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Aula 4- Reumato Bruna V. Chagas M6-2022.2 CONCEITO GERAL Þ Doença inflamatória crônica autoimune heterogênea, de etiologia multifatorial, caracterizada pela produção de autoanticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo e com manifestações clínicas flutuantes, apresentando evolução e prognóstico variáveis. o Por ser muito heterógena, quando falamos de lúpus precisamos saber o tipo de acometimento, pois só “lúpus eritematoso sistêmico” é muito brando. Þ A caracteristica mais marcante, do ponto de vista clinico e patológico, é o desenvolvimento de focos inflamatórios em vários tecidos e órgãos. A doença evolui com períodos de exacerbação e remissões, comprometendo principalmente a pele (dermatite), articulações (artrite), serosas (serosite), glomérulos (glomerulite) e o SNC (cerebrite) • Alto potencial de morbidade • Curso em surto e remissão • Etiologia multifatorial • Patogenia- Depósitos de imunocomplexos • Alvo: Praticamente qualquer órgão ou sistema • Extremamente heterogenia • Grande influencia hormonal EPIDEMIOLOGIA Þ É uma doença de “mulher jovem” – Durante a menacme (idade fértil) Þ Predomínio nas mulheres: 9:1-10:1 Þ Em pacientes mais velhos, a proporção se reduz para 3:1 (pós menopausa)- A proporção masculino/feminino depende da idade, alcançando 15:1 em adultos jovens, mas reduzindo-se para 2:1 em crianças pequenas e idosos (fora da faixa reprodutiva) Þ Predomínio em raça negra (3-4 vezes mais frequente que nos brancos) Þ Prevalência : 10 casos/100.000 habitantes- Þ Prevalência maior na zona urbana Þ Faixa etária: 20-40 anos (mas pode ocorrer em qualquer idade) LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO LES e aumento da morbimortalidade cardiovascular- Lúpus pode ser responsável pela aterosclerose jovem Causa de morte variável: Infecções, insuficiência renal, cardiovascular Nefrite lúpica- Ocorre quando o lúpus ataca o rim. o Principal causa de internação hospitalar , e principal causa de uso de imunossupressores e doses elevadas de corticosteroides ETIOLOGIA FATORES GENETICOS: • Predisposição genéticaà GWAS: 50 loci polimorfismos- Diversos genes são responsáveis pela patogênese da doença (principalmente os que são responsáveis pelas deficiências do complemento) -Deficiências de componentes iniciais do complemento (CO1q E C4) -Concordância em gêmeos monozigóticos chega perto dos 60% • Risco familiar: parentes de 1º grauà risco 17X maior FATORES HORMONAIS • Estrogênio- Contribui para patogênese da doença pois acredita-se que o estrogênio pode ser corresponsável pela diminuição da apoptose dos linfócitos B e, consequentemente, maior produção de autoanticorpos FATORES AMBIENTAIS • 1º-Exposição à radiação UV – PRINCIPAL FATOR AMBIENTAL- A luz ultravioleta, de forma simples, estimula a formação de anticorpos contra alguns antígenos nucleares presentes nas células da pele • 2º-Tabagismo • 3º-nfecções virais (Epstein-Barr, hepatite C e parvovírus) • Gravidez/puberdade • Algumas medicações- ex: Isoniazida, hidralazina- Quadro de lúpus farmacoinduzido FISIOPATOLOGIA 1. Apoptose/ NETose: autoantígenos intracelulares 2. Indução da resposta imune inata: IFN1, linfocitos T e B e autoanticorpos 3. Interação autoantígenos + autoanticorpos = IMUNOCOMPLEXOS o A base da patogênese do lúpus é a formação de imunocomplexos que começam a se depositar em vários locais 4. Déficit de clareamento > deposição de imunocomplexos que causa lesão tecidual 5. Amplificação da resposta imune com dano tecidual Para entender melhor... A doença é causada por um desequilı́brio imunológico que ocorre quando alterações genéticas e estı́mulos ambientais levam células à apoptose expondo proteı́nas de DNA e RNA nucleares e citoplasmáticas, além de fos- folipı́deos de membrana para o sistema imune. Esses antı́genos são apresentados pelas células apresentadoras de antı́genos para os linfócitos B e T. Os linfócitos B ativados começam a produzir autoanticorpos contra esses an- tı́genos. Quando os autoanticorpos se ligam a seus antı́genos (os “autoantı́genos”), formam-se imunocomplexos que ativam o sistema complemento, dando inı́cio ao processo de quimiotaxia e inflamação tecidual. No LES, imuno- complexos podem se formar em nı́vel local, por ligação direta dos autoanticorpos aos tecidos, ou no soro (imuno- complexos circulantes), com posterior deposição tecidual (ex.: nos glomérulos, pele, sinóvia). Os autoanticorpos mais frequentes no lúpus são: anti-DNA, anti-RNA, anti-fosfolipı́dios. Assim, no lúpus há um predomı́nio de linfócitos B (diferente da AR, na qual o predomı́nio são os linfócitos T). Ainda não são conhecidos todos os fatores ambientais que desencadeiam esse desequilı́brio imunológico, mas acredita- se que a exposição solar, fármacos (lúpus fármaco induzido; ex: isoniazida), infecções virais sejam al- guns desses fatores. Esses são possı́veis gatilhos, mas também é necessário que o paciente tenha uma predisposição genética para desenvolver a doença. Obs: Os raios ultravioleta tipo B (mais que o tipo A) exercem efeitos imunogênicos nos queratinócitos cutâneos: induzem apoptose dessas células; promovem lesão direta do DNA; modificam as proteı́nas nucleares que serão expressas na membrana (como o Ro e o La), tornando-as mais antigênicas. Por isso, a exposição à luz solar é um fator importantı́ssimo na fisiopatologia do lúpus, pois os raios UV induzem células à apoptose, podendo não apenas desencadear a doença, como agrava-la. Isso explica o comportamento “epidêmico” do lúpus no verão. Quando os fosfolipı́dios de membrana desencadeiam a resposta autoimune, há maior predisposição apara trombose. Assim, o LES é uma doença com forte associação com a sı́ndrome do anticorpo anti-fosfolipı́dio, doença caracterizada por trombose venosa e arterial de repetição. Existem quadros distintos de lúpus. Alguns pacientes apresentam manifestações cutâneas-articulares e outros... Acredita-se que os genes causadores de cada uma são diferentes MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Doença acontece em crises. Pacientes tem fases de remissão e fases de ativação da doença. Geralmente os sintomas de recidiva começam com o mesmo sintoma inicial da doença. Þ Paciente protótipo : mulher jovem (entre 15-45 anos), negra, apresentando fotossensibilidade, artrite de pequenas articulações e proteinúria > 500 mg/24h Þ Principais sistemas acometidos: pele, articulações, glomérulos, serosas e SNC. Þ Manifestações gerais/sinais sistêmicos • Febre- Lúpus é a causa de febre de origem indeterminada em até 5% dos pacientes (tem pacientes que o 1º sintoma é só uma febre) • FADIGA • Anorexia/ Perda ponderal • Anemia de doença crônica (inflamaçãoà aumento da hepcidinaà inibição da produção de eritropoietina a nível renal) • Linfadenomegalia generalizada (>1/3) • Hepato/esplenomegalia Enquanto a AR é uma doença cujo mecanismo inflamatório depende basicamente do braço “celular” da imunidade (linfocitos T), a patogênese do LES esta centrada na produção de múltiplos autoanticorpos, ou seja, uma forte participação do “braço” humoral da autoimunidade Ø O sintoma mais comum é a fadiga (80-100%), estando associada ao estado inflamatório da doença e aos flares (periodo de recidiva) Ø A febre (50% dos pacientes apresentam) e emagrecimento são comuns tambem Obs- Fadiga, astenia, prostração, febre, perda ponderal (geralmente pouco intensa) são manifestações iniciais MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS -70% dos pacientes no inicio da doença -80-90% ao longo da evolução Ø LESÕES CUTÂNEAS AGUDAS 90% (sempre estão relacionadas a acometimento sistêmico) o Principal lesão cutânea aguda = Rash malar em “asa de borboleta” (30-60%- mais classica) -Erupçãoelevada, por vezes dolorosas ou pruriginosa -Frequentemente precipitada pela exposição solar em forma de “asa de borboleta” -Sem acometimento dos sulcos nasolabiais (caracteristicamente o rash malar em asa de borboleta poupa o sulco nasolabial) -Lesão maculopapular -Muito fotossensível- -Generalizada (dermatite lúpica): rashmaculopapular em areasfotoexpostas Þ Principal diagnostico diferencial: Rosácea o Outras lesões agudas: lúpus bolhoso, NET-like Ø LESÕES CUTÂNEAS SUBAGUDAS 50% o Principais lesões cutâneas subagudas: Lesoes psoríasifor/papuloescamoso; Eritema multiforme; Anular (lesões eritamatodescamativas/ multi descamativas) -Associadas ao anticorpo anti Ro/SSA (+) -Placas eritematosas escamativas em áreas fotoexpostas (FS+)(predominam em membros superiores e parte superior do tronco -Não ulcerativas -Difusas RASH MALAR EM ASA DE BORBOLETA Þ Principal diagnostico diferencial: Psoríase ( a lesão subaguda melhora com o sol, diferente de Lupus) Ø LESÕES CUTÂNEA CRÔNICA (discoide: localizada-5-10%/ generalizada 15-28%) Lúpus discoide: É a manifestação cutânea que menos vai dar complicação sistêmica -Placa eritamatosa no inicio que evolui deixando cicatriz hipopigmentada com atrofia -Face, couro cabeluado, pavihão auricular, pescoço -Essas lesões tendem a formar cicatrizes, logo a pele não volta ao normal (se for no cabelo, sobrancelha, etc, não cresce de novoà alopecia irreversível- alopecia cicatricial) -Outras lesões: verrucoso, chiblain, profundo, túmido etc Þ Diagnóstico diferencial: vitiligo obs- O anti Ro/SSA tambem esta presente na síndrome de Sjogren- uma das manifestação sistêmicas dessa doença pode dar lesão de pele. Por isso o anti-Ro apesar de ser clássico no SS não é exclusivo pois pode aparecer em outras doenças, e Lúpus é uma delas Lesões Multi-Descamativa/ eritamatodescamativas Lesões Discoide do Lúpus MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS/MUCOSAS: Outras lesões: Ø Úlceras orais (indolores)- muito comuns - geralmente de repetição Ø Fenômeno de Raynaud (anti RNP+)- fase de palidez, fase de cianose, fase de rubor reacional (comum na Eclerodermia, bem clássico e geralmente é a primeira manifestação) Ø Livedo reticular/vasculites secundarias – LR- manifestação mais tı́pica da SAP/ VS- inflamação da parede vascular que causa interrupção do fluxo sanguı́neo naquele vaso MANIFESTAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS Ø Artrite/artralgia inflamatória: • 75-85% casos no inicio • Heterogênea: oligo/poliartrite A artrite lúpica costuma seguir um padrão simétrico, distal e migratório, com os sintomas (dor articular) durando 1-3 dias em cada articulação (geralmente é poliarticular). A rigidez matinal geralmente é inferior a 1h. A artrite lúpica tem caracteristicamente pouco ou nenhum derrame articular, mas feita a punção, o lı́quido sinovial tem padrão inflamatório. Pode apresentar padrão reumatóide (acometimento de pequenas articu- lações) ou acometer grandes articulações. Pode ou não haver simetria. A principal caracterı́stica é ser poliar- trite não erosiva (tem sinovite, mas não tem destruição da articulação - sem invasão da sinóvia para outras es- truturas). Artropatia de Jaccoud => artropatia tı́pica do lúpus (frouxidão ligamentar). E� semelhante a deformidade do “pescoço de cisne”, Esse padrão é deformante, porém não erosivo. Diferencia-se clinicamente do padrão encontrado na AR porque, em vez de fixo, é redutı́vel, ou seja, retorna ao normal transitoriamente se manipulado. Ou seja, a hiperextensão das falanges proximais com hiperflexão das distais acontece devido ao comprometimento do tendão e de lig- amentos, mas não do espaço articular. Artropatia de Jaccoud à ARTRITE LÚPICA X ARTRITE REUMATÓIDE Na AS o paciente ao esticar a mão irá desfazer essa “deformidade” (a mão parece que tem deformidade mas na verdade é uma frouxidão ligamentar, diferente da AR em que há erosão óssea e o paciente não ira conseguir esticar a mão. MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS E PULMONARES: Quando lúpus ataca coração ou pulmão, ele ira atacar pericárdio ou pleura! Ele gosta de serosa!! Principal: PLEURITE/PERICARDITE (30-60%) +/- derrame • Acometimento do parênquima pulmonar é raro! • Derrame pleuralà associada a serosite (pleurite com derrame pleural). É a manifestação pulmonar mais frequente no LES • Se hipertensão arterial pulmonar: pesquisar SAF secundaria (TEP crônico) • Endocardite de Libman-Sacks: Vegetações verrucosas nas bordas valvares (até 50%) -Cultura negativa (asséptica, não há infecção) Obs- Endocardite de Libman-Sacks => válvulas são reconhecidas como agente agressor e inicia-se um ataque imunológico contra a válvula, resultando na destruição da mesma. Paciente desenvolve clı́nica de valvulopatia. Logo é uma destruição valvar de origem autoimune. MANIFESTAÇÕES HEMATOLÓGICAS E NEUROLÓGICAS à Hematológicas: • Pancitopenia (baixa eritrócitos, leucócitos e plaquetas) à Pancitopenia em uma mulher jovem- suspeitar de doença autoimune) • Leucopenia com linfopenia • Trombocitopenia (plaquetas <100.000- plaquetopenia) • Anemia hemolítica ( clássico: autoimune, anticorpo que ataca a parede da hemáciaà coombs positivo ou de doença crônica (mesma da AR) à Neurológicas (10%- pouco comum) • Diversas de cefaleia, crises convulsivas à psicose • SNC e SNP MANIFESTAÇÕES RENAIS • Proteinúria em 24h ou em amostra (relação ptn/Cr) • Hematúria microscópica -Dismorfismo glomerular • Leucocitúria • Cilindros celulares • Alteração função renal (Cr) • Hipertensão arterial NEFRITE LÚPICA o 74% dos pacientes podem gerar essa inflamação no rim o Gravidade depende do histopatológico (I-VI) o Mais comum: Síndrome nefrítica (classe IV) o Tipo V: síndrome Nefrótica (membranosa) Þ NEFRITE LÚPICA • Fundamental acompanhar com EAS, proteinúria, creatina (podem indicar lesão renal) • Mais precoce: proteinúria (urina espumosa- sinal de perda de proteína pela urina) >500mg/24h ou 0,5 no spot • Associação com anti-DNA+ e consumo de complemento (C3 e C4) EXAMES LABORATORIAIS Ø Sedimento Urinário: pesquisa de cilindros celulares e hemácias dismórficas. Ø Urina de 24hs: proteinúria Ø Uréia e creatinina: aumentada Ø Complemento sérico: diminuı́do Ø Anti-DNA: positivo Esses exames costumam devem ser solicitados a cada três meses para rastreio, especialmente de lesões renais. INDICAÇÕES DE BIÓPSIA RENAL: -Proteinúria isolada persistente >1g -Proteinúria persistente >500mg + hematúria dismórfica, cilindrúria e/ou leucocitária -Elevação de creatina CASO CLÍNICO Mulher, diagnosticada com Lúpus, com quadro de artrite, lesão cutânea e pancitopenia foi ao consultório para consulta de rotina. Foi solicitado um EAS (rotineiramente deve ser solicitado) que mostrou hematúria (hematúria 40 p/c), e ptn com +++. Qual conduta? Primeiramente perguntar se a paciente estava menstruada perto da coleta do exame de urina. Ao se deparar com uma hematúria, deve solicitar uma sedimentoscopia para saber a origem da hemácia. • Sedimentoscopiaà pesquisa de dimorfismo eritrocitário- é analisado a forma da hemácia, para saber se ela está em sua forma normal ou dismórfica (se a hemácia passou por um glomérulo, pois ao passar pelo glomérulo ela vai ser amassada- hemácia dismórfica) • Hemácia Dismórfica = sinal de nefrite. Em relação a proteína +++ deve-se solicitar proteinúria de 24h ou o Spot (relação ptn/Cr) para saber a quantidade exata de proteína. Vamos supor que a proteína de 24h deu 800mg de proteína (VR <500) = inflamação no rim DEVE-SE PEDIR UMA BIÓPSIA!! EXAMES COMPLEMENTARES • Hemograma- Paciente pode estar anêmico -com pancitopenia ( plaquetopenia,leucocitopenia) • Provas inflamatórias: • VHS/PCRà Classicamente o Lúpus em atividade aumenta a VHS sem aumentar tanto a PCR ( quando aumenta muito a PCR o paciente pode estar com bastante artrite ou esta com alguma infecção associada) • Hipocomplementenemia (C3 e C4)- Lupus em atividade consome complemento = redução de C3 e C4 • FAN- Fator antinuclear- É importante para diagnóstico e não acompanhamento. FAN NÃO É EXAME DE ROTINA! o FAN é um exame de screening para saber se existe autoanticorpo no corpo do paciente. Entra como critério diagnóstico apenas de Lúpus, mas deve ser solicitado em casos de suspeita de doenças autoimunes. A incidência de FAN na população normal é muito grande. A maioria das pessoas que tem FAN positivo não tem lúpus o Se o FAN é positivo, pedir o ELISA para identificar qual é o autoanticorpo presente (anti-Ro, anti-La, anti- Sm) o Quanto maior o titulo do FAN maior a chance de ter uma doença autoimune o Titulos baixos podem ser transitórios ou não ser nada- ate 20% da população pode ter FAN+ e não ter nada • Autoanticorpos • Anti-DNA- acompanhamento e diagnostico • Anti-Sm- diagnostico • Anti-Ro/SSA- associado ao lúpus neonatal • Anti-la/SSB • Anti P à marca psicose lúpica; difícil de ser encontrado. • Anticoagulante lúpico e Anti cardiolipina IgM e IgGà associados à SAF (síndrome do anticorpo anti- fosfolipídio) o Favorece o aparecimento de trombose EXAMES DIAGNÓSTICOS • FAN- CRITÉRIO DE ENTRADA!! • FAN negativo- não é lúpus sistêmico (o lúpus discoide pode dar FAN negativo) • FAN positivo- lúpus sistêmico • Anti-SM- muito especifico de lúpus • Anti-DNA- especifico EXAMES DE ACOMPANHAMENTO • Hemograma • VHS/PCR • EAS/SPOT • Creatina • Anti DNA- acompanhamento e diagnostico • C3 e C4 DIAGNÓSTICO/CLASSIFICAÇÃO FAN = CRITÉRIO DE ENTRADA • Mínimo 1 critério clínico + 1 critério imunológico • Pontuar apenas o maior critério TRATAMENTO Objetivo- melhorar a qualidade de vida, aumentar sobrevida, alcançar menor grau de atividade de doença, prevenir lesão orgânica, minimizar toxicidade das drogas Obs- Devemos lembrar que as vezes o sinal mais precoce é uma proteinúria! Assim, temos sempre que perguntar para o paciente na consulta de rotina como está a urina dele, “sua urina esta espumando?” pois isso pode ser um sinal indireto que ele esta perdendo proteína pela urina • Fotoproteção (FPS > 50) • Cessar tabagismo!- tabagismo reduz o efeito da hidroxocloroquina • Anticoncepção- não pode ser combinado, tem que ser somente de progesterona! Pois se for de estrogênio vai piorar o quadro da paciente. CONTRAINDICADO O ESTROGENIO PARA PACIENTES COM LUPUS • Imunizações- as infecções são grande gatilhos para abrir o quadro da doença • Exercicios físicos • Dieta equilibrada • Tratar comorbidades Doença heterogênea = Tratamento variável! 1º linha: HIDROXICLOROQUINA (LUPUS SISTEMICO)
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