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ALEITAMENTO MATERNO 
→ O leite materno é o melhor alimento para o RN → confere nutrientes e 
proteção; 
→ É o único alimento vivo e dinâmico → substâncias com atividades protetoras 
e imumoduladores (transfere imunoglobulinas da mãe para o bebê – é a 
primeira forma de imunização da criança); 
o Ferver ou esquentar o leite materno pode causar a perda da parte 
viva do leite – não é indicado; 
→ O leite materno é único e inigualável e a amamentação promove saúde e afeto 
para mãe e para criança; 
OS PRIMEIROS 1000 DIAS 
→ Representa o período da concepção aos 2 anos de idade; 
→ Epigenética: área que se dedica a estudar os conceitos da programação 
metabólica 
→ Fatores nutricionais e metabólicos, em fases iniciais do desenvolvimento 
humano, exercem impacto na saúde da vida adulta (modulação genética); 
o Excesso de proteína na alimentação, picos frequentes e 
sustentados de glicemia são fatores de risco para desenvolvimento 
de obesidade e outras comorbidades; 
→ O aleitamento materno atua como fator de prevenção para o desenvolvimento 
de obesidade na vida adulta. 
PRINCIPAIS PONTOS SOBRE O ALEITAMENTO 
→ Deve ser exclusivo até os 6 meses (nem mesmo água e chás); 
→ Manter até 2 anos ou mais, complementado por outros alimentos; 
→ Livre demanda (sem horários marcados); 
→ Tem benefícios para criança e para a mãe; 
→ Importante manter ambiente tranquilo enquanto amamenta; 
DEFINIÇÕES 
→ Aleitamento materno exclusivo: somente leite materno (LM), direto da mama 
ou ordenhado 
o Deve acontecer até os 6 meses; 
o Se enquadra ainda a criança que recebe leite de banco de leite ou 
de outra mulher com lactação induzida (ex: criança com duas 
mães que amamentam); 
→ Aleitamento materno predominante: LM + água ou bebidas à base de água 
(água adocicada, chás, infusões) ou sucos de frutas 
o Está sempre inadequado – até 6 meses não deveria haver 
consumo desses alimentos e acima disso não deveria ser só 
alimentos líquidos; 
→ Aleitamento materno complementado: LM + alimento sólido ou semissólido 
com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo 
o Correto a partir dos 6 meses; 
o Até 1 ano o aleitamento materno é predominante e a alimentação 
extra é complementar, depois disso a importância vai se 
invertendo num processo dinâmico; 
→ Aleitamento materno misto ou parcial: LM + outros tipos de leite ou fórmula 
láctea 
o Não deve ser feito com leite de vaca (é contraindicado até 1 ano de 
idade), mas se feito com fórmula infantil está adequado. 
→ Aleitamento artificial: quando o aleitamento materno não é possível, e é 
utilizada apenas a fórmula infantil (adequado) 
POR QUE NÃO DAR ÁGUA? 
1. Segurança alimentar → exige um dispositivo para fornecer água (copinho, 
mamadeira) – pode predispor infecções; 
2. Qualidade da água → pode conter patógenos, fômites; 
3. Composição → não tem os nutrientes do leite, pode acarretar em 
emagrecimento. 
A HORA DE OURO 
→ O aleitamento deve começar logo ao nascimento (golden hour: primeira hora 
de vida do bebê), com o contato pele a pele e estímulo à sucção; 
o O contato precoce da criança com a mãe e a estimulação sensorial 
da mama ajudam a consolidação do reflexo da sucção, com 
abreviação do tempo de apojadura; 
→ Papel de toda a equipe: pré-natal, sala de parto, alojamento conjunto, unidades 
de internação. 
FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO 
→ Lactogênese I: preparo das mamas durante a gestação 
o Estrogênio: ramificação dos ductos lactíferos 
o Progestogênio: formação dos lóbulos mamários 
o Outros: lactogênio placentário, prolactina e gonadotrofina 
coriônica. 
→ Após a expulsão da placenta → lactogênese II 
→ Prolactina é o hormônio responsável pela produção de leite e tem seus níveis 
regulados pelo estímulo de sucção (pega adequada e frequência das mamadas 
– efeito importante na produção de leite); 
→ Ocitocina é o hormônio responsável pela ejeção de leite, sendo influenciada por 
fatores emocionais maternos: aumenta em situações de autoconfiança e 
diminui em momentos de ansiedade e insegurança. 
 
→ Apesar de a sucção do recém-nascido ser um ato reflexo, a prática bem-
sucedida do aleitamento materno depende, em grande parte, do apoio e das 
orientações recebidas pelas mães 
→ O bebê deve mamar sob livre demanda, ou seja, todas as vezes que quiser, sem 
horários fixos ou determinados. 
→ Depois de ele esvaziar o primeiro peito, a mãe deve oferecer-lhe o segundo 
peito; o completo esvaziamento da mama assegura a manutenção do estímulo 
de produção do leite → não ficar alternando entre uma e outra. 
→ O tempo de esvaziamento da mama é variável para cada criança 
PRODUÇÃO DO LEITE MATERNO 
→ Primeiros dias após nascimento: produção de leite é pequena, mas suficiente 
para necessidades iniciais; 
o O colostro tem aspecto e quantidade diferente e as mães devem ser 
orientadas sobre isso ainda no pré-natal → é um leite 
nutricionalmente adequado para a criança; 
→ 3º a 5º dia: apojadura (“descida do leite”) 
– mamas ficam maiores e aumenta 
produção do leite. Podem ficar doloridas. 
o Transição entre colostro e 
leite maduro. 
→ “Fábrica inteligente” – o leite é produzido conforme demanda, pois seu 
armazenamento pode gerar ingurgitamento da mama; 
→ Há variações na composição do leite de acordo com dias de nascimento, tempo 
de mamada e em determinadas situações (ex: prematuridade); 
→ O leite materno pode variar também de sabor de acordo com a alimentação da 
mãe – influência nos sabores quando iniciar alimentação complementar 
DIFERENTES TIPOS DE LEITE MATERNO 
COLOSTRO X LEITE DE TRANSIÇÃO X LEITE MADURO 
→ Colostro: primeiros dias (em média 3 a 5 dias), rico em imunoglobulinas (IgA) e 
proteínas, pobre em lipídeos, menor teor calórico que o leite maduro. Confere 
imunidade aos RNs. 
→ Leite de transição: intermediário entre colostro e leite maduro, com 
modificação gradual na composição. 
→ Leite maduro: produzido por volta de 15 dias de vida, com maior teor de 
lipídeos e carboidratos, e menor concentração de proteínas que o colostro. 
 
→ A grande problemática do leite de vaca é a quantidade de proteínas bem acima 
do leite maduro e do colostro – pode lesar o epitélio intestinal favorecendo a 
sensibilização e as alergias; 
LEITE ANTERIOR X LEITE POSTERIOR 
→ Durante a mamada o leite vai mudando a composição, reduzindo a 
concentração de água e aumentando o teor de gordura. 
→ Leite anterior: mais ralo, pois tem mais água (hidratar) e anticorpos 
→ Leite posterior: tem mais gordura (saciedade) 
→ Daí o perigo de alternar entre as mamas, a criança só recebe leite anterior – 
estará hidratada, mas com baixo ganho ponderal e pouca saciedade 
o Esse prejuízo também é sentido nos bebês com anquiloglossia 
(língua presa), que mamam por curtos períodos devido dificuldade 
na pega e exaustão; 
→ Todo leite materno é adequado, possuindo calorias, gorduras, proteínas, 
vitaminas, água e outros nutrientes essenciais na dose certa para o crescimento 
e o desenvolvimento adequado das crianças. 
o Não existe leite fraco – é sempre adequado para a criança 
específica. 
COMO PODEMOS AJUDAR? 
1. Discutir a importância e o manejo da amamentação com mulheres grávidas e 
suas famílias. 
o Importância de incluir homens nas discussões de amamentação – 
o pai exerce papel importante nesse processo 
2. Facilitar contato pele a pele imediato e ininterrupto e apoiar as mães a iniciarem 
a amamentação o mais rápido possível após o nascimento. 
3. Apoiar as mães para iniciar e manter a amamentação e superar as dificuldades 
mais comuns. 
4. Não fornecer aos recém-nascidos amamentados outros alimentos ou líquidos 
além do leite materno, a menos que seja por indicação médica. 
5. Possibilitar que as mães e seus filhos permaneçam juntos e pratiquem 
alojamento conjunto 24 horas por dia. 
6. Ajudar as mães a reconhecer e responder aos sinais dos bebês para a 
amamentação. 
7. Aconselhar as mães sobre o uso e os riscos demamadeiras, bicos e chupetas. 
8. Coordenar a alta para que os pais e seus filhos tenham acesso adequado à 
assistência e cuidados contínuos. 
ATÉ QUANDO AMAMENTAR? 
→ Não há tempo máximo estabelecido para o fim da alimentação. Ela pode durar 
enquanto for desejada pela mulher e pela criança desde que não haja nenhum 
tipo de prejuízo para ambas. 
BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO 
→ Maior contato/vínculo mãe-filho; 
→ Melhor custo benefício e facilidade – garante segurança alimentar; 
→ Benefícios para saúde da criança: 
o Melhora a digestão e minimiza as cólicas; 
o Reduz o risco de doenças alérgica; 
o Protege contra infecções como diarreia, pneumonia, otites (ou 
reduz gravidade); 
o Diminui as chances de desenvolver no futuro doença como HAS, 
DM, obesidade, dislipidemia; 
o Favorece desenvolvimento físico, emocional e inteligência 
(discutível); 
o Movimento para sucção benéfico para maxilar, boca e músculos do 
rosto; 
→ Benefícios para saúde da mãe: 
o Auxilia na prevenção de algumas doenças como câncer de mama, 
de ovário e de útero, e diabetes tipo 2. 
o Proteção anticoncepcional enquanto AME – induz amenorreia, 
mas não é um método contraceptivo seguro 
o Faz bem para saúde mental, aumentando a autoestima e auto 
confiança 
o Ajuda mãe a reduzir peso adquirido durante gestação 
→ Benefícios para sociedade e para o planeta: 
o Menos dias de trabalho dos pais perdidos, pois crianças adoecem 
menos e atingem maior nível de inteligência 
o Maior sustentabilidade ambiental e segurança alimentar 
o Menor poluição (não industrializado) 
CONTRAINDICAÇÕES DA AMAMENTAÇÃO 
→ Permanentes: 
o HIV e HTLV 1 e 2 – passagem via leite materno (?) 
→ Temporárias: 
o Alguns medicamentos (ex.: drogas sedativas, psicoterápicas, 
antiepilépticas, opiaceos e suas combinações, antineoplásicos) 
▪ e-lactancia.org – fornece dados sobre o risco de 
amamentação para diversas medidas terapêuticas; 
o Usuárias regulares de álcool, cigarro ou drogas ilícitas – enquanto 
estiverem consumindo 
▪ Pode ser avaliada a meia-vida da droga em alguns 
casos de exceção 
o Algumas infecções (ex.: vírus do Herpes simples tipo 1 com lesões 
em mama) 
o Vacina febre amarela criança < 6 meses 
o Exames com radio fármacos 
→ A criança não deve ser amamentada por outra mulher que não seja a mãe (mas 
a medida deve ser avaliada em casos particulares). 
ASPECTOS PRÁTICOS 
1. Técnica adequada de amamentação; 
2. Critérios para pega e posições adequadas; 
3. Como ordenhar e oferecer o leite materno; 
4. Dificuldades na amamentação; 
ORIENTAÇÕES DE TÉCNICA ADEQUADA 
→ Existem diversas posições para amamentar: pode ser sentada, recostada, 
deitada ou em qualquer outra posição que seja agradável. 
→ Mãe e bebê devem se sentir confortáveis. 
→ É importante apoiar bem o bebê, colocando o rosto da criança perto e de frente 
para a mama. 
→ Independentemente da posição o importante é que a pega esteja adequada. 
→ Posição “tradicional”: 
o Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz em oposição ao 
mamilo; 
o Corpo do bebê próximo ao da mãe; Bebê bem apoiado; 
o Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido); 
 
→ Outras posições: 
o Mulher sentada, com o bebê posicionado na sua lateral (posição de 
jogador de futebol americano) 
 
o Mulher deitada, junto ao bebê. 
 
o Mulher sentada, apoiando a criança com o braço oposto ao da 
mama que está sendo oferecida (posição tradicional invertida). 
 
o Mulher sentada com bebê apoiado ao seu corpo verticalmente 
(posição do cavalinho) 
 
o Amamentação de gemelar (um em cada posição ou mesma 
posição) 
 
 
→ Para retirar o bebê do peito, recomenda-se introduzir gentilmente o dedo 
mínimo no canto da sua boca – para desacoplar e retirar o vácuo feito na pega, 
que pode lesar o mamilo na puxada; 
→ Após a mamada, colocá-lo de pé no colo, quando ele poderá ou não arrotar. 
O QUE FAZER PARA PREVENIR ALGUM PROBLEMA NA 
AMAMENTAÇÃO? 
→ Cuidar para que a posição e a pega sejam adequadas. 
→ Amamentar não deve doer. 
→ Iniciar o mais cedo possível de preferência na primeira hora de vida. 
→ Ter atenção ao período de apojadura (3º a 5º dia) – as vezes as mamas ficam 
mais cheias do que o RN consegue mamar, podendo dificultar a pega. 
→ Dar tempo suficiente para o bebê sugar em uma mama antes de passar para 
outra. Iniciar pela mama contrária na próxima mamada. 
→ Amamentar sobre livre demanda. 
PRÁTICAS QUE PODEM FACILITAR A 
AMAMENTAÇÃO 
→ Cuidar da saúde da mulher 
o Saúde física e mental 
o Orientações nutricionais, ingesta hídrica 
→ Ter uma rede de apoio 
o Apoio nos cuidados com as crianças e tarefas cotidianas 
o Tempo e tranquilidade para cuidar de si própria 
PRÁTICAS QUE PODEM DIFICULTAR A 
AMAMENTAÇÃO 
→ Dar outros leites ou fórmulas infantis para “complementar” o LM – o corpo da 
mãe vai entender que a demanda está diminuindo e pode diminuir a produção 
→ Começar com alimentos sólidos ou pastosos antes dos 6 meses de idade; 
→ Oferecer mamadeira e chupetas – pode fazer confusão de bico → para 
mamar bebê eleva a língua e é mais ativo, no bico a posição da língua fica em 
concha, é uma posição mais passiva e pode desacostumar o bebê, dificultando 
a pega; 
 
→ Fumar durante a amamentação; 
→ Usar medicamentos por conta própria; 
→ Ingerir qualquer bebida alcoólica. 
PRINCIPAIS DIFICULDADES NA AMAMENTAÇÃO 
→ Alteração de humor: 
o Baby blues pós parto ou tristeza materna: passageiro; alteração 
hormonal e adaptação emocional; 
▪ Apoio à mãe 
o Depressão pós parto – sintomas intensos e duradouros 
▪ Tratamento e acompanhamento especializado 
→ Demora na descida do leite 
o Avaliação médica para acompanhar criança, vigiar peso. Evitar 
suplementação desnecessária. 
→ Criança com dificuldade inicial para sugar: 
o Examinar criança e mama; auxiliar a pega; ordenhar se necessário 
→ Mamilo plano ou invertido: 
o Ajudar o bebê a abocanhar a aréola; diferentes posições; 
massagem se a mama estiver cheia 
→ Mamilos doloridos ou machucados / Fissura do mamilo: 
o Comum nos primeiros dias, mas se persistência é sinal de alerta 
o Pode ser causado por pega ou posição inadequadas 
▪ Orientar pega. Deve-se retirar o bebe da mama após 
parar de mamar. 
→ Ingurgitamento mamário (“leite empedrado”): 
o Distensão tecidual excessiva e consequente aumento no tamanho 
das mamas com presença de dor, hiperemia local, edema mamário 
e mamilos achatados que dificultam a pega do recém-nascido 
▪ Fazer massagens suaves; retirar leite manualmente; 
manter livre demanda; 
▪ Pode ser necessário analgésico, mas manter a 
amamentação 
→ Mastite: 
o Inflamação da mama, podendo evoluir para infecção 
o Mama fica inchada, vermelha e dolorida 
o Pode causar dores no corpo, febre, e mal estar 
▪ Deve procurar serviço de saúde para tratamento. 
▪ Não precisa interromper amamentação durante 
tratamento de mastite → manejar a condição e 
continuar incentivando a amamentação 
→ Candidíase: 
o Infecção causada pela proliferação do fungo Candida Albicans; 
▪ Avaliação e tratamento – do bebê também se 
necessário. 
→ Bloqueio de ductos lactíferos: 
o Caroços localizados, sensíveis e dolorosos, com hiperemia e calor 
o Predisposição: esvaziamento inadequado, sutiã apertado e cremes 
▪ Corrigir pega e posição. 
▪ Iniciar mamada por mama afetada. 
→ Queixa de “pouco leite”: 
o Razão comum para introdução inadequada de outros leites e 
alimentos. 
o Maioria das mulheres produz uma quantidade suficiente de leite, 
desde criança mame com frequência, tempo, pega e 
posição adequada. 
o Se o bebê demonstra estar satisfeito após as mamadas; é ativo e 
responde aos estímulos; urina várias vezes ao dia (no mínimo 6 
vezes); e, principalmente, está crescendo, ganhando peso e se 
desenvolvendo adequadamente (o que pode ser acompanhado na 
Caderneta da Criança), não há problemas com a quantidade de 
leite produzido pela mulher; logo, o leiteoferecido é suficiente. 
▪ Vigiar curvas de crescimento. Se normal: tranquilizar 
mãe 
→ Hiperlactação: 
o Pode dificultar amamentação por dificultar pega – fluxo de leite é 
muito grande; 
o Pode causar engasgos, gases e cólicas 
▪ Evitar retirada manual de leite antes das mamadas 
▪ Posições que diminuam fluxo, como cavalinho 
▪ Mamar em apenas uma das mamas, e retirar leite da 
outra após mamada apenas suficiente para conforto. 
▪ Sugerir doação de leite 
COMO RETIRAR, ARMAZENAR E OFERECER O LEITE 
MATERNO 
→ Recomenda-se que o leite seja retirado com as mãos. 
→ Cuidado com as bombas (manuais ou elétricas) pois podem causar 
contaminação, rachaduras e outros traumas no peito 
A. Como preparar o frasco para guardar o leite: 
a. Escolher um frasco de vidro com tampa plástica 
b. Ferver por 15 minutos 
c. Deixar secar naturalmente 
B. Como se preparar para retirar o leite do peito: 
a. Retirar após criança mamar (antes apenas se mamas muito cheias) 
b. Lugar limpo, tranquilo, longe de animais 
c. Cobrir cabeça, boca e nariz (touca e máscara) 
d. Mãos limpas, secas e sem objetos (ex anel) 
C. Como fazer a retirada manual do leite do peito: 
a. Massagear a mama 
b. Com os dedos da mão em forma de “C”, colocar o polegar perto 
da aréola na parte de cima do peito e os outros dedos deve 
sustentar a mama pela parte de baixo. Apertar suavemente um 
dedo contra o outro. 
c. Desprezar o primeiro jato. 
d. Posicionar o recipiente em que será coletado o leite materno 
próximo a mama e iniciar a coleta. 
e. Repetir na outra mama quando o fluxo reduzir 
D. Como guardar o leite retirado: 
a. Tampar bem o frasco e anotar data da retirada 
b. No congelador ou freezer (até 15 dias) ou na prateleira mais 
próxima do congelador na geladeira (até 12h) 
E. Como oferecer o leite retirado à criança: 
a. Se o leite estiver congelado, descongelar no próprio frasco em 
banho Maria com fogo apagado. Não deve ferver nem usar micro-
ondas. 
b. Agitar suavemente o frasco para misturar bem leite. 
c. Colocar parte do conteúdo em copo ou xicara. Oferecer de 
preferência em copo ou colher, encostando no lábio inferior e 
deixando a criança lamber o conteúdo. 
d. O que sobrar do leite descongelado no frasco pode ser guardado 
em geladeira por até 12h. 
e. O que sobrar no copo deve ser descartado. 
E QUANDO A MÃE NÃO PUDER AMAMENTAR? 
→ Leite doado em bancos de leite (crianças prematuras ou doentes) 
→ Fórmula infantil: 
o Fórmula de partida (0 a 6 meses) ou de seguimento (6-12 meses); 
o São formulas lácteas compostas por leite de vaca modificado 
(crianças com APLV exigem fórmula específica) para se adequar às 
necessidades do lactente (Ex. Nestogeno, Nan, Aptamil, Milupa); 
o Todas as fórmulas infantis para lactentes disponíveis no Brasil são 
consideradas seguras, 
→ Para as crianças que utilizam fórmulas infantis, a introdução de alimentos não-
lácteos deverá seguir o mesmo preconizado para aquelas em aleitamento 
materno exclusivo; 
→ Crianças menores que 1 ano não devem consumir leite de vaca integral; 
EXTRA 
→ Tratamento de anquiloglossia (língua presa): 
https://www.youtube.com/watch?v=bm3xGBCC71o 
→ Técnica do copinho: https://www.youtube.com/watch?v=cjSfjr1tvrc 
→ Sistema de nutrição suplementar: 
https://www.youtube.com/watch?v=nGCYpSWkrJM 
 
https://www.youtube.com/watch?v=bm3xGBCC71o
https://www.youtube.com/watch?v=cjSfjr1tvrc
https://www.youtube.com/watch?v=nGCYpSWkrJM