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21/03/2023, 16:07 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/6 Meus Simulados Teste seu conhecimento acumulado Disc.: DIREITOS DO CONSUMIDOR Aluno(a): EELA DE MORAES PRADO Acertos: 6,0 de 10,0 Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2022 - Adaptada) A Defensoria Pública do Estado Alfa ajuizou ação coletiva em face da Instituição Financeira ZZ, sob o argumento, plenamente verossímil, em razão das circunstâncias do caso, de que estariam sendo cobrados serviços dos consumidores sem que tivessem sido previamente solicitados. À solicitação de inversão do ônus da prova foi oposto o argumento, pela instituição demandada, de que a legislação de regência não admitia tal possibilidade em ação coletiva dessa espécie. À luz da sistemática vigente, cabe a�rmar que a inversão do ônus da prova, na situação descrita, é: incorreta, pois a legislação proíbe a inversão do ônus da prova nas ações coletivas. incorreta, pois somente pode bene�ciar o consumidor hipossu�ciente, o que deve ser requerido pelo próprio e analisado conforme as circunstâncias do caso. correta, pois a inversão do ônus da prova é uma prerrogativa das funções essenciais à justiça, a exemplo da Defensoria Pública, decorrendo do seu munus social. incorreta, pois as hipóteses de inversão do ônus da prova, nas ações coletivas, estão previstas em numerus clausus, não podendo ser ampliadas em desfavor da paridade de armas. correta, pois o termo consumidor deve ser interpretado em sentido amplo, enquanto destinatário da proteção, de modo a facilitar a sua defesa, individual ou coletiva. Respondido em 21/03/2023 13:44:06 Explicação: A inversão do ônus da prova é forma de facilitar a defesa dos interesses do consumidor em juízo, constituindo-se em direito básico do consumidor a ser deferido ou não pelo julgador no caso concreto (artigo 6º, VIII, CDC). Acerto: 1,0 / 1,0 (FEPESE/2022 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor apresenta um rol de direitos básicos do consumidor. Segundo o diploma legal, estes direitos incluem: I. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. II. a adequada e e�caz prestação dos serviços públicos em geral. III. a majoração seletiva do preço de produtos ou serviços. IV. o reconhecimento da vulnerabilidade do fornecedor no mercado de consumo. Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); 21/03/2023, 16:07 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/6 Assinale a alternativa que indica todas as a�rmativas corretas. São corretas apenas as a�rmativas I, II e III. São corretas apenas as a�rmativas II e III. São corretas apenas as a�rmativas I, III e IV. São corretas apenas as a�rmativas I e II. São corretas apenas as a�rmativas II e IV. Respondido em 21/03/2023 14:59:15 Explicação: Segundo o art. 6º, são direitos básicos do consumidor, dentre outros: a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos, bem como a adequada e e�caz prestação dos serviços públicos em geral. O reconhecimento da vulnerabilidade do fornecedor no mercado de consumo é um dos princípios da Política Nacional das Relações de Consumo. A majoração seletiva do preço de produtos ou serviços não representa um direito básico do consumidor. Acerto: 0,0 / 1,0 O plano de pagamento elaborado na fase conciliatória deve, ao mesmo tempo, contemplar uma estratégia viável de pagamento dos credores e zelar pela garantia do mínimo existencial do consumidor, de modo que este possa ser reinserido no mercado. Acerca do plano de pagamento consensual, assinale a alternativa que indica corretamente seus elementos essenciais. Situações em que o consumidor �cará autorizado a agravar sua situação de superendividamento. Referência à suspensão ou à extinção das ações judiciais em curso. Medidas de dilação dos prazos de pagamento e de elevação dos encargos da dívida. Manutenção do nome do consumidor em cadastro de inadimplentes até que ocorra a liquidação de todas as dívidas previstas no plano. Medidas destinadas à completa extinção das dívidas, independentemente da satisfação do valor principal devido a cada credor. Respondido em 21/03/2023 15:42:43 Explicação: O plano de pagamento consensual possui alguns requisitos estabelecidos pela lei. Um deles é justamente a menção à suspensão ou à extinção das ações. Tendo havido a renegociação das dívidas, não faz sentido o prosseguimento de ações de cobrança ou de execução. Portanto, correta a alternativa que indica a suspensão/extinção das ações judiciais (art. 104-A, §3º, II do CDC). Não se pode a�rmar que o plano irá prever a elevação dos encargos da dívida, quando o objetivo é justamente a desoneração do débito (art. 104-A, §3º, I do CDC). Está equivocado sugerir que o plano autorizará o consumidor a agravar (piorar) sua situação de endividamento. O plano deverá prever o oposto, isto é, que o consumidor irá se abster de condutas que intensi�quem o estado de crise (art. 104, §4º, IV do CDC). Por �m, não se pode a�rmar que o plano pode prever a extinção da dívida sem satisfação do principal. O plano irá prever a facilitação do pagamento, não a completa supressão do crédito (art. 104-A, §4º do CDC). Acerto: 0,0 / 1,0 A Lei nº 14.181/2021 criou a chamada fase conciliatória do superendividamento, no âmbito da qual todos os credores serão chamados em uma tentativa de repactuação das dívidas do consumidor superendividado. Acerca da audiência conciliatória, assinale a alternativa correta. O não comparecimento injusti�cado do credor acarretará a suspensão da exigibilidade do débito e a interrupção dos encargos da mora. Questão3 a Questão4 a 21/03/2023, 16:07 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/6 Havendo conciliação, o acordo feito com qualquer credor valerá como título executivo judicial, independentemente de homologação pelo juízo. O não comparecimento do credor, ainda que justi�cado, acarretará a suspensão da exigibilidade do débito, bem como a interrupção do prazo prescricional. Nela serão discutidas todas as dívidas de consumo, ainda que contraídas de forma dolosa pelo consumidor, uma vez que o processo de superendividamento visa resguardar o mínimo existencial. O credor poderá comparecer à audiência de conciliação por meio de procurador com poderes gerais, dispensada a autorização do mesmo para transigir. Respondido em 21/03/2023 15:45:28 Explicação: O não comparecimento do credor à audiência conciliatória acarreta sanções diretamente sobre seu crédito (art. 104- A, §2º do CDC). Dentre elas, a própria suspensão da exigibilidade da dívida e a interrupção dos consectários da mora (juros e atualização monetária), como descrito na letra E, que é a alternativa correta. Não se pode a�rmar que a conciliação envolverá dívidas dolosamente contraídas, pois sabemos que o consumidor não recebe proteção pelos débitos assumidos de má-fé (art. 54-A, §3º do CDC). Não se pode a�rmar que o acordo valerá como título executivo judicial independentemente de homologação pelo juízo. O título judicial é, na verdade, a própria sentença que homologa o acordo (art. 104-A, §3º do CDC). Ademais, se há uma justi�cativa para o credor não comparecer à audiência conciliatória, não há razão para aplicação das sanções previstas pela lei. Além disso, não há interrupção da prescrição. Não se pode a�rmar que o procurador com poderes gerais pode atuar em nome do credor. A lei exige que procuração com poderes especiais e plenos para transigir (art. 104-A, §2º do CDC). Acerto: 1,0 / 1,0 (Vunesp/2015) A Ação Civil Pública, em razão do caráter coletivo atribuído a ela, possui regramento próprio, ainda que o Código de Processo Civil seja aplicável subsidiariamente. Sobre a referida ação, é possível a�rmar que os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante comunicações, que terá e�cácia de título executivo judicial. o Ministério Público, senão intervier no processo como parte, atuará de forma facultativa como �scal da lei. em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público assumirá a titularidade ativa, de forma exclusiva. o requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido. admitir-se-á o litisconsórcio necessário entre os Ministérios Públicos da União e dos Estados na defesa dos interesses difusos e individuais. Respondido em 21/03/2023 14:20:16 Explicação: Art. 5º, §3º, da Lei 7.347/85: em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. Art. 5º, § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá e�cácia de título executivo EXTRAJUDICIAL. Art. 5º, § 5º Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei - Art. 5º, § 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como �scal da lei. Por �m, segundo o art. 5º, § 4º do CDC, o requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido. Acerto: 1,0 / 1,0 Questão5 a Questão6 a 21/03/2023, 16:07 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/6 (TJ-PR/2017 - Adaptada) A inversão do ônus da prova é um instituto previsto no ordenamento jurídico que visa bene�ciar o autor de determinada demanda, nos termos da lei. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), é possível a inversão do ônus da prova em favor do consumidor a critério do juiz, no processo civil, quando for verossímil a alegação do consumidor ou quando este for hipossu�ciente, segundo as regras ordinárias de experiências. quando demonstrada, cabalmente, as alegações da parte autora. apenas quando o consumidor comprovadamente demonstrar hipossu�ciência econômica. a critério do juiz, no processo civil ou penal, quando for verossímil a alegação do consumidor ou quando este for hipossu�ciente, segundo as regras ordinárias de experiências. em qualquer demanda, sendo o único requisito a condição de consumidor do reclamante/autor. Respondido em 21/03/2023 14:06:00 Explicação: A questão exigia, basicamente, o conhecimento a respeito da redação do artigo 6º, VIII, do CDC, isto é, os requisitos dispostos no referido artigo, quais sejam: são direitos básicos do consumidor: a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossu�ciente, segundo as regras ordinárias de experiências. Acerto: 0,0 / 1,0 (CESPE - CEBRASPE/ 2022) - O art. 47 do Código de Defesa do Consumidor estipula que "as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor". O princípio que norteia tal dispositivo é denominado de: Alternativas: princípio da qualidade e segurança. princípio da responsabilidade solidária. princípio da harmonização. princípio da vulnerabilidade do consumidor. princípio da educação e informação. Respondido em 21/03/2023 13:52:55 Explicação: O art. 4º, I, do CDC reconhece e presume a vulnerabilidade de todos os consumidores nas relações estabelecidas entre eles e os fornecedores de produtos e serviços no mercado de consumo, em que há um desequilíbrio de forças natural. Uma das consequências dessa vulnerabilidade é justamente a necessidade de proteções diferenciadas para os consumidores, como, por exemplo, a interpretação dos termos dos contratos que celebram do modo que lhes for mais favorável, tal como prevista no art. 47 do CDC. O princípio da harmonia ou da harmonização consiste no reconhecimento, pelo CDC, de que a proteção conferida aos consumidores precisa ser compatibilizada com outros valores relevantes, ligados principalmente à ordem econômica prevista na Constituição. Educação, informação, qualidade e segurança são princípios que estabelecem padrões de conduta no âmbito das relações de consumo. A responsabilidade solidária indica que havendo mais de um devedor/fornecedor, o credor/consumidor pode demandar a qualquer um deles integralmente. Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2019.2 - Adaptada) - A concessionária de veículo X, que é uma microempresa adquiriu da montadora Y, multinacional alemã, trinta unidades de veículo do mesmo modelo e de cores diversi�cadas, a �m de guarnecer seu estoque, e direcionou três veículos desse total para uso de funcionários da própria concessionária. Ocorre Questão7 a Questão8 a 21/03/2023, 16:07 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/6 que cinco veículos apresentaram problemas mecânicos decorrentes de falha na fabricação, que comprometiam a segurança dos passageiros. Desses automóveis, um pertencia à concessionária e os outros quatro, a particulares que adquiriram o bem na concessionária. Nesse caso, com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a a�rmativa correta. Por ser uma pessoa jurídica empresária, a concessionária não pode �gurar em qualquer relação de consumo como consumidora e, por isso, não se aplica o CDC na relação jurídica estabelecida entre ela e a montadora, mesmo na compra dos veículos para uso próprio. Somente há relação jurídica protegida pelo CDC entre o consumidor e a concessionária, que deverá ingressar com ação de regresso contra a montadora, caso seja condenada em ação judicial, não sendo possível aos consumidores demandarem diretamente contra a montadora. Existe, entre a concessionária e a montadora, relação jurídica regida pelo CDC, mesmo que ambas sejam pessoas jurídicas, no que diz respeito ao veículo adquirido pela concessionária para uso próprio, e não para venda. Entre os consumidores particulares e a montadora inexiste relação jurídica, posto que a aquisição dos veículos se deu na concessionária, não importando o fato de se tratar de veículos que tenham sido objeto de atividade de fabricação pela montadora. Entre os consumidores particulares e a montadora, por se tratar de falha na fabricação, há relação jurídica protegida pelo CDC; a relação jurídica entre a concessionária e a montadora, no que se refere à unidade adquirida pela pessoa jurídica para uso próprio, é de direito comum civil. Respondido em 21/03/2023 13:57:55 Explicação: O Superior Tribunal de Justiça adota a teoria �nalista mitigada ou aprofundada, que permite que pessoas jurídicas sejam consideradas consumidoras para �m de incidência do CDC, quando for reconhecida vulnerabilidade da pessoa jurídica que consome produto ou serviço em face daquela que fornece. Com maior razão, aplica-se essa lógica quando a pessoa jurídica é destinatária �nal do produto, nos moldes do art. 2º do CDC, nos casos em que o produto será retirado do mercado de consumo para uso próprio, atendo até mesmo às exigências da teoria �nalista, como mencionado na alternativa correta, não importando se há ou não alguma �nalidade de lucro na utilização própria do bem ou serviço. Nesse sentido: STJ, REsp 1599535/RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 14/3/2017, DJe 21/3/2017. Acerto: 1,0 / 1,0 (TJ/PR/2017) - John Snow adquiriu um televisor fabricado pela empresa XX, na loja YY. Ao efetuar a ligação do televisor, de forma correta e nos termos indicados pelo fabricante, o aparelho teve uma explosão, decorrente de defeito de fabricação, causando lesões em John Snow e em seus dois amigos que estavam juntos. Diante desta proposição, é CORRETO a�rmar que: I. a loja YY, que vendeu o televisor é solidariamente responsávelcom o fabricante pelos danos causados às vítimas, por se considerar a responsabilidade pelo fato do produto. II. a Fabricante XX responde pelos danos causados aos consumidores, independentemente da existência de culpa. III. para os efeitos e aplicação do CDC, no caso descrito no enunciado acima, são considerados consumidores, além do adquirente do televisor, todas as vítimas do evento (consumidores por equiparação). IV. a responsabilidade discutida na proposição decorre de vício do produto, aplicando-se os dispostos nos artigos 18 e seguintes do Código de Defesa do Consumidor, e cuida de defeitos inerentes ao próprio produto. Somente as proposições II e III estão corretas. Somente a proposição I. Somente as proposições I e IV estão corretas. Somente as proposições III e IV estão corretas. Somente as proposições I e III estão corretas. Respondido em 21/03/2023 14:02:14 Explicação: Questão9 a 21/03/2023, 16:07 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 6/6 As disposições I e IV estão erradas, pois se está diante de um caso de fato do produto, no qual o comerciante só é responsabilizado caso não seja possível a identi�cação do fabricante e, por não se estar diante de um caso de vício, não se aplicam as disposições do art. 18 do CDC. A fabricante irá responder mediante responsabilidade objetiva e os dois amigos são considerados consumidores por equiparação. Acerto: 0,0 / 1,0 (FCC/2019 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor prevê a hipóteses de vício do produto. Nestes casos, se o consumidor não puder identi�car o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador do bem: a reparação de danos causados ao consumidor �cará prejudicada. o comerciante do respectivo produto não poderá ser responsabilizado. o comerciante do respectivo produto poderá ser responsabilizado. não haverá direito de regresso, caso a reparação recaia sobre terceiros. caberá ao consumidor identi�cá-lo, para que o dano seja reparado. Respondido em 21/03/2023 14:00:27 Explicação: Em matéria de responsabilidade pelo vício do produto, o comerciante apenas só será responsabilizado caso não identi�cados o fabricante, o construtor, o produtor ou o importado do bem, à luz do art. 12, § 3º, do CDC. Questão10 a
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