sociedade e da comunidade educativa. Se a EEx tiver mais que 100 escolas de Educação Básica, o CAE poderá também ter 14 ou 21 titulares (e os respectivos suplentes). COMO É FORMADO? EEx: Entidades executoras Os membros terão mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser reconduzidos de acordo com a indicação dos seus respectivos segmentos. Poder executivo 1 titular 1 suplente Trabalhadores da educação, discentes 2 titulares 2 suplentes Pais de alunos 2 titulares 2 suplentes Sociedade civil 2 titulares 2 suplentes ATRIBUIÇÕES DO CAE Elaborar regimento interno Acompanhar a execução do PNAE em todos os níveis Acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos Analisar a prestação de contas Zelar pela qualidade dos alimentos Emitir parecer conclusivo acerca da aprovação ou não da execução do Programa Aprovar Deve ser decidido pela maioria dos membros (4 conselheiros) 2º Comunicar ao FNDE, ao TCU, a CGU, ao MP e aos demais órgãos de controle; Analisar a prestação de contas ATRIBUIÇÕES DO CAE O parecer conclusivo do CAE é um dos instrumentos que viabiliza ao FNDE o conhecimento sobre a execução do Programa; Aprovar com ressalva Não aprovar 1º Comunicar a prefeitura e ao nutricionista (RT); Em caso de irregularidade: CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ESCOLAR (CECANE) São unidades de referência e apoio constituídas, no âmbito das Instituições Federais de Ensino Superior – IFES, para desenvolver ações de interesse e necessidade do PNAE, com estrutura e equipe para execução das atividades nas áreas prioritárias e nas formas de atuação definidas pelo FNDE. Além de dar apoio técnico e operacional à gestão do PNAE nos estados e municípios, realizam pesquisas, promovem capacitação/formação dos atores envolvidos no programa e desenvolvem projetos relacionados à alimentação e à nutrição dos estudantes das redes públicas de ensino. ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA 3 Secretarias Estaduais ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE O nutricionista é o profissional habilitado que assume Planejamento Coordenação Direção Supervisão Avaliação Na área de alimentação e nutrição escolar, dentro das Secretarias Municipais Secretaria Distrital Escolas Federais ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE É da sua competência e dever, consolidado por meio da conquista da lei nº 11.947/2009 e da Res. CFN nº 465/2010, zelar pela preservação, promoção e recuperação da saúde, alimentação e nutrição no ambiente escolar. RESOLUÇÃO CFN Nº 465, DE 23 DE AGOSTO DE 2010 Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece parâmetros numéricos mínimos de referência no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e dá outras providências. ARTIGO 3º compete ao Nutricionista exercer: Planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da Alimentação Escolar, com base no diagnóstico nutricional e nas referências nutricionais, observando: 1. Adequação às faixas etárias e aos perfis epidemiológicos das populações atendidas (definir a quantidade e a qualidade dos alimentos). 2. Respeito aos hábitos alimentares e à cultura alimentar de cada localidade, à sua vocação agrícola e à SA. 3. Utilização dos produtos da Agricultura Familiar e dos Empreendedores Familiares Rurais (alimentos orgânicos e/ou agroecológicos). ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE Realizar diagnóstico e o acompanhamento do estado nutricional dos escolares da educação pública; Estimular a identificação de escolares com necessidades nutricionais especiais; Planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da Alimentação Escolar, com base no diagnóstico nutricional e nas referências nutricionais, observando: ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE Propor e realizar Educação Alimentar e Nutricional para a comunidade escolar; Elaborar fichas técnicas das preparações que compõem o cardápio; Planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção, compra e armazenamento, produção e distribuição dos alimentos; Zelando pela quantidade, qualidade e conservação dos produtos, observadas sempre as boas práticas higiênico-sanitárias; . ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE Planejar, coordenar e supervisionar a aplicação de testes de aceitabilidade junto à clientela; Interagir com os agricultores familiares e empreendedores rurais e suas organizações; Participar do processo de licitação e da compra direta da AF para aquisição de gêneros alimentícios; Orientar e supervisionar as atividades de higienização de ambientes, armazenamento de alimentos, veículos de transporte de alimentos, equipamentos e utensílios da instituição; ATIVIDADES TÉCNICAS OBRIGATÓRIAS DO NUTRICIONISTA NO ÂMBITO DO PNAE Elaborar e implementar o Manual de Boas Práticas para serviço de alimentação e controle para UAN; Elaborar o Plano Anual de Trabalho do PAE, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuições; Assessorar o CAE no que diz respeito à execução técnica do PAE. DÉCADA 2020 4 RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE MAIO DE 2020: Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. RESOLUÇÃO Nº 20, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2020: Altera a Resolução/CD/FNDE nº 6, de 8 de maio de 2020, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. PNAE DÉCADA 2020: Principais Alterações: CAPÍTULO IV DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO; CAPÍTULO V DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS; CAPÍTULO VII DA EXECUÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO PROGRAMA. CAPÍTULO I: DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR; CAPÍTULO II: DA GESTÃO DO PROGRAMA; Seção I - Dos Usuários do Programa; Seção II - Dos Participantes do Programa; Seção III - Das Formas de Gestão. CAPÍTULO III: DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL; CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO; Seção I - Da Coordenação Técnica Das Ações De Alimentação E Nutrição; Seção II - Dos Cardápios Da Alimentação Escolar; Seção III - Da Aquisição de Alimentos; RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE MAIO DE 2020: CAPÍTULO V: DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS; Seção I - Da Licitação para Aquisição de Gêneros Alimentícios do PNAE; Seção II - Da Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural ou de Suas Organizações; Seção III - Do Controle de Qualidade Higiênico-Sanitário. CAPÍTULO VI: DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR; CAPÍTULO VII: DA EXECUÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO PROGRAMA; CAPÍTULO VIII: DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PROGRAMA; CAPÍTULO IX: DA FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA; CAPÍTULO X: DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA. RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE MAIO DE 2020: Art. 17 Os cardápios da alimentação escolar devem ser elaborados pelo RT do PNAE, tendo como base: RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 MAIO DE DE 2020 Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar A utilização de alimentos in natura ou minimamente processados; Os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade Sustentabilidade, sazonalidade e diversificação agrícola da região Promoção da alimentação adequada e saudável. Populações Indígenas ou Quilombolas. Agricultura familiar e/ou por empreendedores familiares rurais. CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Definição do horário e do alimento adequado a cada tipo de refeição, respeitados o hábito e a cultura alimentar. A porção ofertada deve ser diferenciadapor faixa etária dos estudantes, conforme suas necessidades nutricionais diárias. Doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergias e intolerâncias alimentares, Art. 17 Cabe ao Nutricionista RT: Os cardápios devem ser apresentados periodicamente ao CAE para subsidiar o monitoramento da execução do Programa. Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 MAIO DE DE 2020 RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE DE 2020: § 6º. Os cardápios de cada etapa e modalidade de ensino devem conter informações sobre o horário e tipo de refeição, o nome da preparação, os ingredientes que a compõem, bem como informações nutricionais de energia e macronutrientes, além da identificação e assinatura do nutricionista. Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ART 18. Os cardápios devem ser planejados para atender, em média, as necessidades nutricionais estabelecidas: Creche Tempo parcial 2 refeições 30% das necessidades diárias Creche Tempo Integral 3 refeições 70% das necessidades diárias Escolas em Tempo Integral 3 refeições 70% das necessidades diárias Comunidades indígenas e quilombolas 30% das necessidades nutricionais / refeição ofertada Pré-escola, Ensino Fundamental, Médio e EJA Tempo parcial 1 refeição 20% das necessidades diárias Pré-escola, Ensino fundamental, Médio e EJA Tempo Integral 2 ou mais refeições 30% das necessidades diárias Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO RESOLUÇÃO Nº 06, DE 08 DE DE 2020: ART 18. Oferta miníma de alimentos e sua relação com os turnos: Período Parcial 280g/aluno/semana Frutas in natura, 2 dias/semana Legumes e verduras, 3 dias/semana Resolução CD FNDE 20/2020 - Substituindo "hortaliças" por Legumes e verduras. Período Integral 520g/aluno/semana Frutas in natura, 4 dias/semana Legumes e verduras, 5 dias/semana Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO § 4º Fontes de ferro heme no mínimo 4 (quatro) dias por semana nos cardápios escolares. No caso de alimentos fonte de ferro não heme, estes devem ser acompanhados de facilitadores da sua absorção, como alimentos fonte de vitamina C. § 5º E inclusão de alimentos fonte de vitamina A pelo menos 3 dias por semana nos cardápios escolares. ART 18. Obrigatoriedade de alimentos: Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Alimentos em conserva ART 18, § 6º, I e II. Limitações obrigatórias de alimentos: Produtos cárneos Resolução CD FNDE 20/2020: – "Legumes e verduras em conserva" por "Alimentos em conserva"; – "Bebidas lácteas" por "Líquidos lácteos". , Líquidos lácteos com aditivos ou adoçados Biscoito, bolacha, pão ou bolo Doces Preparações regionais doces Margarina ou creme vegetal Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ART 18. Proibida a oferta de alimentos: § 8º É proibida a oferta de alimentos ultraprocessados e a adição de açúcar, mel e adoçante nas preparações culinárias e bebidas para as crianças até três anos de idade. ART 22. É proibida a utilização de recursos no âmbito do PNAE para aquisição dos seguintes alimentos e bebidas ultraprocessados: - Bala e similares, confeito, bombom; - Chocolate em barra e granulado; - Biscoito ou bolacha recheada; - Bolo com cobertura ou recheio; - Barra de cereal com aditivo ou adoçadas; - Gelados comestíveis, etc. - Refrigerantes e refrescos artificiais; - Bebidas ou concentrados à base de xarope de guaraná ou groselha; - Chás prontos para consumo e outras bebidas similares; - Cereais com aditivo ou adoçado; Seção II Dos Cardápios Da Alimentação Escolar CAPÍTULO IV: DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO A Lei nº 13.987/2020, regulamentada pela Resolução CD/FNDE nº 2/2020, que altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009: Durante o período de suspensão de aulas em decorrência das situações de emergência em saúde pública de importância nacional e de calamidade pública causadas pelo novo coronavírus - Covid-19, autoriza, em caráter excepcional, a distribuição de gêneros alimentícios (na forma de kits) adquiridos com recursos do PNAE aos pais ou responsáveis dos alunos, com o objetivo de garantir o direito à alimentação dos estudantes e auxiliar para que não entrem em situação de insegurança alimentar e nutricional. ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E COVID-19 Material de orientação para a execução do PNAE durante a situação de emergência decorrente da pandemia do coronavírus (COVID-19). ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E COVID-19 O Documento traz orientações considerando as condições especiais de segurança sanitária que a pandemia por Covid-19 requer, bem como as adaptações necessárias no cotidiano no retorno presencial às aulas, promovendo a segurança alimentar e nutricional e as ações de Educação Alimentar e Nutricional. COVID-19 E RETORNO ÀS AULAS: DESAFIOS 5 Burocracia; Falta de planejamento; Baixa diversidade de produtos ofertados, especialmente agroindustrializados; Contratação de profissionais nutricionistas; Cumprimento dos 30% da AF. DESAFIOS POTENCIALIDADES 6 POTENCIALIDADES Oferta de alimentos com bom valor nutricional; Combate à desnutrição infantil; Prevenção de doenças relacionadas às carências nutricionais; Fortalecimento do pequeno produtor rural; Oportunidade de permanência das famílias no campo; Geração de trabalho e renda; Incentivo para buscar novas técnicas elevando a produção. Referências - ASBRAN. Avanços sociais e desafios do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Disponível em: https://www.asbran.org.br/noticias/avancos-sociais-e-desafios-do-programa-nacional-de-alimentacao-escolar. Acesso em 11 mai. 2022. - BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 11.947, de 16 jun. 2009. - BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto nº 37.106, de 31 mar. 1955. - CARMO, A. P. C. F. do; VILLAR, B. S.; BICALHO, D.; MIGUEL, F. da S.; SCHWARTZMAN, F.; NOGUEIRA, R. M. Modos de organização e desafios da participação dos Agricultores Familiares no Programa Nacional de Alimentação Escolar. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, SP, v. 28, n. 00, p. e021016, 2021. DOI: 10.20396/san.v28i00.8659189. - FNDE. Histórico PNAE - Portal do FNDE. Disponível em:<https://www.fnde.gov.br/programas/pnae/pnae-sobre- o-programa/pnae-historico>. Acesso em 11 mai. 2022. - FNDE. Sobre o Pnae - Portal do FNDE. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pn ae-sobre-o-programa/pnae-sobre-o-pnae>. Acesso em 11 mai. 2022. - Lopes Junior, E. C. de A., Macedo, A. de C., Borsatto, R. S., Santos, L. de L., & Souza-Esquerdo, V. F. de. (2018). Desafios do programa nacional de alimentação escolar (PNAE) como instrumento de fortalecimento da agricultura familiar em pequenos municípios. http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.947-2009?OpenDocument OBRIGADA!
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