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RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA PARA FORMAÇÃO INTEGRAL DOS ALUNOS

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ 
LICENCIATURA EM pedagogia
Utilize como referência e com sabedoria
GESTÃO DE PROJETO EDUCATIVO: RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA PARA FORMAÇÃO INTEGRAL DOS ALUNOS
Cidade
2022
GESTÃO DE PROJETO EDUCATIVO: RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA PARA FORMAÇÃO INTEGRAL DOS ALUNOS
Projeto Educativo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia
Cidade
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO (APRESENTAÇÃO DO TEMA)	1
2 OBJETIVOS	2
3 PROBLEMATIZAÇÃO	3
4 REFERENCIAL TEÓRICO	4
5 MÉTODO	9
6 CRONOGRAMA	10
7 RECURSOS	11
8 AVALIAÇÃO	12
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	14
1 INTRODUÇÃO (APRESENTAÇÃO DO TEMA)
	O presente projeto educativo tem como finalidade apresentar uma proposta destinada a Gestão Escolar como meio de promover uma aproximação entre família e escola. Nesse sentido, considera-se essencial que essa relação ocorra de maneira efetiva para garantir que a aprendizagem dos alunos do Ensino Básico aconteça e desenvolva no sentido de uma formação crítica. Entretanto, é preciso destacar que o objetivo entre família e escola são comuns, no sentido de promover o desenvolvimento integral do aluno. 
	Este tema é um dos mais discutidos, porém nem tanto no processo de Gestão Escolar. Destaca-se a necessidade de apresentar os benefícios que a relação entre família e escola promove na aprendizagem da criança. Outro ponto a destacar, promover que a relação aconteça de maneira efetiva também visa a minimizar o fracasso escolar que se encontra precário nas escolas, além da importância do companheirismo em busca da formação integral (COSTA; SIVAL; SILVA, 2019).
	Trata-se de uma proposta que visa refletir considerando o relacionamento da escola e dos pais, onde muitas vezes não acontece. Assim, é preciso organizar de modo que dispõe condições para conduzir debates, orientar a família com diversos assuntos de interesse da educação dos alunos (LEITE, 2022). Sendo assim, o projeto visa solucionar esta problemática, com propostas de metodologias ativas de modo inovador no ambiente escolar. 
	Destaca-se que é um desafio para as escolas, em que se descreve um cenário cada vez mais difícil diante uma sociedade que sofre mudanças em estrutura familiar e social. O campo de educação também passou por modificações, nas políticas públicas, métodos de ensinar, conteúdos, postura de aluno no ambiente escolar, entre outros. Diante esse contexto, destaca-se que há diversos conflitos que são gerados no campo escolar tais como: fracasso escolar, indisciplina, dificuldade em cumprir regras, entre outros. 
	Sendo assim, o projeto educativo evidencia ser de grande relevância para refletir o papel da família e escola, onde são duas instituições capazes de desenvolver transformação e mobilizar para que o processo de formação do aluno ocorra de maneira efetiva. Além disso, destaca-se a necessidade de promover um trabalho conjunto, de maneira democrática para facilitar um desempenho positivo do aluno e contribuição em sua formação crítica.
2 OBJETIVOS
Objetivo geral
Apresentar a importância da participação da família na escola.
Objetivos Específicos:
· Conceituar e contextualizar o papel da família;
· Apresentar a função da gestão escolar para que a relação família e escola ocorra;
· Promover ações que visa a participação da família na escola para aprendizagem dos alunos. 
3 PROBLEMATIZAÇÃO
	Na Educação Infantil, ainda há indícios que é mentalizada pela sociedade que é para os pais se livrarem dos filhos ou para possibilitar atuar no mercado de trabalho. Embora haja essa crítica, há estudos que abordam as famílias de modo generalista e não problematiza as tensões envolvidas na relação com a escolas. Desse modo, no âmbito familiar e na infância, é preciso averiguar relações social com a família, com dinâmicas internas e maneira de atuar na escola (RODRIGUES; MUANIS, 2020).
	De acordo com a pesquisa de Rodrigues e Muanis (2020), os professores têm dificuldade em compartilhar a educação e cuidado com as crianças com os familiares. Outro ponto a problematizar é que as famílias transferem suas responsabilidades aos professores, não demonstram interesse na vida escola e não possui a capacidade de entender os processos pedagógico das escolas. Além disso, identifica-se na modalidade da educação infantil, a substituição da família, onde a escola adquire um caráter assistencialista, muitas vezes de modo negativo.
	Considerando que o papel da escola é favorecer o vínculo positivo, destaca-se nesse contexto que muitas vezes que não há essa participação, os alunos terão dificuldade de obter um bom desempenho na aprendizagem. Paro (2000) evidencia em sua pesquisa o papel da família no desenvolvimento dos alunos do Ensino Fundamental, esclarece que não deve haver o distanciamento entre família e escola. Nesse sentido, destaca que a escola não assimila quase nada no progresso da psicologia da educação e didática, utilizando práticas relacionados ao senso comum. Assim, relaciona-se com a atualidade, onde destaca a dificuldade do professor não saber encaminhar uma prática que promova essa participação, embora saibam de sua importância.
	Caetano (2004) destaca a duplicidade discursiva, onde a família demonstra a existência e desejo dessa parceria, e os educares demonstram o interesse que essa participação ocorra. Porém, a falta de uma ampliação por parte da gestão, os professores se preocupam com outros pontos tais como: avaliação, definição do calendário e currículos, onde acabam ofertando as participação de modo restritivo, onde acaba tendo uma recusa na parte dos familiares e adquirindo um perfil irresponsável e negligentes. Desse modo, o projeto debruçou sobre a seguinte pergunta: Como organizar uma instituição escolar que garanta a participação da família? 
4 REFERENCIAL TEÓRICO
4.1 O ambiente familiar e a escola
	O ambiente familiar é o primeiro espaço educativo da criança, sendo uma instituição de convivência pessoal. Os responsáveis pela criança são referências para sua vida, onde ela absorve tudo que vê e compreende os aspectos importante para sua formação. Desse modo, as crianças que possuem bases familiares, pautam em valores tais como respeito e cooperação, a qual leva até a instituição escolar sua aprendizagem inicial sendo mais fácil de desenvolver um trabalho educativo (LEITE, 2022).
	Conforme Nogueira (2013, p.13) aponta que a “família é responsável pela ordenação da conduta da criança, por meio da moralização de seus hábitos, atitudes, já a escola foca a ordenação do pensamento do aluno, por meio do legado cultural, representado pelos diferentes campos de conhecimento”. A família é o primeiro espaço educativo da criança que promoverá as primeiras aprendizagem, cultura, tradição, atitudes, sejam elas ruins ou boas. 
	Nesse sentido, Costa, Silva e Silva (2019, p.8), apontam que “as famílias são os primeiros núcleos formativos dos sujeitos, portanto, possuem um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem das crianças”. É nesse espaço que é construído valores morais e padrão de condutas, uma vez que a família deixa de transmitir esses valores de modo adequado, outros espaços educativos e formativos ocupam esse papel. 
	Porém, é preciso destacar que é papel dos pais disciplinar seus filhos, com regras adequadas e equilibradas, promover capacidade de reflexão, tomada de decisões, valores morais e éticos que afastaram de perigos que percorre na sociedade. Desse modo, é na família que a criança irá construir os primeiros valores e vínculos com a aprendizagem, maneira de aprender (LEITE, 2022).
	Embora seja responsabilidade da família o desenvolvimento do aluno, a escola também possui um papel importante, para uma relação saudável e companheirismo (COSTA; SILVA; SILVA, 2019). De acordo com os autores, essa responsabilidade com a criança parte da família e da escola, pois está definido nos documentos legais. Como por exemplo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96), onde afirmaque é dever da família e do Estado o “[...] pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1996).
	Vale ressaltar também a Constituição Federal de 1988, onde já dizia o dever da família, da sociedade do Estado, a garantia de que os direitos dos alunos sejam garantidos em seu Art. 227:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (BRASIL, 1988).
	Sendo assim, aponta-se que a obrigação da família ser presente na vida dos filhos, acompanhar na escola, observar, participar, avaliar, entre outros. Nesse sentido, vale ressaltar o Estatuto da Criança e do Adolescente, em que garanta a obrigação da matrícula das crianças no ensino regular: “Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino” (BRASIL, 1990, Art. 55).
	Dessa forma é preciso pensar na distinção de tipos de educação na escola, uma vez que Libâneo (2010) reflete na diferença entre Educação Formal e Informal, pois ambas estão presente no espaço escolar. Categoriza-se Educação Formal “[...] aquela estruturada, organizada, planejada intencionalmente, sistemática.” (LIBÂNEO, 2010, p.88). Já a Educação Informal parte para educação familiar, com “[...] confirmação de hábitos, capacidades e faculdades de pensar e agir do homem” (LIBÂNEO, 2010, p.91). 
	Nesse sentido, é preciso destacar que a família e escola são:
.
[...] agências socializadoras e educativas, possuidoras de características comuns e diferenciadas, com o dever de preparar o indivíduo e desenvolvê-lo para sua plena e satisfatória atuação na sociedade. Portanto, que ambas as instituições são de suma importância para o processo de aprendizagem do sujeito e ambas devem cooperar para o seu pleno desenvolvimento, de modo que suas competências motoras, psicológicas, emocionais, sociais e intelectuais sejam satisfatoriamente bem desenvolvidas (COSTA; SILVA; SILVA, 2019).
	Sendo assim, é preciso conscientizar que são diferentes responsabilidades com o aluno, cada um possui seu papel onde ambas juntas podem contribuir para uma relação de diálogo, compartilhada, que visa o desenvolvimento integral. 
	Nessa mesma linha de pensamento Leite (2022) aponta que são duas instituições importantes que precisa desenvolver valores entre o processo de aprendizagem dos alunos. Destaca-se que é essencial desde o desenvolvimento de valores até o de aprendizagem, para ser produtiva para a escola. É um grande desafio, pois não é uma tarefa fácil e esta tarefa está cada vez mais difícil com as mudanças sofridas pela sociedade.
4.2 Gestão escolar no processo de aproximação família-escola
	Historicamente a escola possuía uma administração caráter empresarial, onde o diretor era o centro das decisões. Ao longo do tempo a escola passou a ser estrutura de modo democrática, onde o funcionamento delas depende das decisões de todos a equipe pedagógica, funcionários e conta-se também com a participação da família e comunidade com objetivos de promover uma qualidade de ensino (MACEDO, 2018).
	Para definir o conceito de Gestão, Rios (2010) contribui para essa definição de que é um ato ou efeito de gerir, onde é entendido que é um ato administrativo na unidade escolar, cargo que precisa de liderança, organização para que todas as ações sejam cumpridas de modo rigoroso. Entretanto, com as modificações no seio escolar, a Gestão Escolar passou a focar na equipe pedagógica, professores e outros funcionários, onde é preciso contar com a participação da família e com a comunidade escolar para realizar ações efetivas.
	Diante esse contexto Macedo (2018) pontua sobre a gestão democrática, colocando que não é uma tarefa fácil, onde diversos profissionais devem se encontrar envolvidos. Mas, as vezes não aceitam ou compreendem a maneira de pensar do outro. Para conduzir essa tarefa, é preciso um profissional preparado, competente que visa solucionar os problemas de maneira ética e discreta. 
	O papel da escola é envolver os pais nos eventos e programações escolares de modo que favoreça um vínculo positivo. Sendo assim, é preciso conscientizar que é uma instituição que complementa o ambiente familiar. No entanto, é preciso que os professores, gestores, pedagogos, especialista em educação busquem concretizar uma relação com a família, pois, ela é necessária para o desenvolvimento integral do aluno. Diante essa perspectiva, destaca-se que essa participação visa favorecer no desenvolvimento motor, afetivo, psicológico, social, intelectual, entre outros (COSTA; SILVA; SILVA, 2019). 
	É preciso estabelecer regras claras e normas que devem ser seguidos por todos, em um atendimento que visa a estrutura da escola, conduta do professor e do aluno no espaço escolar. Para tanto, é preciso que a parceria com a família ocorra, no sentido de beneficiar o desempenho dos alunos. Nessas palavras Leite (2020) aponta que embora haja papéis separados entre família e escola, juntos podem realizar uma prática efetiva e forte. 
	Caetano (2014) contextualiza a necessidade da tomada de consciências de professores que organizam reuniões, com temas abstratos e teóricos, que apenas chama atenção dos pais e listam os problemas dos alunos sobre notas, comportamentos, entre outros. Sendo assim, não há planejamento adequado, pois o professor tem sua posição que somente ele fala sem proporcionar uma abertura de diálogo com os pais. 
	Sendo assim, a organização escolar deve estar munida de direitos e deveres que pretendem alcançar, bem como a educação da criança, refletir de maneira horizontal, parcerias que garantam o processo de desenvolvimento do aluno, sem barreiras que limitam e impedem o sucesso e objetivo de um desenvolvimento pleno (COSTA; SILVA; SILVA, 2019)
	De acordo com Oscar (2008), a escola é uma organização que precisa corresponder a exigência de uma sociedade democrática e necessidades de uma formação atual. Essa consciência partiu no final do século XIX e princípios do século XX nos Estados Ocidentais, reconhecendo a importância da qualificação dos cidadãos e o direito de todos a educação, universal e gratuita. 
	Sendo assim, Leite (2021) esclarece que a escola é um direito de todos que deve oferecer serviços e clareza para todos da comunidade escolar. A família por exemplo, precisa de informações, espaço para ter o acesso a educação de seus filhos, de modo que possa dialogar e contribuir na educação de qualidade.
	Souza (2020) contextualiza a importância da escola e responsabilidade de criar meios de aproximar as famílias por meio de atividades ao longo do ano letivo tais como: datas comemorativas, palestras e confraternizações. Outra maneira que traduz as participações dos familiares é no momento que a escola organiza a construção ou a renovação do Projeto Político Pedagógico (PPP), na finalidade de reconhecer como um documento essencial da escola. Vale ressaltar que é preciso conscientizar sobre esses aspectos para que os pais se responsabilizem e se sintam parte do processo por meio de suas contribuições. 
	Desse modo, o papel da Gestão Escolar é assumir uma missão de controla e garantir no ambiente escolar, proporcionando ambiente harmonioso, respeitoso, que considera a opinião do outro. Assim, seu papel é construir um grupo de pessoas e promover o diálogo tendo em vista a participação de todos para as decisões satisfatória (MACEDO, 2018). 
	Sendo assim, Leite (2022) define a necessidade de refletir todas as maneiras de garantir a presença das famílias na escola. Cabe a gestão e os professores em conjunto realizem um trabalho que promover que essas participações ocorram e que não sejam apenas em reuniões, pois, não é suficiente para participarda vida escolar dos filhos. 
	É preciso insistir, assim como diz Szymanski (2010) que visa iniciativas pela escola, conhecer a história da família, criar relação de acolhimento. Enfatiza-se a necessidade de interesse de ambas partes, compreensão, respeito e valorização. Buscar estratégias para promover essa presença e participação, privilegiar o diálogo, sem preconceitos e atitudes que auxiliam no processo de desenvolvimento da criança. 
	Para tanto, a escola precisa se preparar para despertar na família e no aluno a confiança pelo seu trabalho pedagógico, de modo que desenvolva sem confronto, busque conhecimentos pedagógicos e construam uma relação mútua de confiança. O foco principal sempre vai ser no bem-estar do aluno no espaço escolar e fora dele (CONTE, 2009).
	Dessa maneira, a escola necessita desenvolver estratégias que aproxime a família, participe de maneira ativa no processo de ensino, nas tomadas de decisões, e que colabore com o desenvolvimento social e intelectual do aluno. Pois, a escola sozinha não trará bons resultados, e junto com a família irão se complementar promovendo uma aprendizagem eficiente, contribuindo para formação crítica e social do aluno (MACEDO, 2018).
5 MÉTODO
	Será realizado uma formação continuada para os professores para compreender e refletir a maneira de refletir a família para o seio escolar. Será realizado conversa, diálogo, sugestão de leituras para que o professor aprofunde nas reflexões e vise ações para melhoria no ambiente escolar. Resgatar a importância da escola e seu papel social. 
	Colocar os professores para identificar o tipo de aluno que está matriculado na escola e repensar sua cultura, sua família, e hábitos. Propor organizar um trabalho que promova experiências e vivências na escola por meio de situações, integração social, construir de maneira coletiva as aprendizagens e saberes. 
	Convidar os pais para participar de palestras, encontros, mutirões e oficinas juntamente com seus filhos. Organizar o espaço com principais problemas da comunidade e da escola de modo que seja debatido e incentivado formação de comissões para juntos solucionar. Propor trabalhos com função social e expor trabalhos confeccionado pelos alunos por meio de oficinas.
	O tema das palestras será voltado a diversidade, inclusão social, saúde mental dos alunos, entre outros. Assim, a escola buscará apoio de outros profissionais tais como psicólogos, médicos e assistência social. Onde será registrado por meio de fotos, filmagens, trabalhos confeccionados e relatórios. 
	Também será proposto gincana onde buscará participação dos pais, alunos, professores e funcionários. Um momento de distração e interação de modo que socialize todos os sujeitos que compõe a escola. Também será oferecido um coffe break com a contribuição de todos, cada um leva um prato e bebidas. 
	Outro evento é um show de talentos, onde os alunos apresentarão música, dança e teatro. Cada professor será responsável em organizar na turma, mobilizando seu interesse de participar e decidir o que irá apresentar. 
	Desse modo, buscará proporcionar um ambiente reciproco, promover um clima de confiança, ação coorporativa e trabalho em conjunto, valorizará as capacidades dos alunos, pais e professores. Também promoverá um desenvolvimento de prática e responsabilidade em conjunto.
6 CRONOGRAMA
	1. Planejamento 
	10/02 a 15/02 
	2. Execução 
	Ao longo do ano letivo, onde será ajustado conforme o calendário escolar, organização de reuniões e eventos. 
	3. Avaliação
	O projeto será avaliado de modo contínuo, desde seu planejamento, sua execução e resultado da participação. 
7 RECURSOS
7.1 Recursos materiais
Caixa de som
Microfone
Figurino
Murais
Painéis
Material Didático
Datashow
Notebook
Acesso à Internet
Pen Drive
Celular para fotos
7.2 Recursos Humanos
Profissional da saúde
Psicólogo
Assistente Social
Pais e Alunos
Professores
Funcionários
Secretários
Supervisor
Diretor
Coordenador
8 AVALIAÇÃO
	Observar a participação dos pais e responsáveis, interação dos alunos com o meio escolar. Atentar também no desempenho dos alunos durante o ano letivo, se houve reflexo da participação dos pais e acompanhamento escolar. Por meio de anotações e relatórios, sempre relacionar a família no processo educacional e nos eventos marcados. 
	No final do projeto, questionar se todos conscientizaram a importância da família na escola, se houve ação da gestão escolar de modo efetivo e se houve a participação da família. Refletir sobre a escola no início do ano letivo e como finalizou: desempenho, eventos realizados, participação, professores, entre outros. 
	
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Conclui-se que o projeto possibilitou apresentar a importância da relação entre família e escola e na visão de que os resultados tende ser cada vez melhor a respeito do desenvolvimento da criança. Evidencia-se que o companheirismo, participação e responsabilidade compartilhada entre família e escola contribui para o desempenho do aluno e sua relação com o meio escolar.
	Não é uma tarefa fácil, uma vez que os familiares possuem outros compromissos fora da escola com sua carreira profissional, mercado de trabalho e busca de sobrevivência. Pois, a escola deve ser compreensiva e receptiva, estudar meios de promover essa participação e reestruturar sua prática educacional em direção a uma qualidade de ensino.
	Conclui-se que a escola sozinha possui dificuldade de ser bem sucedida, pois fica claro a necessidade dessa parceria de modo que desenvolva atividades de reuniões, apresentações, eventos diversos que garantam o diálogo, colaboração no cotidiano escolar e no ensino aprendizagem dos alunos. Nesse exercício ao longo do ano letivo, colaborará para um equilíbrio no desenvolvimento escolar, interações sociais e melhoria na aprendizagem dos alunos. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Emendas 
Constitucionais. Brasília: Distrito Federal. 1988. Disponível em:>> 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em 06 de jun. 2022
BRASIL. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. BRASIL.
BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF.
CAETANO, L. M. Relação escola e família: uma proposta de parceria. Revista Intellectus. 2014. Disponível em: http://revistaintellectus.com.br/artigos/1.6.pdf Acesso em: 01 de set. 2022
COSTA, M. A. A. da; SILVA, F. M. C. da; SOUZA, D. da S. Parceria entre escola e família na formação integral da criança. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 1–14, 2019. DOI: 10.47149/pemo.v1i1.3476. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revpemo/article/view/3476. Acesso em: 8 set. 2022.
CONTE, S. Bastidores de uma escola: entenda por que a interação entre a escola e a família é imprescindível no processo educacional. –São Paulo: Editora Gente, 2009
LEITE, R. T. L. A relação família e escola na educação infantil: trabalhando os valores na perspectiva moral. Trabalho de Conclusão de Curso. (Pedagogia). Universidade Federal da Paraíba. 2022. 56f. 
MACEDO, J. P. Gestão escolar e a participação da familia na escola. V CONEDU: Congresso Nacional da Educação. 2018. Disponível em: https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2018/TRABALHO_EV117_MD1_SA17_ID7243_01092018211749.pdf Acesso em: 09 de set. 2022
NOGUEIRA, P.E. S. Família e escola: relação com o processo ensino aprendizagem. (Trabalho de Conclusão de Curso) Faculdade Cearense – FAC. Fortaleza. 2013. 36f. Disponível em: http://www.faculdadescearenses.edu.br/biblioteca/TCC/PED/FAMILIA%20E%20ESCOLA%20RELACAO%20COM%20O%20PROCESSO%20ENSINO%20APRENDIZAGEM.pdf Acesso em: 05 de jun. 2022
ÓSCAR C. S. Do colo à construção da cidadania: por uma escola acolhedora. Revista Lusófona de Educação, v.11, 105-112, 2008. PARO, V. H.Gestão democrática da escola pública, 3ª edição, São Paulo: Ática, 2000.
PARO, V. H. Qualidade do ensino: A contribuição dos pais. São Paulo: Xamã, 2000 
RODRIGUES, B. L. C.; MUANIS, M. C. A relação família e escola na educação infantil. Revista Contemporânea de Educação, v. 15, n. 33, maio/ago. 2020
	
SZYMANSKI, H. A relação família/escola: desafios e perspectivas. 2ª ed. Brasília: Liber Livro, 2010.
SOUZA, A. I. A. A relação entre a família e a escola no processo de ensino e aprendizagem. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 01, Vol. 01, pp. 134-144. Janeiro de 2020. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/processo-de-ensino Acesso em: 06 de jun. 2022

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