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MÉTODO ABA

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INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
 
 
INSTITUTO EDUCACIONAL 
MARIS 
 
 
 
MÉTODO ABA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
 
 
SUMÁRIO 
 
Origem do Autismo .................................................................................................... 3 
Método ABA ............................................................................................................. 10 
Técnicas comportamentais usadas em ABA ............................................................ 24 
Juntando as coisas: exemplos de um método de ABA ............................................. 28 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
 
 
 
Origem do Autismo 
 
Embora o tema central do presente 
estudo seja compreender a socialização e 
alfabetização de crianças com espectro 
autista dentro da sala de aula é preciso em 
primeiro plano entender o sentido 
etimológico da palavra autista bem como o 
seu surgimento. 
Segundo Orrú, 2012: Autismo é uma palavra de origem grega (autós), que 
significa por si mesmo. É um termo usado, dentro da psiquiatria, para denominar 
comportamentos humanos que se centralizam em si mesmos, voltados para o próprio 
indivíduo. É comum, também, a utilização de adjetivos para se denominar o autismo, 
tais como: núcleo, artístico, autismo (primário no caso de não associação com outras 
patologias), autismo secundário, autismo de autofuncionamento, autismo de baixo 
funcionamento, entre outros. (ORRÙ, 2012,). 
 O autismo é um distúrbio severamente impactante e foi definido em 1943 por 
Kanner “o primeiro a publicar uma investigação minuciosa sobre a patologia, relatou 
o caso das onze crianças, como um quadro de “autismo extremo”, obsessividade, 
estereotipias e ecolalia, nomeando-o “Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo”. 
O Kanner em 1943 publicou um artigo nomeado como “DISTURBIOS 
AUTISTICOS DO CONTATO AFETIVO’’ relatando a experiência realizada em 
crianças com características semelhantes”. Em 1944 Hans Asperger, um médico 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
também austríaco desenvolve um artigo definindo o autismo como 
PSICOPATOLOGIA AUTISTICA DA INFÂNCIA, descrevendo crianças semelhantes à 
de Kanner. 
Na década de 50 e 60 houve muitas controversas a respeito da origem do 
autismo que era tratado como a principal causa por pais poucos participativos 
emocionalmente em relação aos seus filhos (essa hipótese foi chamada de ”mãe 
geladeira”). Após essa década um pesquisador chamado Ritvo (1976) no qual passou 
a relacionar o autismo ligado a um transtorno do desenvolvimento, através dessa 
hipótese pode-se mudar os tratamentos a crianças autistas desenvolvendo métodos 
comportamentais e pedagógicos que é aceito até os dias atuais. 
Outro passo importante em relação ao conceito e diagnóstico do transtorno 
autista descoberto ainda na década de 70 por Michael Rutter (1978) bele desenvolveu 
uma tese com quatro critérios: 
1. Atraso e desvio sociais não só como função do retardo mental 
2. Problemas de comunicação, também não só em função do retardo 
mental associado. 
3. Comportamentos incomuns (movimentos estereotipados e maneirismos) 
4. Início antes dos 30 meses de idade (BANDIM, 2011). 
 O transtorno autista interfere no desenvolvimento social e cognitivo 
transformando a criança autista em uma das mais devastadoras as do seu 
desenvolvimento, o sexo masculino é atingido na proporção 3-4 (APA, 2000; 
FONBONNE, 2005). 
 Segundo Varella (2013) a síndrome do autismo se instala nos três primeiros 
anos de vida, quando os neurônios que coordenam a comunicação e os 
relacionamentos sociais deixam de formar as conexões necessárias, as causas são 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
desconhecidas e por isso há divergências e grandes questões indecifráveis sobre o 
assunto, acredita-se que a principal causa é genética. 
O cérebro normalmente realiza uma atividade de cada vez desligando as 
atividades anteriores, no entanto no caso do autista o cérebro não se desliga da 
atividade organizar. Anterior por isso eles têm tantos movimentos repetitivos, pois o 
cérebro está tentando se organizar. Outro fator relacionado as causas do autismo está 
interligado aos neurônios espelhos que refletem no cérebro do observador os atos 
realizados por outro indivíduo, portanto essa função inexistente em uma pessoa com 
TEA tornar uma dificuldade de observar e copiar as demais. (ABUJADI,2014; 
VARELLA,2013; SILVA,2012; BANDIM,2011; SCHWARTZMAN, 2013). 
As características predominantes é a falta de interação social, dificuldades de 
comunicação, movimentos repetitivos, estereotipia, ausência do olhar, falta do uso da 
imaginação, dificuldades em interpretação entre outro. As manifestações da síndrome 
podem ser leves, moderadas ou graves, apresentando-se tanto em crianças dotadas 
de inteligência até crianças que não falam e nem andam. 
De acordo com Bandim (2011), cerca de 2% das crianças diagnosticadas com 
autismo são portadoras do cromossomo x frágil em sua forma completa.na grande 
maioria dos casos o transtorno autista pode afetar a linguagem falada ou 
simplesmente se encontrar ausente de 20 a 30% crianças com autismo nunca vão 
falar, outra estatística é que cerca de 20 a 25% dos casos apresentam uma regressão 
no desenvolvimento da linguagem. Outra característica predominante é a falta da 
interação social que pode ser definida como trocas e influências recíprocas, essa falta 
de interação fica evidente pela ausência de contato visual e sua expressão facial, 
gestos e posturas são estereotipadas e repetitivas, além do mais observa-se um 
distúrbio no desenvolvimento das atividades compartilhadas. 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
Por ser considerada uma síndrome de isolamento a falta de expressão fica 
evidente, portanto que é necessário a aproximação de crianças autista com as demais 
que possibilite a transformação e diminuição de certos comportamentos e o 
surgimento de determinadas expressões que em alguns casos de TEA não 
demonstram, como no caso de um sorriso. Uma expressão que começa a desenvolver 
no processo de uma relação afetiva. 
 De acordo com Pino: O sorriso faz sua aparição muito cedo, nas primeiras 
semanas de vida. Trata-se, todavia, de uma resposta mais fisiologia que afetiva. 
Pouco a pouco, porém, ele vai tornando-se mais específicos, revelando características 
inequívocas de reconhecimento do outro. (...). (ORRÚ, 2012). 
A resposta pelo sorriso a figura humana constitui um claro indicador de um 
início de relação. Portanto a convivência com os outros, tornar uma possível ligação 
afetiva e descobertas de sentimentos e desejos até então não descobertas pelo 
isolamento que característica o transtorno. 
Diante de tais dificuldades enfrentadas pelos pedagogos procuramos abordar 
um método que será eficaz na interação social das crianças autistas, e este método é 
a ABA (Análise Comportamental Aplicada) e segundo a Academia Nacional de Ciência 
dos Estados Unidos é o que obteve maior sucesso (LOVAAS, 1987). Sobre o tema da 
Análise Comportamental Aplicada (ABA) 
vejamos: O princípio fundamental da ABA é 
baseado nas consequências favoráveis ou 
positivas (reforços positivos) como um doce, 
brinquedo ou uma atividade preferida pela 
criança. O objetivo é que, com o tempo, 
consequências naturais (intrínsecas) produzidas pelo próprio comportamento sejam 
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suficientemente consistentes para manterem a criança aprendendo. Duranteo 
processo de ensino, cada comportamento apresentado pela criança é registrado de 
forma que se possa avaliar seu progresso. (BANDIM, 2011). 
Ivan Lovaas foi o primeiro a pesquisar a ABA e aplica-lo ao tratamento de 
crianças com autismo, realizou uma pesquisa com um grupo de 19 crianças no qual 
47% que foram tratadas com métodos ABA apresentaram melhoras significativas a 
respeito de seus comportamentos e funcionamento intelectual, por lado as crianças 
que não foram estimulados pelo método em grupo de 40 crianças apenas 2% 
atingiram funcionamento educacional. 
Dentro do modelo ABA um plano de ação deve ser implantado para modificar 
comportamentos. Todos seres humanos aprendem por associações e modificamos 
através das consequências de nossas ações, por exemplo quando praticamos algo 
que os resultados não foi o esperado provavelmente não façamos novamente. (LEAR, 
2004; BANDIM, 2011; FAGGIANI, 2010). 
Temos a convicção que a ABA consiste no ensino intensivo das habilidades 
necessárias para que o indivíduo diagnosticado com autismo possa se tornar 
independente é com certeza o método mais eficaz e geralmente são ensinadas em 
uma situação de um aluno com um professor via a apresentação de uma instrução ou 
uma dica, com o professor auxiliando a criança através de uma hierarquia de ajuda e 
como já foram explicadas anteriormente as principais características da ABA são as 
consequências favoráveis ou positivas que acredita que com o tempo as 
consequências naturais desenvolvidas pelo próprio comportamento sejam capazes de 
manter a criança aprendendo. (BANDIM, 2011; LEAR, 2004). 
 Segundo a revista autismo em artigo publicado em seu site, pais, terapeutas e 
professores imaginam que há um motivo para esse comportamento da criança autista 
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e isso gera o insucesso na interação social da mesma. Portanto é necessário que se 
faça uma avaliação comportamental e de acordo com o mesmo artigo os objetivos 
desta avaliação são: 
a) Entender o repertório de comunicação da criança: presença ou não de 
linguagem funcional, contato visual, atendimento de ordens, entre outros; 
b) Como ela se relaciona em seu ambiente: brinquedos preferidos e se 
apresentam birras frequentes, como reage às pessoas; 
c) Qual a função de seus comportamentos; 
d) Em que circunstâncias certos problemas ocorrem ou deixam de ocorrer 
com maior frequência ou intensidade? 
e) Quais as consequências fornecidas a esses comportamentos problema? 
 O objetivo destas questões são eliminar os comportamentos indesejáveis para 
que a criança autista possa ter uma vida independente tanto no âmbito escolar quanto 
na vida pessoal. É importante destacar que só conseguiremos aplicar o método ABA 
através de políticas públicas sobre o tema, pois só assim pais, terapeutas e 
professores estariam preparados e capacitados para aplicarem o método ABA nas 
crianças que são acometidas pelo espectro autista. (BANDIM, 2011; FAGGIANI, 
2010). 
 Podemos constatar que a terapia mais indicada para crianças com transtorno 
no desenvolvimento é a terapia comportamental. Uma das técnicas utilizadas nesta 
abordagem psicoterápica é analise aplicada do comportamento (ABA), método 
empregado em diversos países e embasado por pesquisas cientificas que comprovam 
sua eficácia. (SILVA, 2012 p. 216) 
As crianças diagnosticas com esses tipos de patologia necessitam de cuidados 
específicos e dentro do âmbito escolar podem-se desenvolver métodos 
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comportamentais que poderão ajuda na alfabetização. A interação com as demais 
crianças da mesma faixa etária proporcionará uma possível aproximação social e 
afetiva levando em conta o grau de autismo. 
Cabe a equipe pedagogia estabelecer essa aproximação e adaptar-se ao 
mundo particular dos mesmos, com suas peculiaridades e características próprias, 
criando um ambiente confiável, familiar e aconchegante. Poderá ocorrer imprevisto 
caso o ambiente em que esse autista se encontra não esteja de acordo com suas 
incapacidades sociais, intelectuais e afetivas. Nesse caso o docente terá que ser 
capacitado para consolidar essas advertências que poderão ocorrer no período de 
estudo. 
Por meio de ações mediadoras poderá ocorrer a transformação, diminuição ou 
até mesmo a eliminação de certos comportamentos típicos autista e o contato direto 
com outras crianças que não são portadoras da síndrome. Atender essa criança de 
forma a não ignorar suas expressões e comportamentos, sabendo que o ser humano 
necessitado um do outro, das relações e expressões pode se levar até o 
desenvolvimento da criança deixando de lado o estereotipo de uma síndrome de 
isolamento para uma intervenção junto às demais alunos da sala. (ORRÚ, 2012; 
SILVIA,2012). 
Levando em consideração o grau, tipo e suas características pode-se constatar 
que poderá ocorrer uma socialização através de procedimentos simples, e pelo 
método ABA que é desenvolvido por figuras. 
Para desenvolver um trabalho com resultados é necessário que a gestão da 
escola esteja disposta há uma capacitação especializada para entenderem qual o 
melhor método a ser utilizado. 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
O docente precisa ter a visão que cada criança autista e diferente possuindo 
graus de deficiência intelectual em alguns casos. Para avaliar paciente com TEA é 
fundamental um diagnóstico preciso e rápido para uma melhor evolução do seu 
aprendizado onde ocorrera uma possível alfabetização. 
 Após uma pesquisa realizada pelo psicólogo americano Lovaas (1987) 
contatou-se uma melhora significativa no quadro clinico de crianças com síndrome do 
espectro autista. Atualmente o tratamento apresenta 70% de melhora no 
desenvolvimento afetivo, cognitivo e mental dessas crianças. 
 Sendo Orrú (2012) crianças que passam a ter um contato no cotidiano escolar 
apresentaram uma melhora no que se refere a suas expressões e comportamentos, 
dos quais os mesmos adquiriram rostos expressivos, trocar abraços e beijos e 
demonstrar constantemente suas vontades e necessidades. 
 
Método ABA 
 
http://blog.cropart.com.br/2017/05/autismo-introducao-terapia-aba/ 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
Nos EUA, há uma Lei que regulamenta a terapia ABA como a forma mais eficaz 
para o tratamento de pessoas com autismo. 
Atualmente, as linhas comumente adotadas são o tratamento farmacológico 
onde a prescrição medicamentosa atua sobre os sintomas e a intervenção psicológica 
baseada na Análise Aplicada do Comportamento (ABA), que tem trazido resultados 
surpreendentes. 
Cada método utilizado para ajudar na aprendizagem dos autistas tem a sua 
importância; e não seria diferente com a terapia ABA. A meta do ensino é, obviamente, 
que o aprendizado adquirido na sessão de um-para-um, seja generalizado para 
situações mais cotidianas, como as de casa e da escola. Um bom programa de ABA 
sempre inclui a generalização do aprendizado. À medida que a criança progride pode 
tornar-se mais capaz de “aprender incidentalmente”, o que significa simplesmente 
assimilar linguagem ou conceitos ou habilidades que não são ensinadas. 
Imagine tentar dar amor a seu filho e não obter reação alguma. Isto acontece 
muitas vezes com crianças autistas. Em vez de relacionar-se com outros, a maioria 
das crianças autistas prefere ficar a sós. Talvez não gostem de afago, evitem o contato 
visual e usem as pessoas como se fossem ferramentas — não se dando conta dos 
sentimentos dos outros. Em casos graves, algumas parecem não fazer distinção entre 
membros da família e estranhos. Parecem viver num mundo próprio, alheias às 
pessoas e aos eventos que as cercam. O termo “autismo”, da palavra grega autós, 
com o sentido de “por si próprio”, refere-se a essa qualidade deficar absorto em si 
mesmo. 
Em contraste com sua indiferença para com pessoas, as crianças autistas 
talvez se entretenham com um objeto ou atividade específicos, ocupando-se nisso por 
horas a fio, de maneira bizarra e repetitiva. Por exemplo, em vez de simular que seus 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
carros de brinquedo sejam reais, elas talvez os alinhem em fileiras retas e bem 
ordenadas, ou talvez fiquem o tempo todo girando as rodas. Elas exibem um 
comportamento repetitivo também de outras maneiras. Muitas não toleram mudanças 
na sua rotina diária, insistindo em sempre fazer as coisas exatamente da mesma 
maneira. 
Há também crianças autistas que reagem de maneiras estranhas a eventos e 
situações com que se deparam. Suas reações podem ser desconcertantes, visto que 
a maioria delas é incapaz de descrever o que sente. Quase metade são mudas; não 
raro as que sabem falar usam palavras de maneiras incomuns. Algumas, em vez de 
responder sim a uma pergunta, simplesmente a repetem (fenômeno chamado de 
ecolalia). Outras usam expressões que parecem estranhamente despropositadas, só 
compreensíveis para quem conhece o seu “código”. Por exemplo, certa criança usava 
a frase “está tudo escuro lá fora” como termo para “janela”. Muitas também acham 
difícil gesticular, e talvez gritem ou façam uma cena para sinalizar uma necessidade. 
A escola recebe uma criança com dificuldades em se relacionar, seguir regras 
sociais e se adaptar ao novo ambiente. Esse comportamento é logo confundido com 
falta de educação e limite. E por falta de conhecimento, alguns profissionais da 
educação não sabem reconhecer e identificar as características de um autista, 
principalmente os de alto funcionamento, com grau baixo de comprometimento. Os 
profissionais da educação não são preparados para lidar com crianças autistas e a 
escassez de bibliografias apropriadas dificulta o acesso à informação na área. A 
escola tem importante papel na investigação diagnóstica, pois é o primeiro lugar de 
interação social da criança separada de seus familiares, é onde a criança vai ter maior 
dificuldade em se adaptar às regras sociais, tarefa muito difícil para o autista. O 
diagnóstico é apenas o primeiro desafio que o Brasil precisa enfrentar. Em seguida, 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
vem o mais complicado, o tratamento. Ele tem de ser individualizado e envolve uma 
série de profissionais. 
O autismo é uma condição crônica, caracterizado pela presença de importantes 
prejuízos em áreas do desenvolvimento, por esta razão o tratamento deve ser 
contínuo e envolver uma equipe multidisciplinar. Existem vários tipos de tratamento 
que podem ser usados para ajudar uma criança com autismo. É digno de nota que 
uma boa intervenção consegue reduzir comportamentos inadequados e diminuir os 
prejuízos nas áreas do desenvolvimento. Os tratamentos visam tornar os indivíduos 
mais independentes em todas as suas áreas de 
atuação, favorecendo uma melhoria na qualidade de 
vida das pessoas com autismo e suas famílias. 
As origens experimentais da terapia 
comportamental trouxeram algumas vantagens 
importantes ao clínico: ele foi treinado na observação 
de comportamentos verbais e não verbais, seja em casa, na escola e/ou no próprio 
consultório, o que é fonte de dados relevantes. Ele estuda o papel que o ambiente 
desempenha – ambiente este onde é possível interferir e verificar as hipóteses 
levantadas. Outra habilidade é o entendimento do que é observado como um processo 
comportamental, com contínuas interações e, portanto, sujeito a mudanças. ABA é 
um termo advindo do campo científico do Behaviorismo, que observa, analisa e 
explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem. 
Uma vez que um comportamento é analisado, um plano de ação pode ser 
implementado para modificar aquele comportamento. O Behaviorismo concentra-se 
na análise objetiva do comportamento observável e mensurável em oposição, por 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
exemplo, à abordagem psicanalítica, que assume que muito do nosso comportamento 
deve-se a processos inconscientes. 
 
 
 
 Ivar Lovaas B.F. Skinner 
 
Ivar Lovaas e B.F. Skinner pesquisaram e descobriram os princípios científicos 
do Behaviorismo. São considerados os “Pais do Behaviorismo”. O livro de B.F. 
Skinner, lançado em 1938, “The Behavior of Organisms” (O comportamento dos 
organismos), descrevia sua mais importante descoberta, o Condicionamento 
Operante, que é o que se usa atualmente para mudar ou modificar comportamentos 
e ajudar na aprendizagem. Condicionamento Operante significa que um 
comportamento seguido por um estímulo reforçador resulta em uma probabilidade 
aumentada de que aquele comportamento ocorra no futuro. Isso significa que, à 
medida que você vai levando a vida, vão lhe acontecendo coisas que vão aumentar 
ou diminuir a probabilidade de que você adote determinado comportamento no futuro. 
Por exemplo, se durante seu caminho para o trabalho você acena e sorri para o 
motorista do carro ao lado, e ele deixa que você atravesse na sua frente, você 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
provavelmente vai tentar a mesma estratégia no dia seguinte. Seu comportamento de 
acenar e sorrir ficará mais frequente, porque foi reforçado pelo outro motorista! 
Em 1958, Skinner publicou um livro chamado “O Comportamento Verbal” 
(edição brasileira lançada pelas editoras Cultrix/EDUSP, 1978, esgotada), que 
descreveu a aquisição de linguagem como outro tipo de comportamento humano 
influenciado pelo reforçamento. Skinner acreditava que nós aprendemos linguagem 
através de associações e reforçamento. Por exemplo, um bebê que emite sons de 
balbucio e gorjeio ao acaso, pode emitir o som “maa”, que será então reforçado por 
um sorriso e um abraço da mãe. Isso serviria para aumentar a probabilidade de o bebê 
fazer o som “maa” de novo, esperando a mesma reação da mãe. Skinner acreditava 
que você associou o item “bala” com a palavra “bala” porque quando você fez aquele 
determinado som (bala), frequentemente apareceria uma bala reforçando, assim, a 
associação entre o som “bala” e o objeto concreto. Assim trabalha o Condicionamento 
Operante. Isso foi uma virada e tanto para a comunidade científica, cuja crença até 
então era que “a linguagem fosse autogerativa” e inata. Ao lado do Condicionamento 
Operante, Skinner pesquisou e descreveu os termos: SD (Estímulo Discriminativo = 
Discriminative Stimulus), Reforçador (Reinforcer), Controle de Estímulo (Stimulus 
Control), Extinção (Extinction), Esquemas de Reforçamento (Schedules of 
Reinforcement) e Modelagem (Shaping). Todos esses conceitos podem ser aplicados 
para trabalhar com uma gama de comportamentos humanos. 
O autismo é classificado como um transtorno invasivo do desenvolvimento que 
envolve graves dificuldades ao longo da vida nas habilidades sociais e comunicativas 
– além daquelas atribuídas ao atraso global do desenvolvimento do comportamento e 
interesses limitados e repetitivos. Ambos os diagnósticos mais utilizados requerem a 
identificação de anormalidades no desenvolvimento da criança, antes da idade de 36 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
meses. Também conhecido como uma alteração “cerebral”/ “comportamental” que 
afeta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de 
responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia o autismo está presente em 
algumas crianças que, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, 
algumas apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no 
desenvolvimento da linguagem. 
Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a 
comportamentosrestritos e rígidos padrões de comportamento. O autismo é mais 
conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou 
adulto acerca de seu mundo exterior, encontrando-se centrado em si mesmo, ou seja, 
existem perturbações das relações afetivas com o meio. A maioria das crianças não 
fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras), inversão 
pronominal etc. O comportamento delas é constituído por atos repetitivos e 
estereotipado, não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto 
inanimado. O termo autista se refere às características de isolamento e 
autoconcentração das crianças. O autista possui uma incapacidade inata para 
estabelecer relações afetivas, bem como para responder aos estímulos do meio. É 
universalmente conhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação à 
expressão das emoções. 
Muitas descrições e revisões científicas foram realizadas a respeito dos 
conceitos de Autismo. Entre as características observadas, destacam-se a ausência 
de movimento antecipatório, a falta de aconchego ao colo e alterações na linguagem, 
como a ecolalia, a descontextualização do uso das palavras. Apesar disso, esse grupo 
ainda mostrava indícios de bom potencial intelectual e os pais das mesmas foram 
descritos como extremamente intelectualizados e pouco afetuosos. 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
Ainda que o Transtorno Autista seja considerado uma desordem que pode 
envolver comprometimentos de ordem neurológica, não há ainda um único tipo de 
exame ou procedimento médico que confirme isoladamente o seu diagnóstico. Por 
isso, é necessário realizar uma série de exames, avaliações e análises com fins de 
compilar um número suficiente de informações que permita esboçar mais 
seguramente este quadro clínico. Os exames mais comuns são os que avaliam a 
capacidade auditiva (audiometria, timpanometria), os que indicam a possibilidade da 
presença de tumores, convulsões ou anormalidades cerebrais (eletroencefalogramas, 
imagens por tomografias computadorizadas e por ressonância magnética). 
Buscando-se articular informações obtidas a partir destes exames, é importante 
avaliar a criança em termos de seu desenvolvimento, de modo a identificar como se 
apresentam suas habilidades emocionais, sociais, comunicativas e cognitivas através 
da observação direta da criança no seu ambiente natural (em casa, na escola), da 
análise de álbuns de fotografias e vídeos e da realização de entrevistas com pais, 
professores ou outros responsáveis. Estas análises deverão ter continuidade no 
decorrer do tratamento, pois podem ocorrer mudanças que precisarão ser 
identificadas. A partir dessas informações, será possível estabelecer metas e os 
objetivos necessários e adequados à criança. 
Há várias características comuns entre os autistas, tais como dificuldade de 
relacionamento com outras crianças; riso inapropriado; pouco ou nenhum contato 
visual; aparente insensibilidade à dor; preferência pela solidão; modos arredios; 
rotação de objetos; inapropriada fixação em objetos (apalpá-los insistentemente, 
mordê-los); perceptível interatividade ou extrema inatividade; ausência de resposta 
aos métodos normais de ensino; insistência em repetição, resistência em mudança de 
rotina; não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo); 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
procedimento com poses bizarras (fixar objetos ficando de cócoras; colocar-se de pé 
numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar 
de uma determinada maneira os alisares…); ecolalia (repete palavras ou frases em 
lugar da linguagem normal); recusa colo ou afagos; age como se estivesse surdo; 
dificuldade em expressar necessidades (usa gesticular e apontar no lugar de 
palavras); acesso de raiva (demonstra extrema aflição sem razão aparente); irregular 
habilidade motora (pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos). 
Ainda que o transtorno Autista possa vir associado a diversos problemas neurológicos 
e/ou neuroquímicos, não existe ainda nenhum exame específico que possa detectar 
a sua origem. 
O Método ABA é mais fácil de aprender e de usar; bem como torná-lo acessível. 
Foi escrito por uma mãe para pais; professores, terapeutas, assistentes educacionais, 
provedores de serviços, tias, tios, acompanhantes, monitores de acampamento, 
babás, avós e qualquer pessoa que tenha a oportunidade de fazer diferença na vida 
de uma criança com autismo. Ele foi planejado para atender às necessidades de dois 
diferentes grupos de pessoas: as famílias ou professores que não têm acesso a um 
psicólogo especializado em ABA, não pode pagar pelo serviço ou não quer esperar 
para começar o trabalho; famílias e professores que estão dirigindo um programa de 
ABA e precisam de um meio eficaz e barato para treinar novos professores. 
O Método ABA envolve o ensino intensivo e individualizado das habilidades 
necessárias para que o indivíduo possa adquirir independência e a melhor qualidade 
de vida possível. Dentre as habilidades ensinadas incluem-se comportamentos 
sociais, tais como contato visual e comunicação funcional; comportamentos 
acadêmicos, tais como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática; além de 
atividades da vida diária como higiene pessoal. A redução de comportamentos tais 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/matematica
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
como agressões, estereotipias, autolesões, agressões verbais, e fugas também fazem 
parte do tratamento comportamental, já que tais comportamentos interferem no 
desenvolvimento e integração do indivíduo diagnosticado com autismo. 
Durante o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são 
ensinadas em uma situação de um aluno com um professor através da apresentação 
de uma instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança através de uma 
hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro). As oportunidades de 
aprendizagem são repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre a habilidade 
sem erro em diversos ambientes e situações. A principal característica do Método ABA 
é o uso de consequências favoráveis ou positivas (reforçadoras). Inicialmente, essas 
consequências são extrínsecas (ex. uma guloseima, um brinquedo ou uma atividade 
preferida). Entretanto o objetivo é que, com o tempo, consequências naturais 
(intrínsecas) produzidas pelo próprio comportamento sejam suficientemente 
poderosas para manter a criança aprendendo. Durante o ensino, cada comportamento 
apresentado pela criança é registrado de forma precisa para que se possa avaliar seu 
progresso. 
Para ensinar crianças com autismo, ABA é usado como base para instruções 
intensivas e estruturadas em situação de um-para-um. Embora ABA seja um termo 
“guarda-chuva” que englobe muitas aplicações, as pessoas usam o termo “ABA” como 
abreviação, para referir- se apenas à metodologia de ensino para crianças com 
autismo. 
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Um programa com o Método ABA frequentemente começa em casa, quando a 
criança é muito pequena. A intervenção precoce é importante, mas esse tipo de 
técnica também pode beneficiar crianças maiores e também adultos. A metodologia, 
técnicas e currículo do programa também podem ser aplicados na escola. A sessão 
de ABA normalmente é individual, em situação de um-para-um, e a maioria das 
intervenções precoces seguem uma agenda de ensino em período integral – algo 
entre 30 a 40 horas semanais. O programa é não- aversivo – rejeita punições, 
concentrando-se na premiação do comportamento desejado. 
O currículo a ser efetivamente seguido depende de cada criança em particular, 
mas geralmente é amplo; cobrindo as habilidades acadêmicas, de linguagem, sociais,de cuidados pessoais, motoras e de brincar. O intenso envolvimento da família no 
programa é uma grande contribuição para o seu sucesso. 
O primeiro passo do tratamento ABA é a realização de uma avaliação 
abrangente das habilidades já demonstradas pelo cliente, dos seus comportamentos 
inadequados e de sua capacidade de aprender. A ênfase da avaliação é na descrição 
de como elementos do ambiente estão relacionados aos comportamentos exibidos 
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pelo cliente, o que é chamado de análise funcional. O passo seguinte é a criação de 
um plano de trabalho em que se definem objetivos e prazos para seus cumprimentos. 
A partir do plano, ocorre o tratamento propriamente dito. Todo o processo terapêutico 
é minuciosamente registrado, permitindo que seja constantemente avaliado e que o 
rearranjo de situações problemáticas em tempo hábil. 
O desenvolvimento de novas habilidades ocorre por meio de procedimentos 
graduais de ensino, em que comportamentos complexos são divididos em suas partes 
componentes. Cada parte é ensinada individualmente e, após o estudante dominar 
todos os passos de ensino, o comportamento como um todo é sintetizado e 
generalizado. 
Há quatro tipos mais comuns de procedimento de ensino. A começar pela 
Tentativa Discreta que é constituída pelo que é chamado de unidade de ensino ou, na 
literatura conceitual analítico-comportamental, contingência de três termos: o 
terapeuta arranja os estímulos e faz um pedido (Sd), o estudante responde com ou 
sem ajuda (R) e é reforçado por seu sucesso (Sr). Geralmente, a tentativa discreta é 
realizada em contexto planejado. 
No Ensino em Ambiente Natural, o estudante é ensinado a se comportar 
adequadamente em situações naturais. O ensino é planejado, assim como na 
tentativa discreta, mas necessariamente mais flexível e contextualizado. Na 
Aprendizagem Incidental, o ensino não é planejado. Aproveita-se o interesse imediato 
da criança para lhe ensinar habilidades adequadas, garantindo alto nível de 
motivação. 
Além disso, há o Encadeamento de Trás para Frente, utilizado para o ensino 
de habilidades de autocuidado, como tomar banho, trocar de roupa, escovar os 
dentes, etc. Consiste em quebrar comportamentos complexos em pequenos passos 
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e ensiná-los de trás para frente, de modo que os passos iniciais sirvam de dicas para 
o último. 
Durante a Terapia, o estudante segue seu próprio ritmo de trabalho e jamais 
avança para tarefas mais complexas antes de apresentar domínio nas mais simples; 
tem pouca probabilidade de cometer erros devido aos procedimentos de modelagem 
e de fading out de dicas dadas pelo terapeuta (o terapeuta inicia ajudando 
intensamente e retira as dicas conforme o avanço da criança); é constantemente 
motivado; e jamais é criticado por seus erros. 
Para lidar com comportamentos inadequados são utilizados os procedimentos 
de Extinção que servem para reduzir a frequência de comportamentos inadequados, 
como birras ou respostas violentas. Nesses procedimentos, o reforço da resposta 
inapropriada é suspenso para que ela seja enfraquecida e, finalmente, desapareça. 
Os Esquemas de Reforçamento de Respostas Incompatíveis são 
complementares à extinção. Além da suspensão do reforçador para respostas 
inadequadas, nos esquemas de reforçamento de respostas incompatíveis, são 
programados reforçadores para comportamentos adequados que substituam as 
respostas indesejadas ou que as tornem impossíveis de serem emitidas. 
Os Quadros de Rotina servem ao propósito de ajudar o estudante a 
compreender o que fará no dia e iniciar a compreensão de encadeamento e 
sequenciamento das tarefas e rotina. O Redirecionamento é utilizado principalmente 
com as estereotipias. Consiste em redirecionar o comportamento repetitivo 
inadequado por outros semelhantes, mas considerados adequados. 
De acordo com Mello (2001) ABA é um tratamento comportamental indutivo, 
tem por objetivo ensinar a criança habilidades, por etapas, que ela não possui. Cada 
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habilidade é ensinada, em geral, em plano individual, de maneira associada a uma 
indicação ou instrução, levando a criança autista a trabalhar deforma positiva. 
O método ABA incentiva o conhecimento através de materiais concretos 
cientificamente desenhados, para acrescentar o pensamento conceitual e levar 
abstração. Durante o tratamento comportamental (ABA), habilidades geralmente são 
ensinadas em uma situação de um aluno com um professor via a apresentação de 
uma instrução ou uma dica, com o professor auxiliando a criança através de uma 
hierarquia de ajuda (chamada de aprendizagem sem erro). As oportunidades de 
aprendizagem são repetidas muitas vezes, até que a criança demonstre a habilidade 
sem erro em diversos ambientes e situações. A principal característica do tratamento 
ABA é o uso de consequências favoráveis ou positivas (reforçadoras). Durante o 
ensino, cada comportamento apresentado pela criança é registrado de forma precisa 
para que se possa avaliar seu progresso. Em alguns casos de pessoas com autismo, 
podem-se apresentar incríveis habilidades motoras, musicais, de memória e outras, 
que muitas vezes não estão de acordo com a sua idade cronológica. 
Ivar Lovaas (1987) foi o primeiro psicólogo a aplicar os princípios da ABA e DTT 
para ensinar crianças com autismo. Por isso muitas pessoas falam do “método 
Lovaas” quando se referem ao ensino de crianças com autismo. Vale ressaltar que 
apesar do termo “DTT” ser frequentemente usado como sinônimo de “ABA”, trata-se 
de termos diferentes. O Método ABA é muito mais amplo e envolve muitos tipos 
diferentes de intervenções, estratégias de ensino e manejo comportamental. DTT é 
um método dentro do campo da ABA. Em 1987, Lovaas publicou os resultados de um 
estudo de longo prazo sobre o tratamento de modificação comportamental em 
crianças pequenas com autismo. Os resultados do seguimento destas crianças 
mostraram que, em um grupo de 19crianças, 47% dos que receberam tratamento 
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atingiram níveis normais de funcionamento intelectual e educacional, com QIs na faixa 
do normal e um desempenho bem-sucedido na 1ª série de escolas públicas. 40% do 
grupo tratado foram depois diagnosticados como portadores de retardo leve e 
frequentaram classes especiais de linguagem, e os 10% remanescentes do grupo 
tratado foram diagnosticados como portadores de retardo severo. 
Segundo Lovaas (2002), parte do sucesso da terapia ABA está ligada à sua 
compreensão do autismo não como uma doença ou um problema a ser corrigido, mas 
como um conjunto de comportamentos que podem ser desenvolvidos por meio de 
procedimentos de ensino especiais. Esta compreensão, segundo Lovaas, permitiria 
ao profissional focar mais prontamente nas características particulares e 
necessidades específicas de aprendizagem dos indivíduos e aperfeiçoar habilidades 
adequadas já existentes. Outro fator apontado como responsável pelos resultados 
positivos da terapia ABA consiste no fato de os seus procedimentos de intervenção 
serem embasados por evidências científicas acumuladas e utilizados com semelhante 
margem de sucesso em indivíduos típicos e especiais. 
Há de se ressaltar que, além do conhecimento produzido acerca do autismo, 
ainda com muitas limitações, as atitudes positivas relacionadas com o interesse 
pessoal, a paciência e, sobretudo, o amor sempre farão a grande diferença na vida 
daqueles que sofrem com o autismo. 
 
Técnicas comportamentais usadas em ABA 
 
Há uma série de técnicas usadas em ABA que são úteis de serem conhecidas. 
A verdadeira arte de ser professor de ABA depende da habilidade de avaliar uma 
situação rapidamente e determinar qual a melhor opçãopara ajudar a criança a 
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aprender e ter sucesso em situações variadas. Aqui estão algumas das técnicas 
básicas: 
 
• Técnica da Transferência de 
Estímulo – Sobre essa técnica essencial, veja o 
capítulo sobre Comportamento Verbal (Capítulo 6). 
 
• Modelando o Comportamento – 
Modelagem é um procedimento de reforçar 
diferencialmente sucessivas aproximações ao comportamento desejado. Isto significa 
simplesmente que, quando tivermos uma meta – sentar-se em uma roda por 15 
minutos, por exemplo – estejamos preparados para esperar e recompensar por 
menos, no começo. Poderíamos esperar que a criança se sentasse por 3 minutos no 
começo, e depois por 4, 5, 7, 10, etc. Uma das chaves é fazer com que a criança 
sempre termine com um sucesso. Assim, se sabemos que ela vai se aborrecer após 
10 minutos; faremos com que fique sentada por 9 minutos e então dizemos que fez 
um bom trabalho e que agora pode ir brincar. Assim, estaremos no controle do tempo, 
ela aprende a nos ouvir, sente-se bem pela realização e provavelmente ficará feliz em 
repetir o feito. Expandiremos lentamente os limites, até que ela esteja cumprindo a 
tarefa por quanto tempo ou da maneira planejada. 
Um problema poderia ser como isso pareceria para outras crianças na classe, 
que poderiam perguntar por que alguém é tratado de maneira diferente. A resposta 
poderia ser: “O Caio é novo e ainda está aprendendo nossas regras” ou “Nós vamos 
ajudar o Caio a aprender a escutar uma história por mais tempo e ele vai nos ajudar 
com o quebra-cabeça”. 
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• Momentum Comportamental – Significa passar rapidamente por uma 
série de comandos que a criança pode realizar facilmente e então passar para um 
mais difícil dentro da série. O “momentum”, construído por uma série de respostas 
corretas e reforçamentos, facilitará o sucesso de uma demanda mais difícil. A ideia é 
deixar a criança habituada a responder. (Pense em “Macaco Simão diz” ou “siga o 
mestre”). 
Por exemplo: “Toque seu nariz! – Bata palmas! – Bata os pés! – Toque suas 
orelhas! – Diga Papai!”. 
 
• Encadeamento – é ensinar todos os passos de uma tarefa 
individualmente na ordem que resulta no comportamento final desejado. O 
encadeamento de trás-para-a-frente ensina o último passo primeiro, então o 
penúltimo e assim por diante. Esse método é muito usado para ensinar linguagem. 
Por exemplo, as crianças podem achar mais fácil completar a última palavra de uma 
canção, por exemplo: “Ciranda, cirandinha, vamos todos __________”. O 
Encadeamento de frente-para-trás ensina cada passo a partir do começo, isto é: 
“Primeiro ligue o computador, depois clique no ícone do Chico Bento, então jogue”. 
 
• Diminuir uma demanda – Como sempre desejamos que a criança 
complete uma tarefa com sucesso, é correto facilitar a demanda ou a tarefa quando 
esta é muito difícil. Deste modo, a criança continuará trabalhando sem “fugir da 
demanda”. Um exemplo poderia ser: “Diga ‘Bom dia, Dona Maria’”, então “Diga ‘Bom 
dia’” então só “Diga ‘Ôi’”. 
 
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• Esvanecimento - É a remoção gradual da ajuda ou de dicas. Por 
exemplo, em um método de nomeação expressiva de objetos, você pode começar 
mostrando uma figura do Cascão, perguntando “Quem é esse? Cascão!” e então 
gradualmente vá para “Quem é esse? Cas...” e depois finalize com “Quem é esse?”. 
Outro exemplo poderia ser traçar uma letra sobre uma já impressa, depois traçar sobre 
muitos pontos formando a letra, depois sobre poucos pontos e finalmente sem 
nenhum modelo. Pode ser também mamãe permanecer na escola por 30 minutos no 
primeiro dia, 20 minutos no segundo, 15 minutos no terceiro e assim por diante. 
Quando ensinamos a andar de bicicleta sem rodinhas extras, gradativamente 
retiramos o apoio – à medida que ganham competência. O esquema de 
esvanecimento dependerá da criança e da dificuldade da tarefa. Se continuarmos 
dando dicas ou ajudando quando já não é mais necessário, a criança pode tornar-se 
“dependente de dica”, isto é, incapaz ou desmotivada a fazer a tarefa sem a 
assistência extra. 
 
• Generalização – Uma resposta reforçada na presença de um estímulo 
resulta em uma tendência a responder da mesma maneira aos estímulos que 
compartilhem propriedades semelhantes. A generalização é uma coisa boa – 
geralmente. Permite que identifiquemos uma caneta corretamente mesmo que ela 
seja vermelha ou azul, Bic ou Cross, tinteiro ou esferográfica, etc. Nós queremos que- 
as crianças generalizem boas maneiras, de modo que digam “por favor” e “obrigado” 
não apenas quando a mãe está por perto, mas todas as vezes que alguém lhe dê 
alguma coisa. 
Queremos que as crianças generalizem no tempo, através de ambientes e com 
diferentes pessoas. Isto é, não queremos que a criança só aprenda a identificar a cor 
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vermelha durante uma situação um-para-um na sala de terapia e não seja capaz de 
identificar algo vermelho na cozinha. Para ajudar no processo de generalização, 
gostamos de usar vários professores diferentes e variados ambientes de 
aprendizagem. 
Uma super generalização normalmente acontece quando a criança começa a 
nomear coisas antes de ser capaz de fazer discriminações mais finas. Por exemplo, 
uma criança pequena chama seu pai de “Papai”, mas também chama de “Papai” todos 
os outros homens adultos. Até que a criança tenha um vocabulário mais amplo, uma 
palavra ou frase pode servir – ser generalizada – para muitas coisas. “Colo” pode 
significar ao mesmo tempo me pega, estou com sono, quero ir embora, etc. 
 
 
Juntando as coisas: exemplos de um método de ABA 
 
Apresentamos aqui uma amostra de currículo, que usaremos para demonstrar 
uma aula. Se fosse real, cada um desses métodos estaria listado na folha de registro 
da pasta curricular. Todos os estímulos em uso – cartões e objetos – deveriam estar 
sobre a mesa. 
 
O esquema de reforçamento é razoavelmente baixo e significa que a cerca 
de 10 respostas corresponde um reforçamento. 
Observe como é usada a aprendizagem sem erro. Uma tentativa sem ajuda 
sempre sucederá a uma tentativa com ajuda, de maneira que a resposta seja 
transferida para o estímulo. 
 
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Exemplo de Currículo: 
 
Linguagem receptiva 1: Tocar diferentes partes do corpo (estímulos: cabeça, 
ombros, joelhos, dedos dos pés). 
Linguagem receptiva 2: Tocar um item comum (estímulos: livro, giz de cera, 
Bob Esponja, peça de Lego). 
Desempenho visual: Parear figuras iguais (estímulos: 10 pares de figuras). 
Imitação: imitar movimentos com objetos (estímulos: vários). 
Imitação vocal: Imitar palavras quando solicitado (estímulos: bolo, suco, urso, 
carro, sim, não). 
Nomeação: Nomear objetos comuns (estímulos: DVD, livro, xícara, cobertor, 
carro, Bob Esponja). 
Intraverbal: Completar palavras de canções (estímulos: “Atirei um pau no gato”, 
“Ciranda cirandinha”, “Bambalalão”, “Palma, palma, palma”). 
 
 
 
Finalizando... 
 
A ABA é uma das terapias mais usadas para ajudar a pessoa com autismo a 
driblar a dificuldade de se comunicar e a reduzir comportamentos indesejáveis. O 
método é baseado em ação e recompensa: a criança faz e ganha um mimo, que pode 
ser um brinquedo, o desenho na TV ou outro item que lhe interesse. Para trazer bons 
resultados, a terapia precisa ser aplicada todos os dias, por ao menos quatro horas. 
Como nem todas as famílias podem bancar o tratamento ou não têm acesso a centros 
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especializados gratuitos, é comum que os pais aprendam as técnicas em cursos 
ministrados por associaçõesde apoio e ONGs. 
Embora os autistas achem difícil iniciar uma conversa, precisamos reconhecer 
que querem ter amigos e precisam disso. Não é de propósito que elas são difíceis de 
lidar ou implicantes. Seja paciente e tente entender os problemas delas. Além disso, 
lembre-se de que é preciso explicar as coisas de modo exato e sem ambiguidades, 
visto que essas pessoas podem entender o que você diz de forma bem literal. Se for 
preciso mudar a rotina, explique os detalhes de maneira clara, talvez até 
demonstrando o novo modo de agir que se espera delas. Se perceber que elas estão 
se preocupando demais com algo que viram ou ouviram que tenha lhes causado 
aflição, incentive-as a olhar para uma bela imagem ou ouvir uma música relaxante. 
Segundo Nunes (2008, p.4): 
As crianças com autismo, regra geral, apresentam dificuldades em aprender a 
utilizar corretamente as palavras, mas se obtiverem um programa intenso de aulas 
haverá mudanças positivas nas habilidades de linguagem, motoras, interação social 
e aprendizagem é um trabalho árduo precisa muita dedicação e paciência da família 
e também dos professores. É vital que pessoas afetadas pelo autismo tenham acesso 
a informação confiável sobre os métodos educacionais que possam resolver suas 
necessidades individuais 
É preciso que os profissionais dessa área ultrapassem as técnicas e 
desenvolvam graus de afetividade para que suas intervenções exprimam naturalidade 
e imprimam nos autistas a ideia de que há verdadeiro interesse pessoal neles. Para 
mediar o processo de aprendizagem, independentemente da escolha do método, 
tanto os profissionais quanto os familiares devem dar demonstrações de afetividade 
às pessoas autistas. Toda criança desejaria que todos entendessem que ela não é 
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somente autista e sua percepção sensorial é desordenada. Além disso, todos 
precisam compreender que o pensamento de todo autista é concreto; seu vocabulário 
é limitado e há muita dificuldade nas interações sociais. Três expressões podem fazer 
a grande diferença: Interesse Pessoal, Paciência e Amor. 
De início, os membros da família talvez fiquem tão traumatizados que não 
conseguem partilhar seus sentimentos com outros. Com paciência, discernimento e 
persistência aproxime-se deles. Quando estiverem dispostos a falar sobre isso, escute 
sem pressionar. Visto que as crianças com autismo talvez pareçam mimadas e estar 
precisando apenas de melhor disciplina, muitas vezes os pais recebem conselhos 
bem-intencionados, porém mal informados. Tais ‘soluções simplistas’ podem ser 
esmagadoras para pais esforçados, levando-os a achar que ninguém os entende. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
AUTOAVALIAÇÃO- MÉTODO ABA 
 
1) É a remoção gradual da ajuda ou de dicas: 
a) Esvanecimento 
b) Generalização 
c) Encadeamento 
d) Momentum Comportamental 
 
2) É ensinar todos os passos de uma tarefa individualmente na ordem que resulta 
no comportamento final desejado: 
a) Esvanecimento 
b) Generalização 
c) Encadeamento 
d) Momentum Comportamental 
 
3) Uma resposta reforçada na presença de um estímulo resulta em uma tendência 
a responder da mesma maneira aos estímulosque compartilhem propriedades 
semelhantes: 
a) Esvanecimento 
b) Generalização 
c) Encadeamento 
d) Momentum Comportamental 
 
4) É Completar palavras de canções (estímulos: “Atirei um pau no gato”,“Ciranda 
cirandinha”, “Bambalalão”, “Palma, palma, palma”): 
a) Intraverbal: 
b) Nomeação: 
c) Imitação vocal: 
d) Imitação: 
 
5) Skinner publicou um livro chamado “O Comportamento Verbal” (edição 
brasileira lançada pelas editoras Cultrix/EDUSP, 1978, esgotada), que descreveu a 
aquisição de linguagem como outro tipo de comportamento humano influenciado pelo 
reforçamento, em: 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
a) 1950 
b) 1955 
c) 1958 
d) 1960 
 
6) Segundo a revista autismo em artigo publicado em seu site, pais, terapeutas e 
professores imaginam que há um motivo para esse comportamento da criança autista 
e isso gera o insucesso na interação social da mesma. Portanto é necessário que se 
faça uma avaliação comportamental e de acordo com o mesmo artigo os objetivos 
desta avaliação são: 
l. Entender o repertório de comunicação da criança: presença ou não de linguagem 
funcional, contato visual, atendimento de ordens, entre outros; 
ll. Como ela se relaciona em seu ambiente: brinquedos preferidos e se apresentam 
birras frequentes, como reage às pessoas; 
lll. Qual a função de seus comportamentos; 
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas l está correta 
b) Apenas l e ll estão corretas 
c) Apenas l e lll estão corretas 
d) Todas estão corretas 
 
7) Dentre as habilidades ensinadas incluem-se comportamentos sociais, tais 
como contato visual e comunicação funcional; comportamentos acadêmicos, tais 
como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática; além de atividades da vida 
diária como higiene pessoal. A redução de comportamentos tais como: 
l. Agressões 
ll. Estereotipias 
lll. Autolesões 
lV. Agressões verbais 
Assinale a alternativa correta: 
a) l, ll e lll estão corretas 
b) l, ll e lV estão corretas 
c) ll, e lV estão corretas 
d) Todas estão corretas 
 INSTITUTO EDUCACIONAL MARIS 
 
8) A ABA é um tratamento comportamental indutivo, tem por objetivo ensinar a 
criança habilidades, por etapas, que ela não possui. Cada habilidade é ensinada, em 
geral, em plano individual, de maneira associada a uma indicação ou instrução, 
levando a criança autista a trabalhar deforma positiva, segundo: 
a) Mello 
b) Skinner 
c) Lovaas 
d) Nunes 
 
9) Tocar diferentes partes do corpo (estímulos: cabeça, ombros, joelhos, dedos 
dos pés): 
a) Linguagem receptiva 1: 
b) Linguagem receptiva 2: 
c) Desempenho visual: 
d) Imitação vocal: 
 
10) Foi o primeiro psicólogo a aplicar os princípios da ABA e DTT para ensinar 
crianças com autismo: 
a) Mello 
b) Skinner 
c) Lovaas 
d) Nunes

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