Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE PROFESSORA GRACE AZAMBUJA Introdução Infância -Promoção e consolidação dos hábitos alimentares. - Incremento das necessidades nutricionais para o crescimento e desenvolvimento. Introdução (OMS) → as melhores formas de promover a saúde é através da Escola → espaço social onde muitas pessoas convivem, aprendem e trabalham e onde os estudantes passam, em geral, a maior parte de seu tempo A formação e a adoção dos hábitos saudáveis deve ser estimulada na infância. A Introdução A alimentação equilibrada e balanceada é um dos fatores fundamentais para o bom desenvolvimento e crescimento da criança. O PNAE, conhecido como merenda escolar, é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e visa à transferência, em caráter suplementar, de recursos financeiros aos estados, ao DF e aos municípios destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e é o único com atendimento universalizado. Introdução HISTÓRICO Criado em 1955: Campanha de Merenda Escolar (CME) O Programa atendia algumas escolas de estados do Nordeste. Esta política foi ganhando abrangência nacional e sua operacionalização, durante todos esses anos, se deu sob diferentes denominações. HISTÓRICO Em 1956, com a edição do Decreto n° 39.007 - passou a se denominar Campanha Nacional de Merenda Escolar (CNME), com a intenção de promover o atendimento em âmbito nacional. A partir de 1976, o programa começou a fazer parte do II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAN) → torna-se, junto com o PAT um dos programas de maior existência no país. Somente em 1979 passou a denominar-se Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O que é o PNAE O Programa Nacional de Alimentação Escolar – de caráter suplementar, é um programa do governo federal que garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos de toda a educação básica: Educação infantil, Ensino fundamental, Ensino médio e Educação de jovens e adultos matriculados em escolas públicas e filantrópicas OBJETIVO DO PNAE Atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos alimentares saudáveis. Dentro desse contexto, o PNAE pode ser considerado um importante programa de garantia à segurança alimentar no Brasil FUNCIONAMENTO ◼ Desde sua criação até 1993, a execução do programa se deu de forma centralizada. órgão gerenciador: - planejava os cardápios, - adquiria os gêneros por processo licitatório - contratava laboratórios especializados para efetuar o controle de qualidade - responsabilizava pela distribuição dos alimentos em todo o território nacional FUNCIONAMENTO Avanço → 1994: ocorre a DESCENTRALIZAÇÃO do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Lei n. 8913) DESCENTRALIZAÇÃO A Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), órgão responsável pelo PNAE, estabeleceu convênios com estados e municípios $ REPASSE DE RECURSOS FINANCEIROS $ FUNCIONAMENTO Repasse condicionado à criação dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) em cada estado e município do País (atualmente representantes de entidades civis organizadas, dos trabalhadores da educação, dos discentes, dos pais de alunos e representantes do poder Executivo) . Deveres do CAE: - Fiscalizar e controlar a aplicação dos recursos destinados à merenda escolar. - Acompanhar a elaboração dos cardápios (atividade que passou a ser de responsabilidade dos estados e municípios). Transferência passou a ser feita automaticamente, permitindo maior agilidade ao processo. Nessa época, o valor diário per capita era de R$ 0,13. FUNCIONAMENTO DESCENTRALIZAÇÃO → Ficaria a cargo dos estados e municípios: Elaborar o cardápio, Adquirir alimentos, Realizar o controle de qualidade, Contratar os recursos humanos necessários (merendeiras, nutricionistas) Infraestrutura física adequada (equipamentos e utensílios de cozinha). ◼ A partir de 1997, a Fundação de Assistência ao Estudante (FAE) foi substituída pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), desde então responsável pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar FUNCIONAMENTO - descentralização ➢ racionalizar a logística e os custos de distribuição dos produtos, ➢ além de viabilizar o oferecimento de uma alimentação escolar condizente com os hábitos da população nas diferentes localidades do País. A administração da alimentação escolar de forma descentralizada permitiu: FUNCIONAMENTO - descentralização As compras institucionais descentralizadas também abriram a possibilidade de inserção da pequena empresa, do comércio local, do pequeno produtor agrícola e da pecuária local nesse mercado institucional. FUNCIONAMENTO - descentralização E a criação dos CAE (Conselhos de Alimentação Escolar) por sua vez possibilitou aos membros da comunidade escolar uma maior proximidade em relação à gestão do PNAE. PRINCIPAL AVANÇO Caráter inicial → assistencialista. Desde a constituição do Brasil em 1988, a Alimentação escolar, passou a ser DIREITO CONSTITUCIONAL Caráter atual → direito humano. A alimentação escolar é um direito dos alunos da educação básica pública e dever do estado, sendo promovida e incentivada com vistas no atendimento a diretrizes das seguintes leis: LEGISLAÇÃO Lei n. 11.947 de 16 de junho de 2009 - Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica. Resolução CD/FNDE n. 26 de 17 de junho de 2013 - Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE - Estabelece o nutricionista como RT do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) RESOLUÇÃO CD/FNDE n° 26 DIRETRIZES E OBJETIVOS DO PNAE Emprego da alimentação saudável e adequada uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis Inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem repassando pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis Universalidade do atendimento. DIRETRIZES E OBJETIVOS DO PNAE Participação da comunidade no controle social. Acompanhando as ações realizadas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada Apoio ao desenvolvimento sustentável com incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos DIRETRIZES E OBJETIVOS DO PNAE Direito à alimentação escolar, visando garantir a segurança alimentar e nutricional dos alunos. Proporcionar o acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontrem em vulnerabilidade social. FORMAS DE GESTÃO DO PNAE Modalidades de operacionalização do Programa: Centralizada: ocorre quando as prefeituras executam o Programa em todas as suas fases, ou seja, recebem, administram e prestam contas do recurso federal, são responsáveis pela aquisição e distribuição dos alimentos e também pela elaboração dos cardápios. Escolarizada: as prefeituras transferem os recursos diretamente para as creches e escolas pertencentes à sua rede, que passam a se responsabilizar pela execução do Programa. Mista: combinação das duas modalidadesde gestão Observou-se que a forma preponderante de gestão entre os municípios estudados é a centralizada CENTRALIZADA ESCOLARIZADA Possibilidade de realizar um controle eficaz de todo o processo e garantir que a qualidade dos produtos e dos cardápios seja aplicada em todas as escolas do município. Pode facilitar a logística na distribuição de produtos perecíveis, como verduras, frutas e legumes e poderia trazer como vantagem o fato de que os produtos utilizados estejam mais frescos, já que a cadeia de distribuição seria mais curta. Confere um maior poder de negociação da prefeitura frente aos fornecedores, o que pode levar a uma redução de gastos (considerando que o volume de compra é maior). Porém, a compra descentralizada implica em um maior trabalho no controle e na fiscalização do processo de compra e execução do Programa. FORMAS DE GESTÃO DO PNAE Alguns municípios optaram por um sistema misto, combinando as vantagens da forma centralizada para a compra de produtos não perecíveis, como arroz, feijão e macarrão, e da forma escolarizada para a compra de hortifrutícolas. Ainda dentro do sistema centralizado, algumas prefeituras podem optar pela contratação de empresas fornecedoras de alimentação→ sistema terceirizado, muito polêmico entre os profissionais da área. A empresa contratada pode ou não utilizar a estrutura e a mão-de-obra escolar, sendo que a prefeitura paga pelo número de refeições servidas. Terceirização, → pode implicar em custos maiores para a prefeitura (paga-se pelo alimento servido e pelo serviço prestado). PARTICIPANTES DO PROGRAMA Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Responsável pela coordenação do PNAE. Estabelece as normas gerais: ✓Planejamento, ✓Execução, ✓Controle, ✓Monitoramento ✓Avaliação do Programa, ➔ Transferência dos recursos financeiros FNDE EEX Entidade Executora – Ex.: Estado, Município, Distrito Federal e escolas federais, Responsável pela execução do PNAE, ✓ Utilização e complementação dos recursos financeiros transferidos pelo FNDE, ✓ Prestação de contas do programa, ✓ Ações de educação alimentar e nutricional a todos os alunos matriculados; Conselho de Alimentação Escolar: Órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, instituído no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios CAE Unidade Executora : entidade privada sem fins lucrativos, representativa da comunidade escolar, responsável pelo recebimento dos recursos financeiros transferidos pela Ex. em favor da escola que representa, bem como pela prestação de contas do Programa ao órgão que a delegou. UEx PARTICIPANTES DO PROGRAMA FORMA DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA Automaticamente FNDE → Entidades Executoras (EEx) → contas correntes exclusivas. ( sem necessidade de convenio, ajuste, acordo ou contrato) Transferência é feita em 10 parcelas mensais, a partir do mês de fevereiro, para a cobertura de 200 dias letivos Cada parcela corresponde a vinte dias de aula. Recursos financeiros → Provêm do tesouro nacional estão assegurados no orçamento da união O valor a ser repassado para a entidade executora é calculado da seguinte fórmula: TR = Número de alunos x Número de dias x Valor per capita – o número de dias de atendimento a ser considerado no cálculo é de duzentos dias letivos/ano; FORMA DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA As entidades executoras (estados, distrito federal e municípios) têm autonomia para administrar o dinheiro e compete a elas a complementação financeira para a melhoria do cardápio escolar, conforme estabelece a Constituição Federal. Cabe as entidades executoras o repasse dos recursos financeiro as unidades executoras (das escolas de educação básica) DA EXECUÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO PROGRAMA valor per capita para oferta da alimentação escolar a ser repassado → definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino: Creches: R$ 1,00 Ensino integral: R$ 1,00 Alunos do Programa Mais Educação: R$ 0,90 Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,60 Pré-escola (exceto para aqueles matriculados em escolas localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos: R$ 0,50 Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,50 Ensino fundamental, médio e educação de jovens e adultos (EJA): R$ 0,30 DA EXECUÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO PROGRAMA AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS Que deverá obedecer ao cardápio planejado pelo nutricionista. Preferencialmente de fornecedores do mesmo ente federativo em que se localizam as escolas. Priorizando os alimentos orgânicos e/ou agroecológicos. Recursos financeiros repassados pelo FNDE → uso exclusivo na aquisição de gêneros alimentícios. Aquisição dos gêneros alimentícios deverá ser realizada: Processo licitatório Lei 8.666/1993 –licitação Lei nº 10.520/2002 - pregão Chamada Pública Entidade executora optar pela dispensa do procedimento licitatório Sendo considerado procedimento administrativo voltado à seleção de proposta específica para aquisição de gêneros alimentícios provenientes da Agricultura Familiar e/ou Empreendedores Familiares Rurais ou suas organizações. AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS Lei nº 11.947/2009: No mínimo 30% dos recursos financeiros repassados pelo FNDE devem ser investidos em gêneros alimentícios da Agricultura Familiar: Agricultura Familiar. Empreendedor familiar rural ou suas organizações Priorizando os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas. AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS A aquisição de gêneros alimentícios pela agricultura familiar poderá ser realizada dispensando-se o PROCESSO LICITATÓRIO ▪ Desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado local ▪ alimentos atendam às exigências do controle de qualidade estabelecidas pelas legislações ANVISA e MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS Alimentos Proibidos: Bebidas com baixo valor nutricional: Refrigerantes; Refrescos artificiais; Bebidas ou concentrados à base de xarope de guaraná ou groselha; Chás prontos para consumo; Outras bebidas similares. AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS Alimentos Restritos: Enlatados Embutidos Doces Preparações semiprontas ou prontas para o consumo Alimentos concentrados (em pó ou desidratados para reconstituição) O limite dos recursos financeiros para aquisição destes alimentos é de 30% dos recursos do FNDE AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CARDÁPIOS Os cardápios devem ser elaborados por um RT-nutricionista Utilizando gêneros alimentícios básicos (ou seja, aqueles indispensáveis à promoção de uma alimentação saudável). Respeitar: preferências nutricionais, hábitos alimentares, cultura alimentar da localidade sustentabilidade, Sazonalidade e diversificação agrícola da região alimentação saudável e adequada. RESPONSABILIDADE TÉCNICA Segundo RESOLUÇÃO CFN Nº 358/2005:Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e dá outras providências: Responsável técnico é o nutricionista habilitado que responde ética, civil, administrativa e penalmente pelas atividades definidas nesta Resolução e nas demais normas baixadas pelo CFN e executadas no âmbito do PNAE. RT do nutricionista QUADRO TÉCNICO: será constituído por nutricionistas habilitados, que desenvolverão as atividades definidas nesta Resolução e nas demais normas baixadas pelo CFN, em consonância com as normas do PNAE, fazendo-o sob a coordenação e supervisão do responsável técnico, assumindo com este a responsabilidade solidária. CFN 465/2010 Atividades Técnicas do nutricionista no PNAE: Cabe ao nutricionista RT: definição do horário e do alimento adequado a cada tipo de refeição Devem levar em consideração as necessidades nutricionais dos alunos (deverá ser diferenciada por faixa etária dos alunos) Deverão atender a alunos com necessidades nutricionais específicas (doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergias e intolerâncias alimentares, dentre outras). Os cardápios deverão atender as especificidades culturais das comunidades indígenas e/ou quilombolas. Parâmetros nutricionais - PNAE Os cardápios deverão ser planejados de modo a suprir, no mínimo: alunos educação básica, em período parcial creches em período parcial alunos educação básica, exceto creches em período parcial Programa Mais Educação e escolas de tempo integral alunos localizadas em comunidades indígenas ou em áreas remanescentes de quilombos, exceto creche mínimo 20% das necessidades nutricionais diárias Qdo ofertada 1 refeição no mínimo 30% das necessidades nutricionais, distribuídas No mínimo, 2 refeições no mínimo 30% das necessidades nutricionais diárias, Qdo ofertadas 2 ou + refeições mínimo 70% das necessidades nutricionais, diárias distribuídas em, no mínimo, 3 refeições no mínimo 30% das necessidades nutricionais diárias, por refeição ofertada Deve conter três porções de frutas e hortaliças por semana (200g/aluno/semana). Bebidas à base de frutas não substituem a obrigatoriedade da oferta de frutas in natura. A composição das bebidas à base de frutas deverá seguir as normativas do MAPA. Os cardápios deverão ser apresentados ao CAE para conhecimento. Sempre que houver a inclusão de um novo produto no cardápio, é indispensável a aplicação de testes de aceitabilidade. Creches Creches Escolas E. Básica 30% 2 ou mais refeições. Parcial E. Básica 70% 3 refeições Integral Testes de aceitabilidade A Entidade executora aplicará teste de aceitabilidade aos alunos sempre: ✓ Introduzir no cardápio alimento novo ✓ Qualquer outras alterações inovadoras, no que diz respeito ao preparo, ✓ avaliar a aceitação dos cardápios praticados frequentemente. A entidade executora será responsável pela aplicação do teste de aceitabilidade, o qual deverá ser planejado e coordenado pelo RT do PNAE. O teste de aceitabilidade não será aplicado na educação infantil na faixa etária de 0 a 3 anos (creche). Poderão ser dispensadas do teste de aceitabilidade frutas e hortaliças ou preparações que sejam constituídas, em sua maioria, por frutas e/ou hortaliças. O nutricionista será responsável pela elaboração de relatório, no qual constará ✓ todas as etapas da aplicação do teste (planejamento até o resultado alcançado), ✓ devendo ser arquivada as informações por, no mínimo, 5 anos. Para aplicação do teste de aceitabilidade deverão ser utilizadas as metodologias: - Resto Ingestão ou Escala Hedônica, observando os parâmetros técnicos, científicos e sensoriais reconhecidos O índice de aceitabilidade deve ser de, no mínimo: 90% para Resto Ingestão e de 85% para Escala Hedônica. Das ações de educação alimentar e nutricional Realizar o diagnóstico e o acompanhamento do estado nutricional dos estudantes; planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da alimentação escolar de acordo com a cultura alimentar, o perfil epidemiológico da população atendida e a vocação agrícola da região, acompanhando desde a aquisição dos gêneros alimentícios, o preparo, a distribuição até o consumo das refeições pelos escolares; e coordenar e realizar, em conjunto com a direção e com a coordenação pedagógica da escola, ações de educação alimentar e nutricional. FISCALIZAÇÃO Qualquer pessoa física ou jurídica pode denunciar irregularidades ao Tribunal de Contas da União e (TCU), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público (MP) A alimentação escolar está sendo oferecida regularmente? Os alimentos oferecidos são saudáveis e de boa qualidade? Os produtos estão dentro do prazo de validade? É aplicado teste de aceitabilidade? O cardápio é bem aceito? Os recursos financeiros estão sendo bem aplicados? Pontos a serem observados pelo CAE Estudo Dirigido 1 – O que é o PNAE e a quem ele atende? 2 - Desde sua criação até 1993, a execução do PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar - se deu de forma centralizada e com o avanço e desenvolvimento do programa ocorre a descentralização. Quais os benefícios que a administração de forma descentralizada trouxe para a alimentação escolar? 3 - A alimentação escolar é um direito dos alunos da educação pública e dever do estado, sendo promovida e incentivada com vistas no atendimento a diretrizes. Quais são as diretrizes do PNAE? 4 - Qual o objetivo central do PNAE? Quem são os participantes do PNAE e suas responsabilidades? 5 - Como é feito a aquisição de gêneros alimentícios no PNAE? 6 – O que é o CAE? Quais os Pontos a serem observados pelo CAE? 7- Quais os alimentos proibidos? Quais os alimentos restritos? E por quem o cardápio deve ser elaborado?
Compartilhar