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Licensed to Brunna Cavalcante Mamedes - mamedes577@gmail.com - 036.951.893-47
 
 
  2 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
Txou​​! Fiz um pequeno resumo sobre as divisões do sistema nervoso, com 
objetivo de F​acilitar a compreensão e explanar um resumo sobre as 
principais funções​ de cada parte do Sistema GENITAL. 
Leia com atenção cada tópico e garanto que você vai ser mais um aluno 
NOTA 10! E já sabe né: ​VEM COMIGO QUE VOCÊ PASSA DE 
PERÍODO! 
 Me chamo Mariedson Junior sou: 
• Monitor de Anatomofisiologia (UNIT); 
• Pesquisador do grupo relacionado Dor no Ombro e Dor Cervical; 
• Criador do @fisionota10 – contando com mais de 54 Mil seguidores e com mais de ​8 
milhões ​​de visualizações; 
• Presidente da (LAMAC) - Liga Acadêmica Multidisciplinar de Anatomia. 
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  3 
 
INTRODUÇÃO 
Encontramos na espécie humana diferenças anatômicas sexuais entre homem e mulher que são                         
muito relevantes para a procriação da espécie. 
A célula reprodutora masculina recebe o nome de espermatozoide e a célula feminina é                           
conhecida como óvulo. 
Tanto o espermatozoide como o óvulo caracterizam-se por apresentar somente a metade do                         
número de cromossomos encontrados normalmente nas células que constituem o corpo                     
humano. 
Os cromossomos são partículas incumbidas da transmissão dos caracteres hereditários e que                       
entram na constituição dos núcleos celulares. Admitindo-se que as células humanas                     
apresentam 46 cromossomos, tanto os espermatozoide como os óvulos apresentam somente 23                       
cromossomos cada um deles, o que nos leva a deduzir que as células reprodutoras são na                               
realidade hemi-células, sendo necessário à conjugação de duas delas para que se constitua uma                           
célula básica, denominada ovo. 
O ovo resulta da fusão do espermatozoide com o óvulo. 
 
A seguir apresenta-se os dois sistemas separados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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  4 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
Os órgãos do sistema genital masculino são os               
testículos (gônadas masculinas), um sistema de           
ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra),             
as glândulas sexuais acessórias (próstata, glândula           
bulbouretral e vesículas seminais) e diversas           
estruturas de suporte, incluindo o escroto e o pênis.                 
Os testículos (gônadas masculinas) produzem         
esperma e secretam hormônios (testosterona). O           
sistema de ductos transporta e armazena esperma,             
auxiliando na maturação e o conduz para o exterior.                 
O sêmen contém esperma mais as secreções das               
glândulas sexuais acessórias. 
 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
 
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  5 
 
TESTÍCULOS 
O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado numa bolsa músculo-cutânea,                         
denominada escroto, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. 
Cada testículo tem forma ovoide, com o grande eixo quase vertical, e ligeiramente achatado no                             
sentido lateromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades. 
As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a extremidades superior e inferior. 
TESTÍCULO – VISTA GLOBAL 
  
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
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  6 
 
A borda posterior é ocupada de cima a baixo por uma formação cilíndrica, mais dilatada para                               
cima, que o epidídimo. 
A metade superior da borda posterior do testículo representa propriamente o hilo do mesmo,                           
recebendo a denominação especial de mediastino do testículo. 
É através do mediastino que o testículo se comunica propriamente com o epidídimo. 
TESTÍCULO SECCIONADO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
O testículo é envolto por uma cápsula de natureza conjuntiva, branco-nacarada que se chama                           
túnica albugínea. 
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  7 
 
A túnica albugínea envia para o interior do testículo delgado septos conhecidos como séptulos                           
dos testículos, os quais subdividem-nos em lóbulos. 
Nos lóbulos dos testículos encontramos grande quantidade de finos longos e sinuosos ductos,                         
de calibre quase capilar, que são denominados túbulos seminíferos contorcidos. 
E nesses túbulos seminíferos contorcidos que se formam os espermatozoides. 
Os túbulos seminíferos convergem para o mediastino do testículos e vão se anastomosando,                         
constituindo túbulos seminíferos retos, os quais se entrecruzam formando uma verdadeira rede                       
(de Haller) ao nível do mediastino. 
No mediastino, os túbulos seminíferos retos desembocam em dez a quinze dúctulos eferentes,                         
que do testículo vão à cabeça do epidídimo. 
TESTÍCULO – ESQUEMA 
  
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  8 
 
EPIDÍDIMO 
O epidídimo, estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. 
Ele apresenta uma dilatação superior que ultrapassa o pólo superior do testículo, que é                           
denominada cabeça; um seguimento intermediário que é o corpo e inferiormente, uma porção                         
mais estreitada, que é a cauda do epidídimo. 
Na cabeça do epidídimo, os dúctulos eferentes do testículos continuam por dúctulos novamente                         
muito tortuosos que em seguida vão se anastomosando sucessivamente para constituir um                       
único tubo que é o ducto do epidídimo. 
Este ducto é tão sinuoso que ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de                           
comprimento, quando na realidade ele tem seis metros de extensão. 
Inferiormente, a cauda do epidídimo, tendo no interior o ducto do epidídimo, encurva-se em                           
ângulo agudo para trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente. 
É justamente nessa curva constituída pela cauda do epidídimo e inicio do ducto deferente que                             
ficam armazenados os espermatozoides até o momento do ato sexual, em que são levados para                             
o exterior. 
A primeira porção do ducto deferente é mais ou menos sinuosa e ascende imediatamente por                             
trás do epidídimo. 
Tanto o testículo como o epidídimo e a primeira porção do ducto deferente são diretamente                             
envoltos por uma membrana serosa que é a túnica vaginal. 
Assim como a pleura ou o pericárdio,a túnica vaginal apresenta um folheto que envolve                           
diretamente aqueles órgãos, sendo denominado lâmina visceral. 
Posteriormente aos órgãos supracitados, a lâmina visceral da túnica vaginal se reflete de cada                           
lado, para se continuar com a lâmina vaginal. 
Entre a lâmina visceral e a lâmina parietal da túnica vaginal, permanece um espaço virtual                             
denominado cavidade vaginal. 
A cavidade vaginal contém uma pequena quantidade de líquido que facilita o deslizamento                         
entre as duas lâminas. 
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  9 
 
EPIDÍDIMO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlasde Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
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TESTÍCULO SECCIONADO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
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DUCTO DEFERENTE 
O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo                                 
facilmente pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro, o que o                               
distingue dos elementos que o cercam, que são de consistência muito branca. 
Próximo à sua terminação o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de                             
ampola do ducto deferente. 
 
O Funículo Espermático: estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo                         
inguinal profundo, local em que seus elementos tomam rumos diferentes. 
O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo                           
permanece em nível mais baixo que o direito. 
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Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, veias, linfáticos e nervos. 
As Artérias são em número de três: 
Artéria Testicular 
Artéria do Ducto Deferente 
Artéria Cremastérica 
As veias formam dois plexos um anterior e outro posterior em relação ao ducto deferente. 
O plexo venoso anterior é o mais volumoso. 
A artéria testicular caminha entre as malha do plexo anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DUCTO EJACULATÓRIO 
É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata atravessando seu parênquima                             
para ir se abrir, por um pequeno orifício, no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do                                 
forame do utrículo prostático. 
Estruturalmente o ducto ejaculatório assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição                         
do ducto deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa. 
 
VESÍCULA SEMINAIS 
As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da                         
bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado                             
na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato                                 
com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata. 
As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo),                     
prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a                           
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neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra                           
maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozoides. O líquido secretado pelas vesículas                       
seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen. 
VISTA ANTERIOR DA VESÍCULA SEMINAL 
  
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
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VISTA LATERAL DA VESÍCULA SEMINAL 
  
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
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PRÓSTATA 
A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. 
Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a                             
longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. 
Sendo ligeiramente achatada no sentido antero-posterior, ela apresenta uma face anterior e                       
outra posterior, e de cada lado, faces inferolaterais. 
Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras                           
musculares lisas e da qual partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do                             
parênquima. 
Participando de seu arcabouço, encontramos fibras musculares estriadas que parecem derivar                     
do músculo esfíncter da uretra. 
O restante do parênquima é ocupado por células glandulares distribuídas em tubos ramificados,                         
cuja secreção é drenada pelos ductos prostáticos, os quais em número que gira em torno de                               
vinte, se abrem na superfície posterior do interior da uretra, de cada lado do colículo seminal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VISTA ANTERIOR DA PRÓSTATA 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
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VISTA ANTERIOR DA PRÓSTATA SECCIONADA 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
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VISTA LATERAL DA PRÓSTATA 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 
 
 
 
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GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e algo lobuladas, de                       
coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras                             
transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções                       
(Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. 
Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5%                             
do líquido seminal. 
Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que                       
protege os espermatozoides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o                             
revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozoides danificados durante a                     
ejaculação. 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
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  21 
 
PÊNIS 
O pênis o órgão erétil e copulador masculino. 
Ele é representado por uma formação cilindroide que se prende à região mais anterior do                             
períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. 
 
O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue forma três cilindros, dos quais                                   
dois são pares (direito e esquerdo) e se situam paralelamente, por cima (considerando-se o                           
pênis em posição horizontal ou semi-ereto) e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se 
longitudinalmente, por baixo dos dois precedentes. 
Os dois cilindros superiores recebem o nome de Corpos Cavernosos do pênis e o inferior, de                               
Corpo Esponjoso do pênis. 
 
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  22 
 
Os corpos cavernosos do pênis iniciam-se posteriormente, por extremidades afiladas que seacolam medialmente, aos ramos inferiores da pube, recebendo o nome de ramos dos corpos                           
cavernosos. 
Cada ramo do corpo cavernoso é envolto longitudinalmente pelas fibras do músculo                       
isquiocavernoso do mesmo lado, que o fixa ao respectivo ramo inferior da pube, constituindo a                             
raiz do pênis. 
 
PÊNIS – CORPOS CAVERNOSOS E CORPO ESPONJOSO 
  
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
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  23 
 
Dirigindo-se para frente, os dois corpos cavernosos se aproximam, separados apenas por um                         
septo fibroso sagital que é o septo do pênis. Se examinarmos os dois corpos cavernosos por                               
baixo verificaremos que na linha antero-posterior de união, forma-se um ângulo diedro, que                         
para diante, gradativamente vai se transformando em goteira, onde se aloja o corpo esponjoso. 
Anteriormente, os corpos cavernosos terminam abruptamente por trás de uma expansão do                       
corpo esponjoso, conhecido como glande. 
O corpo esponjoso inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo a baixo do                           
diafragma urogenital, que recebe o nome de bulbo do pênis. 
ESTRUTURAS QUE FORMAM O PÊNIS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
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Para frente, o bulbo continua com o corpo esponjoso, o qual vai se afinando paulatinamente e                               
se aloja no sulco mediano formado e inferiormente pelos dois corpos cavernosos. 
No plano frontal em que os corpos cavernosos terminam anteriormente, o corpo esponjoso                         
apresenta uma dilatação cônica, cujo nome é descentrado, isto é, o centro do mesmo não                             
corresponde ao grande eixo do corpo esponjoso; dilatação essa denominada glande. 
O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande. 
No ápice da glande encontramos um orifício, que é o óstio externo da uretra. 
Nesse óstio vem se abrir a uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o centro do corpo                             
esponjoso, desde a face superior do bulbo do pênis, onde a mesma penetra. 
Na união da glande com o restante do corpo do pênis, forma-se um estrangulamento                           
denominado colo. 
O pênis, portanto, poderia ser subdividido em Raiz, Corpo e Glande. 
Envolvendo a parte livre do pênis encontramos uma cútis fina e deslizante, conhecida por                           
prepúcio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PÊNIS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Medianamente, por baixo da glande, a mucosa que envolve esta e depois se reflete para forrar a                                 
cútis da expansão anterior do prepúcio, apresenta uma prega sagital denominada frênulo do                         
prepúcio. 
Estruturalmente, profundamente a cútis, situa-se a tela subcutânea, que recebe o nome especial                         
de fáscia superficial do pênis e onde se distribuem fibras musculares lisas que fazem                           
continuação ao dartos do escroto. 
Num plano mais profundo, dispõe-se uma membrana fibrosa que envolve conjuntamente os                       
corpos cavernosos e o corpo esponjoso que é a fáscia profunda do pênis. 
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  26 
 
PERÍNEO MASCULINO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Tanto os corpos cavernosos como o corpo esponjoso são envoltos, cada um deles, por uma                             
membrana conjuntiva denominada, respectivamente, de túnica albugínea do corpo cavernoso e                     
do corpo esponjoso. 
O interior destes três elementos tem um aspecto esponjoso que decorre da existência de                           
inúmeras e finas trabéculas que se entrecruzam desordenadamente. 
Entre essas trabéculas permanecem espaços que podem admitir maior quantidade de sangue,                       
tornando o pênis um órgão erétil. 
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  27 
 
As artérias e veias do pênis penetram ou saem ao nível do bulbo e ramos do pênis, ocorrem                                   
longitudinalmente em seu dorso fornecendo ramos colaterais em todo o percurso. 
O pênis e o escroto constituem as partes genitais externas masculinas, enquanto o restante                           
forma as partes genitais internas. 
ESCROTO 
O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, epidídimo e primeira                           
porção dos ductos deferentes. 
Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente                   
separados, uma vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique sagital mediano                               
denominado septo do escroto. 
Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem                       
evidente. 
O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a                               
profundidade, nos sete planos seguintes. 
Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha                               
mediana encontramos a rafe do escroto. 
Túnica dartos: a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras                         
musculares lisas. 
Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo frouxo. 
Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório                           
do músculo oblíquo externo do abdome, que desce do ânulo inguinal superficial para entrar na                             
constituição do escroto. 
Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende                         
inúmeros feixes de fibras musculares estriados de direção vertical. 
No conjunto, essas fibras musculares constituem o músculo cremáster e derivam das fibras do                           
músculo oblíquo interno do abdome. 
Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal. 
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  28 
 
Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto,                         
enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente. 
ESCROTO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
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ESCROTO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA GENITAL FEMININO 
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação                           
destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do                       
novo ser. 
Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos                             
externos. 
Os Órgãos Internos estão no interior da pelve e consistem dos Ovários, Tubas Uterinas ou                             
ovidutos, Útero e Vagina. 
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Os Órgãos Externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico.                           
Compreendem o Monte do Púbis, os Lábios Maiores e Menores do pudendo, o Clitóris, o Bulbo                               
do Vestíbulo e as Glândulas Vestibulares Maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo                           
feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino. 
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ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS – VISTA LATERAL GLOBAL 
  
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
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OVÁRIOS 
O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3 cm de                             
comprimento, 2 cm de largura e 1,5 cm de espessura. 
Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina, sendo que                                   
seu grande eixo se coloca paralelamente a esta. 
Em virtude do 1/3 distal da tuba uterina normalmente estar voltada para baixo, o ovário toma                               
uma posição vertical, com uma extremidade dirigida para cima e outra para baixo. 
Comparada a amêndoa uma borda seria           
anterior e outra posterior, o condiciona           
para que uma face seja lateral e outra               
medial. 
A borda medial prende-se a uma           
expansão do ligamento largo do útero           
que recebe o nome de mesovário, e por               
isso é denominada de borda mesovárica,           
enquanto a borda posterior é conhecida           
por borda livre. 
 
A borda mesovárica representa o Hilo do Ovário é por ele que entram e saem os vasos ováricos. 
A extremidade inferior é chamada extremidade tubal e a superior extremidade uterina. 
O ovário está preso ao útero e à               
cavidade pelvina por meio de         
ligamentos, cujo conjunto pode ser         
grosseiramente comparado aos cabos       
dos bondes aéreos, sendo o bonde, o             
ovário; o segmento do cabo que liga à               
parede pelvina é denominado ligamento         
suspensor do ovário e a porção do cabo               
que vai ter ao útero é o ligamento do                 
ovário. 
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O Ligamento Suspensor do Ovário estende-se da fáscia do músculo psoas maior à extremidade                           
tubal do ovário, enquanto o Ligamento Próprio do Ovário vai de sua extremidade uterina à                             
borda lateral do útero, logo abaixo da implantação da base da tuba uterina. 
E percorrendo o ligamento suspensor do ovário que a artéria e a veia ovárica irrigam esse órgão. 
Na puberdade os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona.                         
As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes                         
quantidades de progesterona e pouco estrógeno. Esses hormônios transformam a “menina” em                       
“mulher”. 
ESTRUTURAS INTERNAS DOS OVÁRIOS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
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TUBAS UTERINAS 
Tuba Uterina é um tubo par que se               
implanta de cada lado no respectivo           
ângulo latero-superior do útero, e se           
projeta lateralmente, representando os       
ramos horizontais do tubo. 
Esse tubo é irregular quanto ao calibre,             
apresentando aproximadamente 10 cm de         
comprimento. 
Ele vai se dilatando á medida que se afasta                 
do útero, abrindo-se distalmente por um           
verdadeiro funil de borda franjada. 
A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: Parte Uterina, Istmo,                             
Ampola e Infundíbulo. 
A Parte Uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na                                   
parede do útero. 
No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que                             
estabelece sua comunicação com a cavidade uterina. 
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A Istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação                                 
que se segue ao istmo. 
A Ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo                             
espermatozoide. 
A porção mais distal da tuba é o Infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca                                   
apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. 
Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa,                                     
denominada fimbria ovárica. 
O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritôneo por intermédio de um forame                         
conhecido por óstio abdominal da tuba uterina. 
A parte horizontal seria representada pelo istmo e a vertical pela ampola e infundíbulo. 
Comumente o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fimbrias poderiam ser comparadas                           
grosseiramente aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja. 
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Estruturalmente a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que                         
são, da periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica                             
mucosa. A túnica muscular, representada por fibras musculares lisas, permite movimentos                     
peristálticos à tuba, auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero. A túnica mucosa é                               
formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais,                   
denominadas pregas tubais. 
A Tuba Uterina possui duas Funções: 
Transportar o óvulo do ovário ao útero; Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo                             
espermatozoide. 
DIVISÕES DA TUBA UTERINA 
 
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ÚTERO 
O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pera invertida, achatada na sentido                                   
antero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pelvina. 
O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás. 
Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado Istmo do Útero. 
A parte superior ao istmo recebe o nome de Corpo do Útero e a inferior constitui a Cérvix (colo). 
 
A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação                                 
das tubas uterinas, tem o nome de Fundo do Útero. 
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A cérvix do útero, é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua                                 
parte media, que são as porções supravaginal e vaginal. 
Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da vagina, em torno da parte                             
media da cérvix. 
Com isso, a porção supravaginal da cérvix está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo                               
peritoneu, formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero,enquanto a porção vaginal da cérvix representando um segmento cilíndrico arredondado para                       
baixo, que faz saliência no interior da vagina, ocupando o centro do seu fórnix. 
No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício                             
denominado óstio do útero. 
Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta uma face anterior que é                         
denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal. 
A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa. 
As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero. 
Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente. 
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Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda                                 
superior. 
O útero sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível                                 
do corpo, e fusiforme no interior da cérvix, recebendo esta ultima parte de canal da cérvix. 
Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina                           
correspondentes. 
O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior                               
do útero e o interior da vagina. 
As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a                           
profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou                       
miométrio e túnica mucosa ou endométrio. 
O Perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a                             
intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se                           
lateralmente para constituir os Ligamentos Largos do Útero. 
A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem                             
entre a túnica serosa e a túnica muscular. 
O Miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem,                             
da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular. 
O Endométrio forra toda a cavidade uterina. 
Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito                                   
pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas                             
espalmadas. 
O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez. 
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O útero é mantido em sua posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento                             
redondo do útero e ligamento útero-sacral. 
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Posições do Útero: 
Normalmente o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e anteflexão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÚTERO – VISTA SUPERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
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ÚTERO – VISTA ANTERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
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ÚTERO – VISTA ANTERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
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VAGINA 
A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno                       
da parte média da cérvix do útero e para baixo atravessa o diafragma urogenital para se abrir no                                   
pudendo feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina. 
É o órgão copulador da mulher. 
A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem acoladas                           
na maior parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual. 
Superiormente a vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver a porção vaginal da                             
cérvix uterina, e inferiormente ela se achata transversalmente para coincidir com o pudendo                         
feminino. 
 
A cúpula da vagina é representada por um recesso que circunda a parte mais alta da porção                                 
vaginal da cérvix, recebendo a denominação de fórnix da vagina. 
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Em virtude de o útero estar normalmente em anteroversão, a parte anterior da vagina é curta e a                                   
posterior mais longa, do que resulta que a região posterior do fórnix vai mais alto ou mais                                 
profunda. 
Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma mucoso,                           
denominado hímen. 
TIPOS DE HIMENS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Estruturalmente a vagina é constituída por uma túnica fibrosa, que envolve uma túnica                         
muscular (fibras musculares lisas) e interiormente é revestida por uma túnica mucosa. 
Toda superfície mucosa é pregueada transversalmente, pregas essas conhecidas por rugas                     
vaginais. 
 
 
 
 
 
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VAGINA – VISTA LATERAL 
  
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Glândulas Vestibulares Maiores 
São duas pequenas formações (0,5 cm de diâmetro cada) situadas de um e de outro lado do                                 
orifício vaginal, em contato com a extremidade posterior de cada massa lateral do bulbo do                             
vestíbulo. São arredondadas ou ovais e parcialmente sobrepostas posteriormente pelos bulbos                     
do vestíbulo. Secretam uma substância rica em muco, que umedece e lubrifica o vestíbulo. 
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ÓRGÃOS EXTERNOS 
O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos. 
Fundamentalmente ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo                     
antero-posterior, de bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente por trás da                         
sínfise da pube. 
Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas                       
salientes e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de                           
convexidade lateral e que recebem o nome Lábios Maiores do Pudendo. 
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Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um                         
ângulo agudo que se denomina Comissura Anterior. 
O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a Comissura Posterior. 
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Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a                               
sínfise da pube, há um acúmulo de tecido adiposona tela subcutânea, determinando uma                           
saliência a esse nível, elevação essa denominada Monte de Pubis. 
A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais                             
escassos na região dos lábios maiores do pudendo. 
A fenda antero-posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do                               
pudendo. 
O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande                         
do clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris. 
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O Clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é                                 
formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de                         
sangue. 
 
O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos,                           
que se acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube,                             
indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se                                     
dirige obliquamente para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do                             
clitóris. 
Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso. 
Como dissemos, a prega cutânea que envolve o corpo do clitóris denomina-se prepúcio do                           
clitóris. 
Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra formação                           
fusiforme, porém menor. 
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  53 
 
Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada lado, uma prega laminar, que em                           
conjunto constituem os lábios menores do pudendo feminino. 
Os Lábios Menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas                       
unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris. 
Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades. 
O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de Vestíbulo da                           
Vagina. 
Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e portanto, de cada lado da parte                               
mais alta do vestíbulo da vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, denominada                       
bulbo do vestíbulo. 
Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina) é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso. 
Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma                         
glândula esférica de tamanho aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula                         
vestibular maior. Os ductos dessas glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio                               
menor correspondente. 
Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é                       
óstio externo da uretra. A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da                           
vagina, é o óstio da vagina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS EXTERNOS 
  
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
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