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EXAME ESPECIAL – MUCOSA RUMINAL EXAME ESPECIAL – RETÍCULO EXAME ESPECIAL – OMASO EXAME ESPECIAL – ABOMASO (INCLUIR FOTOS) FISIOLOGIA – DIGESTÃO · Produção de saliva; mobilidade ruminoreticular; microorganismos; alimento; · Equilíbrio: 80% bactérias e 20% protozoários · Boa fermentação: microorganismos gram negativos; ambiente liquido anaeróbico; temperatura constante; presença de nutrientes; pH normal; motilidade ruminoreticular adequada; EXAME ESPECIAL: · Avaliação da cavidade bucal: utilizar abre-bocas ou abertura manual; fazer inspeção (mucosa, dentes – desgaste, perdas e inflamação, palato, língua – mobilidade, lesões, coloração), palpação (temperatura, sensibilidade, perdas, mobilidades, fraturas, desprendimentos) e olfação (odor normal – adocicado, pútrido – alveolites e necroses, cetônico – acetonemia). EXAME ESPECIAL DO ESÔFAGO: · Localização; · Inspeção e palpação: região esquerda terço final (jugular); alterações (volume, sensibilidade, temperatura); deglutição, ruminação e eructação. · Sondagem (diagnóstico, evacuação e tratamento); coleta de suco ruminal. EXAME ESPECIAL DA CAVIDADE ABDOMINAL: · Região epigástrica, região mesogástrica, região hipogástrica. · Avaliar proporção rúmen-abomaso. EXAME ESPECIAL DE RÚMEN · Prova do balotamento; · Avaliação de tamanho de circunferência e distribuição; EXAME ESPECIAL DE RETÍCULO · Prova do bastão: observar se há desconforto ou dor; · Percussão dolorida; · Prova do beliscamento: por gravidade, o peso cai sobre o retículo. O normal é que o animal não apresente nenhum tipo de desconforto. EXAME ESPECIAL DO OMASO · Não tem prova direta e indireta pra avaliar EXAME ESPECIAL ABOMASO · Palpação direta EXAME ESPECIAL INTESTINOS · Avaliar fezes; EXAME ESPECIAL FÍGADO · Aparece à palpação uma pontinha após as costelas. Se anormal, estará maior; AVALIAÇÃO SUCO RUMINAL: · Cor (variação de acordo com a alimentação), odor (aromático), consistência (ligeiramente viscoso), sedimentação e flutuação. · Avaliar pH com fita de piscina ou para urinálise; normal de 5,5 a 7,0 (varia de acordo com a alimentação); o aumento pode indicar intoxicação, putrefação, jejum e a diminuição pode indicar muito carboidrato ou acidose. · Redução do azul de metileno: 20ml de suco ruminal + 4ml de solução 0,03%; homogeneizar/azul; voltar a cor inicial em 3 a 5 min. Em caso de putrefação, não retorna à coloração original. · Exame microbiológico: avaliar agentes e concentrações em lâmina e lamínula; avaliar viabilidade. · Transfaunação: transferir líquido ruminal de um paciente hígido para um com suco ruminal sem qualidade. Pode ser feita também durante a ruminotomia. ENFERMIDADES – DIGESTÓRIO LESÕES DE CAVIDADE ORAL · Vesículas e úlceras; · Contaminação secundária; · Perda da mucosa da língua; · Febre aftosa (notificação obrigatória) e estomatite vesicular; · Viroses (FCM/DVB); · Lesões tetos e interdigital; · ACTINOBACILOSE (LÍNGUA DE PAU): dor e lesões purulentas na língua; doença bacteriana causada por cinco membros; habitante comum da cavidade bucal e trato digestivo; infeccao se dá por abrasão; maior ocorrência de lesoes em mandíbula de bovinos, língua e tecidos moles; lesões piogranulomatosas, cordões de cocobacilos no centro; formam granuloma e tecido fibroso; · ACTINOMICOSE (QUEIVO GRUMOSO): bacilo imóvel, gram +; doença bacteriana que ocorre em região cutânea ou visceral, causada por Actinomyces; lesões parecem com doença fúngica; processo inflamatório granulomatoso; aumento da região com formação de exsudato; · Tratamento: · Lesões da boca: permanganato de potássio; diferencial de doenças de notificação obrigatória/abate; vacinação; · Lesões de língua: antissépticos locais; iodeto de potássio (10g/VÓ/10dias) – funciona melhor na actinobacilose; antibióticos (sulfas); · OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA: comum em bovinos, rara em pequenos ruminantes; corpo estranho (frutas); neoplasias (carcinomas/samambaia); abcessos tuberculosos; impede eructação e favorece à timpanismo e dificuldade respiratória (compressão); · Obstrução intramural · Obstrução extralumial: obstrução cervical, evolui para timpanismo e pneumonia; laceração, esofagite, ruptura e estenose; Sintomatologia: obstrução aguda ou cronica; distaria, timpanismo, alteração respiratória, insuficiência respiratória, morte; Diferencial para alteracoes em esôfago (esofagite/mega/paralisia), faringe (faringite/paralisia) e enfermidades (timpanismo, tuberculose, raiva, leucose). Tratamento: retirada da alimentacao e agua; sonda oroesofagica (flexível/pescador); trocaterização; antibioticoterapia profilática (evitar que a microbiota gere infecções devido às lesões formadas); suporte;
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