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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Disciplina: Introdução á Gestão Tema I: Introdução à Gestão das Organizações 2º capítulo: Evolução do Pensamento da Gestão Objectivos da aula apresentar as teorias da gestão; estudar suas características básicas; listar as críticas feitas as teorias; mostrar as novas abordagens da Gestão. Ao longo de mais de um século, muitos autores deram o seu contributo para identificar formas eficazes e eficientes de organizar o trabalho e as empresas, e tornar os gestores mais eficazes nas suas funções. Estes contributos distintos presidem à forma como as empresas actuam e se organizam. Portanto, podemos agrupar as diversas teorias em 3 grandes grupos: Abordagem clássica, (até o final dos anos 30); Abordagem comportamental (até anos 50); Abordagem pragmática (até os finais dos anos 70). Abordagem Clássica Surgiu na 2ª e 3ª décadas do século XX, quando se deu o crescimento do mercado e sentiu-se a necessidade de produzir maiores quantidades, mais rapidamente e com menores custos. Surgiram as 1ªs empresas baseadas no conceito de linha de montagem e a padronização conhece os primeiros desenvolvimentos. Mentores da teoria clássica: Frederick Taylor (EUA) Henri Fayol (França) Max Weber (Alemanha) A grande preocupação dos mentores da teoria clássica , era encontrar regras e leis de funcionamento que pudessem ser aplicadas em qualquer organização – carácter científico. A preocupação era “ser capaz de produzir”; O homem tinha um papel complementar à maquina com que trabalhava. Teoria da Administração Científica (Taylor) Nos EUA no final do século XIX, em forte crescimento industrial, as empresas enfrentavam dificuldades de baixa produção industrial devido à baixa qualificação e ineficiência de trabalhadores. Para tentar resolver este problema, Frederick Taylor (1856-1915) estuda o sistema de produção fabril, publicando os resultados em 1911 no livro “Princípios da Administração Científica” – obra que deu origem a teoria. A obra de Taylor tinha como objectivo redesenhar o processo produtivo para aumentar a produtividade – eliminando os desperdícios e perdas sofridas e elevando o nível de produtividade dos trabalhadores, através de métodos de engenharia industrial. Taylor defendia o conceito de “one and only best way”, existe uma única maneira de melhor executar qualquer tarefa. Para tal, Taylor examina o método que designa por estudo de tempos e movimentos. Análise do trabalho/estudo dos movimentos; Divisão do trabalho e especialização do trabalhador; Incentivos salariais e prémios de produção (Homem económico); Padronização de métodos e máquinas; Supervisão funcional. Princípios da Adminstração Científica principio do planeamento; princípio da formação/preparação; princípio do controlo; Principio da execução; princípio da excepção. Resumindo: ênfase na tarefa; divisão do trabalho; recompensas salariais – produção em massa. Teoria Clássica da Administração (Fayol) Henri Fayol (1841-1925) encara globalmente a organização, com as relações funcionais entre os diversos órgãos da empresa e as hierarquias entre eles. Ao contrário de Taylor que foca aspectos organizacionais como fundamentais para o sucesso de qualquer empresa- racionalização do trabalho do operário. 2º Fayol toda a organização pode ser dividida em seis grupos de funções essenciais: técnicas comerciais financeiras segurança contabilísticas administrativas Para Fayol a função administrativa (ou de gestão) era FULCRAL, pois era responsável por integrar e coordenar todas as funções de uma empresa, nomeadamente: prever, organizar, coordenar, comandar, controlar. Contudo: estas funções não são exclusivas dos gestores do topo da empresa; distribui-se ao longo de toda a hierarquia da empresa. Fayol defende que a administração de uma empresa está relacionada com a ponderação e o bom senso de quem executa essa função. Propõe, assim, um conjunto de princípios para a gestão eficiente de uma empresa. 1) divisão do trabalho; 2) autoridade; 3) disciplina; 4) unidade de comando; 5) unidade de direcção; 6) subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais; 7) remuneração; 8) centralização; 9) cadeia escalar; 10) ordem; 11) equidade; 12) estabilidade e duração do pessoal; 13) iniciativa; 14) espírito de equipa. Tal como Taylor, Fayol também defende: a divisão do trabalho que conduz à especialização e diferenciação de tarefas em todas as funções da empresa, não apenas na produção. A principal preocupação de Fayol era a análise da estrutura hierárquica das organizações: cada subordinado tem única e exclusivamente um chefe e para cada chefe existe um tamanho conhecido de pessoas que responde exclusivamente para ele. O princípio da unidade de comando era essencial para o bom funcionamento da empresa. Assim, esta teoria apresenta uma hierarquia de funções em forma piramidal – autoridade flui de cima para baixo. Apesar do seu importante contributo na: definição da função administrativa; princípios da gestão. Fayol, mantem uma abordagem próxima a de Taylor… Uma vez que continua a procurar uma melhor forma de gerir as empresas. Procurou demonstrar que com a previsão científica e métodos adequados de gestão seria possível optimizar os resultados. Modelo Burocrático da Organização Max Weber (1864-1920) procurou definir um modelo puro de organização – parte da definição da actividade e dos objectivos a atingir pela empresa e depois as regras e tarefas a desempenhar pelos indivíduos. 2º este sistema, os indivíduos têm de apenas desempenhar autonomamente as funções que foram definidas, e sem falhas, dado que em qualquer situação há um conjunto de regras, normas, procedimentos determinados. A burocracia procura uniformizar os procedimentos e operações para tornar a empresa mais eficiente. Existem 7 características fundamentais que um bom sistema burocrático deve ter: 1) um sistema formal de regras; 2) impessoalidade; 3) divisão do trabalho; 4) estrutura hierárquica bem definida; 5) estrutura de autoridade bem detalhada; 6) racionalidade absoluta; 7) conceito de carreira (percebido como emprego para toda a vida). Weber distingue os conceitos: Poder Persuasão Autoridade Benefícios esperados da Burocracia: eficiência; consistência; previsibilidade. O contributo de Weber para a gestão moderna é evidente, sobretudo em grandes empresas ou organizações públicas, onde: processamento de grande volume de informação padronizada; necessidades dos clientes sejam conhecidas e tenham baixa variabilidade; tecnologia seja estável e rotineira; a empresa oferece serviço final padronizado. No entanto (críticas), o modelo pode não ser adequado a todas as empresas e exige uma gestão atenta para não gerar disfunções na empresa, devido a: inflexibilidade; não consideração das relações informais; confundir actividades-meio e actividades- fim; tendência a perpetuar-se. Críticas as Teorias Clássicas Críticas: mecanicismo da administração científica; superespecialização do operário; visão microscópica do homem; Críticas: ausência de comprovação cientifica; abordagem incompleta da organização; limitação do campo de aplicação; Críticas: desumanização do trabalhado e do trabalhador; eficiência total como resultado pretendido sem olhar para os meios; Críticas: empresa como sistema fechado, simples e previsível (máquina); ignorância dos aspectos psicológicos e sociais da organização. Para ultrapassar estas críticas: Emergem estudos, com uma vertente mais humanista e que põem o homem no centro da análise, que dão corpo a abordagem comportamental. Abordagem Comportamental Nos anos 20 e 30, os países industrializadossofreram mudanças culturais e sociais radicais. O nível de vida aumentava e as condições de trabalho melhoravam em muitas empresas. No entanto, com a grande depressão nos anos 30, o cenário deixou de ser tão positivo e as crises sucederam-se. A abordagem clássica de gestão revelou-se desadequada a este nova realidade. O homem, indivíduo, torna-se o centro de todas as análises; é visto como um ser social, que a entrada da empresa não se despe de seus condicionalismos sociais e culturais; a evolução técnica e tecnológica exige do trabalhador um esforço tecnológico e não só físico; tem capacidades intelectuais que devem ser desenvolvidas e integradas no processo produtivo; na criatividade de cada individuo encontra- se o elemento chave para o sucesso das empresas; o gestor deixa de ser o chefe hierárquico e passa a ser o condutor dos homens – líder capaz de conduzir e gerir o sistema social. Desta forma: A organização passa a ser encarada como um sistema de indivíduos, cujo desempenho de trabalho na empresa é apenas um dos desempenhos que realiza na sua vida social pela qual é largamente influenciado. as motivações do próprio comportamento são agora a chave mestra da eficiência. o gestor precisa conhecer as necessidades humanas para melhor compreender o comportamento humano … … e utilizar a motivação humana como meio para melhorar a qualidade de vida dentro das organizações. Portanto: a teoria comportamental estuda o comp. e motivação dos trabalhadores para tentar satisfazer essas necessidades. Portanto: a motivação, liderança, dinâmica de grupos e comunicação passam a constituir os principais meios de dirigir as pessoas dentro da empresa. Abordagem Clássica Abordagem Comportamental Trata a organização como uma máquina Trata a organização como grupo de pessoas Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Enfatiza as pessoas Inspirada em sistemas de Engenharia Inspirada em sistemas de Psicologia Autoridade centralizada Autonomia do empregado Linhas claras de autoridade Delegação plena de autoridade Especialização e competência técnica Confiança e abertura Acentuada divisão do trabalho Enfase nas relações humanas e entre as pessoas Confiança nas regras e nos regulamentos Confiança nas pessoas Separação clara entre linha e staff Dinâmica de grupo e interpessoal Teoria das Relações Humanas Desenvolvida por Elton Mayo (1880-1949), depois dos estudos realizados na Western Electric Company (1924-1933), conhecidos por experiências de Hawthorne, foi a 1ª a considerar a importância e singularidade do indivíduo. Mayo procurava estudar as hipóteses dos clássicos, 2º a qual as condições de trabalho e de remuneração influenciavam a produtividade… a relação existente entre os níveis de iluminação, as condições físicas em geral ou o horário de trabalho sobre a produtividade dos trabalhadores, causas de insatisfação dos trabalhadores nas linhas de montagem. Concluiu que: mais importante que o ambiente físico ou o incentivo financeiro na produtividade do trabalhador, são as condições que se estabelecem entre os trabalhadores e a integração destes na organização. são as variáveis de carácter emocional e psicossociológico que explicam as variações de produtividade: (a) esta aumenta pelo simples facto de acreditarem que estão a ser alvo de atenção especial de seus superiores e …. … não pelo facto de as condições de as suas condições de trabalho serem melhores. (b) a organização informal – o ambiente social dos trabalhadores – tem uma grande importância na produtividade. Enquanto: a abordagem clássica preocupou-se com os aspectos formais da organização, a teoria das relações humanas centra-se nos aspectos informais, nomeadamente: integração do trabalhador; relações entre trabalhadores; trabalho em grupo; tipos de liderança: grupos informais e motivação do trabalhador. Quadro: Resumo das Experiências de Hawthorne Fases Conclusões 1ª Variações na intensidade da luz 1. O nível de produção é resultante da integração social 2. O comp. dos indivíduos é social, apoia-se no grupo 2ª Variações nas condições físicas de trabalho 3. Existem recompensas e sanções sociais – HOMEM SOCIAL 4. A organização informal é, frequentemente dominante 3ª Entrevistas 5. Cada individuo é influenciado pelas relações que tem com outros e influencia-os com a sua acção 4ª Relações entre a organização formal e informal 6. O conteúdo e a natureza do cargo têm muita influencia sobre a moral do trabalhador 7. Ênfase nos aspectos emocionais Teorias da Motivação Surgem devido ao reconhecimento do papel fulcral das PESSOAS na organização. Foi necessário compreender as pessoas, suas motivações, aspirações, necessidades, padrões de consumo, relações sociais, estilo de vida comp. em grupo e no trabalho, etc. Estas teorias assentam na convicção de que o comportamento do individuo pode ser induzido por estímulos externos que provém do meio ambiente que o rodeia ou estímulos internos. Estímulos externos sistema de recompensa e punição, pressões do chefe, influencias dos colegas de trabalho, mudanças de tecnologia, condições ambientais, etc… Estímulos internos Características da personalidade, capacidade de aprendizagem, atitudes, valores, emoções, motivações, etc… Assim: Para compreender o comp. individual é necessário entender a sua motivação. Diferentes pessoas têm diferentes motivações, diferentes necessidades, diferentes valores pessoais e diferentes sistemas cognitivos. Teorias motivacionais: Hierarquia das necessidades de Maslow Teoria dos dois factores de Herzberg Teoria X e Y de McGregor Teoria da Hierarquia de necessidades de Maslow Abraham Maslow (1908-1970, foi um psicólogo norte-americano que se debruçou sobre os impactos da motivação nos comportamentos dos indivíduos. 2º Maslow: as pessoas são estimuladas ou motivadas, por necessidades insatisfeitas. quando têm uma necessidade, os indivíduos actuam para as satisfazer. mas, nem todas as necessidades têm uma mesma importância no comp. individual. propõe uma organização das necessidades humanas em 5 níveis, numa hierarquia de importância e influência. Necessidade s de auto- realização Necessidades de Estima Necessidades Socias Necessidades de Segurança Necessidades Fisiológicas Pirâmide das Necessidades de Maslow A teoria de Maslow, propõe que quando uma necessidade de nível mais baixo é satisfeita, deixa de motivar o comportamento e este passa para um nível mais elevado de necessidades. A necessidade mais importante monopoliza o esforço do individuo, mas cada pessoa possui sempre mais do que uma motivação. É comum, que nem todos os indivíduos cheguem ao topo da hierarquia. Teoria dos dois factores de Herzberg Os estudos de Frederick Herzberg (1923- 2000) também estão relacionados com a motivação e com o papel das necessidades enquanto factor motivador. Herzberg procura explicar o comportamento das pessoas no ambiente de trabalho, para encontrar formas de aumentar a sua produtividade. Herzberg aponta dois factores que influenciam o comportamento: factores higiénicos ou extrínsecos factores motivacionais ou intrínsecos Área de Insatis- fação Área Neutra = Ausência de Insatisfação + Ausência de Satisfação Área de Satis- fação Eliminar Insatisfação Salário Relação com supervisores Benefícios e regalias sociais Políticas da organização Gerar Satisfação Realização Reconhecimento Responsabilidades Natureza do trabalho Desenvolvimento e progresso Factores Higiénicos Factores Motivacionais Factores higiénicos ou extrínsecos localizam-se no ambiente que rodeia as pessoas; evitam a insatisfação dos empregados, mas não conseguem elevar a satisfação. Factores motivacionais ou intrínsecos relacionados como conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que o individuo desempenha; proporcionam a motivação no trabalho. Associados ao factor motivacional, Herzberg propõe: enriquecimento do cargo & enriquecimento das tarefas para proporcionar continuamente a motivação no trabalho. Teoria X e Y de McGregor Douglas McGregor (1906-1964) identifica dois tipos de comportamentos de gestores, a que correspondem diferentes reacções dos trabalhadores, que ficaram conhecidas como teorias X e Y. 2º o autor, a teoria X: estilo de gestão tradicional, duro, rígido, autocrático e excessivamente mecanicista; limita-se a fazer trabalhar dentro de padrões estabelecidos, tendo em vista os objectivos organizacionais. Teoria X Teoria Y O homem é indolente e preguiçoso As pessoas aceitam e procuram responsabilidades e desafios Falta-lhe ambição, evita a responsabilidade para se sentir mais seguro Trabalho pode ser fonte de recompensa ou punição É egocêntrico e evita o trabalho As pessoas não são passivas por natureza, têm motivações básicas e capacidade de desenvolvimento Resiste às mudanças O homem médio prende a aceitar responsabilidades Sua independência torna-o incapaz de autocontrolo e autodisciplina, precisa de ser controlado e dirigido A imaginação e criatividade estão presentes nas pessoas Perspectiva pessimista e negativa acerca dos trabalhadores Trabalho é uma actividade natural como descansar e brincar Perspectiva optimista e positiva dos trabalhadores 2º o autor, a teoria Y: estilo de gestão baseado nas modernas concepções sobre o comp. humano; reconhece o desejo de responsabilidade, de modo a alcançar objectivos individuais em harmonia com os organizacionais. 2º McGregor, os comportamentos dos gestores no que respeita as funções da gestão serão diferenciados conformes sigam os pressupostos da teria X ou da teoria Y. Abordagem Neo-clássica Na década de 50, houve uma transformação no pensamento administrativo. A teoria Neo-clássica surgiu como uma teoria clássica adaptada às necessidades das empresas da época. Bases da nova teoria: actividades-meio objectivos/finalidades; como gerir por que ou para que gerir; gestão técnica social. Características da teoria: reedição das ideias da teoria Clássica; enfase na prática e nos princípios da administração; Características da teoria: busca de resultados; conjunto de várias tendências e correntes de pensamento. Abordagem Estruturalista Desenvolvida por Amitai Etzioni, nos finais da década 50. Esta abordagem envolve o estudo analítico das organizações considerando os factores que nela exercem influência. Essa análise ocorre de modo comparativo e globalizante acção organizacional é: integrada; Interligada; Interdependente; Interagente. Características da teoria: concepção da organização como um sistema aberto (modelo racional / modelo natural); conflitos na organizações são inevitáveis (não aceita a visão da harmonia de outras correntes; Características da teoria: existência de incentivos mistos (rec. materiais e sociais); concepção do homem organizacional; visa alcançar resultados máximos (alarga campo de actuação). Abordagem Sistémica A partir da década de 60, os estudiosos da administração mudaram radicalmente a maneira de visualizar a organização. passaram a entendê-la como um sistema total Teoria Geral dos Sistemas. Por serem constituídos de um conjunto de unidades interdependentes e interactuantes, os sistemas e seu funcionamento só podem ser compreendidos quando estudados globalmente. Foi com a Teoria Geral dos Sistemas que surgiu a preocupação com: ambiente externo sua influência sobre as organizações. Características da teoria: organização como um sistema aberto; interação com o ambiente externo; busca da eficiência e da eficácia; acção dos subsistemas. Abordagem Contingencial Ainda na década de 60 foi desenvolvida uma nova abordagem do estudo da gestão – Abordagem contingencial. Esta teoria também é designada por abordagem situacional. Esta abordagem procurava aplicar as: abordagens clássica, comportamental e sistémica à solução de problemas contemporâneos. Características da teoria: tudo depende das circunstâncias ; existem várias formas de atingir um objectivo; Características da teoria: não existe uma best way de organizar ou estruturar, cada situação exige adaptação e medidas específicas. FERREIRA, M. et. al. (2010). Gestão Empresarial. 3ª Edição. Editora Lidel: Lisboa. PEREIRA, Ana Maris (2004). Introdução à Administração. 3ª Edição. Editora Pearson: São Paulo. SANTOS, António J. R. (2008). Gestão Estratégica – Conceitos, modelos e instrumentos. Editora Escolar: Portugal. TEIXEIRA, Sebastião (2013). Gestão das Organizações. 3ª Edição. Lisboa: Editora Escolar. Referência Bibliográfica
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