Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR HELBERT DE JESUS FARIAS DE SOUZA (202001111751) Muaná-Pará 2022 INTRODUÇÃO A educação ao longo do tempo, passou por várias transformações, e ainda passa atualmente pois está em constante evolução. Nesse cenário foi de grande importância as leis e as políticas públicas implementadas em nossa sociedade pois através delas muitas pessoas com deficiências, foram inclusas no ambiente educacional. O presente estudo tem como objetivo ratificar a importância da educação especial na perspectiva da educação inclusiva no contexto educacional, baseado na pesquisa e observação feito na Escola Paula Fransinett localizado no município de Muaná-Pará. Este trabalho visa refletir sobre a educação especial e inclusiva no Brasil, de modo a reconhecer o significado de educação inclusiva e compreender os princípios da inclusão, considerando a necessidade de se analisar as metodologias aplicadas, perante os novos paradigmas e a legislação vigente. RELAÇÃO ENTRE DIREITO DE APRENDER E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Falar de inclusão escolar de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino é comum e mais frequente do que parece. Grande parte dos gestores educadores e demais profissionais da escola reconhecem o direito desses alunos. A escola é um dos principais espaços de convivência social do ser humano, durante as primeiras fases de seu desenvolvimento. Ela tem papel primordial no desenvolvimento da consciência de cidadania e de direitos, já que é na escola que a criança e ao adolescente começam a conviver num coletivo diversificado, fora do contexto familiar. Respeitar as diferenças é disponibilizar os recursos necessários para que as crianças aprendam são fundamentais, os indivíduos com necessidades educacionais especiais são capazes de construir o seu próprio conhecimento e desenvolver inteligência, a partir de sua interação com o mundo dos objetos e das pessoas. O processo de educação inclusiva nas instituições escolares ocorre a partir do entendimento de que as escolas devem se readaptar as necessidades dos alunos, principalmente a partir de conscientização e valorização das diferenças. Os teóricos Piaget, Vygotsky e Wallon foram a base fundamental para o desenvolvimento dessa pesquisa pois a inclusão de pessoas com necessidades especiais vai além da própria socialização. Piaget diz que a criança precisa assimilar para depois acomodar as informações para transformá-la em conhecimento. Vygotsky fala da interação, que na troca de informações ocorre a aprendizagem efetiva. Wallon diz que afetividade ajuda na aprendizagem. Todos são fatores importantes para uma inclusão de sucesso na escola e sociedade. A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das necessidades especiais peculiaridades de cada indivíduo ou grupo social. O direito de aprender alinha-se com a perspectiva da educação inclusiva, no sentido de que o aprendizado deve ser democrático, principalmente para aqueles que se inserem nas categorias AÇÕES PARA UM PROJETO EDUCATIVO FUNDAMENTADO NOS PRINCIPIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR O projeto pedagógico da escola, e o ponto de referência para definir a prática escolar, que deve orientar a operacionalização do currículo, como um recurso para promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, considerando os seguintes aspectos de ações relevantes fundamentada nos princípios da inclusão escolar diz respeito a atividades que envolva não só avaliações e provas, como também atividades lúdicas de interações interpessoais. Vale ressaltar também a importância de implementar novos acessos para cadeirantes ou pessoas com deficiência para que seja garantido que todos tenham acesso à educação. PLANEJAMENTO EDUCATIVO NOME DO PROJETO: Tabuada Lúdica e Divertida TEMA: Desenvolvendo Competências e Habilidades Matemáticas. PERÍODO: Projeto desenvolvido do 1° ao 4° bimestre, utilizando uma aula a cada mês para a realização da gincana. SÉRIE OU ANO: O projeto será trabalhado a partir do 6° ao 9° ano do ensino fundamental. OBJETIVO DO PROJETO: O projeto visa desenvolver capacidades fundamentais no desenvolvimento futuro tais como: a vontade de vencer, a paciência e o autocontrole; o espírito de decisão e a coragem; estimular a autoestima e a competição saudável; OBJETIVO GERAL: Estimular e motivar os alunos a aprender e memorizar a tabuada; desenvolver o raciocínio logico matemático e cálculos; aumentar o índice de aproveitamento dos alunos, visando as competências e habilidades necessárias; OBJETIVO ESPECÍFICOS: Estudar a tabuada de divisão, multiplicação, adição e subtração; conhecer a regra de resolução das expressões numéricas; resolver exercícios envolvendo a tabuada estudada em sala de aula; JUSTIFICATIVA: Sabemos que o aprendizado da tabuada, no ensino fundamental (1), é uma das maiores dificuldades que os alunos encontram no processo da aprendizagem. E isso gera um déficit no ensino fundamental (2). O grande número de alunos que cometem erros de cálculos durante a resolução de atividades preocupa os docentes, na maioria dos casos, causa certa aversão aos alunos pela matéria. Pensando nisso, desenvolvemos o presente projeto para que possa ser empregado como elemento de apoio aos professores no ensino da matemática. METODOLOGIA: Os participantes do projeto são alunos do 6º a 9º ano. Eles deverão estudar as quatro operações para a realização de atividades propostas pelo professor em sala. O docente em sala de aula estimulará os alunos ao uso do raciocínio rápido, a compreensão do processo da tabuada, bem como a memorização, através de atividades relativas e os preparando para a competição. Ao final de cada mês acontecerá a gincana da seguinte forma: Em sala de aula o professor deverá dividir os alunos em dois grupos, (ímpares e pares) e no período de 50 minutos aplicar as atividades propostas para a execução dessa gincana. AVALIAÇÕES: 1 – O professor escolhe um aluno de cada equipe e faz perguntas sobre as 4 operações simultaneamente. Cada acerto terá sua pontuação. 2 – Será distribuído para as duas equipes cartolinas onde terão que preencher em menos tempo os espaços com os cálculos. 3 – Escolher 5 alunos de cada equipe e entregar um balão para cada um. Dentro do balão o professor terá que já ter colocado algumas questões de raciocínio lógico. Na ordem do professor os alunos terão que encher o balão e quando estourar correr até o quadro e escrever o resultado da questão. Vence a prova aquela equipe que terminar primeiro. 4 – Recortar polígonos quadriláteros e neles escrever a numeração de 0 a 9 e distribuir em forma de crachá. Nesta atividade será necessário a participação de 9 componentes de cada equipe, ficando assim cada um com um crachá. Obs.:(os alunos não poderão falar nesta atividade). O professor fará uma linha e em seguida uma pergunta onde os alunos vão se organizar em fila para responderem corretamente. A correção será feita pelos aplicadores REFERÊNCIAS: FRANCO, C. et al. Os professores de Matemática, as habilidades básicas e de alta ordem: quais as relações? PUC-Rio/Laboratório de Avaliação da Educação, 2001. FIORENTINI, Dario. Alguns modos de ver e conceber o ensino da Matemática no Brasil. Revista Zetetiké, ano 3, n.4. Campinas: UNICAMP, 1995. ARAÚJO, C. H., LUZIO, N. Dificuldades do ensino da matemática. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/imprensa/artigos>. Acessado em: 25/05/2004.ANDRINI, Á. Novo Praticando Matemática. Álvaro Andrini, Maria José C. de V. Zampirolo. – São Paulo: Editora do Brasil, 2002. Obra em 4 v. para alunos de 5ª a 8ª séries. CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa: Tipografia Matemática, 1951. CONCLUSÃO Refletir sobre a educação especial na perspectiva de uma educação inclusiva é de suma importância, visto que reconhecer o significado de inclusão e compreender seus princípios, contribui para percebemos o quanto é essencial investirmos em ações que, de fato, fomentem a efetivação de uma educação para todos. Desse modo, reconhecer a importância da heterogeneidade no ambiente escolar, possibilita o desenvolvimento de práticas pedagógicas diversificadas, que viabilize o desenvolvimento integral não só do aluno com necessidades especiais, como também, de todos os educandos inseridos no contexto educacional. Portanto, cabe ao educador planejar atividades que oportunizem inúmeras possibilidades de aprendizagens e de desenvolvimento das aptidões dos educandos. Nesse sentido, é fundamental, transcender os obstáculos encontrados no contexto educacional, fomentando um ambiente favorável à inclusão, que respeite e valorize o educando num todo. Conhecer os dispositivos legais, que norteiam a definição de políticas públicas e a elaboração das diretrizes pedagógicas é essencial para que seja assegurado o direito de todo e qualquer cidadão. Desta maneira, não adianta ter decretos e leis, se nos sistemas educacionais não houver, de fato, uma reestruturação das diretrizes e práticas pedagógicas, de maneira que, todo e qualquer indivíduo envolvido no processo educativo, estejam comprometidos a trabalhar em prol da inclusão, visando uma educação que contemple a todos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO: Secretaria de Educação, “Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais” Educação Especial. SÃO PAULO / 2007, “Educação Inclusiva - Um guia para o Educador” EDIÇÃO ESPECIAL, NOVA ESCOLA - “Grandes Pensadores” - julho/2007 EDIÇAO ESPECIAL, NOVA ESCOLA - “Inclusão” - outubro/2006 OLIVEIRA, MARTA KOHL de – Vygotsky, Aprendizado e desenvolvimento: Um processo Sócio-histórico, Editora Scipione, São Paulo, 1995. GUIA EXAME – “Boa Cidadania Corporativa” - Ano/ 2004 DESPERTAI – Abril de 2006 Gostaria de aprimorar mais seus conhecimentos assista O filme:" Como Estrela na terra- Toda Criança é Especial" e " O milagre de Anne Sullivan" BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. MEC/SEESP, 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf> Acesso em 02 abr. 2020 BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas. 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro/livro.pdf> Acesso em 03 abr. 2020.
Compartilhar