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CLINICA DE GRANDES ANIMAIS III - Cesariana

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Feito por: Emilly Rebecca 
Clínica de grandes animais III 
Cesariana
 
Indicações 
 Distorcia materno e/ou fetal (É 
caracterizado como distorcia 
quando não houver força de 
expulsão, o canal de parto e o feto 
não permitirem o nascimento) 
 Não corrigida através da realização 
de manobras obstetrícias 
 Risco a sobrevivência do feto e 
matriz 
 Estreitamento da via 
 Gigantismo fetal, monstruosidade, 
feto enfisematoso 
 Redução pélvica, abertura 
insuficiente ou estreitamento do 
canal cervical 
 Torção uterina irreversível 
 Distúrbios metabólicos antes do 
parto 
Fatores predisponentes 
 Raça, peso corporal 
 Números de parição 
 Época do parto 
 Sexo do bezerro (Os machos são 
responsáveis duas ou três vezes 
mais por distorcia do que fêmeas e 
principalmente posição em que o 
feto se encontra no útero) 
Obs: Na maioria dos casos o parto 
distócico é de causa fetal 
 
Sinais do parto 
 Desconforto aparente 
 Interrupção da alimentação 
 Pateamento, andar em círculo 
 Elevação da cauda, tremores 
musculares: Dilatação da cervix 
(Exame vaginal) muco da cervix é 
liberado para facilitar a dilatação 
 
Avaliação 
 Avaliar as condições da gestante 
 Tempo decorrido desde do início 
do trabalho de expulsão de feto e 
sua viabilidade 
 Intervenção com 18H após o início 
do parto, probabilidade de óbito 
da matriz de 2% a 15% 
Obs: Muitas vezes acontecem 
muitas cesarianas no sertão por 
conta da deficiência de cálcio 
 
Pré-operatório 
 Jejum alimentar e hídrico se assim 
for possível (Não se aplica a 
emergência visto que o animal já 
interrompe a alimentação) 
 Procedimentos programados 
(Animais em acompanhamento 
gestacional) 
Feito por: Emilly Rebecca 
 Contenção do animal, tricotomia 
do campo operatório, antissepsia 
da área 
Técnica anestésica 
 Anestesia epidural, na região 
caudal 
 Bloqueio paralombar, bloqueio L, 
bloqueio invertido (Indicação: 
Lidocaína) 
 
Técnicas cirúrgicas 
 Incisão da pele 
 Tecido subcutâneo 
 Músculo obliquo abdominal 
externo 
 Músculo obliquo abdominal 
interno 
 Músculo transversal abdominal 
 Fáscia muscular 
 Peritônio 
 Incisão do útero no membro 
 Tração do feto 
 Avaliação do útero (Sempre fazer a 
exploração do útero para observar 
se não tem outro feto) 
Padrão de sutura 
 Fio absorvível – Vycril ou categute 
(Em ruminantes utilizar fio nº 2, 
sintético ou de origem animal) 
 Padrão: Cushing contaminante, 
simples continuo, lembert 
Parede abdominal: 
 Fio absorvível – Musculatura 
 Padrão: Simples, contínuo 
ancorado, sutan, intradérmica. 
Pele: 
 Fio não absorvível 
 Padrão: Contínuo, wolf, simples 
contínuo 
Pós operatório 
 Antibiótico de amplo espectro (Em 
caso de infecção, pois como a 
fêmea tem que amamentar, não é 
bom fazer a utilização. Apenas se 
tiver alguma complicação) 
 Limpeza da ferida cirúrgica 
 Anti-inflamatório não esteroidal 
 Pomadas repelentes 
 Retirada da sutura com 14 dias

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