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Universidade Federal do Piauí - UFPI 
Centro de Ciências da Educação – CCE/DMTE
Curso: Licenciatura Plena em Química 
Disciplina: Estágio Supervisionado I Química 
Questões para Reflexões
1. (Unifor-CE) As fibras musculares estriadas armazenam um carboidrato a partir do qual se obtém energia para a contração. Essa substância de reserva se encontra na forma de:
(a)      Amido;
(b)      Glicose;
(c)       Maltose;
(d)      Sacarose;
(e)      Glicogênio.
R: A substância de reserva de energia nas fibras musculares estriadas é o glicogênio, que é um polissacarídeo composto por moléculas de glicose ligadas entre si. O glicogênio é armazenado nos músculos e no fígado e é uma fonte importante de energia para o corpo durante o exercício físico e outros tipos de atividade intensa. As outras opções (amido, maltose, sacarose e glicose) não são normalmente encontradas como substâncias de reserva de energia nos músculos.
2. (UFR-RJ) As plantas e animais utilizam diversos componentes químicos na formação de partes importantes de seus organismos ou na construção de estruturas importantes em sua sobrevivência. A seguir estão citados alguns:
I – O esqueleto externo dos insetos é composto de um polissacarídeo.
II – As células vegetais possuem uma parede formada por polipeptídeos.
III – Os favos das colmeias são constituídos por lipídios.
IV – As unhas são impregnadas de polissacarídeos que as deixam rígidas e impermeabilizadas.
Estão corretas as afirmativas
(a)      I e II.
(b)      I e III.
(c)       I e IV.
(d)      II e III.
(e)      II e IV.
R: A única afirmativa correta é a letra (b) I e III.
I - O esqueleto externo dos insetos é composto de quitina, que é um polissacarídeo nitrogenado.
II - As células vegetais possuem uma parede celular composta principalmente de celulose, que é um polissacarídeo, mas não de polipeptídeos.
III - Os favos das colmeias são constituídos de cera, que é um éster de ácidos graxos, ou seja, um lipídio.
IV - As unhas são compostas principalmente de queratina, uma proteína rica em enxofre, e não de polissacarídeos.
3. (Uerj) O papel comum é formado, basicamente, pelo polissacarídeo mais abundante no planeta. Este carboidrato, nas células vegetais, tem a seguinte função:
(a)      Revestir as organelas.
(b)      Formar a membrana plasmática.
(c)       Compor a estrutura da parede celular.
(d)      Acumular reserva energética no hialoplasma.
R: O polissacarídeo mais abundante no planeta é a celulose, que é um polímero de glicose e é encontrado principalmente nas paredes celulares das plantas e em outros organismos que as possuem.
Portanto, a função da celulose nas células vegetais é compor a estrutura da parede celular, fornecendo rigidez e resistência à célula. A celulose é um polímero linear e insolúvel em água, o que permite que as paredes celulares mantenham sua integridade mesmo em condições extremas.
As outras opções (revestir as organelas, formar a membrana plasmática e acumular reserva energética no hialoplasma) não se aplicam à celulose, uma vez que estas funções são desempenhadas por outras moléculas em células vegetais e animais.
4. Complete a frase abaixo marcando em seguida a opção que contém as palavras corretas.
Os carboidratos, também chamados de _________________ ou hidratos de carbono, são moléculas orgânicas que constituem a principal fonte de energia para os seres vivos. Com exceção do __________, todos os carboidratos são de origem vegetal, e eles podem ser classificados em monossacarídeos, dissacarídeos e ________________. Os ___________ apresentam átomos de carbono em sua molécula e seus principais representantes são a glicose, frutose e ___________.
(a)      Energéticos, carne, polissacarídeos, dissacarídeos, lactose.
(b)      Açúcares, mel, polissacarídeos, monossacarídeos, galactose.
(c)       Hidratos, ovos, oligossacarídeos, polissacarídeos, ácidos nucleicos.
(d)      Substâncias estruturais, peixes, polissacarídeos, monossacarídeos, 
 galactose.
(e)      Polímeros, ovos, polissacarídeos, monossacarídeos, lactose.
5. Quanto aos carboidratos, assinale a alternativa incorreta.
(a)      Os glicídios são classificados de acordo com o tamanho e a organização de sua molécula em três grupos: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
(b)      Os polissacarídeos compõem um grupo de glicídios cujas moléculas não apresentam sabor adocicado, embora sejam formadas pela união de centenas ou mesmo milhares de monossacarídeos.
(c)       Os dissacarídeos são constituídos pela união de dois monossacarídeos, e seus representantes mais conhecidos são a celulose, a quitina e o glicogênio.
(d)      Os glicídios, além de terem função energética, ainda participam da estrutura dos ácidos nucleicos, tanto RNA quanto DNA.
(e)      A função do glicogênio para os animais é equivalente à do amido para as plantas.
R: Os dissacarídeos são constituídos pela união de dois monossacarídeos, mas seus representantes mais conhecidos são a sacarose, a lactose e a maltose. A celulose e a quitina são exemplos de polissacarídeos estruturais, enquanto o glicogênio é um polissacarídeo de reserva energética em animais e o amido é o polissacarídeo de reserva energética em plantas.
6. Marque a alternativa que contém apenas monossacarídeos.
(a)      Maltose e glicose.
(b)      Sacarose e frutose.
(c)       Glicose e galactose.
(d)      Lactose e glicose.
(e)      Frutose e lactose.
R: Glicose e galactose são exemplos de monossacarídeos. A maltose e a lactose são dissacarídeos, enquanto a sacarose e a frutose são outros tipos de dissacarídeos.
7. Atletas devem ter uma alimentação rica em proteínas e carboidratos. Assim, devem consumir preferencialmente os seguintes alimentos, respectivamente:
(a) verduras e legumes pobres em amido
(b) óleos vegetais e verduras
(c) massas e derivados de leite
(d) farináceos e carnes magras
(e) carnes magras e massas
R: Atletas precisam de uma dieta rica em nutrientes e energia para sustentar seu treinamento e desempenho físico. Os carboidratos presentes em farináceos, como pães, massas e cereais, fornecem uma fonte importante de energia para o corpo durante o exercício. Além disso, as proteínas presentes em carnes magras são essenciais para reparar e construir tecidos musculares após o exercício intenso. Portanto, o consumo desses alimentos pode ajudar os atletas a maximizar seu desempenho e recuperação. No entanto, é importante lembrar que a dieta de cada atleta deve ser personalizada e adaptada às suas necessidades e objetivos individuais.
8. Um aluno está com baixo rendimento nas aulas de Educação Física devido ao seu sobrepeso. O instrutor recomendou uma dieta rica em carboidratos complexos e proteínas magras, evitando a ingestão de gorduras. Assinale a opção que contém, na ordem, os alimentos representantes das classes de nutrientes mencionadas.
(a) leite integral, achocolatado e ovo frito
(b) pão integral, bife e manteiga
(c) macarrão, bacon e queijo
(d) iogurte desnatado, sorvete e castanhas
(e) linguiça, arroz e feijão
R: a letra (b), que contém alimentos ricos em carboidratos complexos e proteínas magras, evitando a ingestão de gorduras. O pão integral é uma boa fonte de carboidratos complexos, o bife é uma fonte de proteínas magras e a manteiga deve ser evitada devido ao seu alto teor de gordura. As outras opções contêm alimentos que não são adequados para a recomendação dada pelo instrutor.
9. Leia o texto a seguir, escrito por Jacob Berzelius, em 1828:
“Existem razões para supor que, nos animais e nas plantas, ocorrem milhares de processos catalíticos nos líquidos do corpo e nos tecidos. Tudo indica que, no futuro, descobriremos que a capacidade de os organismos vivos produzirem os mais variados tipos de compostos químicos reside no poder catalítico de seus tecidos.”
A previsão de Berzelius estava correta, e hoje sabemos que o “poder catalítico” mencionado no texto deve-se
(a) aos ácidos nucleicos
(b) aos carboidratos
(c) aos lipídios
(d) às proteínas
(e) às vitaminas
R: As enzimas, que são proteínas, são responsáveis por catalisarmilhares de reações químicas nos organismos vivos, permitindo a produção de compostos essenciais para a vida.
10. Os quatro tipos de macromoléculas biológicas estão presentes, aproximadamente, nas mesmas proporções, em todos os organismos vivos.
Sobre essas macromoléculas, assinale a alternativa correta:
(a) As vitaminas são triglicerídeos sintetizados no fígado e podem funcionar como coenzimas
(b) Os polissacarídeos, como a frutose e o glicogênio, são respectivamente compostos armazenadores de energia em plantas e animais
(c) As proteínas têm, entre as suas funções, o suporte estrutural, a catálise e a defesa dos organismos
(d) Os ácidos nucleicos são polímeros de nucleotídeos, caracterizados pela presença de hexoses
(e) Os carboidratos, assim como os ácidos nucleicos, podem funcionar como material hereditário
R: As proteínas têm, entre as suas funções, o suporte estrutural, a catálise e a defesa dos organismos. As vitaminas são compostos orgânicos essenciais para o bom funcionamento do organismo, mas não são triglicerídeos sintetizados no fígado. Os polissacarídeos não são compostos armazenadores de energia em plantas e animais, respectivamente, mas sim o amido e o glicogênio. Os ácidos nucleicos são polímeros de nucleotídeos, mas não possuem hexoses em sua composição. E carboidratos não podem funcionar como material hereditário, apenas os ácidos nucleicos possuem essa função.
11.(UFSCAR - SP) Soro fisiológico contém 0,900 gramas de NaCℓ, massa molar=58,5g/mol, em 100 mL de solução aquosa. A concentração do soro fisiológico, expressa em mol/L, é igual a:
a) 0,009
b) 0,015
c) 0,100
d) 0,154
e) 0,900
R: Para calcular a concentração em mol/L, é necessário primeiro calcular a quantidade de matéria (ou quantidade de mol) de NaCl na solução.
Sabemos que o soro fisiológico contém 0,900 g de NaCl em 100 mL de solução. Podemos usar a massa molar do NaCl para converter a massa em quantidade de matéria:
quantidade de matéria = massa / massa molar
quantidade de matéria = 0,900 g / 58,5 g/mol quantidade de matéria = 0,0154 mol
Agora que temos a quantidade de matéria de NaCl na solução, podemos calcular a concentração em mol/L:
concentração = quantidade de matéria / volume
concentração = 0,0154 mol / 0,100 L concentração = 0,154 mol/L
Portanto, a concentração do soro fisiológico, expressa em mol/L, é igual a 0,154 mol/L.
12. (Vunesp-2000) Sabendo-se que a massa molar do lítio é 7,0g/mol, a massa de lítio contida em 250mL de uma solução aquosa de concentração 0,160mol/L de carbonato de lítio é:
a) 0,560g.
b) 0,400g.
c) 0,280g.
d) 0,160g.
e) 0,080g.
R: Para calcular a massa de lítio presente na solução, é preciso primeiro calcular quantos mols de carbonato de lítio (Li2CO3) estão presentes em 250mL da solução.
A concentração da solução é dada como 0,160 mol/L, o que significa que há 0,160 mol de Li2CO3 em 1 L de solução. Como temos apenas 250 mL (ou 0,25 L) de solução, a quantidade de Li2CO3 presente é:
0,160 mol/L x 0,25 L = 0,040 mol
Como cada mol de Li2CO3 contém 2 mols de lítio, podemos calcular a quantidade de mols de lítio presente na solução:
0,040 mol Li2CO3 x 2 mol Li / 1 mol Li2CO3 = 0,080 mol Li
Agora que sabemos a quantidade de mols de lítio presente, podemos calcular a massa correspondente:
0,080 mol Li x 7,0 g/mol = 0,56 g
Portanto, a massa de lítio contida em 250mL da solução é de 0,56 g.
13. (UCS-RS) Uma pessoa usou 34,2g de sacarose (C12H22O11) para adoçar seu cafezinho. O volume de cafezinho adoçado na xícara foi de 50 mL. A concentração molar da sacarose no cafezinho foi de:
a) 0,5 mol/L.
b) 1,0 mol/L.
c) 1,5 mol/L.
d) 2,0 mol/L.
e) 2,5 mol/L.
R: Antes de calcularmos a concentração molar, precisamos encontrar a quantidade de matéria (mol) da sacarose presente no cafezinho. Para isso, vamos usar a massa molar da sacarose:
Massa molar da sacarose (C12H22O11) = 12x12 + 22x1 + 11x16 = 342 g/mol
A quantidade de matéria (mol) da sacarose é dada por:
n = m/M
Onde m é a massa da sacarose e M é a massa molar da sacarose.
n = 34,2 g / 342 g/mol n = 0,1 mol
Agora podemos calcular a concentração molar da sacarose no cafezinho:
C = n/V
Onde n é a quantidade de matéria (mol) da sacarose e V é o volume da solução (cafezinho).
C = 0,1 mol / 0,05 L C = 2 mol/L
Portanto, a concentração molar da sacarose no cafezinho é de 2 mol/L.
14. (PUC - RS/1-2000) Solução salina normal é uma solução aquosa de cloreto de sódio, usada em medicina porque a sua composição coincide com aquela dos fluídos do organismo. Sabendo-se que foi preparada pela dissolução de 0,9g do sal em 100 mL de solução, podemos afirmar que a molaridade da solução é, aproximadamente:
a) 1,25.
b) 0,50.
c) 0,45.
d) 0,30.
e) 0,15.
R: Para calcular a molaridade da solução, precisamos primeiro calcular o número de mols de cloreto de sódio presente em 0,9g da substância:
1 mol de NaCl tem uma massa molar de 58,44g. Portanto, temos:
0,9g / 58,44g/mol = 0,015 mol de NaCl
Agora, podemos calcular a molaridade da solução:
Molaridade = n/V
n = número de mols = 0,015 mol V = volume da solução em litros = 0,1 L (pois 100 mL = 0,1 L)
Molaridade = 0,015 mol / 0,1 L = 0,15 mol/L
Portanto, a molaridade da solução salina normal é de aproximadamente 0,15 mol/L.
15. (Mack-2003) Uma distribuição eletrônica possível para um elemento X, que pertence à mesma família do elemento bromo, cujo número atômico é igual a 35, é:
a) 1s2,2s2,2p5
b) 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p1
c) 1s2, 2s2, 2p2
d) 1s2, 2s2, 2p6,3s1
e) 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d5
R: O bromo (Z=35) pertence à família 7A (ou 17) da tabela periódica, que tem configuração eletrônica externa ns²np⁵. Portanto, uma distribuição eletrônica possível para um elemento X que pertence à mesma família do bromo seria uma configuração eletrônica que termina em ns²np⁵. A única opção que satisfaz essa condição é a letra A:
a) 1s2, 2s2, 2p5
Note que essa configuração eletrônica corresponde ao elemento cloro (Z=17), que também pertence à família 7A.
16. (UFF-2000) Conhece-se, atualmente, mais de cem elementos químicos que são, em sua maioria, elementos naturais e, alguns poucos, sintetizados pelo homem. Esses elementos estão reunidos na Tabela Periódica segundo suas características e propriedades químicas. Em particular, os Halogênios apresentam:
a) o elétron diferenciador no antepenúltimo nível
b) subnível f incompleto
c) o elétron diferenciador no penúltimo nível
d) subnível p incompleto
e) subnível d incompleto
R: Os halogênios são elementos representativos e apresentam o final da distribuição eletrônica no subnível p, que comporta até 6 elétrons, com 5 elétrons.
17. (PUC) O número normal de subníveis existentes no quarto nível energético dos átomos é igual a:
a) 2 b) 5 c) 3 d) 1 e) 4
R: O quarto nível energético é o n = 4, que pode acomodar até 2n² elétrons. Assim, o número máximo de elétrons que o nível 4 pode acomodar é 2 x 4² = 32 elétrons.
Os subníveis do nível 4 são representados pelas letras s, p, d e f.
Para determinar o número normal de subníveis no nível 4, podemos utilizar a regra mnemônica "n + l", onde "n" é o número do nível e "l" é o número do subnível.
Então, para o nível 4, temos:
Para o subnível s, l = 0 (já que s tem apenas um orbital). Assim, n + l = 4 + 0 = 4.
Para o subnível p, l = 1 (já que p tem três orbitais). Assim, n + l = 4 + 1 = 5.
Para o subnível d, l = 2 (já que d tem cinco orbitais). Assim, n + l = 4 + 2 = 6.
Para o subnível f, l = 3 (já que f tem sete orbitais). Assim, n + l = 4 + 3 = 7.
Portanto, o número normal de subníveis no quarto nível energético dos átomos é igual a 4: s, p, d e f.
18. (IFSP/2013) - O número de elétrons da camada de valência do átomo de cálcio (Z = 20), no estado fundamental, é
a) 1 b) 2 c) 6 d) 8 e) 10
R: O átomo de cálcio tem a seguinte distribuição eletrônica no estado fundamental:
1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s²
Portanto, o cálcio tem 2 elétrons na sua camada de valência, que é a camada 4s². 
19. Faça a distribuição eletrônica dos seguintes elementos:
a) 12Mg: O magnésio (Mg) tem número atômico 12, o que significa que tem 12 elétrons. A distribuiçãoeletrônica do Mg é:
1s² 2s² 2p⁶ 3s²
b) 35Br: O bromo (Br) tem número atômico 35, o que significa que tem 35 elétrons. A distribuição eletrônica do Br é:
1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d¹⁰ 4p⁵
c) 20Ca: O cálcio (Ca) tem número atômico 20, o que significa que tem 20 elétrons. A distribuição eletrônica do Ca é:
1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s²
d) 56Ba: O bário (Ba) tem número atômico 56, o que significa que tem 56 elétrons. A distribuição eletrônica do Ba é:
1s² 2s² 2p⁶ 3s² 3p⁶ 4s² 3d¹⁰ 4p⁶ 5s² 4d¹⁰ 5p⁶ 6s²
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
20. (Unirio) “Os implantes dentários estão mais seguros no Brasil e já atendem às normas internacionais de qualidade. O grande salto de qualidade aconteceu no processo de confecção dos parafusos e pinos de titânio, que compõem as próteses. Feitas com ligas de titânio, essas próteses são usadas para fixar coroas dentárias, aparelhos ortodônticos e dentaduras, nos ossos da mandíbula e do maxilar.” (Jornal do Brasil, outubro 1996).
Considerando que o número atômico do titânio é 22, sua configuração eletrônica será:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2
e) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
21. (FEI-SP) A configuração eletrônica de um átomo neutro no estado fundamental é 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5. O número de orbitais vazios remanescentes no nível principal M é:
a) 0 b) 1 c) 5 d) 6 e) 10 
R: Fazendo a distribuição eletrônica, percebe-se que parou no 3p6, colocando no subnível 5 elétrons. O nível principal M é equivalente ao número 3 no diagrama. Portanto, os subníveis que existem no nível M são 3s2, 3p6 e 3d10.
O elemento teve elétron até o 3p5, portanto, todos os orbitais dos subníveis s e p foram ocupados por pelo menos um elétron. Logo, os orbitais que faltam ser completados na camada M são os do subnível d. Então, tem 10 elétrons nesse subnível e como cada orbital só comporta no máximo dois elétrons, existem 5 orbitais a serem preenchidos na camada d.
22. O elemento cujo átomo tem o maior número de elétrons em sua camada mais externa é aquele cujo número atômico é igual a:
a) 2 b) 4 c) 7 d) 11 e) 12
R: Pelas distribuições eletrônicas podemos observar que o elemento cujo átomo tem o maior número de elétrons em sua camada mais externa é aquele com número atômico é igual a 7, uma vez que finaliza com 2p3.
23. (UFSC) - O número de elétrons em cada subnível do átomo estrôncio (38Sr) em ordem crescente de energia é:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d104p6 5s2 
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p6 3d10 5s2
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 5s2 
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4p6 4s2 3d10 5s2
e) 1s2 2s2 2p6 3p6 3s2 4s2 4p6 3d10 5s2
R: A configuração eletrônica do estrôncio (38Sr) é:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2
Agora podemos colocar o número de elétrons em cada subnível em ordem crescente de energia:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d10 5s2 5p6
24. (UESC-BA) Os três elementos x, y e z têm as seguintes estruturas eletrônicas no estado fundamental:
x — 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5
y — 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
z — 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p4.
De acordo com tais estruturas, os três elementos podem ser classificados, respectivamente, como:
a) elemento de transição, gás nobre, elemento representativo.
b) elemento de transição, elemento representativo, gás nobre.
c) elemento representativo, gás nobre, elemento de transição.
d) elemento representativo, elemento de transição, gás nobre.
e) gás nobre, elemento de transição, elemento representativo.
R: X: como o elemento termina a distribuição eletrônica no subnível d, então ele é um elemento de transição;
Y: como o elemento apresenta 8 elétrons na última camada, então ele é um gás nobre;
Z: como o elemento termina a distribuição eletrônica no subnível p, então ele é um elemento representativo.
Consultando a Tabela Periódica, veremos que x, y e z são, respectivamente, manganês, argônio e selênio.
25. (CEFET-PR) O subnível mais energético do átomo de um elemento é o 5p3 , portanto, o seu número atômico e sua posição na tabela periódica serão, respectivamente:
a) 15, 3° período e coluna 5 A.
b) 51, 5° período e coluna 5 A.
c) 51, 3° período e coluna 3 A.
d) 49, 5° período e coluna 3 A.
R: Fazendo a distribuição eletrônica podemos observar que o elemento tem 51 elétrons. No estado fundamental, o número de elétrons é igual ao número de prótons e por isso o seu número atômico é 51.
Como a distribuição eletrônica vai até a quinta camada, então o elemento está localizado no 5º período da tabela periódica. Por terminar a distribuição eletrônica em um subnível p, então o elemento é representativo, ou seja, da família A.
Portanto, o seu número atômico e sua posição na tabela periódica serão, respectivamente, 51, 5° período e coluna 5 A. Consultando a tabela veremos que trata-se do elemento antimônio.
26.(PUC-MG) Fosgênio, COCl2, é um gás venenoso. Quando inalado, reage com a água nos pulmões para produzir ácido clorídrico (HCl), que causa graves danos pulmonares, levando, finalmente, à morte: por causa disso, já foi até usado como gás de guerra. A equação química dessa reação é: 
COCl2 + H2O → CO2 + 2 HCl
Se uma pessoa inalar 198 mg de fosgênio, a massa de ácido clorídrico, em gramas, que se forma nos pulmões, é igual a:
(a) 1,09 . 10-1.
(b) 1,46 . 10-1.
(c) 2,92 . 10-1.
(d) 3,65 . 10-2.
(e) 7,30 . 10-2.
R: Para resolver o problema, é preciso utilizar as massas molares dos compostos envolvidos e realizar uma conversão de unidades para determinar a massa de ácido clorídrico produzida a partir da massa de fosgênio inalada.
1 mol de COCl2 tem massa molar igual a 98,92 g/mol.
198 mg de COCl2 correspondem a:
(198 mg) / (98,92 g/mol) = 2,00 × 10^-3 mol de COCl2
A equação química mostra que cada mol de COCl2 reage com 1 mol de H2O para formar 2 mol de HCl.
Assim, 2,00 × 10^-3 mol de COCl2 irão formar:
2 × (2,00 × 10^-3 mol) = 4,00 × 10^-3 mol de HCl
A massa molar do HCl é 36,46 g/mol. Portanto, a massa de HCl formada será:
(4,00 × 10^-3 mol) × (36,46 g/mol) = 1,46 × 10^-1 g
Convertendo para gramas, temos:
1,46 × 10^-1 g = 0,146 g
Portanto, a massa de ácido clorídrico produzida nos pulmões será de 0,146 g, ou 1,46 × 10^-1 g, 
27.(Mackenzie-SP)
CH4(g) + 2 O2(g) → CO2(g) + 2 H2O(g)
O volume de CO2, medido a 27ºC e 1atm., produzido na combustão de 960,0 g de metano, é:
(a) 60,0 L
(b) 1620,0 L
(c) 1344,0 L
(d) 1476,0 L
(e) 960,0 L
R: Primeiro, é necessário calcular a quantidade de matéria de metano que reage, utilizando sua massa molar:
MM(CH4) = 12,0 + 4(1,0) = 16,0 g/mol
n(CH4) = m/M = 960,0 g / 16,0 g/mol = 60,0 mol
Pela estequiometria da equação, sabe-se que 1 mol de CH4 produz 1 mol de CO2, portanto, serão produzidos 60,0 mol de CO2.
Para calcular o volume, utiliza-se a equação dos gases ideais:
PV = nRT
Assumindo que o CO2 se comporta como um gás ideal, pode-se calcular o volume produzido a partir das condições de temperatura e pressão dadas:
V = nRT/P
V = (60,0 mol) (0,08206 L·atm/K·mol) (300 K) / 1 atm
V = 1476,0 L
28. Qual é a quantidade de matéria de gás oxigênio necessária para fornecer 17,5 mol de água, H2O(v), na queima completa do acetileno, C2H2(g)?
(a) 43,75 mol
(b) 2 mol
(c) 17,5 mol
(d) 35 mol
(e) 27,2 mol
R: A equação química balanceada para a combustão completa do acetileno é:
C2H2(g) + 5 O2(g) → 4 CO2(g) + 2 H2O(v)
A partir da equação, podemos ver que a cada 2 mol de acetileno queimados, são produzidos 2 mol de água. Portanto, para produzir 17,5 mol de água, precisamos de:
17,5 mol H2O × (2 mol C2H2 / 2 mol H2O) = 17,5 mol C2H2
Agora, a partir da equação química, podemos ver que cada mol de C2H2 reage com 5 mol de O2. Então, a quantidade de matéria de O2 necessária para reagir com 17,5 mol de C2H2 é:
17,5 mol C2H2 × (5 mol O2 / 2 mol C2H2) = 43,75 mol O2
Portanto, a quantidade de matéria de gás oxigênio necessária é de 43,75 mol.
29.Quantas moléculas de água, H2O(v), são obtidas na queima completa do acetileno C2H2(g), ao serem consumidas 3,0 . 1024 moléculas de gás oxigênio?
(a) 120 . 1024
(b) 0,12 . 1023
(c) 12 . 1024
(d) 1,2 .1023
(e) 1,2 . 1024
R: A equação química para a queima completa do acetileno é:
C2H2(g) + 2 O2(g) → 2 CO2(g) + H2O(v)
Podemos observar que a proporção entre a quantidade de água e a quantidade de oxigênio consumido é de 1:2. Isso significa que para cada molécula de água formada, são consumidas duas moléculas de oxigênio.
Assim, para determinar o número de moléculas de água produzidas, primeiro precisamos determinar a quantidade de moléculas de oxigênio que reagiram. Temos:
1 mol de O2 contém 6,022 x 10^23 moléculas de O2 Então, 3,0 x 10^24 moléculas de O2 correspondem a:
3,0 x 10^24 / 6,022 x 10^23 = 4,98 mol de O2
Como a proporção de H2O para O2 é de 1:2, a quantidade de moléculas de H2O formadas é:
4,98 mol de O2 × 1 mol de H2O/2 mol de O2 × 6,022 x 10^23 moléculas de H2O/mol = 1,20 x 10^24 moléculas de H2O
Portanto, foram produzidas 1,20 x 10^24 moléculas de água.
30.(UFMG) – Num recipiente foram colocados 15g de ferro e 4,8g de oxigênio. Qual a massa de Fe2O3 formada após um deles ser completamente consumido? (Fe = 56; O = 16).
(a) 19,8g 
(b) 16,0g 
(c) 9,6g 
(d) 9,9g 
(e) 10,2g
R: A equação química para a reação de oxidação do ferro pelo oxigênio é:
4 Fe + 3 O2 -> 2 Fe2O3
Para descobrir qual dos reagentes será completamente consumido, é preciso calcular a quantidade de matéria (em mol) de cada um deles e compará-los. Para isso, utilizamos as massas atômicas de Fe e O:
n(Fe) = 15 g / 56 g/mol = 0,2679 mol n(O2) = 4,8 g / 32 g/mol = 0,15 mol
Pela equação química, são necessários 4 mols de Fe para reagir com 3 mols de O2. Portanto, a quantidade de O2 necessária para reagir com todo o Fe é:
n(O2) = 4/3 * n(Fe) = 0,3572 mol
Como a quantidade de O2 disponível é menor do que essa, ele será completamente consumido e o Fe restante ficará em excesso. A quantidade de Fe restante pode ser calculada por diferença:
n(Fe restante) = n(Fe inicial) - 3/4 * n(O2) = 0,0379 mol
A massa de Fe2O3 formada pode ser calculada a partir da quantidade de Fe que reagiu completamente com o O2:
n(Fe2O3) = 2/4 * n(Fe inicial) = 0,1339 mol m(Fe2O3) = n(Fe2O3) * MM(Fe2O3) = 0,1339 mol * (256 + 316) g/mol = 15,974 g
Portanto, a massa de Fe2O3 formada é de aproximadamente 16,0 g
31.(Unesp) – Há várias décadas, o ferro apresenta grande demanda em função de sua utilização nas indústrias como, por exemplo, na automobilística. Uma das principais matérias-primas utilizadas para a sua obtenção é um minério cujo teor em Fe2O3 (hematita) é de cerca de 80%. O ferro metálico é obtido pela redução do Fe2O3 em alto-forno. Dadas as massas molares para o oxigênio (16 g/mol), o ferro (56 g/mol) e a hematita (160 g/mol), e considerando-se que a reação de redução apresente um rendimento de 100%, a quantidade, em toneladas, de ferro metálico que será obtida a partir de 5 toneladas desse minério é igual a:
(a) 2,8. 
(b) 3,5. 
(c) 4,0. 
(d) 5,6. 
(e) 8,0.
R: A equação química para a redução do Fe2O3 é a seguinte:
2 Fe2O3(s) + 3 C(s) → 4 Fe(s) + 3 CO2(g)
A proporção estequiométrica indica que, para cada 2 mol de Fe2O3, são produzidos 4 mol de Fe. Logo, podemos determinar a quantidade de Fe que será obtida a partir de 5 toneladas de Fe2O3 da seguinte forma:
Converter 5 toneladas para gramas:
5 toneladas = 5 × 10^6 g
Calcular a quantidade de Fe2O3 em gramas:
80% de 5 × 10^6 g = 4 × 10^6 g
Converter a quantidade de Fe2O3 para mol:
n(Fe2O3) = m/M = 4 × 10^6 g / 160 g/mol = 2.5 × 10^4 mol
Calcular a quantidade de Fe em mol:
n(Fe) = 2.5 × 10^4 mol Fe2O3 × (4 mol Fe / 2 mol Fe2O3) = 5.0 × 10^4 mol
Converter a quantidade de Fe em toneladas:
5.0 × 10^4 mol × 56 g/mol / 1000 g/kg / 1000 kg/ton = 2.8 ton
Portanto, a quantidade de ferro metálico que será obtida a partir de 5 toneladas de Fe2O3 é de 2,8 toneladas.
32.(UFSM) – O acetileno, gás utilizado em maçaricos, pode ser obtido a partir do carbeto de cálcio (carbureto) de acordo com a equação 
CaC₂ + 2H₂O ⇒ Ca(OH)₂ + C₂H₂ 
Utilizando-se 1 kg de carbureto com 36% de impurezas, o volume de acetileno obtido, nas CNTP, em litros, é de aproximadamente
(a) 0,224
(b) 2,24
(c) 26
(d) 224
(e) 260
R: Para resolver esse problema, precisamos primeiro calcular a quantidade de carbureto de cálcio puro que temos, considerando que a amostra tem 36% de impurezas.
100% - 36% = 64% de carbureto de cálcio puro.
Então, a massa de carbureto de cálcio puro é:
1 kg x 0,64 = 0,64 kg ou 640 g.
Agora podemos usar a equação química para determinar a quantidade de acetileno produzido. Sabemos que 1 mol de CaC₂ produz 1 mol de C₂H₂, então a relação entre as massas de CaC₂ e C₂H₂ é de 1:26.
A massa molar do CaC₂ é 64 g/mol e a do C₂H₂ é 26 g/mol.
Assim, a quantidade de mols de CaC₂ é:
640 g / 64 g/mol = 10 mols de CaC₂
E a quantidade de mols de C₂H₂ produzidos é igual à quantidade de mols de CaC₂, ou seja, 10 mols.
Agora podemos usar a equação dos gases ideais para determinar o volume de acetileno produzido nas CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão), que correspondem a 0°C e 1 atm de pressão.
1 mol de qualquer gás nas CNTP ocupa um volume de aproximadamente 22,4 L.
Então, o volume de acetileno produzido é:
10 mols x 22,4 L/mol = 224 L
33.ENEM – O peróxido de hidrogênio é comumente utilizado como antisséptico e alvejante. Também pode ser empregado em trabalhos de restauração de quadros enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença de soluções ácidas de oxidantes, como o permanganato de potássio, este óxido decompõe-se, conforme a equação a seguir:
De acordo com a estequiometria da reação descrita, a quantidade de permanganato de potássio necessária para reagir completamente com 20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é igual a 
(a) 2,0×100 mol.
(b) 2,0×10-3 mol.
(c) 8,0×10-1 mol.
(d) 8,0×10-4 mol.
(e) 5,0×10-3 mol.
R: A equação química mostra que a relação entre o permanganato de potássio e o peróxido de hidrogênio é de 5:2, ou seja, para cada 5 mols de permanganato de potássio são necessários 2 mols de peróxido de hidrogênio.
Para calcular a quantidade de mols de peróxido de hidrogênio, podemos utilizar a fórmula:
n = M x V
onde "n" é o número de mols, "M" é a concentração em mol/L e "V" é o volume em litros.
Substituindo os valores dados na questão, temos:
n = 0,1 x 0,02 = 0,002 mol
Como a relação entre o permanganato de potássio e o peróxido de hidrogênio é de 5:2, precisamos de uma quantidade de permanganato de potássio que seja equivalente a 5 mols para cada 2 mols de peróxido de hidrogênio. Portanto, podemos utilizar a regra de três para calcular a quantidade de permanganato de potássio necessária:
2 mols de peróxido de hidrogênio --> 5 mols de permanganato de potássio 0,002 mol de peróxido de hidrogênio --> x
x = (0,002 x 5) / 2 = 0,005 mol
Portanto, a quantidade de permanganato de potássio necessária é de 0,005 mol, o que corresponde a 8,0 x 10^-4 mol.
34.(PUC-MG) – A combustão do gás amoníaco (NH3) é representada pela seguinte equação:
2 NH3(g) + 3/2 O2(g) → N2(g) + 3 H2O(ℓ)
A massa de água, em gramas, obtida a partir de 89,6 L de gás amoníaco, nas CNTP, é igual a: (Dados: massa molar (g/mol) – H2O = 18; volume molar nas CNTP = 22,4 L.)
(a) 216
(b) 108
(c) 72
(d) 36
R: Primeiro é necessário determinar a quantidade de matéria de NH3 utilizando o volume dado nas CNTP:
n(NH3) = V/Vm = 89,6/22,4 = 4 mol
Pela estequiometria da reação, cada 2 mol de NH3 produzem 3 mol de H2O. Portanto, a quantidade de matéria de H2O produzida será:
n(H2O) = (3/2) * n(NH3) = (3/2) * 4 = 6 mol
Finalmente, a massa de H2O produzida pode ser determinada utilizando a massa molar da substância:
m(H2O) = n(H2O) * MM(H2O) = 6 * 18 = 108 g
35. (PUC-SP) – A pirolusita é um minério do qual se obtém o metal manganês (Mn), muito utilizado em diversos tipos de aços resistentes. O principal componente da pirolusita é o dióxido de manganês (MnO2). Para se obter o manganês metálico com elevada pureza, utiliza-se a aluminotermia, processo no qual o óxido reage com o alumínio metálico, segundo a equação: 
3 MnO2(s) + 4 Al(s) → 2 Al2O3(s) + 3 Mn(s) 
Considerando que determinado lote de pirolusita apresenta teor de 80% de dióxidode manganês (MnO2), a massa mínima de pirolusita necessária para se obter 1,10 t de manganês metálico é
(a) 1,09 t 
(b) 1,39 t 
(c) 1,74 t 
(d) 2,18 t 
(e) 2,61 t
R: A equação química indica que são necessários 3 mol de MnO2 para se obter 3 mol de Mn. A massa molar do MnO2 é 86,94 g/mol, e a do Mn é 54,94 g/mol. Portanto, para obter 1,10 t de Mn, é necessário:
1,10 t / 54,94 g/mol = 20 033,7 mol de Mn
E, a partir da equação química, sabemos que serão necessários 3 mol de MnO2 para cada 3 mol de Mn. Portanto, a quantidade de mol de MnO2 necessário será a mesma:
20 033,7 mol de MnO2
Considerando que o lote de pirolusita apresenta teor de 80% de MnO2, a massa mínima necessária de pirolusita será:
20 033,7 mol x (1 mol / 0,8) x 86,94 g/mol = 2 183 242,5 g
Convertendo para toneladas, temos:
2 183 242,5 g / 1 000 000 = 2,183 t
37. (UFRGS) Nos compostos orgânicos, além do carbono e do hidrogênio, é muito frequente a presença do oxigênio. Assinale a alternativa em que os três compostos apresentam oxigênio.
a) formaldeído, ácido acético, cloreto de etila.
b) trinitrotolueno, etanol, fenilamina.
c) ácido fórmico, butanol-2, propanona.
d) isooctano, metanol, metóxi-etano.
e) acetato de isobutila, metil-benzeno, hexeno-2.
38. (PUC-RS) Para responder à questão a seguir, numere a coluna B, que contém alguns nomes de compostos orgânicos, de acordo com a coluna A, na qual estão citadas funções orgânicas.
	Coluna A
	Coluna B
	1. Benzeno
	Éster
	2. Etóxietano
	Hidrocarboneto
	3. Metanoato de etila
	Éter
	4. Propanona
	Cetona
	5. Metanal
	Aldeído
A sequência CORRETA dos números da coluna B, de cima para baixo, é:
a) 2 - 1 - 3 - 5 - 4.
b) 3 - 1 - 2 - 4 - 5.
c) 4 - 3 - 2 - 1 - 5.
d) 3 - 2 - 5 - 1 - 4.
e) 2 - 4 - 5 - 1 - 3.
39. (Vunesp) Há quatro aminas de fórmula molecular C3H9N.
a) Escreva as fórmulas estruturais das quatro aminas.
R: Propilamina CH3-CH2-CH2-NH2 . 
 NH2 
Isopropilamina CH3-CH-CH3 
Etilmetilamina CH3-NH-CH2-CH3 
Trimetilamina CH3-N-CH3 
 CH3
40. (UFAL) Considere os compostos orgânicos representados por:
Analise os compostos representados.
(F) Dois deles são aromáticos.
(V) Dois deles são hidrocarbonetos.
(F) Dois deles representam cetonas.
(V) O composto V é um dimetilcicloexano.
(V) O único composto que forma sais quer reagindo com ácidos ou com bases é o IV.
42. (UFRS) A seguir estão relacionados, os nomes químicos de seis compostos orgânicos e, entre parênteses, suas respectivas aplicações; e adiante na figura, as fórmulas químicas de cinco desses compostos. Associe-os adequadamente.
	Compostos
	Estruturas
	1. ácido p-aminobenzóico
(matéria-prima de síntese do anestésico novocaína)
	
	2. ciclopentanol
(solvente orgânico)
	
	3. 4-hidróxi-3-metoxibenzaldeído
(sabor artificial de baunilha)
	
	4. -naftol
(matéria-prima para o inseticida carbaril)
	
	5. trans-1-amino-2-fenilciclopropano
(antidepressivo)
	
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) 1 - 2 - 3 - 4 - 5.
b) 5 - 3 - 1 - 2 - 4.
c) 1 - 4 - 3 - 5 - 2.
d) 1 - 5 - 4 - 3 - 2.
43. (Enem/2012) A própolis é um produto natural conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes. Esse material contém mais de 200 compostos identificados até o momento. Dentre eles, alguns são de estrutura simples, como é o caso do C6H5CO2CH2CH3 , cuja estrutura está mostrada a seguir.
O ácido carboxílico e o álcool capazes de produzir o éster em apreço por meio da reação de esterificação são, respectivamente,
a) ácido benzoico e etanol.
b) ácido propanoico e hexanol.
c) ácido fenilacético e metanol.
d) ácido propiônico e cicloexanol.
e) ácido acético e álcool benzílico.
R: O éster em questão possui um radical benzila (C6H5) ligado a um ácido carboxílico (COOH) e a um álcool (CH2CH3). O ácido carboxílico presente na reação de esterificação é o ácido benzoico (C6H5COOH) e o álcool é o etanol (CH3CH2OH).
44. (Enem/2014) Você já ouviu essa frase: rolou uma química entre nós! O amor é frequentemente associado a um fenômeno mágico ou espiritual, porém existe a atuação de alguns compostos em nosso corpo, que provocam sensações quando estamos perto da pessoa amada, como coração acelerado e aumento da frequência respiratória. Essas sensações são transmitidas por neurotransmissores, tais como adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina e as serotoninas.
Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).
Os neurotransmissores citados possuem em comum o grupo funcional característico da função
a) éter.
b) álcool.
c) amina.
d) cetona.
e) ácido carboxílico.
45. (Enem/2015) Hidrocarbonetos podem ser obtidos em laboratório por descarboxilação oxidativa anódica, processo conhecido como eletrossíntese de Kolbe. Essa reação é utilizada na síntese de hidrocarbonetos diversos, a partir de óleos vegetais, os quais podem ser empregados como fontes alternativas de energia, em substituição aos hidrocarbonetos fósseis. O esquema ilustra simplificadamente esse processo
AZEVEDO, D. C.; GOULART, M. O. F. Estereosseletividade em reações eletródicas. Química Nova, n. 2, 1997 (adaptado).
Com base nesse processo, o hidrocarboneto produzido na eletrólise do ácido 3,3-dimetil-butanoico é o
a) 2,2,7,7-tetrametil-octano.
b) 3,3,4,4-tetrametil-hexano.
c) 2,2,5,5-tetrametil-hexano
d) 3,3,6,6-tetrametil-octano.
e) 2,2,4,4-tetrametil-hexano.
45. (Enem/2012) A produção mundial de alimentos poderia se reduzir a 40% da atual sem a aplicação de controle sobre as pragas agrícolas. Por outro lado, o uso frequente dos agrotóxicos pode causar contaminação em solos, águas superficiais e subterrâneas, atmosfera e alimentos. Os biopesticidas, tais como a piretrina e a coronopilina, têm sido uma alternativa na diminuição dos prejuízos econômicos, sociais e ambientais gerados pelos agrotóxicos.
Identifique as funções orgânicas presentes simultaneamente nas estruturas dos dois biopesticidas apresentados:
a) Éter e éster.
b) Cetona e éster.
c) Álcool e cetona.
d) Aldeído e cetona.
e) Éter e ácido carboxílico.
46. (Enem/2011) A bile é produzida pelo fígado, armazenada na vesícula biliar e tem papel fundamental na digestão de lipídeos. Os sais biliares são esteroides sintetizados no fígado a partir do colesterol, e sua rota de síntese envolve várias etapas. Partindo do ácido cólico representado na figura, ocorre a formação dos ácidos glicocólico e taurocólico; o prefixo glico- significa a presença de um resíduo do aminoácido glicina e o prefixo tauro-, do aminoácido taurina.
UCKO, D. A. Química para as Ciências da Saúde: uma Introdução à Química Geral, Orgânica e Biológica. São Paulo: Manole,1992 (adaptado). 
A combinação entre o ácido cólico e a glicina ou taurina origina a função amida, formada pela reação entre o grupo amina desses aminoácidos e o grupo
a) carboxila do ácido cólico.
b) aldeído do ácido cólico.
c) hidroxila do ácido cólico
d) cetona do ácido cólico.
e) éster do ácido cólico.
R: A combinação entre o ácido cólico e a glicina ou taurina origina a função amida, formada pela reação entre o grupo amina desses aminoácidos e o grupo carboxila do ácido cólico.

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