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SISTEMAS - Urinário - revisão da prova

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SISTEMAS/URINÁRIO-REPRODUTORES-ENDÓCRINOS-TEGUMENTAR. 
Sistema Urinário 
O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la 
temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, 
potássio, bicarbonato, etc. 
 
Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são 
encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. 
 
Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2) ou ductos, que transportam a 
urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo. 
 
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento constituindo as vias do 
trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urina ao longo do caminho, ao contrário, 
elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo. 
 
RIM 
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e 
a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda. 
 
Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do 
abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos 
como órgãos retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal. 
 
Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. 
Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. O 
esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 
a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo 
devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado. 
2 
 
2 
 
Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO 
RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, 
a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal é a 
entrada para um espaço dentro do rim. 
 
O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sangüíneos e 
linfáticos e uma variável quantidade de gordura. 
Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades. 
FACES (2) - Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a 
posterior mais plana. 
BORDAS (2) - Medial (côncava) e Lateral (convexa). 
 
EXTREMIDADES (2) - Superior (Glândula Supra-Renal) e Inferior (a nível de L3). 
 
 
 
RIM - FACES, BORDAS, EXTREMIDADES E HILO RENAL 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Anatomia Interna dos Rins 
3 
 
3 
 
Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, 
chamada córtex renal e uma área marron-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-
18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e 
seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que 
se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais. 
 
Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No 
parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas 
NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das 
papilas renais das pirâmides. 
 
 Os ductos drenam para estruturas chamadas cálices renais menor e maior. Cada rim tem 8-18 cálices 
menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal 
e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade 
chamada pelve renal e depois para fora, pelo ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma 
cavidade, no rim, chamada seio renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
4 
 
RIM - ANATOMIA INTERNA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Néfrons 
O néfron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim. Cada rim contém cerca de 1 
milhão de néfrons. 
A forma do néfron é peculiar, inconfundível, e admiravelmente adequada para sua função de produzir 
urina. 
O néfron é formado por dois componentes principais: 
 1. Corpúsculo Renal: 
 Cápsula Glomerular (de Bowman); 
 Glomérulo – rede de capilares sangüíneos enovelados dentro da cápsula glomerular 
 2. Túbulo Renal: 
 Túbulo contorcido proximal; 
 Alça do Néfron (de Henle); 
 Túbulo contorcido distal; 
 Túbulo coletor. 
 
 
 
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NÉFRON 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Funções dos Rins 
Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do sistema atuando, 
principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. Com a filtração do sangue e a formação 
da urina, os rins contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias maneiras. As funções dos 
rins incluem: 
 Regulação da composição iônica do sangue; 
 Manutenção da osmolaridade do sangue; 
 Regulação do volume sangüíneo; 
 Regulação da pressão arterial; 
 Regulação do pH do sangue; 
 Liberação de hormônios; 
 Regulação do nível de glicose no sangue; 
 Excreção de resíduos e substâncias estranhas. 
 
6 
 
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Glândulas Supra-renais 
 
As glândulas supra-renais (adrenais) estão localizadas entre as faces supero-
mediais dos rins e o diafragma. Cada glândula supra-renal, envolvida por 
uma cápsula fibrosa e um coxim de gordura, possui duas partes: o córtex e a 
medula supra-renal, ambas produzindo diferentes hormônios. 
O córtex secreta hormônios essenciais à vida, enquanto que os hormônios 
medulares não são essenciais para a vida. A medula da supra-renal pode ser 
removida, sem causar efeitos que comprometem a vida. 
A medula supra-renal secreta dois hormônios: epinefrina (adrenalina) e 
norepinefrina. Já o córtex supra-renal secreta os esteróides. 
 
 
URETER 
 
 
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. 
 
Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de 
diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. 
 
 
 
Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no 
interior do rim. 
 
 
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter 
percorre por diante da parede posterior do abdome, 
penetrando em seguida na cavidade pélvina, abrindo-se no 
óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. 
 
 
Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: 
abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações 
rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos 
ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo. 
 
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 BEXIGA 
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando 
vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, 
ela se eleva para a cavidade abdominal. 
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres 
está à frente da vagina e abaixo do útero. 
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior dabexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por 
três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante 
clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área. 
A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter chamada esfíncter interno, que se contrai 
involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte 
superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à 
necessidade de urinar. 
A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o 
espaço imediatamente acima da bexiga. 
 
8 
 
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BEXIGA URINÁRIA MASCULINA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
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BEXIGA URINÁRIA FEMININA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 URETRA 
 A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que 
contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do 
óstio externo da uretra. 
A uretra é diferente entre os dois sexos. 
 
Uretra Masculina 
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na 
extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em 
três porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente 
diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. 
 
 
 
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URETRA MASCULINA 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Uretra Feminina 
É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada 
dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para 
frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de 
cerca de 6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5cm 
dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores 
destas são as glândulas parauretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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URETRA FEMININA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é curta (3,8cm) 
e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à 
vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e 
reprodutor. Medindo cerca de 20cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Quando a uretra 
masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do comprimento do 
pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma. 
Sistema Genital 
Encontramos na espécie humana diferenças anatômicas sexuais entre homem e mulher que são muito 
relevantes para a procriação da espécie. 
A célula reprodutora masculina recebe o nome de espermatozóide e a célula feminina é conhecida como 
óvulo. 
Tanto o espermatozóide como o óvulo caracterizam-se por apresentar somente a metade do número de 
cromossomos encontrados normalmente nas células que constituem o corpo humano. 
 Os cromossomos são partículas incumbidas da transmissão dos caracteres hereditários e que entram na 
constituição dos núcleos celulares. Admitindo-se que as células humanas apresentam 46 cromossomos, 
12 
 
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tanto os espermatozóides como os óvulos apresentam somente 23 cromossomos cada um deles, o que nos 
leva a deduzir que as células reprodutoras são na realidade hemi-células, sendo necessário à conjugação de 
duas delas para que se constitua uma célula básica, denominada ovo. 
O ovo resulta da fusão do espermatozóide com o óvulo. 
Sistema Genital 
 
Sistema Genital Masculino 
 Sistema Genital Feminino 
 
Sistema Genital Masculino 
 
Os órgãos do sistema genital masculino são os testículos (gônadas 
masculinas), um sistema de ductos (ducto deferente, ducto 
ejaculatório e uretra), as glândulas sexuais acessórias (próstata, 
glândula bulbouretral e vesículas seminais) e diversas estruturas 
de suporte, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas 
masculinas) produzem esperma e secretam hormônios 
(testosterona). O sistema de ductos transporta e armazena 
esperma, auxiliando na maturação e o conduz para o exterior. O 
sêmen contém esperma mais as secreções das glândulas sexuais 
acessórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=107
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=114
13 
 
13 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Estruturas do 
Sistema Genital Masculino 
 Testículos 
Epidídimo 
Ducto Deferente 
Ducto Ejaculatório 
 
Vesícula Seminal 
Próstata 
Glândula Bulbouretral 
Pênis 
Escroto 
 
 
 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=108
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=109
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=147
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=148
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=110
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=111
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=149
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=112
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=113
14 
 
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Testículos 
O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado numa bolsa músculo-cutânea, denominada escroto, 
a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. 
 Cada testículo tem forma ovóide, com o grande eixo quase vertical, e ligeiramente achatado no sentido 
lateromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades. 
 As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior e a extremidades superior e inferior 
 
TESTÍCULO - VISTA GLOBAL 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
A borda posterior é ocupada de cima a baixo por uma formação cilíndrica, mais dilatada para cima, que o 
epidídimo. 
 A metade superior da borda posterior do testículo representa propriamente o hilo do mesmo, recebendo a 
denominação especial de mediastino do testículo. 
 É através do mediastino que o testículo se comunica propriamente com o epidídimo. 
 
 
15 
 
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TESTÍCULO SECCIONADO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 O testículo é envolto por uma cápsula de natureza conjuntiva, branco-nacarada que se chama túnica 
albugínea. 
 A túnica albugínea envia para o interior do testículo delgado septos conhecidos como séptulos dos 
testículos, os quais subdividem-nos em lóbulos. 
 Nos lóbulos dos testículos encontramos grande quantidade de finos longos e sinuosos ductos, de calibre 
quase capilar, que são denominados túbulos seminíferos contorcidos. 
 E nesses túbulos seminíferos contorcidos que se formam os espermatozóides. 
 Os túbulos seminíferos convergem para o mediastino do testículos e vão se anastomosando, constituindo 
túbulos seminíferos retos, os quais se entrecruzam formando uma verdadeira rede (de Haller) ao nível do 
mediastino. 
 No mediastino, os túbulos seminíferos retos desembocam em dez a quinze dúctulos eferentes, que do 
testículo vão à cabeça do epidídimo. 
 
 
 
 
16 
 
16TESTÍCULO - ESQUEMA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Epidídimo 
O epidídimo, estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. 
 Ele apresenta uma dilatação superior que ultrapassa o pólo superior do testículo, que é denominada 
cabeça; um seguimento intermediário que é o corpo e inferiormente, uma porção mais estreitada, que é a 
cauda do epidídimo. 
 Na cabeça do epidídimo, os dúctulos eferentes do testículos continuam por dúctulos novamente muito 
tortuosos que em seguida vão se anastomosando sucessivamente para constituir um único tubo que é o 
ducto do epidídimo. 
 Este ducto é tão sinuoso que ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de comprimento, 
quando na realidade ele tem seis metros de extensão. 
 Inferiormente, a cauda do epidídimo, tendo no interior o ducto do epidídimo, encurva-se em ângulo agudo 
para trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente. 
 É justamente nessa curva constituída pela cauda do epidídimo e inicio do ducto deferente que ficam 
armazenados os espermatozóides até o momento do ato sexual, em que são levados para o exterior. 
 A primeira porção do ducto deferente é mais ou menos sinuosa e ascende imediatamente por trás do 
epidídimo. 
17 
 
17 
 
 Tanto o testículo como o epidídimo e a primeira porção do ducto deferente são diretamente envoltos por 
uma membrana serosa que é a túnica vaginal. 
 Assim como a pleura ou o pericárdio,a túnica vaginal apresenta um folheto que envolve diretamente 
aqueles órgãos, sendo denominado lâmina visceral. 
 Posteriormente aos órgãos supracitados, a lâmina visceral da túnica vaginal se reflete de cada lado, para se 
continuar com a lâmina vaginal. 
 Entre a lâmina visceral e a lâmina parietal da túnica vaginal, permanece um espaço virtual denominado 
cavidade vaginal. 
 A cavidade vaginal contém uma pequena quantidade de líquido que facilita o deslizamento entre as duas 
lâminas. 
 
EPIDÍDIMO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
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TESTÍCULO SECCIONADO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artm 
Epidídimo 
O epidídimo, estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. 
 Ele apresenta uma dilatação superior que ultrapassa o pólo superior do testículo, que é denominada 
cabeça; um seguimento intermediário que é o corpo e inferiormente, uma porção mais estreitada, que é a 
cauda do epidídimo. 
 Na cabeça do epidídimo, os dúctulos eferentes do testículos continuam por dúctulos novamente muito 
tortuosos que em seguida vão se anastomosando sucessivamente para constituir um único tubo que é o 
ducto do epidídimo. 
 Este ducto é tão sinuoso que ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de comprimento, 
quando na realidade ele tem seis metros de extensão. 
 Inferiormente, a cauda do epidídimo, tendo no interior o ducto do epidídimo, encurva-se em ângulo agudo 
para trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente. 
 É justamente nessa curva constituída pela cauda do epidídimo e inicio do ducto deferente que ficam 
armazenados os espermatozóides até o momento do ato sexual, em que são levados para o exterior. 
 A primeira porção do ducto deferente é mais ou menos sinuosa e ascende imediatamente por trás do 
epidídimo. 
 Tanto o testículo como o epidídimo e a primeira porção do ducto deferente são diretamente envoltos por 
uma membrana serosa que é a túnica vaginal. 
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 Assim como a pleura ou o pericárdio,a túnica vaginal apresenta um folheto que envolve diretamente 
aqueles órgãos, sendo denominado lâmina visceral. 
 Posteriormente aos órgãos supracitados, a lâmina visceral da túnica vaginal se reflete de cada lado, para se 
continuar com a lâmina vaginal. 
 Entre a lâmina visceral e a lâmina parietal da túnica vaginal, permanece um espaço virtual denominado 
cavidade vaginal. 
 A cavidade vaginal contém uma pequena quantidade de líquido que facilita o deslizamento entre as duas 
lâminas. 
 
EPIDÍDIMO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
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TESTÍCULO SECCIONADO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artm 
Ducto Deferente 
O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo facilmente 
pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos 
que o cercam, que são de consistência muito branca. 
 Próximo à sua terminação o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de ampola do 
ducto deferente. 
21 
 
21 
 
O funículo espermático: estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal 
profundo, local em que seus elementos tomam rumos diferentes. 
 
O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em 
nível mais baixo que o direito. 
Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, veias, linfáticos e nervos. 
As artérias são em número de três: 
 Artéria testicular. 
 Artéria do ducto deferente. 
 Artéria cremastérica. 
As veias formam dois plexos um anterior e outro posterior em relação ao ducto deferente. 
O plexo venoso anterior é o mais volumoso. 
A artéria testicular caminha entre as malha do plexo anterior. 
DUCTO DEFERENTE E FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
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Ducto Deferente 
O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo facilmente 
pela palpação, por se apresentar como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos 
que o cercam, que são de consistência muito branca. 
Próximo à sua terminação o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de ampola do 
ducto deferente. 
O funículo espermático: estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao ânulo inguinal 
profundo, local em que seus elementos tomam rumos diferentes. 
 O funículo espermático esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em 
nível mais baixo que o direito. 
 
Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, veias, linfáticos e nervos. 
As artérias são em número de três: 
 Artéria testicular. 
 Artéria do ducto deferente. 
 Artéria cremastérica. 
As veias formam dois plexos um anterior e outro posterior em relação ao ducto deferente. 
O plexo venoso anterior é o mais volumoso. 
 
A artéria testicular caminha entre as malha do plexo anterior. 
 
 
 
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DUCTO DEFERENTE E FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Ducto Ejaculatório 
É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata atravessando seu parênquima para ir se 
abrir, por um pequeno orifício, no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo 
prostático. 
 Estruturalmente o ducto ejaculatório assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição do ducto 
deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa. 
 
 
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Vesícula Seminal 
As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, 
obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. 
Tem cerca de 7,5cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se 
do ureter à base da próstata. 
 As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e 
proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalinado líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido 
da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os 
espermatozóides. O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de 
sêmen. 
 
 
VISTA ANTERIOR DA VESÍCULA SEMINAL 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
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VISTA LATERAL DA VESÍCULA SEMINAL 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Vesícula Seminal 
As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, 
obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. 
Tem cerca de 7,5cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se 
do ureter à base da próstata. 
 As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e 
proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido 
da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os 
espermatozóides. O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de 
sêmen. 
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VISTA LATERAL DA VESÍCULA SEMINAL 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Próstata 
A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. 
Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo 
seu centro, da base ao ápice. 
 Sendo ligeiramente achatada no sentido antero-posterior, ela apresenta uma face anterior e outra posterior, 
e de cada lado, faces inferolaterais. 
 Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares 
lisas e da qual partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima. 
 Participando de seu arcabouço, encontramos fibras musculares estriadas que parecem derivar do músculo 
esfíncter da uretra. 
O restante do parênquima é ocupado por células glandulares distribuidas em tubos ramificados, cuja 
secreção é drenada pelos ductos prostáticos, os quais em número que gira em torno de vinte, se abrem na 
superfície posterior do interior da uretra, de cada lado do colículo seminal 
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27 
 
VISTA ANTERIOR DA PRÓSTATA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
VISTA ANTERIOR DA PRÓSTATA SECCIONADA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
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VISTA LATERAL DA PRÓSTATA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Próstata 
A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. 
Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo 
seu centro, da base ao ápice. 
 Sendo ligeiramente achatada no sentido antero-posterior, ela apresenta uma face anterior e outra posterior, 
e de cada lado, faces inferolaterais. 
Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares 
lisas e da qual partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima. 
 Participando de seu arcabouço, encontramos fibras musculares estriadas que parecem derivar do músculo 
esfíncter da uretra. 
O restante do parênquima é ocupado por células glandulares distribuidas em tubos ramificados, cuja 
secreção é drenada pelos ductos prostáticos, os quais em número que gira em torno de vinte, se abrem na 
superfície posterior do interior da uretra, de cada lado do colículo seminal. 
 
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VISTA ANTERIOR DA PRÓSTATA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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30 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA ANTERIOR DA PRÓSTATA SECCIONADA 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
VISTA LATERAL DA PRÓSTATA 
 
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31 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Glândula Bulbouretral 
As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e algo lobuladas, de coloração 
amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do 
esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte 
esponjosa da uretra. 
 Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido 
seminal. 
 Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os 
espermatozóides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, 
diminuindo a quantidade de espermatozóides danificados durante a ejaculação. 
 
 
 
 
 
 
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GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Glândula Bulbouretral 
As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e algo lobuladas, de coloração 
amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do 
esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte 
esponjosa da uretra. 
 Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido 
seminal. 
Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os 
espermatozóides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, 
diminuindo a quantidade de espermatozóides danificados durante a ejaculação. 
 
GLÂNDULAS BULBO-URETRAIS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
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33 
 
 Pênis 
O pênis o órgão erétil e copulador masculino. 
Ele é representado por uma formação cilindróide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja 
extremidade livre é arredondada. 
O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue forma três cilindros, dos quais dois são 
pares (direito e esquerdo) e se situam paralelamente, por cima (considerando-se o pênis em posição 
horizontal ou semi-ereto) e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se longitudinalmente, por baixo dos dois 
precedentes. 
Os dois cilindros superiores recebem o nome de corpos cavernosos do pênis e o inferior, de corpo 
esponjoso do pênis. 
 
 
 
 
Os corpos cavernosos do pênis 
iniciam-se posteriormente, por 
extremidades afiladas que se 
acolam medialmente, aos ramos 
inferiores da pube, recebendo o 
nome de ramos dos corpos 
cavernosos. 
 
Cada ramo do corpo cavernoso é 
envolto longitudinalmente pelas 
fibras do músculo 
isquiocavernoso do mesmo lado, 
que o fixa ao respectivo ramo 
inferior da pube, constituindo a 
raiz do pênis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PÊNIS - CORPOS CAVERNOSOS E CORPO ESPONJOSO 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Dirigindo-se para frente, os dois corpos cavernosos se aproximam, separados apenas por um septo fibroso 
sagital que é o septo do pênis. 
 Se examinarmos os dois corpos cavernosos por baixo verificaremos que na linha antero-posterior de união, 
forma-se um ângulo diedro, que para diante, gradativamente vai se transformando em goteira, onde se aloja 
o corpo esponjoso. 
 
Anteriormente, os corpos cavernosos terminam abruptamente por trás deuma expansão do corpo 
esponjoso, conhecido como glande. 
 
O corpo esponjoso inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo a baixo do diafragma 
urogenital, que recebe o nome de bulbo do pênis. 
 
 
 
 
 
 
 
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35 
 
 
 
 
ESTRUTURAS QUE FORMAM O PÊNIS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Para frente, o bulbo continua com o corpo esponjoso, o qual vai se afinando paulatinamente e se aloja no 
sulco mediano formado e inferiormente pelos dois corpos cavernosos. 
 No plano frontal em que os corpos cavernosos terminam anteriormente, o corpo esponjoso apresenta uma 
dilatação cônica, cujo nome é descentrado, isto é, o centro do mesmo não corresponde ao grande eixo do 
corpo esponjoso; dilatação essa denominada glande. 
 O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande. 
No ápice da glande encontramos um orifício, que é o óstio externo da uretra. 
 Nesse óstio vem se abrir a uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o centro do corpo esponjoso, 
desde a face superior do bulbo do pênis, onde a mesma penetra. 
Na união da glande com o restante do corpo do pênis, forma-se um estrangulamento denominado colo. 
 O pênis, portanto, poderia ser subdividido em raiz, corpo e glande. 
 Envolvendo a parte livre do pênis encontramos uma cútis fina e deslizante, conhecida por prepúcio. 
 
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PÊNIS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Medianamente, por baixo da glande, a mucosa que envolve esta e depois se reflete para forrar a cútis da 
expansão anterior do prepúcio, apresenta uma prega sagital denominada frênulo do prepúcio. 
 Estruturalmente, profundamente a cútis, situa-se a tela subcutânea, que recebe o nome especial de fáscia 
superficial do pênis e onde se distribuem fibras musculares lisas que fazem continuação ao dartos do 
escroto. 
 Num plano mais profundo, dispõe-se uma membrana fibrosa que envolve conjuntamente os corpos 
cavernosos e o corpo esponjoso que é a fáscia profunda do pênis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PERÍNEO MASCULINO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 Tanto os corpos cavernosos como o corpo esponjoso são envoltos, cada um deles, por uma membrana 
conjuntiva denominada, respectivamente, de túnica albugínea do corpo cavernoso e do corpo esponjoso. 
 O interior destes três elementos tem um aspecto esponjoso que decorre da existência de inúmeras e finas 
trabéculas que se entrecruzam desordenadamente. 
 Entre essas trabéculas permanecem espaços que podem admitir maior quantidade de sangue, tornando o 
pênis um órgão erétil. 
 As artérias e veias do pênis penetram ou saem ao nível do bulbo e ramos do pênis, ocorrem 
longitudinalmente em seu dorso fornecendo ramos colaterais em todo o percurso. 
 O pênis e o escroto constituem as partes genitais externas masculinas, enquanto o restante forma as partes 
genitais internas. 
Escroto 
O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos epidídimo e primeira porção dos 
ductos deferentes. 
Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados, uma vez 
que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique sagital mediano denominado septo do escroto 
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38 
 
 
Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente. 
 O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a 
profundidade, nos sete planos seguintes. 
 Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha mediana 
encontramos a rafe do escroto. 
 
Túnica dartos: a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares 
lisas. 
Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo frouxo. 
Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório do 
músculo oblíquo externo do abdome, que desce do ânulo inguinal superficial para entrar na constituição do 
escroto. 
Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros 
feixes de fibras musculares estriados de direção vertical. 
No conjunto, essas fibras musculares constituem o músculo cremáster e derivam das fibras do músculo 
oblíquo interno do abdome. 
Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal. 
Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o 
folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESCROTO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESCROTO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 
 
Escroto 
O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos epidídimo e primeira porção dos 
ductos deferentes. 
 Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa compartimento completamente separados, uma 
vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique sagital mediano denominado septo do 
escroto. 
 Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente. 
 O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a 
profundidade, nos sete planos seguintes. 
 Cútis: é a pele, fina enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha mediana 
encontramos a rafe do escroto. 
Túnica dartos: a túnica dartos constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares 
lisas. 
 
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Tela subcutânea: é constituída por tecido conetivo frouxo. 
 Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provem das duas fáscias de envoltório do 
músculo oblíquo externo do abdome, que desce do ânulo inguinal superficial para entrar na constituição do 
escroto. 
Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros 
feixes de fibras musculares estriados de direção vertical. 
No conjunto, essas fibras musculares constituem o músculo cremáster e derivam das fibras do músculo 
oblíquo interno do abdome. 
Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal. 
Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o 
folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente. 
 
ESCROTO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
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ESCROTO 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000 
 
Feminino 
 
 
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos 
óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozóides, 
oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do 
novo ser. 
 
Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos 
internos e outro de órgãos externos. Os órgãos internos estão no 
interior da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas ou 
ovidutos, útero e vagina. Os órgãos externos são superficiais ao 
diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. 
Compreendem o monte do púbis, os lábios maiores e menores do 
pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas 
vestibulares maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo 
feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte 
do sistema genital feminino. 
 
 
43 
 
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ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS - VISTA LATERAL GLOBAL 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.44 
 
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Estruturas do 
Sistema Genital Feminino 
 
Ovários 
Tubas Uterinas 
Útero 
Vagina 
Órgãos Externo 
 
 
Feminino 
 
 
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos 
óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozóides, 
oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do 
novo ser. 
 
Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos 
internos e outro de órgãos externos. Os órgãos internos estão no 
interior da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas ou 
ovidutos, útero e vagina. Os órgãos externos são superficiais ao 
diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. 
Compreendem o monte do púbis, os lábios maiores e menores do 
pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas 
vestibulares maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo 
feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte 
do sistema genital feminino. 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=115
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=116
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=117
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=118
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=119
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45 
 
 
 
 
ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS - VISTA LATERAL GLOBAL 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
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46 
 
 
Estruturas do 
Sistema Genital Feminino 
 
Ovários 
 
Tubas Uterinas 
Útero 
Vagina 
Órgãos Externo 
 
 
Órgãos Externos 
O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos. 
 Fundamentalmente ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo antero-posterior, de 
bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente por trás da sínfise da pube. 
 Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas salientes e 
roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e que 
recebem o nome lábios maiores do pudendo. 
 Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo 
agudo que se denomina comissura anterior. 
 O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a comissura posterior. 
 Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da 
pube, há um acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea, determinando uma saliência a esse nível, 
elevação essa denominada monte da pube. 
 A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais escassos na 
região dos lábios maiores do pudendo. 
 A fenda antero-posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo. 
 O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do clitóris e 
o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris. 
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=115
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=116
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=117
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=118
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=119
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 O clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é formado por um 
tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue. 
 O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos, que se 
acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao 
nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente para 
frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris. 
 Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso. 
 Como dissemos, a prega cutânea que envolve o corpo do clitóris denomina-se prepúcio do clitóris. 
 Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra formação fusiforme, porém 
menor. 
 Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada lado, uma prega laminar, que em conjunto 
constituem os lábios menores do pudendo feminino. 
 Os lábios menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se 
anteriormente, ao nível da glande do clitóris. 
 Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades. 
 
 
O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de vestíbulo da vagina. 
 Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e portanto, de cada lado da parte mais alta do 
vestíbulo da vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, denominada bulbo do vestíbulo. 
 Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina) é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso. 
 Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma glândula 
esférica de tamanho aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula vestibular maior. Os 
ductos dessas glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio menor correspondente. 
 Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é óstio externo da 
uretra. A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da vagina, é o óstio da vagina. 
 
 
 
 
 
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ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS EXTERNOS 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Tubas Uterinas 
Tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado no respectivo ângulo latero-superior do útero, e se 
projeta lateralmente, representando os ramos horizontais do tubo. 
 
Esse tubo é irregular quanto ao calibre, apresentando 
aproximadamente 10cm de comprimento. 
 
Ele vai se dilatando á medida que se afasta do útero, abrindo-se 
distalmente por um verdadeiro funil de borda franjada. 
A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral 
são: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo. 
 
 
 A parte uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero. 
 No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece 
sua comunicação com a cavidade uterina. 
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 A istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue 
ao istmo. 
 A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo 
espermatozóide. 
 A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um 
rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. 
 Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada 
fimbria ovárica. 
 O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritoneo por intermédio de um forame conhecido por 
óstio abdominal da tuba uterina. 
 A parte horizontal seria representada pelo istmo e a vertical pela ampola e infundíbulo. 
 Comumente o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fimbrias poderiam ser comparadas grosseiramente 
aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja. 
 Estruturalmente a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da 
periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa. 
 A túnica muscular, representada por fibras musculares lisas, permite movimentos peristálticos à tuba, 
auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero. 
 A túnica mucosa é formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, 
denominadas pregas tubais. 
 A tuba possui duas funções: 
 Transportar o óvulo do ovário ao útero; 
 Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozóide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIVISÕESDA TUBA UTERINA 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Útero 
O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido antero-
posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pelvina. 
 O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás. 
 Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero. 
 A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo). 
 A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas 
uterinas, tem o nome de fundo do útero. 
 A cérvix do útero, é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua parte media, 
que são as porções supravaginal e vaginal. 
 Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da vagina, em torno da parte media da 
cérvix. 
 Com isso, a porção supravaginal da cérvix está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritoneu, 
formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal da 
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cérvix representando um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da 
vagina, ocupando o centro do seu fórnix. 
 No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio 
do útero. 
 Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta uma face anterior que é denominada face 
vesical e outra posterior que é a face intestinal. 
 A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa. 
 As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero. 
 Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente. 
 Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda superior. 
 O útero sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível do corpo, 
e fusiforme no interior da cérvix, recebendo esta ultima parte de canal da cérvix. 
 Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina 
correspondentes. 
 O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e 
o interior da vagina. 
 As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são 
as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou 
endométrio. 
 O perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do 
órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os 
ligamentos largos do útero. 
 A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem entre a túnica 
serosa e a túnica muscular. 
 O miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia 
para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular. 
 O endométrio forra toda a cavidade uterina. 
 Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas 
pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas. 
 O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez. 
 O útero é mantido em sua posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo do 
útero e ligamento útero-sacral. 
 Posições do útero: 
52 
 
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 Normalmente o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e anteflexão. 
 
ÚTERO - VISTA SUPERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÚTERO - VISTA ANTERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÚTERO - VISTA ANTERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Útero 
O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido antero-
posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pelvina. 
 O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás. 
 Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero. 
 A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo). 
 A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas 
uterinas, tem o nome de fundo do útero. 
 A cérvix do útero, é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua parte media, 
que são as porções supravaginal e vaginal. 
 Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da vagina, em torno da parte media da 
cérvix. 
 Com isso, a porção supravaginal da cérvix está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritoneu, 
formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal da 
cérvix representando um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da 
vagina, ocupando o centro do seu fórnix. 
 
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No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio 
do útero. 
 Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta uma face anterior que é denominada face 
vesical e outra posterior que é a face intestinal. 
 A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa. 
 As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero. 
 Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente. 
 Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda superior. 
 O útero sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível do corpo, 
e fusiforme no interior da cérvix, recebendo esta ultima parte de canal da cérvix. 
 Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina 
correspondentes. 
 O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e 
o interior da vagina. 
 As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são 
as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou 
endométrio. 
 O perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do 
órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os 
ligamentos largos do útero. 
 A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem entre a túnica 
serosa e a túnica muscular. 
 O miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia 
para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular. 
 O endométrio forra toda a cavidade uterina. 
 Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas 
pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas. 
 O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez. 
 O útero é mantido em sua posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo do 
útero e ligamento útero-sacral. 
 Posições do útero: 
 Normalmente o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e anteflexão. 
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ÚTERO - VISTA SUPERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.57 
 
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ÚTERO - VISTA ANTERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÚTERO - VISTA ANTERIOR 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Ovários 
O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de 
largura e 1,5cm de espessura. 
 Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina, sendo que seu grande 
eixo se coloca paralelamente a esta. 
 Em virtude do 1/3 distal da tuba uterina normalmente estar voltada para baixo, o ovário toma uma posição 
vertical, com uma extremidade dirigida para cima e outra para baixo. 
 
 
Comparada a amêdoa uma borda seria anterior e outra 
posterior, o condiciona para que uma face seja lateral e outra 
medial. 
A borda medial prende-se a uma expansão do ligamento largo 
do útero que recebe o nome de mesovário, e por isso é 
denominada de borda mesovárica, enquanto a borda posterior 
é conhecida por borda livre. 
 
A borda mesóvarica representa o hilo do ovário porquanto é 
por ele que entram e saem os vasos ováricos. 
 
 
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A extremidade inferior é chamada extremidade tubal e a 
superior extremidade uterina. 
 
 
O ovário está preso ao útero e à cavidade pelvina por meio de 
ligamentos, cujo conjunto pode ser grosseiramente comparado 
aos cabos dos bondes aéreos, sendo o bonde, o ovário; o 
segmento do cabo que liga à parede pelvina é denominado 
ligamento suspensor do ovário e a porção do cabo que vai ter 
ao útero é o ligamento do ovário. 
 O ligamento suspensor do ovário estende-se da fáscia do músculo psoas maior à extremidade tubal do 
ovário, enquanto o ligamento próprio do ovário vai de sua extremidade uterina à borda lateral do útero, 
logo abaixo da implantação da base da tuba uterina. 
E percorrendo o ligamento suspensor do ovário que a artéria e a veia ovárica irrigam esse órgão. 
Na puberdade os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células 
dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de 
progesterona e pouco estrógeno. Esses hormônios transformam a “menina” em “mulher”. 
 
TIPOS DE HÍMENS 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
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ESTRUTURAS INTERNAS DOS OVÁRIOS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Ovários 
O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de 
largura e 1,5cm de espessura. 
Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina, sendo que seu grande 
eixo se coloca paralelamente a esta. 
 Em virtude do 1/3 distal da tuba uterina normalmente estar voltada para baixo, o ovário toma uma posição 
vertical, com uma extremidade dirigida para cima e outra para baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
”. 
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ESTRUTURAS INTERNAS DOS OVÁRIOS 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
Vagina 
A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno da parte 
média da cérvix do útero e para baixo atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, 
cujo orifício chama-se óstio da vagina. 
 É o órgão copulador da mulher. 
 A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem acoladas na maior 
parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual. 
 Superiormente a vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver a porção vaginal da cérvix 
uterina, e inferiormente ela se achata transversalmente para coincidir com o pudendo feminino. 
 A cúpula da vagina é representada por um recesso que circunda a parte mais alta da porção vaginal da 
cérvix, recebendo a denominação de fórnix da vagina. 
 Em virtude de o útero estar normalmente em anteroversão, a parte anterior da vagina é curta e a posterior 
mais longa, do que resulta que a região posterior do fórnix vai mais alto ou mais profunda. 
 Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma mucoso, denominado 
hímen. 
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Estruturalmente a vagina é constituída por uma túnica fibrosa, que envolve uma túnica muscular (fibras 
musculares lisas) e interiormente é revestida por uma túnica mucosa. 
 Toda superfície mucosa é pregueada transversalmente, pregas essas conhecidas por rugas vaginais. 
 
VAGINA - VISTA LATERAL 
 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Glândulas Vestibulares Maiores 
 São duas pequenas formações (0,5cm de diâmetro cada) situadas de um e de outro lado do orifício vaginal, 
em contato com a extremidade posterior de cada massa lateral do bulbo do vestíbulo. São arredondadas ou 
ovais e parcialmente sobrepostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo. Secretam uma substância rica 
em muco, que umedece e lubrifica o vestíbulo. 
 
 
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Sistema Endócrino 
 O sistema nervoso e as glândulas endócrinas são os dois principais mecanismos de comunicação e 
coordenação do corpo humano. Eles regulam quase todos os sistemas orgânicos. Embora o sistema nervoso 
e o sistema endócrino trabalham intimamente associados, eles possuem várias diferenças. 
 O sistema nervoso comunica-se através de sinais elétricos chamados impulsos nervosos, que transmitem a 
informação rapidamente e, geralmente, realizam efeitos de curta duração. 
 No sistema endócrino, ao contrário, a comunicação se faz por sinais químicos, através de substâncias 
chamadas hormônios. O sistema endócrino responde mais lentamente e normalmente causa efeitos mais 
duradouros. 
 O sistema endócrino é formado por glândulas endócrinas, que produzem hormônios e estão amplamente 
distribuídas pelo corpo. As glândulas endócrinas são glândulas sem ductos, isto é, elas secretam hormônios 
diretamente no interior de capilares (sanguíneos). 
 O sistema endócrino produz seus efeitos por meio da secreção de hormônios. Os hormônios são 
mensageiros químicos que influenciam ou controlam as atividades de outros tecidos ou órgãos. A maioria 
dos hormônios é transportada pelo sangue a outras partes do corpo, exercendo efeitos em tecidos mais 
distantes. 
 As principais glândulas endócrinas são: 
1 – Hipófise 
2 – Glândula Tireóide 
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3 – Glândulas Paratireóides 
4 – Glândulas Supra-renais 
5 – Pâncreas 
6 – Gônadas (Ovários e Testículos) 
7 – Timo 
8 – Glândula Pineal 
 Hipófise 
 A hipótese é uma pequena glândula, um corpo ovóide, com tamanho semelhante de uma ervilha, também 
conhecida como glândula pituitária. Tem coloração cinza-avermelhado, medindo cerca de 12mm de 
diâmetro transverso e 8mm de diâmetro antero-posterior e pesando aproximadamente 500mg. A hipófise 
está localizada abaixo do hipotálamo, posteriormente ao quiasma óptico, em uma depressão em forma de 
sela do osso esfenóide, denominada fossa hipofisária. É coberta superiormente pelo diafragma da sela, 
circular, da dura-máter. A hipófise está fixada à superfície inferior do hipotálamo, por uma curta haste 
denominada infundíbulo. Ela possui duas partes: uma anterior, a adenohipófise, e outra posterior, a 
neurohipófise. A hipófise secreta oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo. 
 Adenohipófise 
 A parte anterior da hipófise, a adenohipófise, é composta de tecido epitelial glandular e é altamente 
vascular e constituída de células epiteliais de tamanho e forma variados, dispostas em cordões ou folículos 
irregulares. Sintetiza e libera pelo menos oito hormônios importantes: 
- Somatotropina (STH), envolvida no controle do crescimento do corpo; 
- Mamotropina (LTH), que estimula o crescimento e a secreção da mama feminina; 
- Adrenocorticotropina(ACTH), que controla a secreção de alguns hormônios corticais da glândula supra-
renal; 
- Tirotropina (TSH), que estimula a atividade da glândula tireóide; 
- Hormônio estimulador do folículo (FSH), que estimula o crescimento e a secreção de estrógenos nos 
folículos ováricos e a espermatogênese nos testículos; 
- Hormônio das células intersticiais (ICSH), que ativa a secreção de andrógenos através do testículo; 
- Hormônio Luteinizante (LH), que induz a secreção de progesterona pelo corpo lúteo; 
- Hormônio estimulador de melanócitos (MSH), que aumenta a pigmentação cutânea. 
 Neurohipófise 
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 O lobo posterior da hipófise é uma evaginação descendente do assoalho do diencéfalo. A porção posterior 
da hipófise é composta por tecido nervoso e, portanto, é chamada de neurohipófise. Sintetiza dois 
hormônios: 
- Vasopressina (ADH), antidiurético, que controla a absorção de água através do túbulos renais; 
- Ocitocina, que promove a contração do músculo não estriado do útero e da mama. 
 Os dois hormônios da neurohipófise são produzidos no hipotálamo e transportados no interior do 
infundíbulo (haste hipofisária) e armazenados na glândula até serem utilizados. Os impulsos nervosos para 
o hipotálamo estimulam a liberação dos hormônios da neurohipófise. 
 Glândula Tireóide 
 A glândula tireóide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25g e é altamente vascularizada. Está 
localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à traquéia e logo abaixo da laringe, no 
nível entre a quinta vértebra cervical e a primeira vértebra torácica. A tireóide possui dois lobos (direito e 
esquerdo) que são conectados entre si por uma parte central denominada istmo da glândula tireóide. Cada 
lobo possui aproximadamente 5cm de comprimento. A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido 
conjuntivo e contém dois tipos de células: as células foliculares, localizadas nos folículos tereoideanos, e as 
células parafoliculares, localizadas entre os folículos. 
 Folículo Tireoideano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades secretoras chamadas folículos. 
As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios tireoideanos: 
- Triiodotironina (T3) 
- Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina) 
 Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente o estimulador principal do ritmo metabólico da 
célula, com ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é poderosa, porém menos rápida. 
 As glândulas parafoliculares, secretam o seguinte hormônio: 
- Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea. 
 Glândulas Paratireóides 
 As glândulas paratireóides são pequenas estruturas ovóides ou lentiformes, marron-amareladas, pesando 
cerca de 50g e geralmente se situando entre as margens do lobo posterior da glândula tireóide e sua 
cápsula. Geralmente existem duas de cada lado, superior e inferior. 
 Cada glândula paratireóide possui uma fina cápsula de tecido conjuntivo com septos intraglandulares, mas 
carecendo de lóbulos. 
 As glândulas paratireóides secretam o hormônio paratireóideo (PTH) que está relacionado com o controle 
do nível e da distribuição de cálcio e fósforo. O PTH atua em três órgãos-alvo: ossos, trato digestório 
(intestino) e rins. O efeito geral do PTH é o aumento dos níveis plasmáticos de cálcio e a diminuição dos 
níveis plasmáticos de fosfato. 
 Glândulas Supra-renais (adrenais) 
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 As glândulas supra-renais são pequenos corpos amarelados, achatados ântero-posteriormente, estão 
situados ântero-superiores a cada extremidade superior do rim. Circundadas por tecido conjuntivo contendo 
muita gordura perinéfrica, são envolvidos pela fáscia renal, mas separadas dos rins por tecido fibroso. Cada 
uma mede aproximadamente 50mm verticalmente, 30mm transversalmente e 10mm na dimensão antero-
posterior, pesando cerca de 5g. 
 Uma glândula supra-renal seccionada revela um córtex externo, de cor amarela e formando a massa 
principal, e uma fina medula vermelho-escuro, formando cerca de 10% da glândula. A medula é 
completamente envolvida pelo córtex, exceto no seu hilo. 
 Córtex Supra-renal 
 O córtex supra-renal, uma fina camada externa (periférica), mostra três zonas celulares: as zonas 
glomerulosa (mais externa), fasciculada (mais larga) e reticulada (mais interna). O córtex secreta os 
hormônios chamados esteróides. 
 Zona Glomerulosa: Produzem aldosterona (mineralocorticóide), que tem função importante na regulação 
do volume e da pressão do sangue, e na concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue. Em geral, a 
aldosterona retém o sódio e a água e elimina potássio. 
 Zona Fasciculada: Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio dos carboidratos, proteínas e gorduras 
(glicocorticóides). O principal glicocorticóide é o cortisol. 
 Zona Reticulada: Podem produzir hormônios sexuais (progesterona, estrógenos e andrógenos). 
 O córtex é essencial para a vida; a remoção completa é letal sem terapia de substituição. Também exerce 
considerável controle sobre os linfócitos e tecido linfático. 
 Medula Supra-renal 
 A medula supra-renal, a parte interna da glândula, é considerada uma extensão da parte simpática do 
sistema nervoso autônomo. É constituída de grupos e colunas de células cromafins separados por largos 
sinusóides venosos. Pequenos grupos de neurônios ocorrem na medula. 
 A medula da supra-renal secreta dois hormônios: 
 1 – Epinefrina (Adrenalina), que possui efeito acentuado sobre o metabolismo de carboidratos. 
 2 – Norepinefrina (Noradrenalina), que produz aceleração do coração vasoconstrição e pressão sanguínea 
elevada. 
 Esses hormônios são classificados como aminas e por estarem no grupo químico chamado catecol, são 
denominados catecolaminas. Esses hormônios são produzidos em situações de emergência e estresse, 
produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima): 
- Conversão de glicogênio em glicose no fígado; 
- Elevação do padrão metabólico da maioria das células; 
- Dilatação dos brônquios. 
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 Pâncreas 
 O pâncreas é um órgão alongado que se situa transversalmente na parte superior do abdome, estendo-se do 
duodeno até o baço. A anatomia detalhada do pâncreas está descrita em SISTEMA DIGESTÓRIO. (LINK) 
 O pâncreas secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células que produzem esses hormônios são 
denominadas ilhotas pancreáticas (Langerhans). As ilhotas são constituídas de aglomerações esferóides ou 
elipsóides de células, dispersas no tecido exócrino, juntamente com células endócrinas esparsas, 
frequentemente solitárias. O pâncreas humano pode conter mais de um milhão de ilhas, geralmente mais 
numerosas na cauda. Essas ilhotas possuem dois tipos de células: os endocrinócitos alfa, que produzem 
glucagon e os endocrinócitos beta que produzem insulina. Esses dois hormônios ajudam a controlar os 
níveis de glicose no sangue. O efeito da insulina é baixar os níveis de glicose enquanto que o glucagon 
aumenta esses níveis. 
 Ação da insulina: diminui os níveis de glicose através de dois mecanismos: 1) aumenta o transporte de 
glicose do sangue para o interior das células; 2) estimula as células a queimar glicose como combustível. A 
insulina é o único hormônio que diminui a glicose sanguínea. 
 Ação do glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de duas maneiras: 1) estimulando a 
conversão de glicogênio em glicose no fígado; 2) estimulando a conversão de proteínas em glicose. 
 Gônadas (Ovários e Testículos) 
 As gônadas são glândulas sexuais, que constituem nos ovários (mulheres) e testículos (homens). Essas 
gônadas, além de produzirem os gametas (óvulos e espermatozóides), também secretam hormônios, que 
serão descritos abaixo. 
 Ovários: existem dois ovários localizados um de cada lado da cavidade pélvica. Sua anatomia detalhada 
está descrita em SISTEMA GENITAL FEMININO (LINK). 
 Os ovários produzem dois hormônios sexuais femininos:o estrógeno e a progesterona. Esses hormônios 
participam do desenvolvimento e do funcionamento dos órgãos genitais femininos e da expressão das 
características sexuais femininas, sendo que tais características desenvolvem-se principalmente em resposta 
ao estrógeno. Elas incluem: 
 - Desenvolvimento das mamas; 
- Distribuição da gordura nos quadris, coxas e mamas; 
- Distribuição de pêlos em áreas específicas do corpo; 
- Maturação de órgãos genitais; 
- Fechamento das cartilagens epifisiais dos ossos longos. 
 Tanto o estrógeno como a progesterona são controlados por hormônios de liberação no hipotálamo, e pelas 
gonadotropinas da adenohipófise. 
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 Testículos: estão localizados dentro do escroto. Sua anatomia detalhada está descrita em SISTEMA 
GENITAL MASCULINO (LINK). 
 O principal hormônio secretado pelos testículos é a testosterona, um esteróide produzido por suas células 
intersticiais. O estímulo para secreção da testosterona é o hormônio luteinizante (LH), proveniente da 
adeno-hipófise. 
 A testosterona auxilia na maturação dos espermatozóides e é responsável pelas características sexuais 
masculinas, tais como: 
 - Crescimento e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos; 
- Crescimento musculoesquelético; 
- Crescimento e distribuição dos pêlos; 
- Aumento da laringe, acompanhado por alterações da voz. 
 A secreção da testosterona é controlada por hormônios de liberação produzidos no hipotálamo, e pelos 
hormônios luteinizantes da adenohipófise. 
 Timo 
 O timo possui determinadas funções secretoras hormonais e linfáticas (produzindo linfócitos T). Ele varia 
de tamanho e atividade, dependendo da idade, doença e do estado fisiológico, mas permanece ativo mesmo 
na idade avançada. Ao nascimento pesa cerca de 10 a 15g, crescendo até a puberdade, quando ele pesa de 
30 a 40gm, ou seja, apresenta-se muito maior na criança do que no adulto, sendo que após a puberdade, a 
glândula involui, ou se torna menor, sendo substituído por tecido conjuntivo a adiposo. No início da vida, 
ele é de cor cinza-rózeo, mole e finamente lobulado, constituído em dois lobos piramidais iguais, unidos 
por tecido conectivo frouxo. Após a meia idade, o timo torna-se amarelado devido à sua gradual 
substituição por tecido adiposo. 
 O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica, posteriormente ao esterno e das quatro cartilagens 
costais superiores, inferiormente à glândula tireóide. E anteriormente ao pericárdio, arco da aorta e seus 
ramos. Sendo mais preciso, o timo localiza-se nos mediastinos superior e inferior anterior, estendendo-se 
inferiormente até a quarta cartilagem costal, com suas partes superiores afilando-se em direção ao pescoço 
e, algumas vezes, alcançando os pólos inferiores da glândula tireóide. 
 O timo tem a função de produzir diversas substâncias (inclusive hormônios) que regulam a produção de 
linfócitos, a diferenciação e as atividades no timo. Essas substâncias incluem quatro polipeptídeos 
principais quimicamente bem distribuídos: timulina, timopoetina, timosina alfa I e timosina beta IV. 
 A timulina é produzida dentro do timo e precisa da presença de zinco para a atividade funcional (reage 
exclusivamente com as células T). A timopoetina intensifica diversas funções da célula T. A timulina e a 
timopoetina agem sistematicamente para dar regulação imune perfeitamente ajustadas das células T, 
auxiliando a manutenção do equilíbrio entre as atividades de seus diferentes subconjuntos. As atividades da 
timosina alfa I e beta IV não são bem claras. Sabe-se que as timosinas promovem maturação dos linfócitos 
no interior do timo e também estimulam o desenvolvimento e a atividade dos linfócitos no desempenho de 
suas funções linfáticas por todo corpo. 
 
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Corpo (Glândula) Pineal 
 Colocar em sistema nervoso: Sua anatomia está descrita em SISTEMA ENDÓCRINO (LINK). 
 O corpo pineal ou epífise do cérebro é um pequeno órgão piriforme, cinza-avermelhado, que ocupa uma 
depressão entre os colículos superiores. Está inferiormente ao esplênio do corpo caloso, separado deste pela 
tela corióidea do terceiro ventrículo. O corpo mede aproximadamente 8 mm de comprimento. Sua base está 
presa por um pedúnculo que se divide em lâminas inferior e superior, separadas pelo recesso pineal do 
terceiro ventrículo. E contendo, respectivamente, as comissuras epitalâmicas e da habênula. 
O corpo pineal contém cordões e folículos de pinealócitos e células da neuroglia entre as quais se 
ramificam muitos vasos sanguíneos e nervos. Septos se estendem até o corpo a partir da pia-máter 
adjacente. 
 O corpo pineal modifica a atividade da adenohipófise, neurohipófise, pâncreas endócrino, paratireóides, 
córtex e medula da glândula supra-renal e gônadas. As secreções pineais podem alcançar suas células-alvo 
via líquido cérebro-espinal ou através da corrente sanguínea. 
 A glândula pineal secreta a melatonina, um hormônio que altera o ciclo reprodutivo, influenciando a 
secreção de hormônios de liberação do hipotálamo. Acredita-se também que a melatonina esteja 
relacionada com ciclo sono/vigília, possuindo um efeito tranqüilizante. Ela tem sido chamada de “relógio 
biológico do corpo”, controlando a maioria dos biorritmos. 
 OUTROS HORMÔNIOS 
 Hormônios Associados a Sistema Orgânicos Específicos 
 Esses hormônios normalmente controlam as atividades de um órgão específico. Por exemplo, células 
produtoras de hormônios presentes no trato digestório secretam colecistoquinina, gastrina e secretina. Esses 
hormônios ajudam a regular a digestão. Os rins secretam eritropoietina, que auxilia a regular a produção de 
glóbulos vermelhos do sangue. 
 Prostaglandinas 
 As prostaglandinas são substâncias químicas (hormônios) derivados de ácidos graxos e do ácido 
aracdônico. São produzidas por diversos tecidos e geralmente agem próximo aos seus sítios de secreção. 
Elas exercem importante papel na regulação da contração do músculo liso e na resposta inflamatória. As 
prostaglandinas também são associadas ao aumento da sensibilidade das terminações nervosas para a dor. 
 Resumo das Glândulas Endócrinas e Hormônios: 
Glândula Endócrina Hormônio 
Tecidos/Órgãos 
Alvo 
Ação Principal do Hormônio 
Hipotálamo 
 
Liberadores e inibidores 
 
Adenohipófise 
 
 
Liberadores: estimulam a secreção 
hormonal 
Inibidores: inibem a secreção 
hormonal 
70 
 
70 
 
 
Adenohipófise 
 
Hormônio do 
crescimento (GH) 
(somatopropina) 
 
Prolactina (PRL) 
 
Tireoestimulante 
(TSH e Tireotropina) 
 
Adrenocorticotrópico 
(ACTH) 
 
Gonadotrofinas: 
 - Folículo-estimulante 
(FSH) 
 
 
 - Luteinizante (LH) 
 
Ossos e tecidos 
moles 
 
 
Glândulas 
mamárias 
 
Glândula tireóide 
 
 
Córtex da supra-
renal 
 
 
Ovários e testículos 
 
 
 
Ovários e testículos 
 
 
Promove crescimento de todos os 
tecidos 
 
 
Estimula a produção de leite 
 
Estimula a produção de T3 e T4 
 
 
Estimula a secreção de hormônios 
do córtex da supra-renal, 
principalmente o cortisol 
 
Estimula o desenvolvimento dos 
óvulos/espermatozóides e estrógeno 
nas mulheres 
 
Provoca a ovulação; estimula 
secreção de progesterona na mulher 
e testosterona nos homens 
 
Neurohipófise 
 
Antidiurético (ADH) 
 
 
 
Rins e vasos 
sanguíneos 
 
 
 
Estimula reabsorção da água pelos 
rins e determina a constricção dos 
vasos sanguíneos 
 
Contração da musculatura uterina no 
71 
 
71 
 
 
Ocitocina 
 
Útero e mamas 
 
parto e liberação ou ejeção do leite 
das glândulas mamárias 
 
Glândula Tireóide 
 
T3 e T4 
 
Calcitocina 
 
Todos os tecidos 
 
 
Ossos e rins 
 
 
Estimulam o padrão metabólico e 
regulam o crescimento e o 
desenvolvimento 
 
Favorece a formação de osso e 
diminui os níveis de cálcio 
 
Glândulas Paratireóides 
 
Paratireóideo (PTH) 
 
Ossos, rins e 
intestinos

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