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Lesão do nervo radial Talas dinâmicas para os dedos em extensão dorsal do punho e talas estáticas de punho. Síndrome do túnel do carpo Órtese punho-mão-dedo são utilizadas para controlar o movimento do punho e da parte proximal da mão. A órtese posiciona o punho em poucos graus de extensão e permite liberdade de expressão do polegar e dedos. Síndrome do túnel cubital Tala noturna do cotovelo em 30 a 35º de flexão, antebraço de 10 a 20º de pronação e punho posição neutra. Fraturas da diáfise do úmero A órtese de Sarmiento é indicada, órtese não articulada, aplicada ao úmero e fixada com tiras de velcro para manter a aproximação dos aspectos distais e proximais da fratura. Pé cavo Suporte do arco, redistribuição de pressão, alinhamento estrutural e absorção de choque através da construção de um compartimento medial para a distribuição de peso ser mais uniforme sobre compartimentos mediais e laterais. Discrepância do comprimento das pernas Uso de uma elevação interna de calçados (palmilha ou construção da sola de sapato). O objetivo da elevação do calçado não é corrigir toda a discrepância, mas melhorar o padrão da marcha. Fasciíte plantar Uso de calcanheiras, suportes para arco longitudinal e palmilhas de contato total. Osteoartrite do compartimento medial do joelho Palmilha com cunha lateral, pois desloca o ângulo tibiofemoral. Contratura de flexão plantar e úlcera de pressão no calcanhar Um tipo especial de AFO chamada de órtese de tornozelo-pé de alívio de pressão. Fraturas instáveis da coluna cervical Órtese em forma de halo consiste em um anel em halo, colunas, colete, corporal e pinos, limita a quantidade de movimento em todos os planos de movimento; órtese imobilizadora-occipital-mandibular indicada para instabilidade atlantoaxial. Fraturas estáveis da coluna cervical Colares Philadelphia e Miami fornecem controle na flexão, extensão, inclinação e rotação da coluna. 7.2 Órteses para membros inferiores Clique nas abas e conheça as órteses para membros inferiores. · Articulações do joelho - Articulação livre: indicadas nos casos de genu recurtavatum, varo ou valgo para evitar grandes desvios durante a marcha. - Trava em anel: sistema simples, em que uma argola ou anel envolve as extremidades das hastes metálicas acima da articulação. - Trava suíça: composta por um aro posterior que faz a união das articulações do joelho. - Trava em gatilho: sistema de acionamento manual por meio de um cabo em nylon que realiza a comunicação direta entre a articulação do joelho e um dispositivo. · Articulações de tornozelo - Articulações de tornozelo rígidas: são utilizadas com alguns graus de dorsiflexão, visando estabilizar a pelve em extensão. - Articulação de tornozelo livre: é utilizada para direcionar o movimento do tornozelo e servir como peça de fixação da base da órtese com as hastes laterais de uma KAFO, sendo restrita para pacientes que apresentam controle motor. - Articulação de tornozelo com ADM limitada: indicada para pacientes que não apresentam controle sobre a articulação do tornozelo. - Articulação de tornozelo com movimento assistido: tem o objetivo de deixar a marcha mais harmônica. · Órteses de pé e tornozelo (AFOs) São utilizadas para manutenção das articulações tibiotársica e subtalar em posição funcional. Indicadas para pacientes com sequelas neuromusculares, de origem central ou periférica, as AFO podem ser confeccionadas em materiais termoplásticos ou metálicos. · AFO submaleolar Indicada para pacientes hipotônicos e para portadores de paralisia cerebral e pés pronados. · AFO supramaleolar Para pacientes que apresentam instabilidade e desvios importantes em inversão ou eversão. · AFO termoplástico dinâmico Indicada para pacientes com lesões periféricas ou paralisias flácidas, que apresentam alterações na marcha. · AFO termoplástico semirrígido Indicada para pacientes com lesões periféricas com grandes desvios rotacionais. · AFO termoplástico articulado Indicada para pacientes que não deambulam. · AFO termoplástico rígido Indicada para pacientes com espasticidade grave. · AFO para metatarso adulto Indicada para substituir as imobilizações gessadas e manter o pé em posição neutra. · Pé - Tratamento com órtese: as órteses plantares realizam o princípio dos três pontos, com forças atuando medialmente sobre o 5º metatarso e lateralmente sobre o 5º metatarso e cuboides. - Esporão calcâneo: em casos de arcos plantares preservados, são indicadas calcanheiras acomodativas com alívio. - Síndrome do tibial posterior: órtese plantar com um apoio rígido na altura do navicular, dando suporte ao arco longitudinal medial, ocasionando a diminuição da tensão sobre o tibial posterior. - Sesamoidite: palmilhas com apoio retrocapital no 1º metatarso. - Neuroma de Morton: palmilha com apoio retrocapital central. - Encurtamento de membros: encurtamentos de 0,8 a 1,5 cm devem ser compensados com palmilhas três quartos, utilizadas dentro de calçados fechados ou fixas em calçados abertos. · Órteses cervicais - Órteses sem apoio mentoniano: permitem mobilidade da região cervical. - Órteses com apoio mentoniano: proporcionam maior suporte da cabeça e menor mobilidade, principalmente em relação ao movimento de flexão cervical. - Órteses com apoio occipito-mentoniano-torácico: diminuem a mobilidade da região cervical, podendo gerar total imobilização. - Colar Philadelphia: proporcionam uma grande estabilidade na região cervical; indicado para pacientes com comprometimento cervical importante. - Órtese tipo Minerva: indicada para pacientes com instabilidades nos níveis cervicais abaixo de C4. - Órtese tipo SOMI: confeccionada com hastes metálicas e almofadas de apoio em região mandibular, occipital, esternal e torácica, também conhecida como colar cervical. Indicada para pacientes com instabilidades cervicais mais altas. - Halo craniano: somente órteses com halos cranianos garantem uma completa imobilização da região cervical nos três planos de movimento; indicado para casos de fraturas.
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