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Proteção do Complexo Dentina

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Proteção do Complexo Dentina-Polpa 
 Quando se realiza uma restauração o seu 
maior objetivo, é preservar a vitalidade, saúde e 
função de todo o órgão dental; 
Objetivos da Terapia Restauradora: 
 Restabelecer a forma e a função do dente, 
evitando sensibilidade pós-operatória 
preservando a vitalidade pulpar; 
Tecidos Dentais: 
 Esmalte: 
 Duro; 
 Resistente ao desgaste; 
 Impermeável; 
 Bom isolante térmico; 
 Friável; 
 Dentina: 
 Permeável; 
 Pouco resistente ao desgaste; 
 Boa condutora térmica; 
 Resiliência- protege o esmalte; 
 Polpa: 
 Ricamente inervado; 
 Vascularizado; 
 Responsável pela vitalidade do dente; 
 Nutritiva, sensitiva e defensiva; 
 Formativa: produção de dentina; 
No encontro entre a dentina e a polpa, temos a 
presença de odontoblastos, daca odontoblasto possui 
prolongamentos que invadem a dentina pelos túbulos 
dentinários; 
A dor relacionada a dentina, é devido a sensibilização 
dos odontoblastos que pertencem a polpa; 
Permeabilidade Dentinária: 
 A dentina não tem inervação; 
 É sensível a estímulos externos; 
 Grassas a sua sensibilidade, ela protege a 
vitalidade pulpar; 
 Realiza remineralização em casos de: 
 Infiltrações; 
 Microorganismos; 
 Substâncias nocivas; 
Essa remineralização, realiza uma função de formação 
e proteção da polpa; 
 Dentina Reacional: 
 É a dentina formada, em resposta a 
um estímulo cariogênico; 
 Ela não deve ser retirada no preparo 
cavitário; 
 Essa dentina ela se modifica 
morfologicamente; 
 
Lesão de Cárie Ativa: 
 A cárie é um processo dinâmico, e apresenta 
zonas distintas; 
 
 Essas zonas distintas, elas indicam o grau de 
progressão da cárie; 
 Inicialmente o acesso a cárie é com o uso de 
broca; 
 No interior da cavidade, a limpeza é realizada 
com o uso das curetas; 
Polpa Dental: 
 É um tecido conjuntivo, que está situado em 
uma cavidade de paredes inelásticas, que é 
protegida por dentina, que se comunica com o 
ligamento periodontal e o osso alveolar através 
do forame apical; 
 
 Principais funções: 
 Tem a função formativa, de produzir 
dentina; 
 Tem função nutritiva, através do 
prolongamento dos odontoblastos; 
 Proteção do dente; 
 A polpa ela é um mecanismo inerente para 
limitar os danos, é a responsável pela vitalidade 
do dente; 
 Com os estímulos, a polpa ela causa; 
 Esclerose dos túbulos dentinários; 
 Formação de dentina terciária; 
 Sensibilidade dolorosa; 
 Atividade Formadora e Protetora: 
 Na margem da polpa, encontramos a 
camada odontoblástica; 
 Quando ocorre um estímulo nesse 
dente, a polpa estimula a formação de 
dentina secundária, para combater essa 
injúria; 
 Em casos de cárie, a polpa retrai, 
estimulando a formação de dentina 
terciária, ficando mais distante da lesão 
cariosa; 
 É formada basicamente por tecido conjuntivo 
frouxo, odontoblastos, vasos e terminações 
nervosas; 
 Todas essas características variam conforme a 
idade do paciente e a resposta dos estímulos; 
 
 Causas Mais Comuns de Injúrias a 
Polpa: 
 Presença de microorganismos; 
 Exposição dos túbulos dentinários não 
selados; 
 Preparos cavitários profundos; 
 Interferência oclusal; 
 Desidratação da dentina (secagem em 
excesso); 
 Corte dos instrumentos; 
 Geração de calor ou pressão exercida; 
Sensibilidade dentinária 
 
 Existem várias teorias para a explicação da 
sensibilidade dentinária; 
 A mais aceita é a teoria da dor hidrodinâmica; 
 A dor, ela é uma resposta a um estímulo 
sensorial, que pode ser tátil, térmico ou 
químico; 
 Teoria Hidrodinâmica da Dor: 
 Relata que a dor, ela é provocada pela 
movimentação de flúidos no interior 
dos túbulos, para fora e para dentro, 
estimulando, devido a diferença da 
pressão, as terminações nervosas 
 
Preparo cavitário: 
 A realização dos preparos cavitários, podem 
desencadear, alguma resposta do complexo 
dentinopulpar; 
 Essa resposta pode vir de: 
 Fatores Técnicos; 
 Pressão de corte; 
 Calor friccional; 
 Desidratação da dentina; 
 Fatores Clínicos: 
 Condição inicial da polpa; 
 Quantidade e qualidade de 
dentina remanescente; 
 Como minimizar as injúrias 
causadas pelo preparo? 
 Utilizar instrumentos rotatórios novos; 
 Refrigeração abundante; 
 Aplicar menor pressão de corte; 
 Realizar corte intermitente; 
 Hidratação constante da cavidade; 
 Minimizar a secagem com ar; 
 Instrumentos rotatórios: 
 Causam movimentações do fluido 
dentinário; 
 Refrigeração: 
 É essencial para minimizar o aumente 
de temperatura; 
 O aumento de 6º da temperatura é 
suficiente para causar injúria à polpa; 
Proteção do Complexo 
 Requisitos dos Agentes de 
Proteção: 
 Bom isolante térmico e elétrico; 
 Bactericida e bacteriostático; 
 Apresente adesão as estruturas 
dentais; 
 Estimular a recuperação das funções 
biológicas da polpa; 
 Favoreça a formação de dentina 
terciária ou esclerosada; 
 Não provoque injúrias a polpa; 
 Deve ser biocompatível com 
ocomplexo dentinopulpar; 
 Ter resistência mecânica; 
 Evite ou diminua a infiltração de 
bactérias ou toxinas na dentina e polpa; 
 Seja insolúvel em ambiente bucal; 
 Libere fluoreto 
 Critérios Para seleção do Material: 
 O tipo de preparo cavitário; 
 O tipo de material restaurador; 
 Proximidade da polpa; 
 Deve-se observar se a cavidade é: 
 Raza em dentina. 
 Profunda em dentina; 
 Muito profunda em dentina; 
 Micro-exposição pulpar, 
causada pelo preparo; 
 Tipos de Materiais: 
 Agentes de selamento: 
 Vernizes cavitários; 
 Quase nunca serão usados; 
 Agentes de forramento: 
 São aplicados em espessura 
mínima; 
 Utilizados para selar os túbulos 
dentinários, redução da 
permeabilidade dentinária e 
para a proteção dos efeitos 
tóxicos do material 
restaurador; 
 São produtos a base de 
hidróxido de cálcio e de 
ionômero de vidro; 
 Agentes para base cavitária: 
 São aplicados em camadas 
mais expeças; 
 CIV, OZE e cimento de fosfato 
de zinco; 
 Materiais para restauração 
provisória: 
 Existem dois tipos de proteção desse 
complexo; 
 Proteção direta: 
 São aquelas realizadas 
diretamente sobre a polpa 
dentária; 
 Proteção Indireta: 
 São realizadas em dentina sem 
contato direto com a polpa; 
 Materiais de Forramento: 
 Hidróxido de cálcio (cimento e pó); 
 Cimento de ionômero de vidro 
(convencional e modificado); 
 Adesivos dentinários (antes da 
restauração de resina); 
 Cimento de óxido de zinco e eugenol; 
 Cavidades segundo GBPD: 
 RASA; de 0,5 a 1,0mm abaixo da 
junção amelo-dentinária; 
 MÉDIA: 1,0mm ou mais de dentina 
remanescente; 
 PROFUNDA: até 0,5mm de dentina 
remanescente; 
 MUITO PROFUNDA; 0,5 ou menos de 
dentina remanescente; 
Essas profundidades não englobam exposição pulpar 
 Cavidade Média: 
 Amálgama: 
 Preparo cavitário; 
 Limpeza cavitária; 
 Cimento de Hidróxido de 
Cálcio; 
 
 Amálgama; 
 Resina Composta: 
 Preparo cavitário; 
 Limpeza cavitária; 
 CIV; 
 Ataque ácido; 
 Sistema adesivo; 
 Resina Composta; 
 Cavidade Profunda: 
 Amalgama: 
 Preparo cavitário; 
 Limpeza; 
 Forramento com hidróxido de 
cálcio; 
 Sobreforro – OZE; 
 Amálgama; 
 Resina Composta: 
 Preparo; 
 Limpeza; 
 Forramento com hidróxido de 
cálcio; 
 Sobreforro – CIV; 
 Resina Composta; 
Se o paciente relatar dor, a restauração de amalgama 
não deve ser restaurado na mesma sessão; 
 Cavidade Muito Profunda: 
 Amalgama: 
 Preparo cavitário; 
 Limpeza; 
 Pó de hidróxido de cálcio; 
 Cimento de hidróxido de 
cálcio; 
 Sobreforro- OZE; 
 Inserção do amalgama; 
Se o paciente relatar dor, a restauração de amalgama 
não deve ser restaurado na mesma sessão; 
 Capeamento Pulpar Direto: 
 Limpeza da cavidade após o preparo; 
 CAPEAMENTO PULPAR DIRETO: 
 Curetagem superficial; 
 Lavar com água de cal ou 
soro fisiológico; 
 Secar com algodão estério; Aplicar corticosteroide por 
5min; 
 Secar com algodão estério; 
 Aplicar pó de hidróxido de 
cálcio PA; 
 Cobrir com cimento de 
hidróxido de cálcio; 
 Proteção provisório com OZE; 
 Avaliar a cada 15 dias, e após 
60 dias restaurar definitivo; 
 A cada 3 meses, realizar um 
teste de vitalidade pulpar e um 
controle radiográfico; 
Tratamento Expectante: 
 Remoção Parcial de Tecido 
Cariado: 
 Lavar com água de CAL ou soro; 
 Secar com algodão 
 Aplicar corticoides por 5min; 
 Secar com algodão; 
 Aplicar o pó de hidróxido de cálcio PA; 
 Cobrir com cimento de hidróxido de 
cálcio; 
 Proteção provisória com OZE ou CIV; 
Aguardar até 120 dias; 
 Remover a provisória e a dentina que 
não remineralizou; 
 Forrar com Cimento de hidróxido de 
cálcio; 
 Sobreforro ou base com CIV; 
 Restauração definitiva; 
Porque Proteger?

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