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TURMA FLC9012IPC/04 4º SEMESTRE: ▪ 01. Direito Penal I; ▪ 02. Direito Penal II; ▪ 03. Teoria Geral da Invest. e Perícia; ▪ 04. Meios de Obtenção e Produção de Provas; ▪ 05. Estudo Transversal; ▪ 06. Prática Interdisciplinar: Investigação Criminal. ATENÇÃO: ▪Estudo Transversal: Leitura e interpretação de mapas, gráficos e imagens. ▪DISPONÍVEL: 27 de Fevereiro a 03 de Julho de 2023. ATENÇÃO: ▪Prática Interdisciplinar: Investigação Criminal. ▪Consiste no preenchimento de um Relatório da Prática Interdisciplinar sobre a seguinte temática: INQUÉRITO POLICIAL (PAPER + APRESENTAÇÃO). ATENÇÃO: ▪Prática Interdisciplinar: Investigação Criminal. ▪Realizar visitas técnicas e estágio (estágio não obrigatório). ▪ INFORMAÇÕES IMPORTANTÍSSIMAS! ATENÇÃO: ▪Que os acadêmicos façam uso de todas as ferramentas disponíveis. ▪AVA = TRILHA DE APRENDIZAGEM. ▪ Vídeo aulas, livro em PDF, livro interativo, material complementar. ATENÇÃO: ▪ IMPORTANTE: ▪Fazer as AUTOATIVIDADES, pois elas reforçam o conteúdo apresentado. ATENÇÃO: ▪O prazo para realização das Avaliações estão para 15 dias após a liberação desta. ▪Direito Penal I. ▪Avaliação I - Individual ▪06/03/2023 até 21/03/2023. ▪Avaliação II – Individual = ONLINE ▪13/03/2023 até 28/03/2023. ▪Avaliação Final (Discursiva) - Individual ▪13/03/2023 até 28/03/2023. ATENÇÃO: ▪O prazo para realização das Avaliações estão para 15 dias após a liberação desta. ▪Direito Penal I. ▪Avaliação Final (Objetiva) - Individual ▪Período para agendar: 27/02/2023 até 18/04/2023. ▪Período para realizar: 20/03/2023 até 19/04/2023. PRESENCIAL ATENÇÃO: ▪ATIVIDADES COMPLEMENTARES: ▪Carga horária obrigatória de 300 hs. ▪ Palestras, Congressos, Oficinas, Monitoria,Visitas assistidas, etc. ATENÇÃO: ▪NÃO PERCA SEUS PRAZOS. ▪NÃO CORRA O RISCO DE SER REPROVADO! ▪Organização, ▪Diligência. ▪Compromisso com a Excelência. ▪VAMOS INICIAR NOSSA PRIMEIRA DISCIPLINA? DIREITO PENAL I. ▪Esta disciplina está dividida em três unidades: ▪UNIDADE 1 - FUNDAMENTOS DE DIREITO PENAL; ▪UNIDADE 2 - TEORIA DO CRIME; ▪UNIDADE 3 - ANTIJURIDICIDADE, CULPABILIDADE E CONCURSO DE PESSOAS. DIREITO PENAL I. ▪ Ao iniciarmos o estudo em qualquer área do conhecimento o ponto de partida é compreender o que exatamente vamos estudar, ou seja, qual é nosso objeto de reflexão e análise e é exatamente isto que faremos nesta primeira unidade. ▪ A partir desta unidade, iremos compreender e identificar os conceitos fundamentais do Direito Penal, relacionar o Direito Penal com os demais campos do conhecimento jurídico, individualizar e conceituar os princípios do direito penal, identificar as fontes do direito penal, interpretar a norma penal e aplicar a lei penal no tempo e espaço. UNIDADE I - FUNDAMENTOS DE DIREITO PENAL. ATENÇÃO: ▪ É importante que você aprofunde seus estudos desde já. Para isso nós selecionamos uma dica de leitura que vai ajudar a enriquecer seus conhecimentos: ▪ Direito Penal I - Apresentação. ATENÇÃO: ▪ Interaja através da ferramenta ‘FÓRUM’ na Apresentação da Disciplina, na Trilha de Aprend.: ▪ O que você entende por Direito Penal? ▪ TÓPICO 1 – CONCEITO, OBJETO, CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL; ▪ TÓPICO 2 – OS PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL; ▪ TÓPICO 3 – NORMA PENAL NO TEMPO E ESPAÇO. UNIDADE I – FUNDAMENTOS DE DIREITO PENAL. TÓPICO 1 - CONCEITO, OBJETO, CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL. ▪ Aqui vamos entender quais são os elementos centrais que compõem o Direito Penal, buscando responder às seguintes questões: o que é Direito Penal? ▪ Qual é sua função? ▪ Qual é sua relação com os demais campos do Direito? ▪ Quais são seus fundamentos e princípios basilares? ▪ Quando e como pode ser aplicado? ▪ Além de outras indagações que possam surgir. ▪ DELIMITAÇÃO CONCEITUAL ▪ O Direito Penal é definido como o ramo do Direito Público composto por um conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo do Estado. ▪ Ocupa-se em estudar: os valores fundamentais sobre os quais se assentam as bases de convivência social (bens jurídicos), os fatos e/ou condutas que os violam e as normas jurídicas (princípios e regras jurídicas) destinadas a proteger e garantir tais valores através da imposição de penas e medidas de segurança. ▪ Em síntese, o Direito Penal ou Direito Criminal, como preferem alguns, define as infrações penais (crimes, delitos e contravenções), cominando pena na hipótese de descumprimento dos preceitos estabelecidos. ▪ Como Direito Público, sua atuação independe da vontade do ofendido, constituindo dever e função do Estado intervir e impor sanção, cabendo somente ao Estado a penalização. ▪ Por ser o Direito Penal a expressão máxima do poder coercitivo do Estado, a norma penal é um imperativo que atribui à pena a função de prevenir delitos e proteger bens jurídicos. ▪ DIREITO PENAL OBJETIVO E DIREITO PENAL SUBJETIVO. ▪ Entende-se como Direito Penal objetivo o conjunto de normas jurídicas (regras e princípios) que descrevem os crimes (infrações penais) e impõem como consequência sanções (penas ou medidas de segurança). ▪ Já o Direito Penal subjetivo é o direito de punir – jus puniendi – exercido exclusivamente pelo Estado, coibindo-se, assim, a vingança privada. ▪ DIREITO PENAL SUBSTANTIVO E DIREITO PENAL ADJETIVO. ▪ O Direito Penal substantivo ou material é o Direito Penal objetivo, ou seja, o conjunto de normas (regras e princípios) que definem as infrações penais e impõem sanções (penas ou medidas de segurança). ▪ O Direito Penal Adjetivo ou formal é o Direito Processual Penal, que possui como finalidade determinar a maneira como deve ser aplicado o Direito Penal. ▪ DIREITO PENAL COMUM E DIREITO PENAL ESPECIAL. ▪ O Direito Penal Comum tem como fundamento o Código Penal e as diversas leis penais extravagantes, como a Lei Antidrogas (Lei nº 11.343/2006), Código de Trânsito (Lei nº 10.826/2003), Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), entre outras. ▪ O Direito Penal Especial é aquele que se encontra sob a responsabilidade de justiça especializada. Em nosso ordenamento é o caso da chamada justiça castrense ou militar, a qual se incumbe de aplicar as normas previstas no Código Penal Militar (Decreto-Lei nº 1.001/1969). ▪ RELAÇÃO DO DIREITO PENAL COM OUTROS RAMOS JURÍDICOS. ▪ DIREITO PENAL E DIREITO CONSTITUCIONAL. ▪ Sem dúvida, a relação do Direito Penal com o Direito Constitucional é inegável e basilar. Considerando a Constituição Federal como o fundamento do ordenamento jurídico em um Estado Democrático de Direito e ápice do sistema jurídico, todas as normas obrigatoriamente estão vinculadas e subordinadas aos ditames constitucionais. ▪ Os direitos fundamentais constituem, neste sentido, o núcleo central de legitimação e limite de ação do Estado. ▪ DIREITO PROCESSUAL PENAL E DIREITO PENAL. ▪ O Direito Penal é constituído por normas que definem condutas criminosas e cominam as sanções correspondentes, o Processo Penal é o “instrumento” através do qual a pena é imposta, sendo ambos complementares, uma vez que o ius puniendi – direito do Estado de punir – somente pode ser exercido através do ius persequendi – meio formal de exercício do direito de punir. ▪ DIREITO PRIVADO E DIREITO PENAL. ▪ DIREITO PENAL E DIREITO ADMINISTRATIVO. ▪ CRIMINOLOGIA E A FUNÇÃO ÉTICA DO DIREITO PENAL. ▪ A função da Criminologia é fornecer elementos para ações públicas de prevenção geral e sociais, tomando por objeto o sistema punitivo, é necessário que se identifique e individualize os elementos que o compõem, de forma a construir e a propor novas concepções acerca da violência, indo além da perspectiva unitária tradicional e reducionista (interpessoal: criminoso, vítima, pena, punição). ▪ Portanto, são importantes elementos tanto para o legislador penal como para o jurista que deve aplicar a norma penal no caso concreto, dando efetividade ao Direito Penal. ▪ AUTOATIVIDADE. Pág. 19 a 20. ▪ 1 O Direito Penal é ramo do Direito Público composto por um conjunto de normas quetêm por finalidade regular o poder punitivo do Estado. Desde tal afirmação, é CORRETO afirmar que: ▪ a) ( ) O Direito Penal é composto por normas não jurídicas que se ocupam do controle das ações criminosas, impondo sanções. ▪ b) ( ) As normas penais são as que determinam ações consideradas crimes e imputam as penas ou medidas de segurança, portanto, criam o injusto penal e suas respectivas consequências. ▪ c) ( ) As normas penais fixam os limites das ações éticas e morais que regem a vida social. ▪ d) ( ) O Direito Penal, enquanto ramo do Direito Público, não tutela bens jurídicos particulares, como a propriedade individual. ▪ AUTOATIVIDADE. Pág. 19 a 20. ▪ 1 O Direito Penal é ramo do Direito Público composto por um conjunto de normas que têm por finalidade regular o poder punitivo do Estado. Desde tal afirmação, é CORRETO afirmar que: ▪ a) ( ) O Direito Penal é composto por normas não jurídicas que se ocupam do controle das ações criminosas, impondo sanções. ▪ b) (x) As normas penais são as que determinam ações consideradas crimes e imputam as penas ou medidas de segurança, portanto, criam o injusto penal e suas respectivas consequências. ▪ c) ( ) As normas penais fixam os limites das ações éticas e morais que regem a vida social. ▪ d) ( ) O Direito Penal, enquanto ramo do Direito Público, não tutela bens jurídicos particulares, como a propriedade individual. TÓPICO 2 - OS PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL. ▪ Neste tópico, o objetivo será o de compreender o conceito de princípios jurídicos, bem como identificar os que servem de fundamento do Direito Penal brasileiro, uma vez que o estudo de qualquer ramo do Direito deve ser iniciado pelo entendimento da lógica e coerência do ordenamento jurídico. ▪ AS DIFERENÇAS ENTRE REGRAS E PRINCÍPIOS. ▪ Nos lembra Robert Alexy (2002) que a distinção entre Regras e Princípios não é nova e, apesar disso, imperam confusão e polêmica acerca de sua frequente utilização. Lembra Alexy que há uma grande variedade de critérios de distinção, tais como valores, terminologia etc. ▪ Embora os critérios de distinção entre regras e princípios sejam numerosos, o da generalidade é o mais utilizado. Segundo tal critério, os princípios são normas de um alto grau de generalidade, enquanto as regras possuem baixo grau de generalidade. ▪ Para Alexy, um ponto decisivo para a distinção entre regras e princípios é que os princípios são normas que ordenam a realização de algo em maior ou menor medida possível, dentro das possibilidades jurídicas e reais existentes. ▪ Portanto, são mandados de otimização que estão caracterizados pelo fato de que podem ser cumpridos em diferentes graus e seu cumprimento não depende apenas das condições reais, mas também jurídicas. ▪ Já as regras são normas que apenas podem ser cumpridas ou não. Se uma regra é válida, então deve ser feito exatamente o que ela exige, nem mais, nem menos. ▪ Dentro do material se estabelece algumas diferenças para melhor compreensão da a diferença entre regras e princípios: ▪ DIFERENÇAS QUANTO À HIERARQUIA; ▪ DIFERENÇAS QUANTO AO CONTEÚDO; ▪ DIFERENÇA QUANTO À ESTRUTURA FORMAL; ▪ DIFERENÇA QUANTO À APLICAÇÃO; ▪ DIFERENÇAS QUANTO AO IMPEDIMENTO DO RETROCESSO; ▪ Pág. 23 a 26. ▪ PRINCÍPIOS BASILARES DO DIREITO PENAL. ▪ Considerando os princípios constitucionais penais, há supremacia de três princípios que constituem os pilares centrais do Direito Penal. ▪ São eles: ▪ Princípio da Dignidade Humana: Art. 1º, inc. III da CF. ▪ Princípio da Legalidade: Art. 5º, inc. XXXIX da CF. ▪ Princípio da Culpabilidade: Art. 5º, inc. LVII da CF. ▪ PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA. ▪ É considerado fundamento primeiro da ordem política e jurídica brasileira, ao lado de outros princípios anunciados no art. 1º da Magna Carta. ▪ A dignidade humana é uma qualidade ou atributo inerente a todo ser humano e, portanto, credor de respeito e consideração por parte de seus semelhantes. ▪ O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE. ▪ O princípio da legalidade, também conhecido como princípio da reserva legal, é o postulado que impede a arbitrariedade do Estado. ▪ Consagrado na fórmula nullum crimen, nulla poena sine lege, frase clássica do Direito Penal moderno, serviu de inspiração ao constituinte brasileiro que a reproduziu no art. 5°, XXIX, da Magna Carta: “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”, redação semelhante dada ao art. 1° do CP. ▪ O PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE. ▪ Nulla poena sine culpa (não há crime sem culpabilidade). Trata-se de um dos princípios basilares do Direito Penal, uma vez que a criminalização imputada a alguém não pode resultar de mero capricho ou “intuição”. ▪ A culpabilidade, embora não sendo requisito do crime, é pressuposto necessário e inafastável para a aplicação da pena. ▪ Como os demais princípios já estudados, o princípio da culpabilidade é agasalhado no texto constitucional. Estabelece o art. 5º, inc. LVII da CF: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Tal enunciado contempla simultaneamente: a presunção da inocência (princípio de natureza processual penal) e da culpabilidade (princípio de natureza penal). ▪ PRINCÍPIOS DECORRENTES. ▪ Princípio da Retroatividade Benéfica da Lei Penal; ▪ Princípio da Insignificância ou da Bagatela ; ▪ Princípio do Fato; ▪ Princípio da Alteridade ou Transcendentalidade; ▪ Princípio da Exclusiva Proteção de Bens Jurídicos; ▪ Princípio da Ofensibilidade ou Lesividade; ▪ Princípio da Intervenção Mínima (Subsidiariedade ou Fragmentariedade); ▪ Princípio da Adequação Social; ▪ Princípio do Ne Bis In Idem; ▪ Princípio da Humanidade. ▪ Pág. 32 a 38. ▪ AUTOATIVIDADE. Pág. 40 a 42. ▪ 2 O princípio da legalidade ou princípio da reserva legal, historicamente, funciona como limitador da arbitrariedade do Estado. Tem como postulado central a afirmação de que não há crime sem uma lei prévia que o defina. Acerca do conceito do princípio da legalidade, é CORRETO afirmar: ▪ a) ( ) É a capacidade mental do agente de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão. ▪ b) ( ) Constitui-se em juízo de censura que incide sobre a vontade do agente responsável por um fato típico e ilícito, e tem como objetivo aferir a necessidade de imposição de pena. ▪ c) ( ) A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos. ▪ d) ( ) A obrigatoriedade de obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo. ▪ AUTOATIVIDADE. Pág. 40 a 42. ▪ 2 O princípio da legalidade ou princípio da reserva legal, historicamente, funciona como limitador da arbitrariedade do Estado. Tem como postulado central a afirmação de que não há crime sem uma lei prévia que o defina. Acerca do conceito do princípio da legalidade, é CORRETO afirmar: ▪ a) ( ) É a capacidade mental do agente de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão. ▪ b) ( ) Constitui-se em juízo de censura que incide sobre a vontade do agente responsável por um fato típico e ilícito, e tem como objetivo aferir a necessidade de imposição de pena. ▪ c) ( ) A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos. ▪ d) (x) A obrigatoriedade de obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo. TÓPICO 3 - NORMA PENAL NO TEMPO E ESPAÇO. ▪ Neste último tópico discutiremos um aspecto bastante relevante: a lei penal no tempo e espaço. ▪ Poderemos constatar que desde tal compreensão haverá discussão acerca da eficácia normativa. ▪ É importante que compreendamos bem esse tema, pois ele irá facilitar o entendimento da aplicação da norma, que será nosso objeto de estudo futuro. ▪ AS NORMAS PENAIS.▪ A norma penal é aquela que define determinada ação ou omissão como ilícita e prevê uma sanção que deverá ser imposta àquele que praticar a conduta definida pela norma. Portanto, em geral, a norma penal é incriminadora, pois define uma conduta e comina uma pena. É o conceito mais conhecido de norma penal e é, pode-se dizer, a norma penal por excelência. ▪ Por exemplo, o art. 123 do CP que trata do infanticídio, que prevê: “Matar, sob influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena – detenção, de 2 (dois) a 6 (seis) anos”. ▪ Ainda há normas penais que são as permissivas justificantes, permissivas exculpantes, explicativas e complementares. Estas são normas que ampliam o sistema penal através de princípios gerais e disposições sobre os limites e ampliação das normas incriminadoras. ▪ CARACTERÍSTICAS DA NORMA PENAL. ▪ Assim como as normas jurídicas em geral, as normas penais possuem características específicas, dentre as quais destacam-se: ▪ Exclusividade: por ser a norma penal a única no ordenamento jurídico que possui como característica descrever uma conduta ilícita e impor uma pena aos que a violem. ▪ Imperativa: por se submeter obrigatoriamente a pena ao que cometer o ato tipificado como ilícito. Todas normas penais são imperativas, mesmo as não incriminadoras. ▪ Generalidade: a norma penal se destina a todos em igual situação. ▪ Abstratividade: por se aplicarem independentemente do número de casos. Por exemplo, o art. 121 caput: Matar alguém. Não importa o tipo de morte ou o número de pessoas. ▪ Impessoalidade: a norma penal é elaborada para punir eventos futuros e não é dirigida a pessoa determinada. ▪ LEI PENAL NO TEMPO. ▪ Estabelece o art. 2º do CP que: “Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da lei condenatória. Parágrafo único: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos, ainda que decididos por sentença transitada em julgado”. ▪ A regra geral é, portanto, de irretroatividade da norma penal in pejus, com absoluta impossibilidade de a lei penal retroagir para, de qualquer modo, prejudicar o agente, exceto quando, de qualquer modo, a lei vier a favorecê-lo, segundo o disposto na Magna Carta em seu art. 5º, inciso XL – “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. ▪ NORMA PENAL NO ESPAÇO. ▪ Tal conceito deve ser compreendido a partir do art. 5º § 1º e 2º do CP: ▪ Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. ▪ § 1º – Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. ▪ § 2º – É também aplicável à lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando- se àquelas em pouso no território nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. ▪ Trata-se do princípio da territorialidade que afirma que a lei penal apenas pode ser aplicada no espaço (território) do Estado que a criou, não atendendo à nacionalidade do sujeito ativo ou passivo do delito ou do titular do bem jurídico penalmente tutelado. ▪ LEITURA COMPLEMENTAR. Pág. 54 a 55. ▪ AUTOATIVIDADE. Pág. 57 a 58. ATENÇÃO: ▪ É importante que você aprofunde seus estudos desde já. Para isso nós selecionamos uma dica de leitura que vai ajudar a enriquecer seus conhecimentos: ▪ Introdução aos Fundamentos do Direito Penal. ATENÇÃO: ▪ Complemente seu aprendizado assistindo aos vídeos que preparamos sobre os assuntos dessa unidade: ▪ Vídeo Aula ‘Direito Penal I - u01t01’ ▪ Vídeo Aula ‘Direito Penal I - u01t02’ ▪ Vídeo Aula ‘Direito Penal I - u01t03’, na Trilha de Aprendizagem. ATENÇÃO: ▪ Laboratório Virtual Disponível para esta Disciplina: ▪ Homicídio, no AVA. ▪“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.” Eleanor Roosevelt BONS ESTUDOS! Slide 1: DIREITO PENAL I Slide 2: 4º SEMESTRE: Slide 3: atenção: Slide 4: atenção: Slide 5: atenção: Slide 6 Slide 7: atenção: Slide 8: atenção: Slide 9: atenção: Slide 10: atenção: Slide 11: atenção: Slide 12: atenção: Slide 13: Direito PENAL i. Slide 14: DIREITO PENAL I. Slide 15: Unidade i - FUNDAMENTOS DE DIREITO PENAL. Slide 16: aTENÇÃO: Slide 17: aTENÇÃO: Slide 18: UNIDADE I – FUNDAMENTOS DE DIREITO PENAL. Slide 19: TÓPICO 1 - CONCEITO, OBJETO, CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL. Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30: TÓPICO 2 - OS PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL. Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41: TÓPICO 3 - NORMA PENAL NO TEMPO E ESPAÇO. Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48: aTENÇÃO: Slide 49: aTENÇÃO: Slide 50: aTENÇÃO: Slide 51: Bons estudos!
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