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INDICADORES DA GESTÃO DO CONHECIMENTO , as organizações realizam suas atividades baseadas em um planejamento prévio, que está associado à visão organizacional. capacidade produtiva, recursos materiais e humanos, clientes, concorrentes, dentre outros, a fim de se organizar para suprir dificuldades e atender demandas. → Esses fatores ajudam na compreensão da capacidade de oferecer respostas mais prontamente e de forma mais eficaz diante das constantes mudanças que as empresas enfrentam. Empresas podem e devem contar com o capital intelectual de que dispõem, que significa todo o conhecimento já adquirido e desenvolvido, e que pode levar a um diferencial perante os clientes, fornecedores e concorrência. Falamos em diferencial que leva a organização a um melhor posicionamento no cenário organizacional e, assim, à competitividade elevada. Para substanciar as análises que realizam, as empresas se valem de indicadores que verificam aos ativos intangíveis, o que incluiu o conhecimento que existe na organização. Segundo Moreira (1996, p. 17, apud GOLDONI; OLIVEIRA, 2006, p. 7), para que os gestores identifiquem se suas organizações estão “saindo-se melhor do que ontem, inclusive se estão indo tão bem quanto (ou melhor, ou pior) seus concorrentes”. De acordo com Colauto e Beuren (2003, apud STEWART, 1998, p. 8), “o conhecimento é mais valioso e poderoso do que os recursos naturais, grandes indústrias ou polpudas contas bancárias”. Sendo assim, ferramentas são utilizadas pelas organizações para verificar esses ativos intangíveis. • melhoria contínua no momento que os indicadores de performance são utilizados para ajustar o curso das organizações; • processo contínuo que inicia com a definição dos objetivos e o desenvolvimento da visão e da missão; • estrutura na qual as ações estratégicas estão associadas ao processo, de forma a prover informação para a melhoria de forma sistemática. mostrar como a empresa é vista pelos acionistas e investidores e estabelecer planos que visem os bons resultados no longo prazo. satisfação com a organização e tem como objetivo criar estratégias para manter os já existentes fidelizados e alcançar novos clientes, buscando a continuidade do negócio. Cada organização institui medidas para lidar com esta perspectiva, o que inclui prazo de entrega, relacionamento, imagem, dentre outros. De acordo com Norton e Kaplan (1992, apud COLAUTO; BEUREN, 2003), cada empresa estabelece a relação com seus clientes que mais lhe interessar, mas existem aspectos essências como qualidade, preço e prazo de entrega que influenciam diretamente na satisfação do cliente. cabe aos gestores identificarem os processos e competências que podem diferenciar a empresa de seus concorrentes, sendo que esta análise deve contemplar todos os setores da organização. Para Norton e Kaplan (1992, apud COLAUTO; BEUREN, 2003), novamente como a capacidade de inovação, o processo operacional que gera o produtos ou serviço que será entregue ao cliente e, finalmente, o serviço de pós-venda, que aborda a tratativa dada ao cliente após a compra. que é voltado aos trabalhadores, em sua capacidade de inovar e de aprender. Além das pessoas, esta perspectiva também avalia os sistemas e os procedimentos organizacionais. Segundo Norton e Kaplan (1992, apud COLAUTO; BEUREN, 2003), , o investimento deve ser na reciclagem e requalificação dos trabalhadores, na melhoria dos sistemas de informação e no alinhamento de procedimentos e rotinas da empresa. para que a organização possa investir em melhorias contínuas de forma a atingir os objetivos e metas institucionais. percepção integral da organização e abrange informações importantes e estratégicas, o que inclui o conhecimento organizacional gerado, que demanda a sua gestão. Outro que compartilha a ideia de que a gestão do conhecimento é um elemento essencial em qualquer organização que vise manter-se competitiva e que, ao contrário de outros bens que depreciam com o uso, o conhecimento que pertence ao patrimônio intangível deprecia quando não é utilizado. → as competências dos funcionários que se traduzem por capital humano; → a estrutura interna que abrange recursos e conhecimento; e → estrutura externa que trata do capital de relacionamento entre clientes e fornecedores. Estes contemplam indicadores para crescimento e renovação, eficiência e estabilidade. • Crescimento/renovação: Crescimento das vendas; aumento de participação no mercado; índice de clientes satisfeitos ou índice da qualidade • Eficiência: Lucro por cliente, vendas por profissional • Estabilidade: Frequência da repetição de pedidos, estrutura diária • Crescimento/renovação: Investimento em tecnologia da informação, tempo destinado a atividades internas de P&D. Índice da atitude do pessoal com relação aos gerentes, à cultura e aos clientes. • Eficiência: Proporção de pessoal do suporte, vendas por funcionários de suporte • Estabilidade: Idade da organização, taxa de novatos • Crescimento/renovação: Parcela de vendas geradas por clientes que aumentam a competência, aumento da experiência profissional (em anos), rotatividade de competências • Eficiência: Mudança no valor agregado por profissional, mudança na proporção de profissionais • Estabilidade: Taxa de rotatividade dos profissionais , o autor busca informações precisas de seus clientes, credores, acionistas, qualidade gerencial, análise de fornecedores e credores. Já , verifica o profundo conhecimento por parte dos gestores sobre a empresa para um efetivo monitoramento de progressos e medidas corretivas. Outro fato interessante é que esses dados são validados após avaliações de pelo menos três anos consecutivos. O conhecimento acumulado fica bastante evidenciado neste modelo, visto que analisa dados consistentes, tanto externos quanto internos à empresa, e de forma consecutiva. Assim, decisões são tomadas em dados palpáveis e concretos, e não em eventualidades, o que garante uma eficaz administração organizacional. Na prática, com uma nova abordagem contábil, que passa a analisar, além dos recursos tangíveis, também os intangíveis, podendo representar um alto valor agregado. financeira, do cliente, dos processos, da renovação e desenvolvimento e foco humano. É relevante apontar que o conhecimento, a experiência e capacidade de inovação são representados pelo capital humano e não são propriedades da empresa, mas, sim, dos trabalhadores. Essa é a necessidade de mantê-los na organização e sua saída representa uma considerável perda de patrimônio. Outro elemento difícil de medir diz respeito à estrutura representada também por marcas registradas, patentes e banco de dados. São os valores intangíveis que podem levar a empresa a um patamar único, difícil de ser copiado. Referência: Gestão do conhecimento - Yaeko Ozaki e Marcia Eloisa Avona
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