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CLINICACLINICA DEDE GRANDESGRANDES ANIMAIS 3ANIMAIS 3 Profilaxia da Infecção Cirurgica @vanessa_cristinah ÁREAS do Centro Cirurgico (de acordo com o risco de contaminação) Introdução à Cirurgia de Grandes Animais Intervenção Cirurgica: é o ato operatório, executado através de um conjunto de manobras manuais/instrumentais sobre o paciente, com finalidade diagnóstica, terapêutica ou estética. Cirurgia= ramo da medicina/forma de tratamento Manobra/ato= operação ou intervenção cirurgica Ambiente Cirurgico: Organização complexa Características específicas Unidade Cirurgica: conjunto de elementos e estruturas destinados á atividade cirurgica e anestésica ( do pré ao pós-operatório imediato) Profilaxia da Infecção Cirúrgica INFECÇÃO: INFECÇÃO CIRÚRGICA: - Implantação,crescimento e multiplicação de microrganismos nos tecidos corpóreos de um hospedeiro. - Reação adversa observado após um procedimento cirurgico. Horas após - dias após - meses após - anos após. TERMINOLOGIA: ASSEPSIA/TÉCNICA ASSÉPTICA: DEGERMAÇÃO: ANTISSEPSIA: ESTERILIZAÇÃO: DESINFECÇÃO: - Conjunto de medidas utilizadas para impedir ou minimizar (ao máximo) o contato/penetração de microrganismos em um ambiente que não os tem, tornando- o liivre de contaminantes. - Remoção de detritos 'e impurezas depositados sobre a pele com auxílio de processo físico (escova) e químico (degermante) - Processo de destruição/redução de microrganismos existentes nos tecidos vivos. Pode ser dependente da prévia degermação. Realizado com antissépticos. -Destruição de todas as formas de vida microbiana em objetos inanimados. - Tratamento de superfície, materiais e equipamentos com o uso de desinfetantes, objetivando a redução de microrganismos Relação de radicais ou prefixos mais usados em cirurgia Nefro= Rim Neuro= Nervo Oftalmo= Olho Oofor= Ovário Ósteo= Osso Oto= Orelha Procto= Reto Rino= Nariz Tóraco= Tórax Hístero= Útero Laringo= Laringe Traqueo= Traquéia Abdomio= Abdomem Adeno= Glandula Cisto= Bexiga Cole= Vesícula Colo= Cólon Colpo= Vagina Dermo= Pele Êntero= Intestino Gastro= Estômago Mio= Musculo Meios Físicos: Esterilização Destruição de todas as formas de vida microbiana em objetos inanimados (intrumentos, fios de sutura, campos, gaze, compressas, implantes) Calor seco: Calor Úmido: Radiaçãp - Estufa -Flambagem -Fervura -Autoclave Gases Soluções Desinfecção Alcool - 70 a 90 % Fenóis - (pinho sol/pinho bril) Aldeídos - Cidex/Lysoform (Glutaraldeído, Ortoftalaldeído) Amônia quaternária - Germakil Compostos Halogenados Tratamento de superfície, materiais e equipamentos com o uso de desinfetantes, objetivando a redução de microrganismos. - Cloro - Iodo Antissepsia Degermação prévia Pele e mucosas Processo de destruição/redução de microrganismos existentes nos tecidos vivos. Pode ser dependente da prévia degermação. Realizado com antissépticos. - Equipe - Paciente Degermação Consiste na lavagem e/ou escovação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica com o uso de água corrente, sabão antisséptico degermante e escova estéril Cuidados pré, Trans e Pós - Operatório Determinar o risco operatório Definir a técnica cirúrgica/tratamento a serem instituídos Realização de exames complementares Medicação e preparo do paciente De acordo com a duração do pré-operatório, as cirurgias classificam-se em: - intervenção eletivas - intervenções de urgência - intervenções de emergência Pode ser necessária a estabilização do paciente: Oxigênio Transfusão Fluidoterapia Medicações Preparo do Paciente: Jejum Alimentar: EQUINOS: 8-12 HORAS BOVINOS: 36-48 HORAS Jejum Hídrico EQUINOS: 0-6 HORAS BOVINOS: 12-24 HORAS Tricotomia Banho,lavagem Acesso venoso e medicações Admissão do paciente na sala cirúrgica Procedimento anestésico Posicionamento --> decúbito Preparo da equipe cirurgica Influência no PÓS Tempos cirúrgicos fundamentais Recuperação do paciente relativa ás alterações causadas pela intervenção cirurgica, independete do estado inicial do paciente. Continuação do tratamento Duração variável --> Alta Imediato 1° ao 3° dia Mediato após o 3° dia Sala de recuperação anestésica Monitoramento - por tempo indeterminado -- monitoramento da recuperação Tempos Fundamentais da Cirurgia - Instrumentais e Instrumentação 1° TEMPO - DIÉRESE 2° TEMPO - HEMOSTASIA 3º TEMPO - SÍNTESE 1º DIÉRESE - do grego significa dividir. É a separação, ruptura e/ou afastamento de planos anatômicos e/ou tecidos objetivando a abordagem de uma estrutura/região. Pele Subcutâneo Musculatura Aponeuroses Órgãos Instrumentos Cortantes ou Perfurantes INCISÃO: Secção dos tecidos Bisturi e tesoura Lâmina do bisturi deve estar perpendicular ao corte Evitar incisão em tecidos fora do plano cirurgico Não trocar a direção do corte O bisturi deve ser utilizado para incisão da pele, depois deve ser usado a tesoura. DIVULSÃO: Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem incisa-los Instrumental rombo PUNÇÃO: Drenagem de coleçõs líquidas ou coletar material Cateter, agulhas, trocaters, bisturi DEBRIDAMENTO: Remoção de tecidos desvitalizados/debrís Bisturi, cureta, tesouras CURETAGEM: Raspagem, retirada de fragmentos Cureta, rugina MÉTODOS FÍSICOS MÉTODOS QUÍMICOS MÉTODOS BIOLÓGICOS MISTO/PREENSÃO 2º HEMOSTASIA Compressão Pinças Hemostáticas Transfixação e ligadura Torção Eletrocoagulação Termocautério Adrenalina Fibrina Fibrinogênio Colágeno Veneno de cobra Esponjas biológicas Pinças Hemostáticas Usar a pinça mais delicada Tentar isolar o foco/vaso do sangramento Empunhadura em tripé (polegar, anular e indicador) 3º SÍNTESE Restabelecer a condição morfofuncional das estruturas, respeitando as referências anatôminas. Hemostasia Redução do espaço morto Manobras manuais e instrumentais que visam: Instrumentais e Instrumentação cirúrgica 1- Diérese 2- Hemostasia 3- Especiais 4- Síntese 5- Pano de campo, gaze e pinça antisséptica PINÇA DE DUVAL CLAMP INTESTINAL
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